> Notícias da TV, por
MARCOS SILVÉRIO <
Globo
exibirá relação sexual entre dois homens
A Globo exibe no próximo dia 12 a primeira
cena de sexo entre dois homens na história da telenovela brasileira. Os
protagonistas serão os atores Ricardo Pereira e Caio Blat, que interpretam,
respectivamente, Tolentino e André em Liberdade Liberdade, novela das onze. A
cena, já escrita pelo autor Mario Teixeira, foi liberada pela direção da Globo.
Irá ao ar numa terça-feira, depois das 23h.
A sequência não terá sexo explícito, mas será
muito intensa, com beijo na boca. O roteiro pede "um beijo represado,
afoito, desesperado, angustiado". Em seguida, Tolentino "tira a
camisa. André engole em seco. Tolentino o empurra para a cama. André cai sentado.
Começam a transar. Uma transa urgente, adiada, bruta e tão ansiada",
escreveu Teixeira.
A primeira relação sexual entre dois homens
completará um ciclo que começou com o primeiro beijo gay, na novela Amor à
Vida, em janeiro de 2014, e continuou com sexo entre duas mulheres na
minissérie Felizes para Sempre? (2015), estrelada por Paolla Oliveira e Maria
Fernanda Cândido.
Maria Immacolata Vassallo de Lopes,
coordenadora do Centro de Estudos de Telenovela da Escola de Comunicação e
Artes da USP (Universidade de São Paulo), diz que a transa homossexual de
Liberdade, Liberdade representa um avanço na abordagem ao tema. "É um fato
inédito. Vejo como uma conquista, lembrando que no passado o beijo gay foi
censurado. A Gloria Perez relatou que tinha escrito um beijo entre dois homens
em América (2005), que foi cortado. As novelas estão avançando no tema. O
horário da trama, o atual momento social, é tudo oportuno".
A especialista, que acompanha a evolução das
relações homoafetivas nas novelas, afirma que foi um marco na história a
audiência torcer pelo beijo entre Félix (Mateus Solano) e Nico (Thiago Fragoso)
no final de Amor à Vida.
Liberdade, Liberdade irá além. Os personagens
de Ricardo Pereira e Caio Blat estarão atormentados com a atração e o amor que
se sentem um pelo outro na trama, que se passa em 1808. A homossexualidade era
chamada de sodomia e classificada como crime de lesa-majestade, cuja punição
era a morte na forca. A amizade entre o coronel Tolentino e o fidalgo afeminado
André foi crescendo aos poucos desde a segunda semana do mês de maio.
Os dois já protagonizaram algumas cenas de
afeto que indicavam que um beijo iria acontecer, mas sempre havia algo os
interrompia. No capítulo do dia 12, mais uma vez, Tolentino tentará resistir,
mas tomará a iniciativa do sexo após um beijo intenso.
O autor Mario Teixeira escreveu
acontecimentos fortes que levarão ao momento de entrega entre os dois.
Tolentino fracassará em uma busca a presos foragidos e será humilhado por
Rubião (Mateus Solano). André não permitirá que ele se deprima e será
extremamente carinhoso. O coronel reconhecerá que o filho de Raposo (Dalton
Vigh) é um homem especial em sua vida, gerando um clima.
Medo e desejo
O roteiro entregue aos atores mescla o medo
de Tolentino em assumir seus sentimentos com o desejo pelo sexo. Arrasado por
ter sido humilhado por Rubião, ele chegará ao seu quarto reclamando. André o
confortará. "Você, André. Que é sensível. Capaz de entender os
mistérios da vida. As voltas que o mundo dá. As surpresas que a vida nos
reserva", dirá o coronel. "Inclusive as surpresas sobre nós
mesmos?", indagará o irmão de Joaquina (Andreia Horta).
Tolentino, ainda tímido, responderá que sim:
"Você mesmo me disse um dia. Que todos temos uma segunda natureza. Que,
às vezes, permanece oculta", dirá. "Mas não para sempre",
retrucará André, olhando o amigo nos olhos. "Não. Não para sempre",
concordará o coronel.
Eles vão se abraçar e surgirá um clima para
um beijo, só que Tolentino virará o rosto. Mas ele não resistirá, beijará e
fará sexo com o amigo. Depois, o público verá o coronel sair desnorteado, com o
sol raiando, apressado para se apresentar ao trabalho, na intendência de Vila
Rica. André surgirá em seguida, tomando um café, aéreo.
No próximo encontro deles, Tolentino vai
rejeitar o amigo, prefirirá fingir que nada aconteceu. Eles se encontrarão no
bordel de Virgínia (Lilia Cabral), e o coronel fará de tudo para provar que
gosta de mulher, agarrando a prostituta Gironda (Hanna Romanazzi) violentamente
na frente do amigo e dizendo que vai "tirá-la da vida e torná-la sua
mulher".
Fonte: Notícias da TV
Cauã
grava as primeiras cenas de "Justiça"
O ator Cauã Reymond apareceu nas primeiras
fotos das gravações da nova minissérie da Globo, Justiça. Ele foi fotografado
durante as cenas feitas no Rio de Janeiro na última semana. Na trama, o artista
interpreta Maurício, um rapaz que atende ao pedido da mulher, a bailarina
Beatriz (Marjorie Estiano), pela eutanásia – isso porque ela ficou tetraplégica
após ser atropelada.
O elenco da trama já está a todo vapor com as
gravações, que começaram em Recife e já está no Rio de Janeiro. Entre os
artistas estão Adriana Esteves, Deborah Bloch, Enrique Diaz, Vladimir Brichta e
Luisa Arraes.
“’Justiça’ não trata de leis ou processos
jurídicos, mas sim do conceito de justo sob o ponto de vista ético e moral.
Perdão e arrependimento são temas satélites dessa discussão, assim como a
vingança. Justiça e vingança são conceitos que se misturam o tempo todo, a
depender do ponto de vista. Ninguém determina o destino de outra pessoa, a não
ser ela mesma”, disse a autora Manuela Dias.
A história em ambientada em Recife e gira em
torno de quatro crimes ocorridos há sete anos, sendo que o início da minissérie
é quando os condenados conquistam a liberdade. “Temos quatro tramas muito
fortes. O que mais me atrai é a possibilidade de realizar um trabalho
brasileiríssimo, com aspectos dramáticos profundos, que podem me permitir
realizar grandes cenas. Tudo o que acontece com os nossos personagens é muito
intenso e demasiadamente humano. Isso é fascinante em ‘Justiça’”, disse o
diretor José Luiz Villamarim.
