
Já foi a época em que a televisão desenvolvia uma grade anual, com estreias logo após o carnaval e atrações diárias ou semanais fixas para conquistar o telespectador. Agora, a ordem é criar para a linha de shows muitos programas e séries em formato de temporadas para dar a sensação de muitas novidades durante todo o ano. Os seriados mais ousados ganham entre 10 e 12 episódios, o equivalente a 3 meses no ar, sendo substituídos por produções semelhantes e de curta duração. Outros garantem uma quantidade maior, mas precisam manter a audiência em alta para ter espaço no ar. Temporada é a palavra da vez. Equipes desenvolvem projetos fechados baseados em pesquisas sobre o que o público quer assistir em sua tela.
Até que ponto produtos em temporada são eficientes? Este é um esquema que funciona em muitas partes do mundo e parece ser irreversível, afinal games, séries, realitys, comédias e festivais já adotaram as temporadas. Com mais oferta de programas quem ganha é o telespectador. Os artistas também gostam, afinal há mais possibilidades de trabalho e menos tempo amarrado com algumas obrigações contratuais. Já para quem produz e exibe, caso não dê audiência, é só criar um final e encerrar a temporada bem antes do previsto.
Fonte: Parabólica JP.
Texto: José Armando Vannucci.
Foto: Parabólica JP.





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