“Amor & Sexo” entrou no ar com promessa de uma boa temporada, mas com sinais de que precisa de alguns ajustes, principalmente na participação da plateia. Restrito a levantar corações verdes e vermelhos e a alguns depoimentos, o auditório pode acrescentar e esquentar as discussões sobre a sexualidade. Anônimos costumam tratar desses assuntos com menos censura porque não precisam se preocupar com a imagem pública, além da identificação com o telespectador. Uma maior participação da psiquiatra Carmita Abdo e a redução do game entre artistas (Strip Quiz) também são pontos que devem ser avaliados após a exibição do primeiro “Amor & Sexo”.
Fernanda Lima é uma apresentadora segura no palco e soube envolver o telespectador nos temas propostos, mas brilhou nas externas. Ela foi muito bem no quadro onde nas ruas do Rio de Janeiro tenta armar um encontro entre uma mulher e um homem. Agilidade, boa edição, humor e sacadas rápidas marcaram a estreia deste quadro. A participação de dois repórteres da terceira idade em enquetes com a população e os vídeos com dicas de casais são outros pontos fortes da nova atração da Globo.
“Amor & Sexo” passou rápido (sinal de que tem ritmo e foi agradável) e, como em qualquer relacionamento, deve apostar nas melhores coisas e deixar de lado o que não funciona.
Fonte: Parabólica JP.
Texto: José Armando Vannucci.
Foto: Parabólica JP.
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