A minissérie terá 20 capítulos exibidos de
segunda a sexta-feira a partir de agosto deste ano.
Fonte: Caras
Leopoldo
Pacheco entra em "Êta Mundo Bom"
O primeiro encontro entre Candinho (Sérgio
Guizé) e Ernani (Leopoldo Pacheco) não vai ter choro e nem um abraço carregado
de emoção em "Êta Mundo Bom". O filho de Anastácia chama até a
polícia para se livrar daquele homem que chega dizendo ser seu pai. A cena que
vai ao ar no dia 7 de julho marca a entrada de Leopoldo Pacheco na novela de
Walcyr Carrasco.
O ator, que participou da primeira fase de
"Velho Chico" como o médico Emílio, foi pego de surpresa com o
convite da direção da trama das 18h.
"Eu estava escalado mesmo para 'Haja
Coração', mas não deu , fiquei de fora e aí veio o convite do Luiz Fernando
primeiro e agora essa oportunidade de
entrar na reta final de um sucesso bombado como 'Êta'. Minha participação é
pequena, uma semaninha, mas intensa", conta.
Gravando de três a quatro cenas por dia,
Leopoldo adiantou que além de reconhecer o filho, seu personagem irá correr
atras do tempo perdido com Anastácia. "Ele a pede em casamento, mas ela
não vai aceitar por causa da paixão por Pancrácio (Marcos Nanini). Meu
personagem tem cenas lindas, fortes e bem emblemáticas para o que vem por aí
até o final".
A trama está prevista para acabar no final de
agosto.
Leopoldo tambem descreveu seu personagem como um "lorde "que ao
descobrir ter um filho não pensa duas vezes em procurá-lo. Ele até comentou sobre ter a mesma experiência na vida real. "Acho que todo
homem tem essa fantasia de que possa ter um filho no mundo por aí. Que eu
saiba, não tenho, mas se tivesse iria procurar muito e claro assumir".
Já reservado para a próxima novela de Glória
Perez e sem saber absolutamente nada sobre o personagem, Leopoldo disse que
anda muito feliz com os trabalhos na Globo desde que voltou à
emissora."Tenho feito personagens diferentes e isso me mantém empolgado e
a não conseguir dizer não aos convites. Emendei um trabalho no outro nos
últimos tempos, mas está tudo ótimo", comemora.
O ator, que está em cartaz com a peça
"Para tão longo Amor", ao lado de Regiane Alves, na cidade de São Paulo, também falou sobre
como tem sido contracenar com Sérgio Guizé, o Candinho e Eliane Giardini, a
Anastácia . "Estou bem em cena, né?
Bem amparado!!!", brincou.
"Conheço o Leopoldo há bastante tempo e
ele é um ator muito concentrado antes das gravações. Nós ensaiamos antes essa
cena do primeiro encontro para ficar bem bacana, bem verdadeira porque tem
várias reações como surpresa por um pai aparecer do nada, desconfiança porque
pode ser mais uma pessoa querendo se aproveitar da situação e esperança que aquele ali seja mesmo o homem
que ele tanto procura. Está sendo uma honra esses dias ", finalizou Guizé.
Fonte: UOL
Edson
Celulari é diagnosticado com câncer
Aos 58 anos, Edson Celulari foi diagnosticado
com um linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer que afeta o sistema linfático.
"Reuni minhas forças, meus santos, um
punhado de coragem...Coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um
linfoma não- Hodgkin. Foi um susto, mas estou bem, ao lado de pessoas amadas. A
equipe médica é competente e experiente. Estou confiante, pensando positivo e
com fé sairei deste tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem-vindo.
Obrigado. #VidaQueSegue", escreveu em seu Instagram.
Em nota enviada pela assessoria de
comunicação da Globo, o ator mantém a atitude positiva em relação ao
tratamento: "Vida que segue. Estou organizando a rotina, sem nenhuma
reação significativa por conta do tratamento. Tenho certeza que vou sair dessa
mais forte e com cabelos encaracolados".
Celulari, reservado para a novela "À
Flor da Pele", escrita por Gloria Perez para o horário nobre em 2017, está
longe da TV desde o fim de "Alto Astral", em 2015. Em abril, ele
terminou de rodar um filme, "Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos", de
Paulo Nascimento. Ele tem dois filhos, Enzo e Sophia, frutos de seu casamento
com Cláudia Raia. Atualmente, ele namora a atriz Karen Roepke.
O linfoma não-Hodgkin é o mesmo com o qual o
ator Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado em 2011. Esse tipo de câncer também
acometeu a presidente afastada Dilma Roussef e o governador do Rio de Janeiro,
Luiz Fernando Pezão.
De acordo com o Inca (Instituto Nacional do
Câncer), existem dois tipos de linfomas: o Hodking e o não-Hodking. Mas cada
categoria abrange inúmeros outros subtipos mais específicos e com
comportamentos biológicos e prognósticos diferentes. São mais de 40 variações.
Dado o diagnóstico, a doença pode ser tratada
com quimioterapia, radioterapia ou ambas. Em certos casos, os médicos podem
indicar também a imunoterapia.
"À flor da Pele" - A Globo decidiu manter a escalação de
Edson Celulari para À Flor da Pele, novela das 21h a ser escrita por Glória
Perez, com previsão de estreia em abril de 2017. Ontem, o ator de 58 anos
anunciou estar com um linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer que afeta o sistema
linfático e reduz a imunidade do organismo. O câncer foi diagnosticado no
início, e Celulari deverá fazer quimioterapia até outubro, um mês antes de começarem
as gravações da novela.
"Mas é lógico que confio na recuperação
do Edson [Celulari]. Tive esse mesmo linfoma e escrevi metade de Caminho das
Índias na cadeira da químio, literalmente", lembra Glória Perez, sobre o
câncer que ela enfrentou em 2009. "Levava o computador para as sessões e
fazia os capítulos. Não há necessidade de interromper o trabalho". A
autora ainda faz mistério sobre o personagem a ser defendido por Celulari. O
último trabalho do ator na Globo foi em Alto Astral (2014).
