23 de novembro de 2009
Barraco virtual entre Luciano Huck e Homero Salles levanta muitas discussões:
A briga virtual entre Luciano Huck e Homero Salles, diretor do “Programa do Gugu”, foi um dos principais assuntos desta segunda-feira. Tudo começou quando através do Twitter o apresentador da Globo alfinetou a Record afirmando que 80% do programa de Augusto Liberato é feito com quadros copiados do “Caldeirão do Huck”. O foco da mensagem era o quadro “Sonhar mais um Sonho”, que neste domingo reformou um caminhão e, portanto, ficou parecido com o “Lata Velha”, como escreveu Luciano Huck em seu micro-blog.
“Faça o bem, para receber o bem. Vou acreditar que 80% do Programa do Gugu é uma “homenagem” ao Caldeirão. Obrigado, nobre colega. Agora o Gugu quer “se inspirar” também no Lata Velha!!! Hahahaha…ô falta de imaginação!!!! Tem gente que acha que povo é burro, né não?”
Assim que saiu do ar, Homero Salles passou a atacar Huck com mensagem que apontavam que o apresentador da Globo também copiava formatos e que passou por um momento de baixa audiência.
“Deixa de ser babaca… Você dirige um táxi que o Gugu dirigia e pensa que pode falar dos outros? Amiguinho, TODOS nós assistimos aos programas de reforma de carros americanos. Nem você nem nós inventamos isso…”.
O barraco virtual através do Twitter levanta uma importante discussão sobre o que a televisão apresenta atualmente ao telespectador. Para não errar e correr risco de perder audiência num mercado cada vez mais concorrido, as emissoras investem pesado em formatos internacionais que já foram testados em outros países. É assim com a Globo, Record, SBT, Band e Rede TV! Ir às compras é mais barato e menos arriscado do que investir na criatividade de uma equipe ou em ideias novas. Além disso, como as produtoras internacionais possuem formatos muito semelhantes (Big Brother Brasil da Endemol X A Fazenda do Two Way Traffic/Sony) as emissoras concorrentes adquirem produtos idênticos e tudo fica igual para o telespectador.
E basta assistir televisão aos domingos para constatar que o mesmo programa começa às 11 da manhã e termina após a meia noite porque todos os auditórios são iguais, com direito a bailarinas, as mesmas entrevistas, pegadinhas, bandas e polêmicas. Huck e Salles poderiam evitar esse barraco virtual, porque como uma das mensagens destaca “o povo não é burro” e sabe que na TV nada se cria, tudo se copia, como já afirmava o sábio Chacrinha.
Fonte: Parabólica JP.
Texto: José Armando Vannucci.
Foto: Parabólica JP.
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