29 de agosto de 2015

News TV, por Marcos Silvério - 29 Ago

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Funcionários da Globo vendem capítulos por até R$ 3 mil


O "pirata" repassa o material para um amigo promoter que, por sua vez, negocia com os veículos. Cada parte fica com 50% do valor mensal. Esse intermediário encaminha os calhamaços (impressos ou em arquivo de PDF, de acordo com o gosto do cliente) para os veículos de comunicação.

Cada revendedor tem ao menos três "fontes" nas equipes técnicas do canal, já que é raro um funcionário emendar duas novelas das nove. Segundo outro pirata, só é possível conseguir essa renda extra quando se está trabalhando no horário nobre.

Os roteiros desse horário correspondem quase à totalidade do mercado. Um dos piratas afirma que apenas um veículo compra "I Love Paraisópolis", a novela global das 19h. Ele aponta a revista "Tititi", da editora Caras, como sua maior cliente. Procurada, a "Tititi" não quis se pronunciar.

Outro pirata disse que seu maior parceiro comercial é o site "Notícias da TV", hospedado no portal UOL, do Grupo Folha, que edita a Folha.

"Não é verdade que o 'Notícias da TV' compra capítulos de novelas da Globo", afirma o editor Daniel Castro, que no entanto confirma receber a íntegra dos episódios de fontes secretas.

Segundo ele, os roteiros vêm "de pessoas de diferentes níveis hierárquicos".

"Recebemos os capítulos, os lemos e selecionamos os acontecimentos importantes, reproduzindo falas e descrevendo cenas com exatidão."

É duro identificar de quem vêm. Além de atores e direção, cenografia, técnicos, maquiagem e figurino recebem cópias do texto, para poder resolver questões práticas como, por exemplo, saber onde colocar microfones.

PRESTÍGIO NO 'SPOILER'

Adiantar o que acontece no folhetim é uma das formas de conseguir cliques, o equivalente a audiência na internet.

"Alguns autores nos oferecem eles mesmos os capítulos que escrevem, porque sentem-se prestigiados quando leem um 'spoiler' de suas novelas no maior portal de internet do país", diz Castro.

O "F5", site de entretenimento da Folha, publica sinopses as enviadas pelas emissoras semanalmente. A Folha não paga por informações.

"Babilônia", que chega ao fim na sexta (28), foi saqueada pelos piratas durante seu curso, mas conseguiu resguardar seu final. Segue firme o mistério de quem matou Murilo (Bruno Gagliasso).

Talvez por esforço da Globo. Dois meses atrás, a maior emissora do Brasil pediu que seus funcionários respondessem a um questionário ético. "Uma das perguntas era: 'Se oferecessem R$ 30 mil por uma foto feita dentro do Projac ou o roteiro de um capítulo de uma novela, você venderia?'" Ambos os piratas responderam que não.

Questionada sobre o tráfico, a empresa respondeu com uma nota. "Todos os funcionários da Globo sabem que não podem divulgar ou comercializar informações internas da emissora." A prática fere o contrato empregatício e é "passível de demissão por justa causa", diz o canal, que não responde se já houve algum caso de punição.

"Compreendemos o interesse do público em saber o que ocorrerá nos programas e de veículos em antecipar informações. Procuramos atendê-los na medida entre promoção e surpresa", diz a nota.

Hollywood passa por problema semelhante, mas amplificado. Para evitar vazamentos, alguns estúdios guardam os textos em bunkers em que só se entra com identificação digital. Os contratos de funcionários preveem multas de milhões de dólares em caso de pirataria.

SEGREDOS - Walcyr Carrasco conseguiu manter o segredo do beijo gay que encerrou "Amor à Vida", em 2014, até minutos antes de o capítulo ir ao ar, conta suas táticas para evitar vazamentos. O autor diz que é bom ter um relacionamento próximo com todos os envolvidos nas filmagens. "Depende muito do compromisso que você tem com as pessoas que estão gravando. Se você tem pessoas em quem confia, elas não vão sair falando."

Ajuda também escrever vários finais. "É uma tática comum. Eu faço", diz Carrasco.

Não só ele. A trinca de autores de "Babilônia" (Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga) deixou para escrever os últimos dez capítulos em cima da hora – os demais eram entregues com cerca de 15 dias de antecedência.

A gravação dos desfechos deve ocorrer na própria sexta (28) em que irá ao ar.