Casal inusitado - À Flor da Pele terá como mocinho o ator Fábio
Assunção, que fará um casal inusitado com Lilia Cabral. Ele interpretará um
advogado chamado Eurico Garcia, que comanda uma grande empresa e é casado com
uma mulher mais velha. Silvana, a personagem de Lilia Cabral, será uma dondoca,
enquanto ele só pensa em trabalho. Também estarão na produção, a ser dirigida
por Rogério Gomes, o Papinha, os atores Marco Pigossi, Rodrigo Lombardi, Isis
Valverde, Juliana Paes e Humberto Martins.
Fontes: UOL/Notícias da TV
Benedito
Ruy Barbosa trabalhará em outra novela
O
autor Benedito Ruy Barbosa já tem um novo trabalho para depois que terminar
"Velho Chico".
Segundo informou o jornal O Globo, o
experiente novelista trabalhará na produção de "O Último Beijo",
titulo provisório de seu novo folhetim.
O trabalho em cima da sinopse, no entanto, já
começou, tendo o sinal verde dado pela Globo.
Benedito esteve em alta no ano passado,
quando um de seus maiores sucessos na carreira, "O Rei do Gado",
ganhou reapresentação no "Vale a Pena Ver de Novo", alavancando as
tardes da emissora.
O sucesso da novela, aliado ao fracasso de
duas tramas com temáticas semelhantes às 21h, como "Babilônia" e
"A Regra do Jogo", fizeram a Globo mudar seu cronograma de obras no
horário mais nobre.
"Velho Chico", que viria às 18h,
foi transferida para às 21h, mas até agora não emplacou.
Fonte: Na Telinha
Elenco
passa mal em 'deserto' de "Dez Mandamentos"
As recentes chuvas que atingiram o Rio de
Janeiro causou um problema na produção de "Os Dez Mandamentos",
novela bíblica da Record
Para não atrasar as gravações, a direção do
folhetim decidiu montar um deserto dentro de um estúdio no extinto RecNov. Só
que a poeirada acabou afetando a saúde do elenco
Segundo o jornal "O Globo", os
atores tiverem uma crise alérgica generalizada
Por causa do incidente, todos os envolvidos
nas sequências passaram a usar uma máscara no set. O apetrecho é retirado
apenas quando o diretor inicia as gravações
Em tempo: a segunda fase da saga de Moisés
(Guilherme Winter) chega ao fim no dia primeiro de julho
Fonte: MSN
Galisteu
está prestes a assinar com a Globo
Adriane Galisteu está de volta à Band, como
substituta de João Doria no comando do talk show Face a Face, da BandNews, já
que o titular iniciou sua campanha eleitoral à prefeitura de São Paulo. Esta,
no entanto, não é a única novidade na vida da apresentadora: ela está prestes a
assinar com a Globo. O contrato deve ser firmado nos próximos dias. Mas não
será na próxima novela de Gloria Perez e nem na bancada do Vídeo Show.
"Será no entretenimento", disse ela ao jornal O Estado de S. Paulo. O
destino, ela prefere anunciar assim que os documentos estiverem assinados.
Enquanto mantém em mistério seu destino na
Globo, ela comemora o retorno ao grupo Band. A primeira gravação do Face a Face
ocorrerá nesta sexta-feira (24) e terá como entrevistados o apresentador João Doria
e a cantora Roberta Miranda. A primeira edição do Face a Face sob o comando de
Adriane Galisteu vai ao ar no dia 5 de julho, às 22 horas.
Fonte: Veja
RBS não
explica demissão de Rosana Marchetti
Repórter especial da RBS, afiliada da Globo
no Rio Grande do Sul, a jornalista Rosane Marchetti foi demitida na segunda,
dia 20, depois de produzir um dos Globo Repórter de maior audiência dos últimos
anos. Foi de Rosane a reportagem sobre as belezas e as histórias da Serra da
Mantiqueira, exibida na última sexta-feira (17). O programa rendeu 24,2 pontos
na Grande São Paulo, mesma audiência do Jornal Nacional, transmitido duas horas
antes. Mesmo sabendo que perderia o emprego de três décadas, Rosane ficou muito
triste, e lamentou o fato no Facebook. Ela fez questão de levar ao ar seu
último Globo Repórter.
"Hoje é um dia especial... Um ciclo de
mais da metade de minha vida se encerra. Que Deus dê forças ao meu coração que
sempre sofreu com partidas... Especialmente as que não escolhi", escreveu
a jornalista, de 56 anos, 31 dos quais na RBS, emissora em que foi
apresentadora, repórter e editora. O que mais chateia Rosane é que a ela não
foi dito o motivo da dispensa. "Acho que foi uma coisa pessoal da minha
chefia", suspeita. Na RBS, fala-se que ela foi vítima da crise econômica.
Mas Rosane diz que ela foi a única jornalista demitida recentemente. E que
alguns profissionais tiveram aumento.
Rosane deveria ter sido demitida em 13 de
abril, mas fez questão de fazer um último Globo Repórter. "No dia 13 de
abril, me chamaram na direção. Achei que era uma reunião para discutir os Globo
Repórter que eu estava fazendo, mas disseram que eu estava demitida. Na saída,
perguntaram se eu queria alguma coisa, então pedi para fazer pelo menos um dos
Globo Repórter e eles concordaram", conta. "Me deixaram fazer [o
Globo Repórter] pelo tempo de casa que eu tenho".
A jornalista afirma que só foi chamada para
assinar a rescisão contratual ontem. "Eu não poderia ser demitida antes da
exibição do Globo Repórter sobre a Mantiqueira". No fundo, ela não
esperava ser dispensada. "Foi um susto ser demitida assim em plena
produção".
Rosane era repórter de rede na RBS. Produzia
reportagens especiais para os telejornais locais e para os nacionais. Dona de
bom texto e afeita a assuntos ambientais, era assídua colaboradora do Globo
Repórter. Em agosto do ano passado, conseguiu dar três pontos a mais do que o
Jornal Nacional com um Globo Repórter sobre alimentos orgânicos. Acredite: é
preciso ter muito talento para conquistar o público com esse tema.
Outro lado
- Procurada, a RBS enviou a seguinte nota, divulgada em abril:
"Na tarde desta quinta-feira (14), a
repórter Rosane Marchetti e o diretor de Jornalismo da RBS TV, Cezar Freitas,
reuniram os colegas na Redação para anunciar nova etapa na carreira da
jornalista. Rosane contou que começa um período de despedida do jornalismo da
RBS TV depois de 30 anos na empresa. Na conversa, foi anunciado que Rosane fará
mais um Globo Repórter a partir da próxima semana e que, após, cuidará de outros
projetos pessoais e de muitas viagens que ainda quer fazer.
