Ditadura de país africano massacra oposição
Ao menos 87 pessoas morreram nesta segunda (28) em Conacri, capital da Guiné, quando as forças de segurança reprimiram violentamente um protesto da oposição, revelou uma fonte policial à AFP.
- Há 87 corpos que foram retirados de dentro e das imediações do estádio (de 28 de setembro de Conacri) após a passagem dos militares -, indicou uma autoridade da Polícia que pediu para não ser identificada.
O registro anterior indicava 58 mortos.
- Neste momento, há 47 corpos no campo [militar] Samory Touré [em Conacri], dentre eles os de quatro mulheres, que serão enterrados nesta noite [segunda-feira para terça-feira] -, indicou esta fonte.
Corpos escondidos
Segundo um membro da Cruz Vermelha, as autoridades estão tentando "esconder os corpos das vítimas" da repressão. "Os chefes do exército pediram que todos os corpos sejam levados para a base militar Alpha Yaya Diallo (a sede da junta), e não para os necrotérios", declarou à AFP.
Na manhã desta segunda-feira, as forças da ordem dispersaram os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes e prenderam dezenas de pessoas. Depois disso, porém, o estádio, onde cabem 25.000 pessoas, foi ficando cada vez mais cheio, e disparos foram ouvidos.
O ex-primeiro-ministro Cellou Dalein Diallo, candidato à eleição presidencial e líder das Forças Democráticas da Guiné (UDFG, oposição), foi ferido durante o protesto, assim como o ex-chefe de governo Sidya Touré, líder da União das Forças Republicanas (UFR, oposição). Eles foram levados para a base militar Alpha Yaya Diallo, sede da junta, e transportados em seguida a uma clínica.
A Junta Militar tinha proibido a manifestação, oficialmente para não perturbar a ordem pública antes da festa da independência, no dia 2 de outubro.
FONTE: r7.com
Ao menos 87 pessoas morreram nesta segunda (28) em Conacri, capital da Guiné, quando as forças de segurança reprimiram violentamente um protesto da oposição, revelou uma fonte policial à AFP.
- Há 87 corpos que foram retirados de dentro e das imediações do estádio (de 28 de setembro de Conacri) após a passagem dos militares -, indicou uma autoridade da Polícia que pediu para não ser identificada.
O registro anterior indicava 58 mortos.
- Neste momento, há 47 corpos no campo [militar] Samory Touré [em Conacri], dentre eles os de quatro mulheres, que serão enterrados nesta noite [segunda-feira para terça-feira] -, indicou esta fonte.
Corpos escondidos
Segundo um membro da Cruz Vermelha, as autoridades estão tentando "esconder os corpos das vítimas" da repressão. "Os chefes do exército pediram que todos os corpos sejam levados para a base militar Alpha Yaya Diallo (a sede da junta), e não para os necrotérios", declarou à AFP.
Na manhã desta segunda-feira, as forças da ordem dispersaram os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes e prenderam dezenas de pessoas. Depois disso, porém, o estádio, onde cabem 25.000 pessoas, foi ficando cada vez mais cheio, e disparos foram ouvidos.
O ex-primeiro-ministro Cellou Dalein Diallo, candidato à eleição presidencial e líder das Forças Democráticas da Guiné (UDFG, oposição), foi ferido durante o protesto, assim como o ex-chefe de governo Sidya Touré, líder da União das Forças Republicanas (UFR, oposição). Eles foram levados para a base militar Alpha Yaya Diallo, sede da junta, e transportados em seguida a uma clínica.
A Junta Militar tinha proibido a manifestação, oficialmente para não perturbar a ordem pública antes da festa da independência, no dia 2 de outubro.
FONTE: r7.com
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