Enquanto isso, a mídia especula. A revista "Tititi" tem na capa "Depois de assassinar Murilo, Diogo mata Beatriz!", a concorrente "Minha Novela" sustenta: "Diogo se torna campeão olímpico".

Esse final, pelo jeito, dinheiro nenhum comprou.


SERÁ ESTE O FIM? - Revistas e jornais dão versões distintas do desfecho da trama das 21h, “Babilônia”, que termina hoje.

"Final tem prisão de Beatriz e embate trágico com Inês"
Site "Notícias da TV"

"Depois de assassinar Murilo, Diogo mata Beatriz"
Revista "TiTiTi"

"Inês é encarcerada por matar Murilo"
Revista "Minha Novela"

"Foi Estela quem matou Murilo, para acobertar crimes de filha psicopata"
Revista "TV Brasil"

"Beatriz foge com Diogo para Paris"
Revista "Guia da TV"

Beatriz é presa, mas escapa da cadeia"
Jornal "Extra"

Inês matou Murilo com um furador de gelo na boate"
Site "TV Foco"

Fonte: Folha


"Babilônia" termina como um dos micos de 2015


Chegou ao fim nesta sexta-feira (28) a novela “Babilônia”, repleta de incoerências, crises conceituais de personagens e ganhando o título, certamente, de um dos micos da Globo no ano de seu quinquagenário.

 Vendida como uma novela pouco convencional com doses de realismo, “Babilônia” termina de maneira completamente diferente da que começou em todos os aspectos. Rumos da história foram alterados, fotografia mais leve e regeneração de personagens que ultrapassaram o limite do patético são alguns dos pontos.


Sem sal - A protagonista Regina (Camila Pitanga), definitivamente, não convenceu. A heroína começou acima do tom, barraqueira e histérica. De algumas semanas para cá, simplesmente se transformou numa mulher fina e hostess de um restaurante instalado num antiquário, sendo badalada pela mídia carioca.

 Alguns capítulos atrás, os autores Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga brincaram com a inteligência do telespectador, como fizeram durante esses cinco meses de novela, numa situação em que ela podia colocar Beatriz (Glória Pires), que matou seu pai, na cadeia com um material comprometedor, mas sua exigência era apenas de que ela se afastasse de seu irmão, Diogo (Thiago Martins). Ou seja, ela preferia que ela ficasse solta, mas longe do seu irmão, a vê-la enjaulada vendo o sol nascer quadrado.


Falta de um norte - Todo folhetim que se preze tem uma boa história pra contar, e “Babilônia” pecou por não explicar claramente qual queria contar. O ponto de partida era a dupla de vilãs Beatriz e Inês (Adriana Esteves), e os motivos para que a segunda buscasse incessantemente a derrocada da rival não convenceu.

A falta de uma boa história de amor foi primordial para o fracasso de “Babilônia”. Não houve um casal definido desde o começo. Houve pares se formando ao longo da trama, mas nenhum a ponto de ter a competência de carregar a novela.

 Os autores acabaram por se perder diante de tantas histórias paralelas e até boas para desenvolverem, como a de Alice (Sophie Charlotte), que seria garota de programa agenciada por Murilo (Bruno Gagliasso), mas eles optaram por transformá-la numa mocinha comum, apaixonado por um homem rico, Evandro (Cássio Gabus Mendes).

Aliás, transformações bizarras não faltaram ao longo do folhetim, que teve Beatriz como a maior mutante de todas. De devoradoras de homens sem escrúpulos, encontrou em Diogo a sua fraqueza. Ainda cruel, mas apaixonada por um rapaz mais jovem capaz de deixá-la irreconhecível. Não colou.


Válvula de escape: humor - O humor parecia que não tomaria tanto espaço de “Babilônia”, mas embora a novela tenha cometido mais erros do que acertos na sua trajetória, temos que ressaltar os pontos positivos da trama.

O núcleo de Norberto (Marcos Veras) e Clóvis (Igor Angelkorte) garantiram um desafogo importante dentro da história com situações hilariantes (sem esquecer Juliana Alves como Valeska), e foi sem dúvida o ponto alto de “Babilônia”. Um universo paralelo.

 Eles têm uma química bastante interessante, e o humor que falta em produções da Globo (“Zorra”, “Tomara que Caia”), sobra em um dos núcleos da novela mais fracassada da história do canal no horário das nove. Seria cômico se não fosse trágico. Ou trágico se não fosse cômico. Enfim.

