1 de novembro de 2009

Domingo @tualizado ( 5 )

Weric Lima: Opá!!
Seja bem vindo ao nosso 5ª post desse domingão, dia 01 de novembro de 2009, estamos abrindo o mês com muito sucesso, e conquistas.

Lembrando que o Tved faz um ano em Novembro, e estamos com muita coisa boa vindo por aí com isso, aqui quem sai ganhando e você leitor, todo nosso trabalho e carinho e para você... Então já sabe né.......
Novembro você ganha mais, aqui conosco no Tved.

Uma verdadeira seleção de craques de modalidades olímpicas e esportes radicais, foi montada pela empresa, que fará um investimento de R$ 1 milhão para o próximo ano. Os grandes nomes do time são: César Cielo, da natação, Flávio Canto, do Judô, Marreco, do Wakeboard, Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, da MMA, as gêmeas Bia e Branca Feres, do nado sincronizado, entre outros. Sem perder a chance, o ONNE acompanhou o campeão olimpico Cesar Cielo. Confira!

 Cielo abre o jogo


Nadador fala sobre seus novos projetos, patrocínio e muito mais


Com a vinda de grandes eventos para o Brasil - Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 - os esportes pela primeira vez são o centro das atenções. Aproveitando o bom momento, novos patrocinadores começam a investir em competições que vão além do futebol. Prova disso, o evento promovido pela marca de energéticos TNT na última quinta (22/10) para incentivar grandes atletas brasileiros.



Como é fazer parte deste time de atletas vencedores e brasileiros?
César Cielo: Estar no meio desses caras é muito bacana. A gente se diverte, é um clima completamente descontraído, é só zoeira. Tiramos fotos uns dos outros, é até um pouco difícil, pois queremos fazer algo sério, mas é tanta galera gritando que você sempre começa a dar risada em meio a uma gravação. Estar entre atletas é legal porque você pode conversar de igual para igual e nos deixa muito a vontade com o que falamos.


Como você concilia a natação e a fama?

César Cielo: Em momento nenhum estou nadando para ficar famoso ou para ficar rico, acho que a essência do esporte está acima de tudo na minha cabeça. Quero terminar satisfeito com os meus resultados e com as minhas conquistas, e se eu tiver rico ótimo, pois trabalhei muito para ganhar as minhas competições, mas caso não fique tenho certeza que se olhar para trás e saber que a minha carreira foi de sucesso é algo que não tem pagamento.



Depois das vitórias no mundial de Roma, você reclamou sobre a questão do incentivo ao esporte e de patrocínio no Brasil, qual a mudança no cenário daquele tempo até hoje?

César Cielo: Da publicidade que fazemos até o salário que recebemos, ambos ajudam na estrutura que precisamos para treinar. Aqui no Brasil ainda é muito difícil o pessoal encarar que o esporte é também um trabalho. Às vezes as pessoas brincam mandando eu treinar as oito da noite, mas eu tenho um horário e uma rotina, assim como todos. Então, é bacana o patrocinio para continuarmos fazendo e recebendo pelo trabalho que desenvolvemos. Às vezes, não competimos, mas treinamos seis, sete horas por dia. Tenho certeza que outras empresas, a partir de agora, irão se interessar por isso e espero que não deixem só chegar as Olimpíadas de 2016 para dar início a um projeto de incentivo.


Como funcionou a sua preparação para a disputa do Mundial de Roma, quando você confirmou o seu potencial?

César Cielo: Eu corri um risco enorme em 2009, por ficar sem entrevistas e sem fazer eventos só pensando no mundial. Então, passei seis meses e meio desse ano sem fazer nenhum tipo de aparição, sem fazer nada. Se eu tivesse perdido, eu estaria perdido mesmo. Se eu fosse derrotado ia me dar mal em relação à mídia. Apostei todas as minhas fichas no que acreditei e graças a Deus tudo deu certo, mas financeiramente falando é perigoso. Está na hora do pessoal do Brasil entender que é importante ganhar, mas mídia é bom para comemorar uma conquista, e não na preparação, fazendo um oba-oba que não faz sentido para o esporte.



Você acredita que chegará com um bom nível competitivo nas Olimpíadas de 2016?

César Cielo: Eu graças a Deus tive a oportunidade de vencer uma Olimpíada com apenas 21 anos. Eu me vejo tranquilamente treinando até 2016, e quem sabe ir até um pouquinho mais, pois existe atleta da natação que venceu com 32 anos, e eu estarei com 29. Enquanto eu me sentir competitivo e ver que dá para ganhar, a geração nova que me desculpe, mas estarei lá enchendo o saco da galera. Se eu sentir que estou ganhando, 2020 estarei lá também, pois não tenho uma previsão de parada.



Como você caracteriza o cenário esportivo do Brasil com a vinda de grandes eventos para o país?

