23 de julho de 2009
POR TRÁS DAS LENTES
Capítulo 37
Cena:Parma- Itália
Catôro,o motorista e o segurança chegam na fazenda do comprador,descem do carro.Catôro e o segurança caminham em direção a varanda,o motorista deixa o carro ligado e fica de pé com a mão para trás segurando uma pistola automática.
Antes de pisarem o segundo degrau da varanda,um homem aparentando uns setenta anos aparece sorridente na porta que já estava aberta e os sauda.
Homem- Olá senhores.
Catôro- Bom dia senhor,Nero está me esperando.
Homem- Eu sei sr Catôro.
Catôro- Não nos conhecemos,como sabe quem sou?
Homeme- Nero é meu filho,peço desculpas por ele não ter podido lhe aguardar,ele precisou voltar ao Brasil para resolver assuntos de família de máxima urgência.
Catôro- Sendo assim,irei embora (fez movimento de meia volta)
Homeme- Espere sr Catôro,eu me encarrego do fechamento dessa compra,aqui está o dinheiro (pegou uma mala de couro que estava em cima da cadeira na varanda).
Catôro- Com todo respeito senhor,me parece amadorismo envolver família nos negócios sem as devidas apresentações.
Homem- Entendo e peço desculpas mais uma vez,o senhor tem toda razão mas como vê,estou em uma idade mais cômoda,apesar de bem disposto,o que me faz viajar menos hoje em dia.
Catôro- Esta no ramo há muito tempo sr....
Homem- Caetano,Caetano Miranda.Quando quiser visitar o Brasil,avisenos que teremos prazer em lhe hospedar em nossa ilha.
Catôro agradeceu a gentileza e pediu ao segurança para pegar os objetos no automóvel.
Depois de tudo devidamente acertado despediram-se,o homem entrou na casa e Catôro e os seus deixaram a fazenda.
O homem entrou,fechou a porta,espalhou jóias e obras de arte pelo chão com um brilho no olhar.
Homem- Foi fácil (sorriu e começou a remover o disfarce).
A caminho da queijaria o segurança falou:
-Homem simpático chefe,melhor fazer negócio com ele do que com o Nero.
Catôro- Nem sempre quem mais sorri é o menos perigoso.
Segurança- Que quer dizer ?
Catôro- Que estamos em uma teia de aranha e das piores.
Segurança- Mas está tudo certo,ele pagou o combinado .
Catôro- Pagou mas não vou me descuidar,gravei a voz dele e está filmado.
Segurnaça- Chefe,uma filmagem também lhe compromete.
Catôro- Sei o que faço,é apenas para investiga-lo.
Cena: grupo empresarial/RJ
Regina na hora do almoço pede a Márcia para usar a sala de reunião dizendo que está estudando para um concurso.
Márcia- Claro Regina,use sempre que estiver vazia.Comprou notebook hein? (brincou)
Regina- A perder de vista .
Márcia- Vá e não se esqueça de almoçar.
Regina- Pode deixar.
Na sala Regina abriu uma mensagem de Catôro,ela respondeu:
-Ave branca vôa a noite.
(continua no próximo capítulo)
Postado por
Silvia Baptista
às
21:00:00
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