10 de junho de 2009

Coletiva SBT: Íris Abravanel fala de sua nova novela


Vende-se Um Véu de Noiva, a próxima novela de Íris Abravanel, baseada na obra homônima de Janete Clair, estreia no dia 16 de junho, às 22h, no SBT. Com direção geral de Del Rangel, a trama, com 30 personagens fixos e previsão de 188 capítulos, traz uma nova estética visual à teledramaturgia do SBT e tem o objetivo de consolidar o horário na emissora.

Nesta terça-feira (9), durante entrevista concedida na coletiva de imprensa realizada no SBT, em Osasco, São Paulo, Íris Abravanel contou que está ansiosa com seu novo trabalho.

"O maior desafio de minha carreira é adaptar o texto de Janete Clair, não só pelo peso do nome, mas também porque o texto foi produzido para o rádio. Então, todas as informações são radiofônicas. Janete Clair é a maior e mais criativa novelista do país. A pedido de Sílvio Santos, mantive a trama central original. O que estamos fazendo é criar tramas paralelas para estender a história aos 188 capítulos", contou ela.

A autora também falou que não ficou chateada com as críticas ruins recebidas por Revelação, sua última novela no SBT.

"Aprendi muito com as críticas e não as recebi de maneira negativa. Para mim, foi um aprendizado. O grande problema de Revelação é que a obra estava fechada. Por isso, não tive condições de alterar o que o público não aceitava. Agora, ao contrário. Se o público odiar um personagem, vou poder até matá-lo", brincou Íris Abravanel.


Já o diretor geral da novela, Del Rangel, contou que Vende-se Um Véu de Noiva é o trabalho mais inovador de sua carreira.

"Essa novela é o filho que eu nunca tive. Vamos balançar as estruturas da concorrência, porque não existe na história da teledramaturgia um projeto tão inovador quanto o nosso. Só dá para equiparar com Pantanal. Vou concorrer com o Lauro César (autor de Poder Paralelo, da Record), que é alguém que admiro. Ele é fantástico, um grande amigo meu. Será um desafio. Mas tenho certeza que vamos arrebentar porque o texto dele é muito pesado, e nossa história é bem mais leve. Mas o objetivo não é a audiência, e sim consolidar o horário. As novelas não vão parar, como aconteceram anteriormente", explicou o diretor.

Segundo Del Rangel, as locações externas estabelecem uma forte relação com a cultura e universo dos pescadores. Com tom ecológico, a história aborda questões polêmicas e atuais, como a preservação da fauna marinha, biodiversidade e poluição das águas. As principais locações estão centradas na cidade do Guarujá, explorando praias e ilhas. A Ilha dos Arvoredos, frente à praia de Pernambuco, é um dos cenários. Uma casa de campo em Itatiba, interior de São Paulo, também é palco de um dos núcleos mais importantes do folhetim.

“A novela será um filme de 188 capítulos, com 70 % das cenas gravadas em externas, e uso de técnicas cinematográficas. O telespectador vai sentir uma inovação. As imagens ficaram diferentes do habitual. As casas, os lagos, o mar e o sol são reais. A forma como a novela está sendo construída tem uma verossimilhança com a realidade, mais próxima à linguagem do cinema”, conta o diretor.

Fonte: TV Foco

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