Aos 56 anos de idade, a jornalista também é
conhecida pelo ativismo social, temática presente ao longo de boa parte da sua
trajetória. Sensível às pessoas e à natureza, sempre se engajou em causas que
possam melhorar a vida da comunidade.
Em 2014, conquistou o Troféu Mulher Imprensa,
promovido pelo portal e revista Imprensa, na categoria Melhor Repórter de
Telejornal. Ela concorreu com grandes nomes como Monalisa Perrone, Zileide
Silva, Sandra Passarinho e Delis Ortis, todas da TV Globo."
Fonte: Na Telinha
"Dez
Mandamentos" faz sucesso no exterior
A
venda de "Os Dez Mandamentos", a novela, já passa de 20 países. Não é
a maior, mas é a mais rápida da Record. No dia 11 de julho será a sua estreia
no UniMas, canal de novelas da Univision, nos Estados Unidos. Porém, a produção
recordista de vendas da Record é "Escrava Isaura", versão estrelada
por Bianca Rinaldi, negociada para mais de 40 países.
A propósito de novelas negociadas para o
exterior, a lista das mais vendidas da Globo tem a seguinte colocação:
1º - Avenida
Brasil (132
países)
2º - Caminho
das Índias (118
países)
3° - A
Vida da Gente (113 países)
4º - Da
Cor do Pecado e Escrava Isaura,
empatadas (104
países)
5° - O
Clone (101
países)
Fonte: Flávio Ricco
Ex-Globeleza
se destaca em "Escrava Mãe"
A novela "Escrava Mãe" já conseguiu
mudar a carreira de Nayara Justino. Fadada a ser a eterna
"ex-Globeleza", ela ganhou redenção artística com sua estreia como
atriz, na trama que inaugurou a nova faixa de novelas da Record, no 31 de maio.
Com uma repercussão positiva, agora confiante, Nayara busca novos papeis na TV.
"Me deu muita confiança para continuar a
estudar e buscar novos projetos. Ser reconhecida pelo público e pela crítica em
meu primeiro trabalho foi especial. Todo elenco, autores, produção e direção da
emissora estão de parabéns pela ótima novela. 'Escrava Mãe' está mudando minha
vida", conta Nayara Justino, que está finalizando um documentário para as
TVs da França e Alemanha sobre a mulher brasileira.
No início do mês, em entrevista ao programa
"Gugu", Nayara gerou polêmica ao dizer que se sentiu usada pela TV
Globo quando era a representante do Carnaval na emissora. "Em um momento
de emoção na entrevista usei uma palavra muito forte. Não exprime todo meu
sentimento. Tenho muita gratidão e orgulho de ter sido Globeleza. Mas era uma
menina muito nova, totalmente verde para este meio e sofri muita pressão. Todos
aprendemos com erros e bola para frente", explicou em entrevista a este
colunista.
Sobre fazer críticas à Globo, a atriz diz não
temer retaliações: "Vivemos em um país democrático e luto pelos meus
ideais. Espero que tenham encarado como uma crítica construtiva. Hoje sou uma
mulher de opinião. Não quero ser mais do mesmo. Sou corajosa, dou ibope e
provei que sei atuar. Então por que não ter as portas abertas?".
Com o sucesso da sua participação em
"Escrava Mãe" na pele de Luena, a avó da escrava Isaura, Nayara
Justino revela que deseja continuar na profissão e busca projetos interessantes
para mostrar seu talento: "Teatro e cinema também são minhas paixões.
Quero contar histórias e entregar bons resultados para quem acreditar no meu
trabalho".
Mas apesar de investir na nova carreira como
atriz, a ex-Globeleza descarta deixar o Carnaval no passado da sua história.
"Sou apaixonada por samba e tenho o carinho de diversas pessoas do meio.
Enquanto viver amarei o Carnaval", bradou.
Fonte: UOL
MP
denuncia quatro homens por crimes contra Maju
O Ministério Público de São Paulo denunciou
nesta terça-feira (21) quatro homens por crimes contra a jornalista Maria Júlia
Coutinho, a Maju, apresentadora da previsão do tempo do "Jornal
Nacional". Ela sofreu ataques racistas na página do Facebook do
jornalístico em julho do ano passado.
Segundo reportagem veiculada pelo
"Jornal Nacional" desta noite, Érico Monteiro dos Santos, Rogério
Wagner Castor Sales e Kaique Batista arquitetaram o ataque e tiveram ajuda de
Luis Carlos Félix de Araújo, profissional da área de informática, para cometer
os crimes.
Eles ainda induziram outras pessoas,
adolescentes inclusive, a também postarem mensagens racistas contra a
apresentadora na internet.
O grupo foi denunciado pelos crimes de
falsidade ideológica, injúria, racismo, corrupção de menores e também por
formação de associação na internet. As penas variam de 7 a 20 anos de prisão.
Eles negam envolvimento.
Fonte: UOL
Carlos
Alberto critica Globo por Chico Anysio
Um dos grandes nomes do humor brasileiro, e
sucesso de audiência no SBT há décadas, Carlos Alberto de Nóbrega decidiu falar
sobre os humorísticos atuais e criticou a Globo por ter deixado Chico Anysio na
“geladeira”.
“O mundo mudou muito. Hoje em dia o humor é
da cintura pra baixo”, comentou o contratado do SBT, que disse achar isso um
ponto negativo, em entrevista ao “TV Fama”. Nóbrega ainda disse que o humor atual
vai para o lado apelativo. “O humor do palhaço é eterno. Hoje em dia é
sacanagem, é palavrão”.
Questionado sobre a nova versão da “Escolinha
do Professor Raimundo”, o apresentador criticou a Globo. “Aquilo foi um
presente pro grande Chico Anysio, acho que foi uma desculpa que a Globo deu por
ter deixado o Chico Anysio de lado. Foi uma coisa que eu não perdoo porque eu
acho que o humor não tem idade. E ele era tão bom que até hoje repetem. Então
esse negócio de dizer que tá velho, é muito relativo. Tá velho tá vivo, morreu
é atual. Eu acho isso uma injustiça”.