Arlete Salles no papel da religiosa Consuelo também rendeu boas risadas com suas tiradas espontâneas e hipócritas, juntamente com Marcos Palmeira na pele do político mau caráter Aderbal, que embora tivesse seus deslizes, também teve seus bons momentos quando acionado no quesito humor. Essa dupla, por vezes, foi impagável.


O deboche do último capítulo - O último capítulo foi repleto de humor (da pior espécie) e a esculhambação total da trama que já estava no limbo. Conseguiu piorar.

A sequência de Otávio (Herson Capri) tentando fazer todos de reféns, Aderbal na posse do Governo do Rio de Janeiro, a "burrice" de Inês ao "esconder" a escova na mesma cela que Beatriz e o embate das vilãs a beira do penhasco ultrapassaram o limite da bizarrice.

Definitivamente, os diálogos pobres, situações nonsense e a produção passaram longe de todo o padrão de qualidade da Globo. Muito longe. Aliás, se não houvesse a marca d'água da emissora ali no canto inferior direito da tela, ficaria difícil acreditar que ela é quem produziu tudo isso.

Toda a equipe de "Babilônia" parece que entregou um último capítulo de qualquer jeito com o intuito de se livrar desse abacaxi que tinha em mãos. Abacaxi este que ficou complicado de se descascar pela covardia e omissão dos autores. Final melancólico.


Trama espremida - Por ter três autores e um grande número de colaboradores, “Babilônia” não acreditou no potencial da história que tinha em mãos e cedeu à pressão externa. Faltou ousadia no desenvolvimento do que estavam contando, coerência e confiança no próprio taco.

Devido a esse “time”, a história foi suprimida e perdeu identidade, personalidade, terminando irreconhecível e definitivamente, sendo um mico nesses 50 anos da Globo. “Babilônia” se despede sem deixar saudades, com uma sucessão de atropelos sem precedentes e rindo da cara de quem ainda insistia em acompanhar o folhetim.

Que venha “A Regra do Jogo”.

Fonte: Na Telinha


Beijos gays em 'Babilônia' movimentam as redes sociais




Assim como na estreia de "Babilônia", o beijo entre Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg), exibido nesta sexta-feira, 28, dia do último capítulo da trama, movimentou as redes sociais. Mas, desta vez, não foram apenas elas que demonstraram afeto através do encontro de lábios. Sergio  (Cláudio Lins) e Ivan (Marcello Melo Jr) também trocaram o carinho ao fim da novela.

 No Twitter, vários internautas elogiaram as cenas românticas dos personagens que, ao longo de toda a história, lutaram contra o preconceito.


Em entrevista ao EGO, Ricardo Linhares, um dos autores do folhetim, disse que não se arrepende de ter colocado um beijo entre Teresa e Estela logo no primeiro capítulo. "O beijo foi natural, entre mulheres casadas há 35 anos. Nas TVs abertas da maioria dos países, como Argentina, Portugal e Estados Unidos, é algo corriqueiro em seriados e novelas. Não há motivo para tanta celeuma. Isso revela o preconceito e a hipocrisia de parte dos telespectadores brasileiros", disse.

Fonte: EGO


'A Regra do jogo" propõe discussão sobre limites


Um amor interrompido por uma injustiça. Os trambiques de uma estelionatária. O charme da rainha do Morro da Macaca. Os ex-ricos barrados no baile. A farsa de um homem de bem.  Essas e outras tramas e personagens da próxima novela das nove, ‘A Regra do Jogo’, foram apresentadas à imprensa, nesta terça-feira, dia 18. A história trata da linha tênue que separa o bem e o mal. O personagem principal, Romero Rômulo (Alexandre Nero), transita entre o certo e o errado durante todo o tempo e é por meio desta trajetória que a trama de João Emanuel Carneiro é contada.

A coletiva de imprensa reuniu no Projac elenco, autor, diretores e produção, que falaram sobre as novidades do novo trabalho. Antes da apresentação do clipe, uma surpresa para os convidados. A cantora Alcione interpretou ao vivo “Juízo Final”, tema da abertura da novela, deixando todos os presentes em êxtase. Emocionado, João Emanuel Carneiro, autor da novela, aproveitou para agradecer seus colaboradores e o elenco, segundo ele, um dream team. “Eu acredito que os atores encontram os personagens”, definiu João Emanuel Carneiro.

