29 de agosto de 2009

POR TRÁS DAS LENTES



Capítulo 68


Cena: São Paulo

Vera se encontra com Fábio e Mota na corretora e comunica que precisa viajar.

Mota- Para onde vai ?
Vera- Pro Rio,minha família está precisando de mim lá,estão com problemas.
Mota- É questão de saúde?
Vera- Não sei ainda,não quiseram me falar.
Fábio- Se precisar de alguma coisa é só falar.
Vera- Obrigada,sei que posso contar com vocês.
Mota- Deve ser algo urgente Vera,talvez seja melhor eu ir com você,Fábio dá conta aqui por uns três dias.

Vera olhou discretamente para Fábio buscando ajuda.

Fábio- Isso é assunto de família,se ela precisar iremos imediatamente.
Mota- Os amigos devem estar juntos nas hora difícieis.
Fábio- Você fala como se alguém tivesse morrido.
Mota- É exatamente o que estou pensando.Quem te ligou Vera?
Vera- Minha irmã.
Mota- Está vendo,não quis te contar por telefône porque é grave.
Vera- Obrigada meninos.

Mota insiste mais um pouco em acompanha-la mas Fábio consegue convencê-lo a ficar.
Meia hora depois,os três conversam na portaria do prédio,Mota se despede de Vera com um abraço antes de pegar seu carro,derrepente.......sente um ardor no braço,um carro para e um homem encapuzado atira em direção a eles com balas de borracha.Eles se abaixam procurando proteção atrás do carro.

O atirador grita:
- Quero o endereço,agora foi borracha,na proxima vocês decidem.
Falou e foi embora.

Vera- Quer ir ao hospital Mota?
Mota- Quero.
Fábio- Melhor não ir,o que dirá à polícia ?
Mota- A verdade.
Vera- Fábio tem razão,por que bandidos atirariam em nós com balas de borracha ?
Fábio- Não devemos fazer a polícia saber o que querem.
Mota- Vou pular essa parte,ai,tá doendo (bota a mão no braço).

Vera dirige o carro de Mota até a casa dele,Fábio os acompanha em seu próprio carro.Depois de acalma-lo ela entra no carro de Fábio que a leva pra casa.

Vera- Tenha mais paciência,ele está apavorado.
Fábio- Estou tentando pode acreditar.

(continua no próximo capítulo)

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