> Notícias da TV, por
MARCOS SILVÉRIO <
"Haja
Coração" aposta no humor caricato e rasgado
Estreou nesta terça-feira (31) a novela
"Haja Coração", com direção de Fred Mayrink e texto de Daniel Ortiz,
na Globo.
Releitura de "Sassaricando" (1987),
de Sílvio de Abreu, o primeiro capítulo nos levou a 20 anos atrás, com
Francesca (Marisa Orth) explicando aos filhos a morte do pai, Guido (Werner
Schünemann).
O romance de Tancinha (Mariana Ximenes) e
Apolo (Malvino Salvador) foi previamente mostrado. Mariana, aliás, que a
príncipio causou desconfiança ao interpretar Tancinha, deu sua cara à
personagem e mostrou mais uma de suas facetas. Fez laboratório, se preparou e
conseguiu desempenhar um bom papel.
Vingança - "Haja
Coração" já mostra que terá uma saga de vingança pela frente. Preso
injustamente, Giovanni (Jayme Matarazzo) já parece querer vingança contra a
família Abdalla, especialmente Camila (Agatha Moreira), quem o colocou lá.
Apesar de ser vendida como uma trama
"leve e para a família", "Haja Coração", ao que parece,
também não será todo alegria. Nem perto disso. Há muito a ser explorado nessa
parte da história que apenas começou.
Caricatura - Muito criticada em "I Love Paraisópolis", Tatá
Werneck desta vez é uma patricinha mimada, num humor pra lá de ácido. Com boas
tiradas, Fedora tem tudo para se tornar campeã de memes na internet.
Aliás, no quesito humor, Fedora deve tomar
para si todos os holofotes. A interpretação de Tatá me lembrou e muito a da
personagem Veruca Salt no filme "A Fantástica Fábrica de Chocolate"
(2005). Aquela garota que atazanou o pai para fazer as empregadas trabalharem
como loucas em sua fábrica até acharem o convite dourado de Willy Wonka.
Sobre
a ex-"BBB" Leonora (Ellen Roche) e outros nomes com a função de fazer
rir, ainda é cedo para fazer qualquer tipo de análise mais profunda. Muito
pouco foi mostrado.
Trilha sonora - A trilha sonora
foi pontual, trazendo grandes sucessos, sobretudo o tema de Tancinha e Apolo,
"Tiro ao Álvaro".
Já a abertura promete ser um grande problema
para aqueles que sofrem de labirintite. Tentando ser extremamente colorida
(como a antecessora), passou do ponto na movimentação das cores e formas.
Não é
uma tarefa fácil substituir "Totalmente Demais", que foi praticamente
um hors-concours.
Daniel Ortiz conduziu "Alto Astral"
com competência, mas agora é missão mais dura: fazer com o que o telespectador
da antecessora não desligue a TV ou mude para as concorrentes.
Tudo isso sem enfrentar adversidades como
"Totalmente Demais" enfrentou tais como o horário de verão e festas
de fim de ano.
Audiência - "Haja Coração" estreou com 27 pontos de média
na Grande São Paulo, segundo prévia do Ibope.
Cada ponto equivale a 69 mil domicílios, ou
198 mil telespectadores.
Fonte: Thiago Forato, do Na Telinha
"Escrava
Mãe" surpreende em estreia
Pela lógica, seria difícil apostar em
"Escrava Mãe" como uma boa novela. Terceirizada, tal qual havia
ocorrido pela última vez na Record com a fracassada "Metamorphoses",
e adiada seguidamente pela própria emissora como se não houvesse confiança no
seu potencial, gerava uma expectativa no máximo mediana. Mas televisão, bem
sabemos, não é ciência exata.
A primeiramente sucessora de "Os Dez
Mandamentos" acabou escalada para abrir uma nova faixa de dramaturgia no
canal. E parece ter de tudo para fazer isso com chave de ouro.
"Escrava Mãe" possui qualidades em
todos os seus aspectos. A imagem tem ares cinematográficos. E tudo bem que a
dificuldade das missões não se equivale, mas sua reprodução do Brasil imperial
é superior a do Antigo Egito feita por "Os Dez Mandamentos". Há um
evidente cuidado em imprimir fidelidade aos cenários da época, inclusive nas
gravações externas.