César Cielo: Não vejo nada negativo em relação ao esporte, acho que a facilidade de patrocínio e a publicidade que vamos ganhar será enorme. Como atleta, posso dizer que não há condição melhor do que esta. O ano de 2012 será a grande jogada para o atleta que quer patrocínio para 2016, e para o atleta muito novo hoje, pode ser a chance de um crescimento na carreira bem rápido mesmo, de ganhar uma medalha e virar um herói nacional. Para os atletas é excelente, não há o que reclamar. O que queremos passar para o povo é que além de atletas também somos cidadãos e como cidadãos também precisamos cobrar dos nossos lideres um controle maior do que o ocorrido nos jogos Pan-Americanos.



Quais erros cometidos no Pan-Americano devem ser evitados para as Olimpíadas de 2016?

César Cielo: Eu acho que o Pan foi tudo de última hora. Não sabíamos nem se nadaríamos no Maria Lenke mesmo, que acabou recebendo uma boa maquiada. Hoje, a piscina está bem quebrada, então esperamos que se construa um legado de verdade, que não seja apenas de estrutura, utilizados em uma só competição e acabou.


Queremos algo que dê continuidade para nós, e que ocorra aqui competições com piscinas a nível mundial. No Brasil tiramos água de pedra, pois em muitas seletivas temos que bater o índice em piscinas precárias e no mundial pegamos aquelas super piscinas. Então, fica muito complicado com todo mundo evoluindo e a gente sem uma estrutura de alto nível.



O que você pode afirmar sobre os maiôs tecnológicos nas quebras de recordes mundiais? E o que você considera melhor, bater um recorde mundial ou vencer uma competição de alto nível?
César Cielo: Eu acho que o maiô ajudou com a quebra de recordes, mas hoje os treinamentos são diferentes, as piscinas são melhores, a baliza é melhor, e acabou juntando tudo. Não tem como um maiô sozinho bater 1,5s, é até injusto com a própria performance do atleta, o que culminou com o resultado por unir um ótimo treinamento, com um ambiente ideal.

O recorde mundial pode cair num evento global, em um Campeonato Paulista, mas você ganhar um campeonato mundial na hora de decisão, junta-se coragem e confiança. Independente do tempo, a melhor coisa é bater na frente. Se você está ali é porque você tem competência, é um atleta diferenciado.


O que você acha sobre o fim da utilização dos maiôs e sobre o tempo que era ganho com a utilização deles?

César Cielo: 
Em relação à igualdade de materiais nós precisamos saber o qual o ganho com o uso do maiô. Seria inocente dizer que não ganha nada, lógico que tem algum ganho, mas qual o tamanho deste ganho ainda ninguém sabe.

No ano que vem nós iremos colocar isso a prova. Talvez a gente nade até mais rápido de bermuda, não vai precisar ficar meia hora antes da prova colocando aquele maiô, machucando o dedo, rasgando-o, preocupação de ir antes para o fiscal checar a vestimenta para ver se não é produto extra-tecnológico.

Eu acredito que a natação sairá ganhando bastante, as empresas irão ganhar com um resultado mais honesto e eu seguirei trabalhando para conseguir baixar mais centésimos.



O que você tem a dizer sobre as meninas do nado sincronizado, Bia e Branca Feres, que fazem parte desta nova seleção do patrocinador?
César Cielo: Elas são muito bonitas (risos), mas tenho certeza que toda está seleção vai se beneficiar com este patrocínio. É um incentivo a longo prazo, que é o que nós precisamos no esporte. Em 2012, tanto eu quanto elas estaremos dando um passo enorme para buscar uma medalha.
Comente um pouco sobre os projetos que você está implantando em Santa Bárbara?
César Cielo: Estávamos captando dinheiro, que já saiu do Ministério do Esporte, para a construção de uma piscina pública em Santa Bárbara. Esse projeto está em andamento, estamos construindo as piscinas o mais rápido possível para dar iniciação a molecada na natação. Implantar tudo isso ao povo que não tem condições de pagar um clube, que não tem condição de treinar em algum lugar, serão seis piscinas espalhadas pela cidade.

Tem também o outro projeto que se chama “Novos Cielos”, implantado no Esporte Clube Barbarense, que cedeu espaço para a gente. No momento, o programa começa com doze crianças, que é a verba conseguida. O projeto é de apoio aos talentos, quem sabe desses doze não surge um nadador no futuro?

Você continua treinando no Esporte Clube Pinheiros até quando?
César Cielo: Em janeiro estou de volta aos Estados Unidos para treinar e é ai que fica sério novamente.



Quais competições você disputa até dezembro?
César Cielo:
Eu disputo o Campeonato Paulista em Santos, nos dias 13, 14 e 15 de novembro, e o Open de Natação no Clube Pinheiros, dos dias 16 a 20 de dezembro.


Domingo @tualizado

Weric Lima: Cielo, nós do Domingo @tualizado, assim como Milhões de brasileiros, torcemos por essas e outras disputas sua pelo, Brasil....

Esse mininu e de ouro né (risos)....

Mais a gente encerra esse 5ª e penúltimo post aqui.... Quer saber oque vai rolar no último post??
Então não saia daí, afinal, amanhã e feriadão, e nada pra fazer, só ficar na net...

A gente volta já já!!!

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