26 de setembro de 2009

Nova temporada de “House” estreia com o médico no manicômio nos Estados Unidos:


16,5 milhões de espectadores nos Estados Unidos viram a série , colocando em primeiro lugar de audiência o especial de duas horas que abriu a sexta temporada da vitoriosa série, na última segunda-feira (21). Numa temporada repleta de novas séries lutando por um lugar ao sol nas atenções dos espectadores, uma audiência tão maciça mostra que quem já conseguiu o seu espaço pode não estar disposto a dividi-lo -nem mesmo com o presidente Barack Obama vendendo seu programa de saúde pública no “Late Show de David Letterman”.
“Sabíamos que tínhamos um desafio ao iniciar esta sexta série”, Hugh Laurie dissera algumas semanas atrás. “E sugeri a David [Shore, criador da série] que devíamos despi-lo de tudo o que lhe dava poder e status -sua equipe, seu hospital, sua carreira- para que pudéssemos explorar quem ele realmente era. E confesso que para mim, como ator, não sobrou muita coisa do Dr. House a não ser sua tristeza e sua inteligência.”
“Broken”, o episódio de abertura da nova temporada é um “verdadeiro filme”, como diz Laurie: duas horas realizadas com o mesmo apuro de projeto destinado aos cinemas, com um hospital recriado inteiramente dentro de um estúdio a partir de fotos de um verdadeiro estabelecimento do século 19, agora fechado. A história tem ecos de “Um Estranho no Ninho” -uma vez livre da sua dependência de analgésicos opiáceos, House se torna um homem razoavelmente são num ambiente de indivíduos profundamente feridos, em suas almas e emoções.
Como o chefe do hospital (Andre Braugher) recusa-se a endossar a renovação da licença médica de House, a ele nada mais resta senão provar que está perfeitamente apto a praticar medicina. Primeiro, é claro, ele tenta todos os seus piores métodos subversivos, como roubar num jogo de basquete em que seus oponentes são um claustrófobo, um paranóico, uma depressiva e um maníaco.
Aos poucos, contudo, ele retoma o médico que foi e que é e, com a ajuda da cunhada de uma paciente (vivida por Franka Potente), reencontra até sua humanidade.
“Mesmo amando meu personagem, eu me sentiria muito mal se tivesse que reciclar as mesmas ideias”, diz Laurie. “Estou muito feliz em colocar o Dr. House num outro ciclo de sua vida.”
Com informações do : Uol Televisão

Fonte: RD1 Audiência.

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