
O “Big Brother Brasil” segue sua trajetória com as provas para liderança, eliminações, brigas entre os participantes, namoros, amasso embaixo do edredon, festinhas, baladas e “jogo da verdade sexual” regado a muito álcool. O sexo é tema recorrente no reality show, como se fosse a única solução para atrair audiência. Mas não é isso o que o telespectador quer de um programa deste gênero porque, se fosse, os índices estariam nas alturas.
Nesta terça-feira, Tessália foi eliminada com 78% dos votos, um placar que deixou claro a intenção do público e o que se rejeita no BBB-10. Nos últimos dias, circulou pela internet um vídeo com o que muitos afirmam ser uma relação sexual entre Michel e Tessália. Ao ser eliminada, a garota garantiu que não transou nas dependências da “casa mais vigiada do Brasil” e que o telespectador não entendeu seu jogo. Durante o anúncio da eliminação, Pedro Bial citou os moralistas e falso moralistas que atacam o “Big Brother Brasil” e que rejeitam determinados comportamentos no programa. É importante que não se jogue pedras na garota por sua paixão ardente no reality porque todos estamos sujeitos às “tentações da carne” e somos julgados constantemente pelo olhar do outro. Tessália, como muitas que entram no “Big Brother Brasil”, não tem noção do quanto pode ser prejudicial para sua imagem as cenas que circularam pela internet num país machista.
O fato é que os limites da televisão são tênues e quem está à frente de uma tela quer entretenimento, uma certa polêmica, mas sem apelações baratas. É melhor o BBB seguir a velha fórmula das brigas entre os participantes e das provas de resistência, porque com capítulos diários o reality se transforma numa espécie de novela e, nesse caso, o público deseja algo que não seja apelativo.
Fonte: Parabólica JP.
Texto: José Armando Vannucci.





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