Fotógrafos e repórteres puderam conhecer de perto e visitar a caixa cênica, que são cenários 360 graus, com a boca de cena fechada e uma logística que permite gravar uma novela na velocidade em que ela acontece. Sobre essa e outras novidades de ‘A Regra do Jogo’, Amora Mautner, diretora de núcleo, resumiu: “é um avanço gravar cenas de novela sem pensar na marca da câmera. A novela segue a alma do elenco, que é a interpretação dos atores”.      

‘A Regra do Jogo’, próxima novela das nove, estreia no dia 31. A trama é escrita por João Emanuel Carneiro e tem direção de núcleo de Amora Mautner.

Fonte: Rede Globo


Ana Paula Arósio só deve vir ao Brasil em 2016


Pode ir tirando o cavalinho da chuva quem achou que Ana Paula Arósio pudesse voltar às novelas este ano. A atriz, pelo visto, não volta à TV tão cedo, apesar dos inúmeros convites. Segundo uma fonte do Yahoo!, ela está feliz da vida morando desde o começo deste ano no interior da Inglaterra com o marido, o cavaleiro e arquiteto Henrique Pinheiro, que treina sem parar por lá.

Ana Paula, que saiu da toca no mês passado ao torcer pelo marido nos Jogos Pan Americanos de Toronto, no Canadá, só deve vir ao Brasil no ano que vem. E em agosto. Ela vai desembarcar no Rio para dar aquela força a Henrique nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O atleta vai competir na categoria concurso completo de equitação, que lhe deu a medalha de prata em Toronto.

A atriz está fora da TV desde 2010, quando atuou no seriado “Na Forma da Lei”. No ano seguinte, ela começou a gravar a novela “Insensato Coração”, mas abandonou a trama, optando por viver reclusa num sítio no interior de São Paulo. Ano passado, Ana Paula saiu do exílio para rodar o filme “A Floresta Que Se Move”, de Vinícius Coimbra, que será lançado no Festival do Rio, em outubro. O cineasta conta com a presença dela para divulgar o longa-metragem por aqui, mas não tem certeza ainda de que ela virá.

Fonte: Yahoo


Lula gigante fecha estúdio panorâmico da Globo


Primeiro jornal a ser transmitido pela TV Globo em seu dia, o Bom Dia São Paulo foi apresentado nesta sexta-feira (28) de cortinas fechadas. O motivo da mudança, que despertou grande curiosidade nos telespectadores, foi a presença do boneco inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Ponte Estaiada, que serve como cenário do telejornal.

Após aparecer pela primeira vez nos protestos do dia 16 de agosto, em Brasília, e fazer sucesso nas redes sociais, o "Lula Inflado" estava passando por reparos em São Paulo. O boneco tem 12 metros de altura e, além da roupa de presidiário, possui uma placa no peito com os números "13" e "171".

Embora tenha amanhecido na ponte, o "Lula Inflado" já estava desinflado por volta das 7h45. A figura foi criada pelo Movimento Brasil, um dos grupos que têm organizado protestos contra a presidente Dilma Rousseff, e custou R$ 12 mil. Segundo Ricardo Honorato, um dos líderes do movimento, a ideia é que o boneco faça uma turnê pelo Brasil.

Na internet, o boneco virou piada e aparece em montagens feitas com várias cenas icônicas, como na derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo, em capas de álbuns como ''Nevermind'', do Nirvana, em cenas de filmes como "Titanic", perdido na capa do livro "Onde está Wally".

Fonte: Yahoo


Nota da coluna -  A Globo tem evitado tomar partido nas manifestações contra o governo Dilma. Dias antes das manifestações do dia 16 de agosto o cabeça das organizações Globo cumpriu agenda com membros do governo em Brasília. Coincidência ou não, nos protestos de agosto a emissora mostrou uma cobertura reduzida das manifestações. Situação muito diferente do destaque que havia dado aos atos anti-Dilma de março e abril deste ano. Ou seja, a emissora tem deixado claro a sua posição de ser contra a derrubada do governo do PT, o que tem irritado e provocado muitas críticas na oposição e entre os manifestantes.


Record estica "Os Dez Mandamentos"


 "Os Dez Mandamentos", prevista inicialmente para ficar no ar até 16 de outubro, será esticada em mais 20 capítulos. A sua equipe já confirma a informação e avisa que a novela terminará com 170 capítulos.

