28 de setembro de 2009

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Após as fortes chuvas que atingiram grande parte do Rio Grande do Sul neste fim de semana, pelo menos oito municípios ainda permanecem em estado de alerta nesta segunda-feira, segundo a Coordenadoria Regional da Defesa Civil.

Entre as cidades mais afetadas estão Venâncio Aires, Restinga Seca, Montenegro, Santa Cruz do Sul, São Francisco de Paula, Taquari, Herval e Tabaí. Com as últimas informações recebidas até as 8h30 desta manhã pela Coordenadoria, 14 cidades já registram danos em residências e casos de pessoas desalojadas.

A moradora de Herval, Simone Milech de Almeida, conta que a chuva de granizo foi intensa neste domingo. "Na mesma hora em que aconteceu no município vizinho de Arroio Grande, Herval também foi atingida e o gelo tomou conta da cidade", diz.

Na capital Porto Alegre, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 72,4 mm de chuva entre as 9h de sábado e 9h de domingo, segunda maior quantidade acumulada do ano. Já entre as 9h de domingo e 9h desta segunda-feira, o valor diminuiu para 46,8 mm.

O intenso volume de água fez pequenos ribeirões transbordarem, como um arroio que passa no centro da cidade de Portão, localizada a 16 km de Novo Hamburgo.

Nesta segunda-feira, pancadas de chuva ainda podem atingir as regiões norte e nordeste do Estado, segundo o Inmet. Nas demais áreas a previsão é de céu nublado e também há a possibilidade de precipitações em faixas isoladas. Com ventos de intensidade moderada, a temperatura sofre ligeiro declínio, com mínima de 6°C e máxima de 22°C.







A maioria das pessoas tem absoluta certeza de que daqui a 20 anos os historiadores, quando falarem de 2008/2009, darão como marco principal do período a Grande Recessão. Eu não estaria tão certo. Se conseguirmos escapar da crise econômica, a minha opinião é de que os historiadores podem chegar à conclusão de que o fato mais importante dos últimos 18 meses será a transformação da China vermelha em China verde.

Sim, os líderes chineses optaram pelo verde ambiental em detrimento do vermelho - ainda que forçados pelo fato de que muitos de seus cidadãos mal podem respirar, nadar, pescar, plantar ou ter acesso à água potável graças à poluição gerada pela exploração de carvão e petróleo. E, a menos que a China opte por um desenvolvimento baseado em energia limpa e investimentos mais sustentáveis, o país corre um sério risco de morrer sufocado pelo próprio desenvolvimento.

Afinal de contas, a necessidade é a mãe da invenção. E quando a China decide que precisa trilhar o caminho sustentável, isso é um sinal. Não serão apenas brinquedos que compraremos da China. Serão também carros elétricos, painéis de energia solar, baterias e software para aumentar a eficiência de energia.

Parece-me que a decisão ecológica da China é o equivalente do século XXI ao lançamento do Sputnik, o primeiro satélite artificial do mundo, pela União Soviética, em 1957. Na época, o lançamento nos deixou a todos boquiabertos e convenceu o presidente Dwight D. Eisenhower de que os Estados Unidos estavam ficando para trás na tecnologia de mísseis, além, é claro, de fomentar investimentos maciços em infraestrutura, ciência e comunicações - cujos avanços vieram a resultar na internet.

Bem, meus caros amigos... O Sputnik foi lançado novamente: A China optou pela tecnologia limpa. A visão que o Congresso americano tem da China - de que eles vão acabar nos superando em níveis de poluição - está desatualizada. Eles têm tudo para nos superar, mas em políticas ambientais.

No momento, o foco da China está em produzir baterias de baixo custo com tecnologia solar e eólica, além de estabelecer a maior demanda mundial para esses produtos. Ainda não chega aos pés da inovação gerada nos EUA, mas a pesquisa acompanhará o mercado. A mais importante fabricante de painéis solares dos Estados Unidos, a Applied Materials, está prestes a abrir as maiores instalações privadas de pesquisa solar do mundo - em Xian, na China.

"Se eles investirem em tecnologias do século XXI e nós continuarmos investindo em pesquisas do século XX, eles sairão ganhando", disse David Sandalow, secretário adjunto de políticas de energia. "Mas se ambos investirmos em tecnologias do século XXI, desafiando nossos limites, todos saímos ganhando".

Infelizmente, ainda não estamos no páreo. É como se o Sputnik estivesse no espaço e ainda pensássemos que ele é apenas uma estrela cadente. Em vez de uma reação estratégica, a maioria dos políticos ainda se limita a manter a postura idiotizada de que devemos investir onde já somos os melhores e onde a Câmara do Comércio americana, depois de vender sua alma para as indústrias do petróleo e do carvão, usa sua influência para evitar que o Congresso aprove uma legislação que viabilize de uma vez por todas as energias renováveis.