Fonte: MSN
Pedro
Cardoso revela desprezo da Globo
Eternizado como o Agostinho Carrara de
"A Grande Família", Pedro Cardoso esteve no Pânico desta quarta-feira
(22) e não se segurou para falar sobre sua saída da TV Globo e seus 34 anos de
televisão brasileira: "o dinheiro me faz muita falta".
No ar durante 13 anos ao lado de ícones como
Marco Nanini e Marieta Severo, Pedro se viu desacreditado quando saiu da
emissora, depois de décadas de atuação.
"Quando terminou 'A Grande Família', eu
apresentei dois projetos. Um foi exibido no 'Fantástico'. Era um quadro de
improviso, mas não gostaram. Talvez porque brigava com o mundo do faz de conta
que a televisão propõe", explicou.
O ator lamentou a situação e afirmou ter
esperado mais do canal que foi a sua casa durante tanto tempo: "eu achava
que a TV Globo me ofereceria um horário para eu desenvolver um projeto autoral.
Tiveram o mais absoluto desprezo pelo meu trabalho lá dentro".
Com ânsia de retornar às telinhas, Pedro
admitiu que procurou a Netflix para vender suas ideias, mas sem sucesso:
"não tiveram o menor interesse no que eu apresentei".
Fama e teatro - Com duas peças em cartaz, Pedro admitiu que os palcos são
sua verdadeira casa. Sendo ator e roteirista, ele tem um carinho especial pela
comédia.
Para Cardoso, a piada é capaz de provocar
reflexões mais profundas. "Uma boa piada move o pensamento. Quanto mais
sério o assunto, mais grave a piada, atingindo o espectador", disse.
Pedro aproveita sua fama e seu reconhecimento
para tentar trazer doses de realismo nos trabalhos que desenvolve: "a
gente sempre tem que estar ligado na função social do que fazemos".
O eterno Agostinho Carrara sempre foi
conhecido pelo estilo low profile de levar a vida. Sendo totalmente contra o
excesso de exposição da vida particular, Pedro acredita que "a profissão
do artista não é nada melhor que qualquer outra profissão. Me dariam a capa da
'Contigo', não pelo que eu tenho a dizer, mas porque eu ajudaria a vender".
Fonte: UOL
Galã
dos anos 80, Paulo Castelli hoje cuida de idosos
Paulo Castelli, galã da TV Globo na década de
1980, abandonou a vida artística para cuidar de idosos em um hotel de
Alphaville, na Grande São Paulo.
Durante participação no Vídeo Show desta
quarta-feira, 22, o ex-ator mostrou sua rotina junto aos idosos e relembrou com
nostalgia o período de glória na TV. Ele fez novelas como Voltei Pra Você, Roda
de Fogo, Tititi, Bambolê e outras.
"As pessoas perguntam por que eu dei
essa sumida. Mas estou aqui em São Paulo cuidando da família, de três filhas.
Tenho saudade. Lembro com muito carinho da época em que trabalhava na TV. Toda
vez que vejo uma matéria que mostra um dos meus personagens, vêm aquelas
lembranças e me toca muito. Toda a relação com o público dá saudade",
disse Castelli para Rafael Cortez durante o vespertino.
O ex-ator disse ser pouco reconhecido nas
ruas hoje em dia. "Mas na época era um pouco pesado, sem
individualidade", explicou.
Com bom humor, Paulo falou sobre a parceria
que fez com Miriam Rios em um folhetim -- e como lidou com o ciúmes de Roberto
Carlos, ex-namorado da atriz. "Às vezes tínhamos que dar um beijo técnico.
Mas não tinha nada. Era tudo técnico", contou.
Fonte: Caras
Modelo
de 40 anos é a nova capa da Playboy
O ensaio já foi realizado neste último fim de
semana no L'Hotel PortoBay, no Centro de São Paulo.
Marina completa 40 anos em julho e é modelo e
DJ. Enteada da fotógrafa Glória Flugel, responsável por diversos ensaios da
revista na década de 80, ela está acostumada com o nu, já que viu muitas
mulheres serem fotografadas.
Natural de São Paulo, Marina Dias começou sua
carreira em 1997 e desfilo para importantes marcas, como Versace, Chanel e
Kenzo.
Suas 16 tatuagens e quatro piercings estarão
estampados na capa da Playboy que chegará às bancas nos próximos dias.
A nova Playboy agora é editada pela PBB
Entertainment. Vice-presidente e publisher da publicação, André Sanseverino diz
que a marca quer resgatar o glamour e não pretende pagar cachês para as musas
da capa.
"Estamos com uma nova proposta sobre o
nu. Tanto a nossa capa de agora quanto as demais, quem vai dar os limites são
elas. O que queremos oferecer é uma experiência única. Vão ser grandes
produções, e por isso não faz mais sentido colocar preço na nudez de uma
mulher", disse ele em uma entrevista UOL. "O que pretendemos oferecer
nenhuma revista oferece e que estar novamente numa capa da 'Playboy' seja
sinônimo de status", completou.
Fonte: Na TEelinha
Chacrinha
ficará fora do Carnaval 2017
"Abelardo Barbosa, está com tudo e não
está prosa". Se Chacrinha fosse vivo, certamente não estaria prosa.
Admirador do Carnaval, o apresentador recebia com frequência escolas de samba
em seu programa e fazia concursos de passistas. Isso sem falar das marchinhas
"Maria Sapatão" e "Bota a Camisinha", que fez em parceria
com João Roberto Kelly, que até hoje estão entre as mais tocadas nos dias de
folia.
Em 2017, Chacrinha completaria 100 anos de
vida no dia 30 de setembro. Leleco Barbosa, filho do apresentador pernambucano,
se esforçou para prestar uma homenagem ao seu pai, ofereceu o enredo do seu
centenário a algumas escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo, mas, por
falta de dinheiro, o tema ficará de fora do Carnaval no próximo ano.
A Beija-Flor de Nilópolis se interessou pelo
enredo "Pernambuco, filho da terra. Abelardo Barbosa, a Beija-flor está
com tudo e não está prosa" e Leleco
viajou até Pernambuco e se reuniu com o vice-governador Raul Henry em busca de
patrocínio para o desfile da escola carioca.
"Infelizmente não conseguimos viabilizar
patrocínio já que o estado de Pernambuco, como os estados do país, está
passando por um momento muito delicado. Realmente é uma pena que nosso Velho
Guerreiro nunca tenha sido enredo de nenhuma escola de samba. O dia dele vai
chegar, tenho certeza, pela importância que representou na comunicação deste
país", disse Leleco ao UOL.