Diante disso, a sua substituta, "Escrava Mãe", de Gustavo Reiz, terá mais tempo para se preparar melhor e agora só irá estrear em 16 de novembro.

Aliás, se depender da Record, o SBT vai continuar flutuando tranquilo com as suas novelas infantis. Embora no passado tivesse existido este desejo, hoje a sua direção não tem planos de realizar qualquer investimento neste campo.

A Record pretende, cada vez mais, investir em temas religiosos. O plano é produzir pelo menos uma a cada ano. "Os Dez Mandamentos" vai bem e para 2016  "Josué" já foi escolhida.

Fonte: UOL


Globo define estreia de "Totalmente Demais"


A Globo segue a todo vapor com a produção de "Totalmente Demais", novela que vai suceder "I Love Paraisópolis" no horário das sete.

Segundo adiantou a coluna Canal 1, a Globo agendou a estreia da novela para o dia 9 de novembro, com "I Love" se encerrando no dia 6.

"Totalmente Demais" está sendo escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm (foto acima), a mesma da última temporada de "Malhação", e conta a história de uma garota humilde (Marina Ruy Barbosa) que sonha em se tornar modelo.

Ela deixa o interior para morar no Rio de Janeiro, onde conhece um empresário (Fábio Assunção), que faz de tudo para ajudá-la, e acaba se apaixonando por ela.

É quando ele terá que disputar o coração da moça com mais um homem, interpretado por Felipe Simas.

Fonte: Na Telinha


Mateus Solano estará na "Escolinha do Professor Raimundo"


Na produção, Mateus interpretará o Ptolomeu, papel que foi de Nizo Neto na versão original, segundo informações do jornal O Globo desta quinta-feira (27).

Novos nomes do humor já estão garantidos no projeto, revivendo personagens clássicos. Tatá Werneck, por exemplo, fará a Dona Bela, papel que foi de Zezé Macedo. Já Leandro Hassum será o Seu Boneco, colocando inclusive a clássica barriga falsa do papel de Lui de Paula. E Lúcio Mauro Filho fará o tipo que foi de seu pai, Aldemar Vigário.

O professor Raimundo será interpretado por Bruno Mazzeo, filho de Chico Anysio. Outros nomes deverão ser fechados em breve.

Outra novidade é que este projeto, que terá sete episódios produzidos, será exibido pela Globo. Dois programas inéditos serão mostrados pela emissora aberta como um especial, enquanto os outros cinco irão ao ar no Viva - que só reprisará os últimos dois depois da Globo.

"A Escolinha do Professor Raimundo" estreou na rede carioca em 1990, com transmissão até maio de 1995, retornando à grade em 1999 como parte do "Zorra Total", ainda nas noites de quinta-feira, onde perdurou até outubro de 2000.

Em 2001, voltou ao seu formato original, sendo também seu último ano.

Em março de 2012, com a morte de Chico Anysio, a Globo reprisou cinco episódios do humorístico entre os dias 26 e 30 de março, atingindo bons índices de audiência.

De dezembro do ano passado até abril deste ano, o "Vídeo Show" também mostrou edições diárias de até 10 minutos do programa.

Fonte: Na Telinha


Alexandre Nero: o desafio de emendar protagonistas


Um simples "não pode" não foi o principal motivo, mas pesou na decisão de Alexandre Nero em aceitar a interpretar o protagonista de "A Regra do Jogo". Depois do arrebatador comendador José Alfredo de "Império", o ator será outra vez o galã de uma novela das 21h --horário nobre da TV Globo-- em sete meses de intervalo entre as duas tramas.

"Eu preciso de coisas que me instiguem a ponto de me apaixonar. Me apaixonei pela provocação de aceitar um papel logo depois do Comendador. Assim que surgiu o convite da Amora [Amora Mautner, diretora de 'A Regra do Jogo'] ouvi muito: 'Você não pode fazer um papel logo depois do sucesso do Zé Alfredo!'. Não pode? Proibido? Ah, então eu vou fazer o Romero Rômulo. Para mim não existe isso de seguir regras e muito menos ficar no Olimpo, à espera de bons papéis, só porque o anterior foi muito bom. Passei a vida inteira trabalhando e se não tivesse nessa produção, estaria trabalhando no teatro, no cinema ou na música. Não estaria de férias pelas Ilhas Gregas", brincou Nero.