O texto de Gustavo Reiz também se mostra
acertado, com um tom que consegue soar convincente sem apelar para
rebuscamentos. O rápido prólogo também serviu como um bom guia do que o
telespectador pode aguardar.
A narração de Zezé Motta nos momentos de
maior didatismo é outro trunfo, já que poupa cenas desnecessárias, explicando
pontos-chave de forma mais dinâmica.
Na média, as interpretações também se mostram
melhores que as das mais recentes novelas bíblicas.
O único porém, esse incorrigível agora, é a
falta de oportunidade de alterar eventuais tramas rejeitadas, já que o folhetim
entra no ar inteiramente gravado.
Curiosamente, se "Escrava Mãe" peca
por tamanha antecipação em suas gravações, não há nem definição sobre se ela
terá (e caso sim, qual será a) sucessora.
Pela qualidade apresentada e a possibilidade
de diversificar o leque dramatúrgico com mais tramas “alternativas” na
sequência, fica a torcida para que sim, concretizando uma possível mudança de
status de "Escrava Mãe" de colocada no ar “por obrigação” para
precursora de sucessos, quem sabe?
Em termos de audiência, no ar das 19h34 às
20h42, o primeiro capítulo registrou média de 13,2 pontos e uma vice-liderança
tranquila, de acordo com dados prévios do Ibope na Grande SP.
Na mesma faixa, o SBT teve 6,9 pontos, a Band
marcou 3,8 e a Globo liderou com 26,9, exibindo a também estreia de "Haja
Coração" e trecho inicial do "Jornal Nacional".
Lucas Félix, do Na Telinha
Diretor
quer sexo gay em "Liberdade, Liberdade"
A novela "Liberdade, Liberdade", de
Mário Teixeira, está cada vez mais apimentada.
Um dos pontos que tem chamado a atenção do público é a história entre
André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira).
Ousado, Vinícius Coimbra, o diretor da
novela, quer mais destaque para o casal. Ele defende que eles ultrapassem o
romântico e "ressalte o carnal".
Em entrevista ao jornal Extra, Coimbra
ressalta que o público tem torcido por André e Tolentino. "Na cena em que
ele tirou o lençol do peito do André e demonstrou seu desejo, eu quis que fosse
o mais lento possível, para que as pessoas pudessem curtir ao máximo. Ricardo
estava muito ansioso, dei um freio nele, aquela angústia do personagem tinha
que ser mais sentida".
Por isso, Vinícius não vê a hora de colocar
seu plano em prática: uma transa dos dois. "Vou esperar o que o autor vai
escrever e se houver chance, vai rolar, sim. Vou conversar com a direção, mas
tenho essa liberdade. A questão da rejeição em 'Babilônia' foi porque o beijo
foi logo no primeiro capítulo, o público ainda não conhecia aquele casal. Agora
o telespectador já está curtindo andré e Tolentino, já há uma
expectativa", diz o diretor.
Fonte: Na Telinha
Isabelle
Drummond protagonizará "Novo Mundo"
A atriz Isabelle Drummond vai protagonizar a
primeira fase da novela "A Lei do Amor", com estreia agendada para o
último trimestre do ano, substituindo "Velho Chico".
No ano que vem, ela será a protagonista da
novela que sucederá "Sol Nascente" em meados de 2017: "Novo
Mundo", no horário das 18h. As informações são do jornal Extra.
Na trama escrita por Alessandro Marson e
Thereza Falcão, Isabelle lutará contra a escravidão e a favor da proclamação da
independência do Brasil.
O período histórico da novela será entre 1817
até a proclamação da independência feita por Dom Pedro I (Caio Castro) em 1822.
Anna, o nome de sua personagem, é uma heroína
descrita como à frente do seu tempo, que vem ao Brasil acompanhando a princesa
Leopoldina.
Fonte: Na Telinha
Deborah
Bloch é escalada para novela das 23h
Depois de dois anos, Deborah Bloch voltará a
trabalhar com Lícia Manzo em novelas.
A atriz estará no casting da nova trama da
autora em 2017, segundo publicação do jornal O Globo.