Parabéns ao presidente do conselho da Pacific Gas and Electric, Peter Darbee, por anunciar na semana passada que sua poderosa empresa de energia californiana estaria deixando a Câmara por conta de suas "táticas obstrucionistas". Todos os acionistas dos EUA deveriam perguntar a seus presidentes porque eles ainda fazem parte da Câmara.

Os líderes chineses, em sua maioria engenheiros, não precisaram gastar muito tempo discutindo o aquecimento global. Eles sabem que as geleiras tibetanas que abastecem seus rios estão derretendo. Mas eles também sabem que, mesmo que o aquecimento global não passe de pura balela, a demanda por energia limpa e renovável logo estará em alta quando o planeta alcançar, de acordo com as previsões, um aumento de 2,5 bilhões habitantes até 2050, e que essa gente toda irá demandar energia limpa em grande quantidade. Nesse futuro, a TE - tecnologia da energia - será tão importante quanto a TI, e a China tem planos de ser líder absoluta em TE.

"Nos últimos três anos, os Estados Unidos foram líderes em energia eólica", disse o ecologista Lester Brown, autor do livro "Plan B 4.0" (Plano B 4.0). "Até o final deste ano, a China nos deixará comendo poeira nessa corrida".

Estive com Shi Zhengrong, fundador da Suntech, que já é a maior fabricante mundial de painéis solares. Shi lembrou de que, pouco tempo depois da criação de sua empresa em Wuxi, o lago Tai, que ficava há alguns quilômetros e o terceiro maior lago da China, sucumbiu à poluição.

"Depois do desastre", explicou Shi, "o secretário da cidade de Wuxi veio até mim e disse: 'Eu quero lhe ajudar no desenvolvimento da energia solar, para que ela se transforme numa indústria de 15 bilhões de dólares, assim poderemos fechar a maioria dessas fábricas que poluem e consomem energia na região o mais rápido possível'. Ele é um dos jovens líderes chineses que apoiam a inovação e as idéias revolucionárias do setor. Algo mudou. A China percebeu que não tem como absorver tanto lixo. Precisamos crescer sem poluição".

Claro, a China continuará crescendo também com o carvão barato e sujo, prendendo ambientalistas radicais e explorando as florestas africanas para levar sua madeira e minerais. Não tenha dúvidas. Mas esteja certo também de que a China está trilhando, na mesma intensidade, um novo caminho de energia limpa e inovação. É o novo Sputnik. Azar o nosso se o ignorarmos.

Região tem 266 casos de dengue hemorrágica
Chega a 266 o número de pessoas que, neste ano, contraíram a dengue hemorrágica no sul da Bahia. Os dados da Vigilância Epidemiológica Estadual mostram que Ilhéus foi o município com maior número de pessoas com a forma mais grave da doença.
Foram 144 casos confirmados do início do ano até terça-feira. Em Itabuna, 115 pessoas contraíram a doença neste ano. O município também registrou mais de 15 mil casos de dengue clássica.
Os outros municípios com casos confirmados de dengue hemorrágica são Ibirapitanga, Floresta Azul, Itororó e Ubaitaba. No geral, no estado são 107.494 casos confirmados de diversas formas de dengue na Bahia.
A doença matou 62 pessoas no estado, sendo que 9 vítimas eram de Itabuna. Os dados da Vigilância Epidemiológica mostram ainda que o número de casos da doença segue em queda em todo o estado.






O decreto do governo, aprovado em Conselho de Ministros, autoriza a polícia e as forças armadas a fecharem quaisquer estações de rádio ou televisão "que não ajustarem sua programação às disposições atuais".

Antecipando a medida, o ministro do Interior do país, Oscar Matute, disse neste domingo que os veículos de imprensa que incitarem a violência devem ser regulados pelo novo decreto. "Há um grupo de veículos que, em vez de focarem na paz e harmonia, querem espalhar discórdia. Muitos deles confundiram o que a liberdade de expressão deveria ser", declarou.

O porta-voz do governo interino, Rene Zepeda, confirmou que as duas emissoras foram retiradas do ar pelo decreto que fecha meios de comunicação "que atacam a paz e a ordem pública". O governo não deu mais detalhes ou exemplos de incitação cometidos pelas emissoras.

Quase 20 policiais e militares entraram no edifício da emissora de rádio às 5h30 locais (8h30 no horário de Brasília) e tiraram o sinal da Globo do ar, declarou à France Presse o jornalista Carlos Paz que trabalha na rádio.

Paz afirmou que não houve resistência e que, até o momento, não conseguiu localizar o diretor da rádio, o também jornalista David Romero. Depois de entrar no local, os policiais começaram a retirar material e equipamentos do edifício da emissora, que fica na avenida Morazán, centro da capital.

"Desmantelaram a rádio, desmantelaram a Constituição da República", disse Andrés Pavón, presidente do Comitê para a Defensa dos Direitos Humanos de Honduras (CODEH). "É uma agressão total, estamos diante de um regime militar", completou.

