Flávio Ricco
Colaborou José Carlos Nery
Muito mais que uma necessidade, a Globo tem obrigação de promover, o quanto antes, mudanças no seu "Fantástico". E o que mais surpreende é como deixaram chegar a este ponto. A situação do programa é a mesma de um pugilista completamente grogue, pronto a beijar a lona. Desesperadora. O insignificante crescimento da concorrência, hoje existente nas noites de domingo, só fez tornar mais expostas as suas fragilidades. Continuar como está, não tem mais jeito e segurar até abril de 2010, na estreia da nova programação, é arriscado. Pode ser fatal.Colaborou José Carlos Nery
É possível perceber, e até com certa facilidade, que o atual "Fantástico" perdeu completamente o foco. Não existem objetivos definidos. Tiros são disparados para as mais diferentes direções, sem saber exatamente a quem atingir ou a que tipo de público. Se os jovens, que hoje têm o "Pânico" como opção, ou concorrer com Gugu Liberato e Silvio Santo pelo telespectador mais tradicional.
O grande problema é que o verdadeiro "Fantástico" faz muita falta. Ainda não há em toda a nossa tevê algo que se aproxime a ele. Retornar às suas origens, fazendo voltar com as grandes reportagens, matérias de entretenimento e saúde ainda é o que se apresenta a todos como suficiente e necessário.
Continuar como está, com uma desinteressante série de condomínio ou viver na dependência de tragédia, além de outras reportagens na mesma ordem, não dá mais.
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