Além da Beija-Flor, uma outra escola do grupo
de acesso carioca e a Acadêmicos do Tucuruvi, de São Paulo, também ficaram
interessadas em homenagear o apresentador, mas esbarram no mesmo problema de
falta de verba.
"É uma pena. Só falta isso pra coroar a
carreira dele. Todo ano ele é homenageado de uma escola de samba, mas nunca foi
enredo. A única vez que ele desfilou numa escola de samba foi em 1987, na
Império Serrano, que fez o enredo, 'Quem não se comunica, se trumbica', que era
sobre a frase dele. O papai gostava muito de Carnaval".
Na sexta-feira (17), a Beija-Flor divulgou
que seu enredo em 2017 será: "A Virgem dos Lábios de Mel - Iracema",
de José de Alencar.
Fora da Sapucaí, o centenário de Chacrinha
não passará despercebido no Carnaval. Ele será homenageado pela Banda de
Ipanema e Banda da Barra no Rio de Janeiro. Além disso, no segundo semestre de
2017, o filme sobre Chacrinha, com direção executiva de Boni, será lançado.
Stepan Nercessian interpretará o Velho Guerreiro e Paolla Oliveira será Elke
Maravilha.
"O Guel Arraes também vai ser o
responsável pela minissérie de quatro capítulos exibida na Rede Globo. O
musical do Chacrinha, que foi recorde de público durante oito meses no Rio e em
São Paulo, vai novamente se apresentar em sete cidades no Norte e Nordeste. O Velho Guerreiro continua mais
vivo do que nunca no coração do povo brasileiro", contou o filho do
apresentador.
Chacrinha fez muito sucesso na TV, desde que
começou, em 1958 até 1988. Em seu programa, foram revelados vários artistas e
bandas nacionais. Com figurino extravagante, Chacrinha lançou bordões e animava
a plateia arremessando bacalhau e frutas.
O apresentador morreu no dia 30 de junho de
1988, de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória. Ele estava com câncer no pulmão.
Fonte: UOL
Diretor
de TV vira "guru" dos famosos nos EUA
Como as celebridades viajam para os Estados
Unidos e aproveitam as férias na Disney sem gastar um dólar? O homem por trás
de toda a ostentação é um ex-diretor de TV que deixou o Brasil para morar em
Orlando. Rodrigo Branco trabalha há dois anos como "guru" dos famosos
e os leva para divulgar na internet marcas e restaurantes da cidade que recebeu
66 milhões de turistas em 2015.
Branco começou na Band em 2005, onde dirigiu
Márcia Goldschmidt, Adriane Galisteu e Luiz Bacci, cuidou a programação e
transmitiu eventos internacionais como o Grammy. Também envolveu-se em projetos
para os canais Multishow e GNT e no reality "The Ultimate Fighter",
do UFC. Em 2014, começou a trabalhar com Marcos Buaiz, marido da cantora
Wanessa Camargo, quando resolveu viajar com a família e trocar de país.
"Decidi que tinha chegado a hora da minha
mudança. O lado pessoal também pesou, claro. Tive meus motivos. Entre o dia que
tomei a decisão de verdade e o dia da mudança propriamente dita foram 30
dias", conta Rodrigo Branco ao UOL.
Na Flórida, terra da Disney e destino de
milhares de turistas, o diretor pretendia produzir conteúdo de entretenimento
para o Brasil, mas expandiu os negócios, abriu uma consultoria de marketing que
presta serviços para empresas e marcas da região e teve a ideia de conectá-las
aos seus amigos famosos.
"Já tivemos mais de 30 celebridades no
último ano porque o meu grande diferencial é que tenho amizade com todos eles.
Os que não eram meus amigos acabaram se tornando, por isso passo o dia no
parque muitas vezes, virei quase um 'guia turístico' porque sou fanático por
parques e conheço cada um deles em detalhes", diverte-se.
Ivete Sangalo, Anitta, Ludmilla, Luan
Santana, Juliana Paes, Sabrina Sato, Rodrigo Faro, Carolina Dieckmann e Deborah
Secco foram algumas celebridades que aproveitaram as férias grátis nos Estados
Unidos.
Tudo, da passagem à hospedagem, é bancado
pelas empresas que, em troca, são divulgadas pelos artistas na internet. Ivete,
por exemplo, ficou hospedada em uma mansão em Miami com vista para o mar. A
diária custa mais de R$ 10 mil, porém a cantora não gastou um centavo e
publicou uma foto da casa no Instagram que rendeu 115 mil curtidas.
Além de trazer os amigos do Brasil, Rodrigo
Branco consegue reunir os famosos no mesmo local ou evento e impulsiona ainda
mais a divulgação das marcas. Em abril, Ivete, Sabrina e Dieckmann curtiram
como "melhores amigas" o show de Beyoncé.
"Na última vinda de Ivete para Orlando,
juntamos tantos amigos na cidade que, no final, brincávamos que parecia
especial da Globo! Tínhamos o pessoal do Sorriso Maroto, Ivete, André Marques,
Ludmilla, Kaká, todos em um jogo da NBA (liga norte-americana de basquete), que
aliás é um show à parte", brinca.
Famosos problemáticos - Além da extensa lista de contatos, Rodrigo Branco conheceu muitos
artistas durante seu novo trabalho. Dani Calabresa, por exemplo, foi a mais
recente turista em Orlando e já virou amiga do empresário, que diz já ter
"sofrido" com outros famosos nos Estados Unidos.
"O erro foi uma moça que eu não conhecia
e que convidei por indicação de uma amiga. Ela estava em evidência no Brasil,
dei espaço para ela sem saber de quem se tratava direito e, além dela não ser
profissional, passei mais tempo explicando quem ela era e tentando dar o mínimo
de educação que, infelizmente, a moça não tem, do que trabalhando de fato",
critica, sem citar nome.
Branco continua: "Hoje muita gente quer
trazer celebridade para Orlando, mas não entendem primeiro o que é uma
celebridade. Não dá para vincular a marca de uma empresa com qualquer pessoa
que tem mídia ou seguidor no Brasil. Tem que ser artistas de verdade!"
