Conhecendo o ator: Antes de “Malhação”, Ricardo Ciciliano foi advogado, jogador de futebol e monitor de acampamento

Antes de estrear em “Malhação ID” como Serjão, professor de Educação Física do colégio “Primeira Opção”, Ricardo Ciciliano já fez de tudo um pouco. Foi jogador de futebol, modelo, advogado, representante de vendas e monitor de acampamento. “Nunca me faltou trabalho, porque não tenho preguiça”, explica ele, que depois de morar na Europa por quase cinco anos, voltou ao Brasil para se dedicar à verdadeira paixão: as artes cênicas.
Apesar de ter iniciado a carreira de ator aos 28 anos e conseguir o primeiro trabalho na televisão agora, aos 34, o amor pela profissão surgiu quando ainda era adolescente, durante um evento cultural da escola que estudava. “Não estava indo bem em Literatura, então a professora pediu que eu interpretasse Oswald de Andrade. Coloquei um chapéu e usei um charuto de chocolate para representá-lo”, lembra o ator, com certa nostalgia.
O jeito irrequieto de Ricardo se reflete também na nova profissão. Mesmo com alguma experiência na área – ele estudou teatro por três anos, atuou em peças e curtas-metragens –, o ator não consegue ficar parado e está sempre buscando desenvolver suas habilidades. Por isso, ele faz aulas de canto, trabalha a voz com uma fonoaudióloga e conta com a ajuda de uma “coach” para compor o personagem do folhetim
infanto-juvenil.
“Nessa área temos de buscar o diferencial e eu tenho muita vontade de aprender”, justifica ele, que está aproveitando o papel em “Malhação ID” para ganhar reconhecimento. “A televisão é como uma grande vitrine. Tenho a esperança de que, com esse papel, vão surgir mais propostas para mim”, torce.
Nome: Ricardo César Ciciliano.
Nascimento: 2 de abril de 1975, em São Paulo.
Na TV: “A Grande Família”
Ao que não assiste na TV: “Evito assistir jornais”.
Nas horas livres: “Gosto de ler, surfar e jogar futebol”.
No cinema: “Bastardos Inglórios” e “Vicky Cristina Barcelona”, de Quentin Tarantino e Woody Allen, respectivamente.
Música: “Sou muito eclético. Quando é bom, escuto do sertanejo ao rock”.
Livro: “Para o ator”, de Michael Chekhov.
Prato predileto: “Sou um italiano de primeira. Amo ‘pasta’”.
Pior presente: “Não lembro de ter ganhado um presente ruim”.
O melhor do guarda-roupa: “Camisa de gola V e um bom jeans”.
Perfume: “Cada semana uso um diferente, mas gosto do Envy da Gucci”.
Mulher bonita: “Não tenho um gosto específico, porque acho que não existe mulher feia, as pessoas que enxergam os defeitos”.
Homem bonito: George Clooney.
Cantor: “Prefiro DJ, o Tiësto”
Cantora: Madonna.
Ator: Johnny Depp.
Atriz: Susan Sarandon.
Escritor: Paulo Coelho.
Arma de sedução: “Minha simpatia”.
Programa de índio: “Acampar”.
Melhor viagem: “Quando fui para Jamaica, Haiti, Ilhas Caiman e Cozumel”.
Sinônimo de elegância: “Uma pessoa com postura”.
Melhor notícia: “Quando meu filho nasceu com saúde”.
Inveja: “Não tenho. Do que tinha inveja eu consegui”.
Ira: “Injustiça”.
Gula: “O fusili da minha mãe”.
Cobiça: “Quando eu vejo uma mulher linda que já está acompanhada”.
Luxúria: “Tomar um banho de champanhe Veuve Clicquot”.
Preguiça: “De correr no frio”.
Vaidade: “Tenho cuidado ao fazer a barba”.
Mania: “A primeira coisa que faço ao acordar é tomar banho e beber café”.
Filosofia de vida: “Sempre respeitar o espaço do próximo”.
(Por Natalia Palmeira)