A Rádio Globo já havia sido fechada pelo regime nos primeiros dias após o golpe de Estado que derrubou o presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho passado.

Pressão

O governo Micheletti resiste à pressão internacional renovada pela volta de Zelaya há uma semana e endureceu o tom ao dar um ultimato ao Brasil, impedir a missão de mediação de chanceleres da OEA (Organização dos Estados Americanos) e editar o decreto de estado de exceção.

As medidas tendem a aumentar o isolamento internacional de Honduras e liquidam com as chances de um diálogo entre Zelaya e Micheletti depois de exatos três meses da crise instaurada pelo golpe de 28 de junho.

Zelaya foi deposto em golpe de Estado orquestrado pelo Congresso, Suprema Corte e Exército e retornou ao país, em segredo, no último dia 21. Desde então, ele está refugiado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, sob forte cerco policial e pedidos reiterados para que se entregue à Justiça hondurenha para enfrentar acusações de violação à Constituição.

No fim da noite deste domingo (27), o governo divulgou um decreto que prevê o fechamento de meios de comunicação, a dissolução de reuniões públicas não autorizadas e a prisão de indivíduos que incitem à insurreição.

Em cadeia nacional de TV, o governo interino informou que decidiu 'interditar qualquer reunião pública não autorizada e impedir a transmissão, por qualquer veículo, de programas que ameacem a paz' --um cenário no qual o fechamento de uma emissora de rádio não se justificaria.

O decreto suspende por 45 dias a liberdade de expressão, associação e trânsito, e veda reuniões públicas não autorizadas pela polícia ou pelo Exército local. Também autoriza a prisão sem mandados.

Ultimato

Pouco antes, o atual governo hondurenho pediu ao Brasil que a embaixada brasileira não seja utilizada para estimular uma insurreição e deu um prazo para a definição da condição de Zelaya.

O ultimato pedia que o Brasil decidisse se daria asilo político ao líder deposto, o que abriria caminho para que ele deixasse o país, ou se o tiraria da embaixada para ser detido pelas autoridades hondurenhas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo que não cumprirá o ultimato e reiterou que as leis internacionais protegem a embaixada brasileira. Ele exigiu ainda desculpas de Micheletti.

O Brasil pediu ante o Conselho de Segurança das Nações Unidas o respeito à sua missão diplomática, bem como suas dependências em Tegucigalpa. O Conselho condenou o assédio à embaixada brasileira. A chancelaria hondurenha informou, ainda, que não permitirá o retorno dos embaixadores da Argentina, Espanha, México e Venezuela, retirados logo após o golpe, a menos que esses países reconheçam o governo interino.

OEA

Mais cedo, o governo interino barrou a entrada no país de uma delegação da OEA, aumentando o isolamento do país em meio à elevação da tensão com o Brasil. O grupo de representantes da OEA tinha a expectativa de tentar costurar uma saída para a crise política no país após o golpe de Estado que derrubou Zelaya, mas foi barrado no aeroporto da capital, Tegucigalpa.

Micheletti já havia adiado, em agosto, uma visita de ministros da organização com o argumento de que seu secretário-geral, José Insulza, é parcial na questão ao defender Zelaya.

Insulza condenou a decisão 'incompreensível' do governo interino. 'Lamentamos esta decisão e a consideramos incompreensível, posto que o próprio governo interino de Honduras havia aceitado tanto a próxima visita da missão de chanceleres como a da comitiva da OEA, que tinha como objetivo realizar os preparativos da mesma', explicou.


Longe da telinha desde o ano passado, quando participou do especial Dicas de Um Sedutor, na Globo, Daniela Escobar curte sua passagem pelo Brasil, após um casamento de sonhos no Palácio Çiraga, em Istambul, na Turquia. A atriz oficializou a relação com o empresário Marcelo Woellner, em meio a ruínas romanas e mesquitas.
Na vida profissional, a satisfação já não é a mesma. Apesar de fazer parte do cast da Globo, ela diz não se incomodar em estar de 'férias', porém, questiona sua atual condição de 'sem trabalho' na tevê:
“Estou aguardando o lançamento do filme Quatrocentos Contra Um, previsto para o ano que vem. No momento, não tenho feito nada, só fiz o filme mesmo. Acho que me colocaram na geladeira (da Globo). Ou então estão esperando para me convidar para algo muito especial”, brincou.







A série "O Mistério da Ilha", que estreou na última segunda (14), exibida entre 21h15 e 22h15, dobrou a audiência do SBT.
Nesta quarta (16), o terceiro episódio do seriado marcou uma média de 7 pontos com pico de 9, ocupando a terceira posição no ranking.
No horário correspondente, a diferença entre SBT e Record foi de apenas um ponto. Exibindo a novela "Bela, a Feia", a emissora dos bispos marcou 8 pontos.






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