O expressão "dar um tempo" não tem a ver com esse curitibano. Com 45 anos, ele integrou por dez anos o Grupo Fato de teatro, lançou três discos com composições próprias (o mais recente gerou o DVD "Revendo Amor - com pouco uso quase na caixa"), e está há oito no ar fazendo novelas na TV Globo.

"Coragem é primordial para as pessoas que se metem em ser artista. É preciso ter talento para levar porrada e trabalhar em cima do erro para acertar à frente. Se eu errar, que venha o próximo, se eu acertar o próximo também. Dizem que estou agora no primeiro escalão da Globo e se isso for realmente verdade, eu não tenho medo de cair um dia para o segundo ou para o terceiro. Não vejo o menor problema. Sucesso e fracasso são duas coisas que não me preocupam. Estou preparado para os dois", disparou o ator.

A partir do dia 31, Nero vai aparecer bem diferente na telinha. "Perdi dez quilos, tirei barba, bigode... Tudo para vir outro!", contou o ator, que "mata o personagem" assim que acaba uma novela. "O problema mesmo está em construir um novo, e pior ainda é ter pouco tempo para composição. Foi pouco tempo para construir o Romero? Foi. Queria mais tempo? Claro que queria e seria o ideal, mas não acredito que dois, três meses vão fazer diferença, porque consegui construir um Romero bem diferente do Comendador. Os 27 anos de trabalho me dão respaldo para isso", entregou.

Sobre todo o mistério que envolve a história de Romero Rômulo, o ator tentou contar o mínimo possível. "Ele é um político no sentido amplo da palavra. Articula bem, é simpático e visa o bem dos próximos. Só que o que ele usa para isso é que faz a diferença: dinheiro", explicou Nero. "Romero foi maltratado na infância, acabou sendo expulso de casa, morou anos na rua e viveu entre bandidos. Fica entre o bem e o mal o tempo inteiro, engana as pessoas e se engana. Resumindo: é um cara que não é mau e não é bom, ama e odeia, chora e ri, ou seja, uma pessoa absolutamente normal.

Pai - Nero está prestes a ser pai pela primeira vez. O bebê nasce no final do ano, e com bom humor o ator assumiu não ser um homem tão presente na gravidez da mulher, Karen Brusttolin. "Estou pagando três maridos para ficar com ela. Brincadeira. Lógico que existe todo um cuidado da produção da novela para eu estar nos momentos importantes, e isso está acontecendo. Quando recebi o convite, ela me disse: 'vai lá, que a gente segura'. Karen é um mulherão, batalhadora e não tem frescuras. Durante uma gravidez, nós homens somos figurantes e ficamos lá equilibrando e apoiando. Não estou ansioso, mas bem curioso para ver a cara do meu filho", revelou.

Fonte: UOL


Saiba quem pode te colocar na TV


Frida Richter (de blusa vermelha)

O numeroso elenco de "Os Dez Mandamentos" não caiu do céu: foram necessários mais de 500 testes em cinco capitais brasileiras para formar o time que se vê na novela da Record. A seleção para o elenco jovem da atual temporada de "Malhação" também foi suada - mobilizou cerca de 700 candidatos que sonham com seu lugar ao sol. O público de casa pode não se dar conta, mas o incansável trabalho dos produtores de elenco durante todo o ano é que ajuda a dar forma a novelas e seriados, encontrando os atores já conhecidos mais adequados a cada papel e, claro, novos talentos.

O garimpo começa ainda na fase da sinopse, bem antes de a produção ir ao ar. Com o perfil de cada personagem em mãos, os profissionais imaginam quem caberia melhor em que lugar. Muitas vezes os escritores e diretores também sugerem nomes, mas tudo é decidido em comum acordo, garantem. "O autor e a direção às vezes têm desejos de trabalhar com  alguns atores e nosso trabalho é sugerir, renovar, oxigenar nosso quadro de talentos. Levamos em consideração a adequação de ator/personagem. Tudo é dialogado e a palavra final vem do autor e da direção", diz Luciano Rabelo, 48, produtor há 12.

O trabalho de pesquisa é constante: escolas de interpretação, filmes, peças e até vídeos no YouTube viram cartões de visita. "Participamos de festivais de cinema e teatro pelo Brasil inteiro. Contamos também com pesquisadores viajando e conhecendo escolas, universidades e cursos. A internet é um facilitador, pois podemos pesquisar linguagens e tendências com muita rapidez. De acordo com nossa necessidade, podemos fazer testes à distância", conta Frida Richter, 54 anos de idade e 35 de profissão, que comandou a seleção do elenco de "Malhação: Seu Lugar no Mundo".