O folhetim irá ao ar na faixa das 23h, e a
direção será de José Luiz Villamarim.
No ano passado, Deborah viveu Lígia em
"Sete Vidas", da mesma autora. Atualmente, a atriz está gravando
"Justiça", que irá ao ar no segundo semestre em 20 capítulos. O
diretor é o mesmo.
Essa será a terceira novela solo de Lícia
Manzo, que além de ter escrito "Sete Vidas" em 2015, também foi
autora de "A Vida da Gente", há cinco anos.
Fonte: Na Telinha
João
Côrtes, o ruivinho do comercial, fará novela
O ator João Cortês, que ficou nacionalmente
conhecido por estrelar uma campanha publicitária para uma empresa de telefonia,
vai fazer sua estreia em novelas.
Ele estará no elenco de "Sol
Nascente", próxima trama das 18h. A informação é do jornal Extra.
João será o irmão virgem de Bruno Gagliasso,
para quem sempre pede conselhos amorosos.
O ruivo esteve também em um episódio da série
"Os Experientes" no ano passado, sendo bem avaliado por sua atuação.
"Sol Nascente" terá dois grupos de
imigrantes: japoneses e italianos, e nesse contraste sairá um história de amor,
ainda que com dificuldades culturais.
A novela tem o texto assinado por Walther
Negrão e Júlio Fisher e substituirá "Êta Mundo Bom" no segundo
semestre.
Fonte: Na Telinha
Globo e
NHK preparam transmissão em 8K
A Globo anunciou nesta segunda-feira (30),
que vai realizar, em parceria com a emissora japonesa NHK, transmissões em 8K
durante os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.
Também chamada de “super ultra high
definition” - ou Super UHD ou SUHD -, a tecnologia é o maior padrão de
qualidade de imagem disponível comercialmente e é 16 vezes superior ao HD.
As transmissões serão públicas, no Museu do
Amanhã, e incluirão as cerimônias de abertura e encerramento e diversas
modalidades esportivas.
Segundo o comunicado da Globo, o novo projeto
dá continuidade às experiências que já realizou em 8K durante o Carnaval de
2013 e com a Copa do Mundo de 2014, também exibida ao vivo e em parceria com a
NHK.
A emissora afirma, no entanto, que esta é a
primeira vez no mundo em que uma transmissão terrestre será ao vivo, em SUHD.
Fonte: Na Telinha
Aguinaldo
Silva revela insultos que recebe na web
Em entrevista ao jornal Extra, o autor
Aguinaldo Silva falou que se deu ao trabalho de fazer um levantamento sobre os
xingamentos que recebe nas redes sociais.
O novelista diz que as críticas são sempre
relacionadas a sua idade e sexualidade.
"Dei-me ao trabalho de fazer um
levantamento estatístico dos insultos que me dirigem no Facebook, no Twitter e
no meu site e descobri que dois deles lideram o ranking com folga. Em primeiro
lugar, vêm os que fazem alusões indecorosas a minha sexualidade, e, em segundo,
os que falam, de modo sempre insultuoso, sobre a minha idade. Neste último
caso, ‘velho nojento’ é o mais comum, mas há outros mais criativos. Um rapaz
proclama sua ‘felicidade’ por ter certeza de que, com a idade que tenho,
morrerei ‘daqui a pouco’. Diz ele: ‘No dia da sua morte, vou sambar o dia
inteiro!’. Ao que eu respondi: ‘Isso se antes você não for atropelado e morto
por um ônibus’", declarou.
Ainda na entrevista ao jornal, o autor de
novelas da Globo fala que a internet pode ser uma faca de dois gumes para os
agressores.
"Tudo que se posta na internet é para
sempre. Tudo que se escreve lá nunca mais será inteiramente apagado. E, no caso
dos que se aproveitam da rede para ofender e ameaçar os outros, o que postaram
será sempre o caminho pelo qual se chegará a eles (o agressor de Ludmilla foi
identificado em poucas horas), o que permitirá identificá-los primeiro e depois
puni-los", disse.
Fonte: Na Telinha
"Totalmente
Demais" acerta e cai no gosto popular
Terminou nesta segunda-feira (30), a novela
“Totalmente Demais”, escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, com direção de
Luiz Henrique Rios, na Globo.