Embora tenha virado empresário, o diretor não
largou a TV. Em maio, trabalhou para a Viacom no novo programa da MTV,
Ridículos. Também colaborou nas gravações do programa "A Liga", da
Band, no início do ano. Apesar da distância e mesmo após o atentado a uma boate
com 50 mortos em Orlando, há dez dias, ele não pretende retornar ao Brasil.
"Não existe esse plano. Tive três
convites muito legais para voltar para o Brasil, mas acho que a qualidade de
vida, o poder de fazer o que eu gosto com pessoas que eu gosto em um lugar que
eu amo é a formula perfeita", afirma.
Fonte: UOL
Filme
sobre José Aldo agrada a crítica
O manauara José Aldo tem apenas 29 anos, mas
já se tornou um ícone do esporte com uma cinebiografia, Mais Forte que o Mundo
- A História de José Aldo, que acaba de entrar em cartaz. O longa é
protagonizado por José Loreto (de novelas como Haja Coração) e dirigido por
Afonso Poyart (2 Coelhos), que atuou como produtor em Hollywood, no filme
Presságios de Um Crime, e busca elevar o nível dos filmes de ação no Brasil. E
consegue.
O filme começa com a adolescência do lutador
na periferia de Manaus, onde tem o primeiro contato com o jiu-jitsu. Em 2004,
ele se muda para o Rio de Janeiro, onde viverá na mesma academia em que treina.
Com o apoio da sua esposa, Vivi (Cleo Pires), e do treinador, Dedé (Milhem
Cortaz), ele une o talento e a vontade de vencer para alcançar o título de
campeão mundial do UFC, na categoria peso pena, em 2010.
O longa não é focado na modalidade: ele
mescla o universo cheio de ação das lutas e brigas de Aldo com um drama
familiar. Grande parte do roteiro é centrado na relação dele com a família, em
especial com o pai alcoólatra, muito bem interpretado por Jackson Antunes. O
patriarca age como um fantasma do passado, sempre presente no subconsciente do
lutador. As lembranças conturbadas afetam a vida pessoal e profissional de
Aldo, ao mesmo tempo em que a raiva e o amor evocados pela imagem do pai o
impulsionam nas lutas.
Realidade ou ficção? - Vale frisar que a
produção não é um documentário, e é apenas inspirada em uma história real.
Afonso Poyart não era fã de UFC antes do começo do projeto e precisou
entrevistar José Aldo várias vezes para a construção do roteiro, que o diretor
assina junto com o escritor Marcelo Rubens Paiva. "A gente teve que pedir
a autorização dele. Eu o conheci pessoalmente, me encantei com ele, com essa
questão com o pai, que para mim era o alicerce do filme", explica o
cineasta.
Apesar dessa participação do lutador, o filme
possui um texto romanceado. Um exemplo é a personagem Luiza (Paloma Bernardi),
que o diretor admite nunca ter existido e ter sido inserida na história para
criar uma ponte entre a vida do lutador no Rio de Janeiro e em Manaus, e também
para trazer conflitos que movimentassem a trama.
Além de servir de base para o roteiro, José
Aldo ajudou na preparação do protagonista José Loreto, que pratica judô desde
os 5 anos e, por sete meses, treinou lutas diariamente para assumir o papel.
"Fui ficando amigo, ia à academia dele, treinava com ele. O pessoal de lá
até brinca, dizendo que a gente disputa para ver quem é mais feio. Ele foi o
único atleta que teve pena de mim, de me bater, porque todos os outros me
acertavam forte, mesmo. Todos me tiraram um pedacinho, me deixaram com uma
dorzinha gostosa", conta o ator, que quis fazer todas as cenas de luta sem
dublê. E sem medo de apanhar.
Algumas dessas cenas foram baseadas nos
vídeos das lutas reais que José Aldo enfrentou durante a carreira, mas com
alguns golpes adaptados e uma coreografia "mais limpa", para ficar
visualmente melhor no cinema. A produção do filme também contou com um apoio do
próprio UFC, o Ultimate Fight Championship. "Eles são sócios do filme, nos
ajudaram com material e filmamos dentro dos eventos deles", explica
Poyart.
Poyart uma promessa - O estilo de Poyart, já
percebido no ótimo 2 Coelhos, retorna com eficiência neste novo longa, com um
trabalho de fotografia e efeitos visuais muito bem executado e criativo. O uso
da câmera lenta durante as lutas dá mais ênfase aos golpes e aumenta o tom
dramático das cenas, como quando ele enfrenta o seu rival de adolescência,
Fernandinho (Rômulo Neto), que muitas vezes se manifesta como um alter-ego do
protagonista, em uma forte briga na chuva. O diretor intercala o slow motion
com sequências mais ágeis, evitando assim que ele se torne cansativo e perca a
sua força na produção.
O diretor desponta como um dos grandes
talentos do cinema nacional no gênero de ação, principalmente depois de
construir com eficiência uma boa narrativa em um filme de luta, algo pouco
visto no Brasil. Ainda assim, Poyart diz que o cinema brasileiro, dominado por
comédias, sofre muitas limitações financeiras. "É difícil fazer um filme
de ação em qualquer lugar, demanda muito tempo, planejamento e dinheiro. E se
torna ainda mais difícil no Brasil por causa da questão financeira. Custa caro
e depende de muita gente. Mas há muitos profissionais capazes aqui no Brasil
para fazer cenas de ação, de tiro e até de luta, que é uma coisa pioneira aqui
no Brasil. A parte de luta, que é novidade, foi com certeza a mais difícil. Eu
já tinha feito tiroteios e perseguições, mas luta me deu medo", pondera.
A trama de Mais Forte que o Mundo é, no seu
início, um pouco difícil de ser assimilada, justamente por misturar drama,
romance e ação, e porque muitas coisas acontecem ao mesmo tempo - seja na
realidade, seja no subconsciente do protagonista. Mas a boa narrativa proposta
pelo diretor supera esse problema e apresenta uma história emocionante, mesmo para
os que não são fãs de MMA. No fim, Poyart apresenta um bom filme de ação
nacional, com um forte cuidado estético, e que consegue elevar o nível da
produção do gênero no país.