A sorte também exerce seu papel nesse processo, e cabe ao profissional ouvir sua intuição. Foi assim que Rabelo descobriu Maurício Destri, hoje protagonista de "I Love Paraisópolis". Em busca de um rosto novo para viver o Inácio de "Cordel Encantado", viajou até São Paulo, onde havia agendado reuniões com algumas agências de atores e modelos e escolas de teatro.

"Fui jantar na noite anterior com a Paula Burlamaqui. Falava da minha pesquisa para o príncipe da novela e o Maurício Destri, que trabalhava como garçom no restaurante, passou na minha frente. Disse para Paula: 'Estou procurando um ator que tenha essa cara'. Paula o chamou à mesa, e ele disse que tinha uma entrevista marcada na agência dele. Eu disse que não precisava, pois já havia passado, e que poderia ir direto ao teste. Foi uma grande coincidência. Respeito muito minha intuição", diz.

Qualidades como carisma e inteligência cênica são bem-vindas, mas o temperamento do ator e a postura profissional nessa primeira etapa também contam. "Talento é uma coisa, vocação é outra. Tem gente que não tem a menor vocação, não chega na hora, não decora texto. Sou bastante rígida. Ator que chega sem saber a cena nem faz o teste. Não adianta, vai ficar empacando 30 pessoas que estão esperando, que se dedicaram. Não sou fofa", brinca Márcia Ítalo, 60, diretora de elenco de dramaturgia do SBT.


Eduardo Pradella

 Cada emissora conta com seu próprio banco de atores, onde profissionais com DRT (registro profissional) podem se cadastrar. Mas quem almeja um papel na TV usa todos os meios para fazer contato com os produtores. "Muitos confundem vida pessoal com profissional, a vida virtual é uma coisa só. Mas não chega a ser um assédio, não incomoda. Às vezes a pessoa não tem a informação correta, e não tenho problema nenhum em orientar. Mas o meu primo, que tem o mesmo nome que eu, acaba recebendo vários currículos", conta Eduardo Pradella, 30, atualmente coordenador de elenco da Record e com passagem pelo SBT.

No caso dos atores mirins, a procura fica por conta dos pais. "Vou driblando com doçura. Sei que é difícil. Sempre estarei quebrando um coração, essa é a parte mais dura do meu trabalho. Recebo toneladas de mensagens do Brasil inteiro, mas procuro explicar também que o ator precisa aprender a lidar com a frustração. Nessa carreira se recebe muito mais não do que sim. Às vezes o sonho é mais da mãe e do pai. A criança acha bacana, mas não faz ideia de que a cena que ela vê em três minutos levou horas pra ser feita", afirma Márcia, na profissão há quase 40 anos, com trabalhos na Globo e na extinta Manchete, onde revelou Cristiana Oliveira em "Pantanal".

Mas os produtores de elenco precisam ter jogo de cintura em várias outras situações. Grávida, Sophie Charlotte deixou recentemente a série "País do Futuro" (ainda sem data de estreia), na Globo. Há alguns meses, o mesmo motivo tirou Deborah Secco de "Verdades Secretas", dando lugar a Drica Moraes no papel de Carolina. "Eu gosto de formar três elencos. Às vezes o ator que você quer não pode, acontecem milhões de coisas. Agora mesmo, uma das minhas atrizes (de "Cúmplices de um Resgate") engravidou. Essas coisas acontecem", explica Márcia.

 Atores reservados para produções futuras também exigem ajustes no quebra-cabeças, que é mais trabalhoso do que se imagina. "A gente faz um planejamento. Uma coisa que a gente não faz, por exemplo, é repetir casal, porque isso mexe com a memória afetiva do público", diz Pradella, que valoriza o trabalho de figurino e maquiagem para montar a seleção de um elenco mais específico.

"Produzi a primeira obra bíblica da Record, "História de Ester". Fizemos estudos de anatomia dos corpos daquela época, que eram um pouco diferentes. Precisávamos de atores com uma determinada cor de pele, de cabelo, uma musculatura mais alongada. Cada novela tem uma exigência, e a caracterização é fundamental", diz.

Fonte: UOL

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Ficamos por aqui, de olho na telinha.

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