Sucedendo a insossa “I Love Paraisópolis”, “Totalmente”
tinha a missão de continuar a fazer subir os índices do horário, que já vinham
numa crescente desde o término de "Geração Brasil" e começo de
"Alto Astral", no final de 2014.
Os autores, além de terem elevado a faixa à
um patamar não visto desde 2012 com "Cheias de Charme" e cada vez
mais raro de se alcançar por conta de novas mídias, conseguiram contar uma
história de amor que realmente fisgou o telespectador como há tempos não
acontecia.
Particularmente, não via uma movimentação tão
grande assim em final de novela desde "Avenida Brasil" (2012). O
último capítulo de "Totalmente Demais" ganhou ares de evento e
chamadas plasticamente perfeitas da Globo, num grande suspenso.
A história pegou. O folhetim ganhou
contornos de fenômeno, mas não inventou a roda, nem teve a pretensão de
impressionar com imagens exuberantes ou fotografia mais rebuscada. A trama
apostou em histórias clássicas, mas certamente o motivo (ou um deles) foi
exatamente a maneira cativante como tudo isso acabou acontecendo.
Vamos aqui para um raio-X e
"destrinchar" a novela e tentar entender por que "Totalmente
Demais" foi uma história de amor que "mexeu com o Brasil"
(ganhando elogios até da concorrente Record, que adiou "Escrava Mãe"
em função dela), como faz questão de ressaltar as chamadas da emissora.
O
verdadeiro romance das sete e o triângulo
Contar a história de uma menina pobre rumo ao
sucesso não é novidade. Mas Rosane Svartman e Paulo Halm não ficaram só no
básico e adicionaram mais sofrimento na vivência de Eliza (Marina Ruy Barbosa).
Sofredora, ela vivia no interior do Rio de Janeiro quando seu padrasto,
Dino (Paulo Rocha), começou a ter uma visão diferente da afilhada. Depois de
sair da infância e a ter seu corpo desenvolvido, o padrasto virou vilão,
querendo Eliza pra ele.
O assédio doméstico, um tema bastante
delicado, começava a ganhar força, e também a torcida dos telespectadores. Para
compor o núcleo, uma mãe cega de amor pelo marido, Gilda (Leona Cavalli), e
dois irmãos.
O sonho da mocinha? Chegar no Rio de Janeiro,
prosperar e levar toda a família pra lá, longe do padrasto.
O romance ganhou uma pequena pincelada logo
no primeiro capítulo, quando Arthur (Fábio Assunção) parou seu visto carro
vermelho no bar de beira de estrada da família da ruiva e passou a denominá-lo
como "príncipe".
A trama ganhou força e foi no Rio que Eliza
encontrou seu parceiro, Jonatas (Felipe Simas), por quem viria a se apaixonar
mais tarde.
Mais
amor, por favor - Geralmente, entre o casal protagonista, há sempre o vilão.
O que dividiu muita gente na espinha dorsal
da trama foi a ausência da tradicional figura tirana e sem escrúpulos.
Arthur, apesar de não ser santo, tem seus
encantos, e foi transformado depois que se apaixonou por Eliza. Uma relação
construída com a convivência e aprovada por grande parte dos telespectadores,
apesar da evidente diferença de idade, o que na opinião de muitos, é motivo de
desaprovação.
Já com Jonatas, o sentimento era outro: o de
descoberta, o de ter passado por poucas e boas nas ruas, da cumplicidade,
parceria. Um amor oriundo da dificuldade. A ruivinha e o ex-vendedor de balas
cresceram juntos.
Entendo perfeitamente as duas torcidas, mas
acredito que os autores tiveram uma escolha coerente com o parceiro de Eliza em
seu desfecho.
As chamadas já alardeavam: "Um amor que
sobreviveu às ruas. Um amor que sobreviveu às armações. Um amor que sobreviveu
ao perigo. Mas será que esse amor vai sobreviver à distancia?". Nesta
chamada do último capítulo, o final estava decretado com todas as explicações
no texto.