Fonte: Veja
Sandra
Annenberg defende os direitos das mulheres
Na redação do Jornal Hoje, Sandra Anneberg,
48 anos, nem liga se a hora do almoço se aproxima. Ela já está prestes a entrar
no ar, mas não sem antes bater um papo exclusivo com a revista Contigo! para falar sobre carreira,
família e feminismo. Dos 25 anos de TV Globo, os últimos 15 foram dedicados ao
JH, que completou 45 anos de existência em abril. “Eu cresci assistindo ao
telejornal enquanto almoçava”, lembra. “É um jornal mais falado, coloquial. Ele
inaugurou uma linguagem mais ‘lá em casa’. Eu sempre penso, quando apresento, o
que eu falaria se estivesse assistindo. Sempre tentei fazer parecer uma
conversa, é olho no olho, é o senta que lá vem história”, explica. Além do
telejornal, ela está no ar todos os sábados de manhã com o Como Será?. “Eu digo
que é o meu oásis. Gravo às quintas, entro no estúdio às 18h e saio às 22h, mas
é um jeito de dar um respiro nessas notícias duras. São notícias boas. Eu
continuo acreditando no ser humano”, diz.
Ao longo de tantos anos na bancada, Sandra já
passou por algumas experiências memoráveis. Foi correspondente internacional
por dois anos em Londres, estava presente nos dois últimos conclaves para a
escolha dos novos papas, cobriu as três últimas Copas do Mundo e também
acompanhou tragédias como a queda do avião da Air France, em 2009, e o incêndio
na Boate Kiss, em 2013. No entanto, o que mais marcou foi uma reportagem sobre
viciados em crack, há três anos. “A matéria mostrava um sinal invertido: uma
filha à procura da mãe viciada. Ela encontra a mãe, que pede ajuda: ‘Filha, me tira
daqui’. Até hoje me lembro, porque é muito chocante e dolorido. O jornal voltou
e eu não conseguia falar”, recorda, com os olhos cheios de lágrimas.
Sandra conquista pelo carisma, a fala fácil e
a falta de medo em se deixar envolver pelas notícias. Ela, que já dançou balé
clássico, participou de mais de 50 comerciais, além de novelas e minisséries,
acabou escolhendo seguir o sonho de infância: ser jornalista. “Não me via nessa
coisa glamourosa. Se você me encontrar na rua, estou de óculos e roupas simples.
Eu não cultuo uma imagem. Eu sou eu em frente às câmeras e serei eu fora
daqui”, dispara.
ROTINA JORNALÍSTICA “Acordo cedo, levo minha filha para a escola
e venho para cá umas 8h30. Começo a trabalhar e vou até o fim do jornal. Vida
de jornalista não para, estamos com o telefone o tempo todo, checando notícias,
pensando na edição do dia seguinte. Tenho paixão por isso, porque é muita
adrenalina e você vai narrando a história, construindo aquilo ao lado do
telespectador. Ultimamente, a notícia que você deu de manhã já é outra à noite.
Mas, fora isso, é um trabalho como outro qualquer. Não penso em largar a
bancada. Se surgir alguma oferta, por que não? Mas não gosto de planejar minha
carreira, sigo a filosofia de Zeca Pagodinho: ‘Deixa a vida me levar!’”
SANDRA E EVARISTO “A gente tem uma relação profissional ótima,
uma química bacana, já são dez anos juntos. É uma relação diária de muito
respeito, companheirismo. Ele tem a vida dele, a família dele, os amigos dele e
eu tenho os meus. Eu não convivo muito com as pessoas do trabalho. Talvez seja
tão envolvente que, quando a gente se encontra no dia seguinte, parece que nem
deixamos de nos ver. Acho que, por isso, cada um precisa tocar sua vida,
respirar um pouco longe daqui.”
VERSÃO FAMÍLIA “Eu e meu marido (o jornalista Ernesto Paglia, 57) não
gostamos de falar de trabalho. Estamos casados há 22 anos, é uma relação de
muito amor e admiração. O trabalho dele exige que ele viaje para longe, eu
tenho uma rotina mais fixa. A gente fica esperando pelos momentos que os dois
estão livres. Nós somos muito caseiros. Gosto de ler, cuidar da minha casa,
fazer ginástica, viajar. É uma relação saudável e alegre. Nossa filha (Elisa,
13) diz que quer ser atriz. Ela tem uma certa má vontade com jornalismo por
conhecer tudo o que exige de nós, o quanto a gente deixa de ficar com ela por
trabalhar.”
SUCESSO NAS REDES “É impressionante. Qualquer coisinha vira
algo gigantesco. Eu não sou uma pessoa muito ligada nas redes. O Facebook
funcionou para mim como um ponto de reencontro com amigos do passado. O
Instagram, minha filha criou e eu nem uso. Nada contra quem gosta, mas acho que
meu trabalho já me expõe o suficiente, bato ponto ali na casa das pessoas todos
os dias, já sabem onde me encontrar. O meu tempo é mais importante do que ficar
sentado atrás do computador. Gosto do olho no olho, falar cara a cara.”
CELEBRIDADE? “Eu não sou notícia, não sou celebridade. Eu sou
jornalista, uma profissional da notícia. Eu entendo que as pessoas se
confundam, mas artista é artista e jornalista é jornalista. Assédio de fãs não
me incomoda se for respeitoso. Eu sou uma pessoa pública até a página 2, minha
vida não é pública.”
FEMINISMO
“Fui criada por uma feminista, sou uma feminista e ser feminista é ser pela
igualdade de direitos entre todos os sexos. Eu me orgulho muito de ter sido a
primeira mulher a entrar diariamente no Jornal Nacional, a ter um quadro fixo
como menina do tempo. Sou de um tempo em que a mulher dividia a bancada como um
refresco para os olhos como se ela não tivesse o que dizer, não tivesse o mesmo
peso do homem. Sou de um tempo que o homem abria o telejornal e a mulher vinha
na sequência. Eu perguntava: ‘Por que todo dia ele que abre?’ Parece bobagem,
mas é muito significativo. Socialmente, a mulher sempre teve um papel menor,
profissionalmente menor ainda. Os salários são diferentes, sempre mais baixos,
mesmo na mesma função de um homem.”
ASSÉDIO SEXUAL “As mulheres sempre tiveram sobrecarga de trabalho porque
acumularam a função de mãe, dona de casa e trabalhar fora. Eu fui discriminada,
sofri preconceito, sofri assédio sexual, como todas as mulheres, mas eu fui
reagindo. Nós mulheres temos de provar muito mais que somos capazes. Todos os dias.
É um trabalho de formiguinha conseguir conquistar esse espaço. Fico feliz de
entregar a minha filha um mundo um pouquinho mais igualitário e justo.”
Fonte: Contigo
______
Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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