Como se tudo isso não bastasse, o grand-finale ficou por conta do
transplante de fígado, onde Eliza se prontificou a doar parte do seu para
Jonatas, depois de ter sido esfaqueado. Um amor puro. Sem jogos ou apostas,
como a relação que a ruiva teve com Arthur.
Arthur é um cara extremamente presunçoso,
arrogante e sempre quando teve a oportunidade, "cresceu" pra cima de
Jonatas e sempre o tentou diminuir como o chamando de "jovem
proletário".
Questão de ponto de vista. Arthur tem suas
qualidades, mas para ficar com Eliza, realmente, os autores foram coerentes
(sem guerra!).
Núcleo
cômico apurado - Grandes personagens de "Totalmente Demais" roubaram a cena
diversas vezes.
Florisval (Aílton Graça), grande fio condutor
desse negócio, foi peça chave na divertida novela das sete. Não só ele, como
seus dois (ou três?) filhos, a mulher Rosângela (Malu Galli) e a ex, Maristella
(Aline Fanju) construíram seus personagens na medida.
Todo esse núcleo teve atuações impagáveis,
conflitos e situações verdadeiramente engraçadas, a ponto de fazer inveja nos
humorísticos da casa.
Já no bairro de Fátima, a mesma coisa.
Cassandra (Juliana Paiva) liderou o núcleo com maestria e momentos que era
pedido mais drama, a atriz conseguiu desempanhar bem essa função. Coisa que
muitos duvidavam.
Outro que teve grande destaque foi Max (Pablo
Sanábio). Fez muita gente soluçar de rir.
Família
Bastille
A trama amadureceu como um todo, mas em especial
as histórias de Fabinho (Daniel Blanco). No início, fazendo parte de um
movimento para que o Rio Tamanduá não fosse poluído, ele tinha, além de seus
ideais, um conflito quase que diário com seu pai, Germano (Humberto Martins),
na tentativa de provar sua importância e competência.
Germano, aliás, que viveu diversas ocasiões,
até a descoberta que Eliza era sua filha.
As
apostas - O
grande ponto de partida aqui é entre Carolina (Juliana Paes) e Arthur.
Sobretudo quando Eliza ainda era florista e ele disse que seria capaz de
transformá-la numa grande modelo e vencedora do concurso Garota Totalmente
Demais.
Carolina, apesar da conduta duvidosa, jamais
foi uma vilã tradicional. Teve seu lado humano contado desde o início, como o
desejo de ser mãe.
A relação entre Carolina e Arthur também teve
torcedores.
Nem
tudo são flores... - "Totalmente Demais" não foi
perfeita. Teve seus problemas, e acabou irritando o telespectador em alguns
momentos.
A obsessão de Lu (Julianne Trevisol) por
Rafael (Daniel Rocha) no começo da trama foi um deles. As tentativas da
jornalista de se aproximar do fotógrafo beiravam a infantilidade, mas essa
situação foi resolvida em algum tempo.
A novela destoou de verdade com a volta de
Sofia (Priscila Steinman). Atriz competente, sabendo aproveitar bem as nuances
e as duas caras da personagem, mas seu regresso à história não colou.
O motivo, definitivamente, não convenceu. Um
ponto fora da curva, mas que serviu, ao menos, para juntar novamente Lili
(Vivianne Pasmanter) e Germano.
Último
capítulo - O último capítulo cumpriu o que prometeu. Uma
ressalva: o chroma key, técnica utilizada para projetar as imagens de Paris ao
fundo, ficaram bastante aquém. Até o telespectador menos atento percebeu a
qualidade duvidosa da imagem.
A
participação de Gabrielle Aplin, intérprete da música "Home", de
Eliza e Jonatas, também não foi bem inserida na cena final. Esperava algo mais
natural.
Considerações
finais
"Totalmente Demais", sem dúvidas,
entra para o hall de umas melhores telenovelas dos últimos anos. Sobretudo no
horário das 19h30, que não emplacava uma boa história há algum tempo.
Os autores conseguiram costurar histórias,
entrelaçar personagens e contar bons romances.
Fenômenos como esse estão cada vez mais raros
de acontecer, e certamente tardará até que chegue outro.
Fonte: Thiago Forato, do Na Telinha
______
Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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