> Notícias da TV, por
MARCOS SILVÉRIO <
Os
bastidores da separação de William Bonner e Fátima Bernardes
O fim do casamento foi anunciada
com extremo profissionalismo, mas o ex-casal não escapa das especulações que
surgem nessa hora: o pivô terá sido mesmo aquela médica?
(Foto: Fotos e montagem: acervo abril (Bonner), Leo Aversa
(Fátima), wildpixel (coração))
O anúncio, direto e formal, aconteceu
exatamente às 21h33 de segunda-feira (29): “Em respeito aos amigos e fãs que
conquistamos nos últimos 26 anos, decidimos comunicar que estamos nos
separando”. Um minuto depois, a mensagem seguia: “Continuamos amigos,
admiradores do trabalho um do outro e pais orgulhosos de três jovens
incríveis”. E por fim, vinha a conclusão: “É tudo o que temos a declarar sobre
o assunto. Agradecemos a compreensão, o carinho e o respeito de sempre”.
Divulgado simultaneamente em dois perfis na rede social Twitter, o texto era
absolutamente idêntico, a não ser por um detalhe: a assinatura. No perfil do
marido, o nome da mulher antecedia o dele, um sinal de elegante deferência e
uma maneira de não deixar dúvida de que o tom era absolutamente consensual. No
dela, o nome dele vinha antes, com o mesmo efeito.
Esse foi o formato escolhido por William
Bonner, 52 anos, e Fátima Bernardes, 53, para pôr publicamente um ponto final
em um relacionamento que fez parte do dia a dia de milhões de telespectadores
por mais de duas décadas. Obviamente, assim que as mensagens foram divulgadas,
a internet pegou fogo. Cálculos do próprio Twitter dão conta de que, do momento
em que os tuítes foram disparados até as 13 horas do dia seguinte, foram
registradas 709 433 menções à separação do casal. Com isso, o assunto se
tornou, disparado, o tema mais comentado do período no país. Em comparação, o
impeachment da presidente Dilma Rousseff, que na segunda-feira havia discursado
e se defendido no Senado por mais de treze horas, foi alvo de 287 945 menções.
O anúncio gerou ainda uma avalanche de citações e piadas digitais, os chamados
memes, sem contar as manifestações de fãs em outras redes como Instagram e
Facebook. Não eram poucos os casos em que Bonner era atacado e responsabilizado
pelo rompimento, enquanto Fátima era tratada como vítima.
Surpreendente não apenas pelo conteúdo, mas
também pela forma, o comunicado oficial da separação de Bonner e Fátima
revelou-se uma operação meticulosa, executada com cuidado e planejamento. O
texto direto não deixa margem a dúvida. A opção pelo Twitter, adotado por
personalidades como o presidente americano Barack Obama para fazer anúncios
como o de sua recente viagem a Cuba, foi um modo de privilegiar o caráter
informativo e menos dispersivo que o de outras redes sociais. Até mesmo a data,
crucial no cenário político nacional e vinculada a desdobramentos nos dias
seguintes, sinaliza que o objetivo era reduzir o falatório em meio a notícias
mais pungentes. Mesmo assim, o efeito imediato foi estrondoso. A revelação se
espalhou e refletiu em recordes de audiência em sites noticiosos nas horas
subsequentes à divulgação. Só não chegou às revistas de celebridades da semana
porque a maioria delas já estava nas gráficas nesse horário. “A separação
apareceu como uma tremenda notícia, de grande interesse público”, explica
Carlos Moreira Jr., diretor do Twitter.
Juntos no Jornal da Globo, em 1989, onde se conheceram (Foto:
LUIZ BARRO/AGENCIA ESTADO)
Ainda assim, mesmo com tanta preparação, o
fato de que a perfeição conjugal exibida por Bonner e Fátima por tanto tempo
não existe mais chacoalhou a imagem de ambos. O que para os milhões de
brasileiros era uma informação bombástica, nos corredores da Globo era tratado
como uma questão de tempo. Por trás das câmeras, já se comentava desde o início
do ano que o relacionamento tinha sinais evidentes de desgaste. Em março, a
jornalista afastou-se do comando do programa Encontro por alguns dias e foi
substituída às pressas por Ana Furtado e Lair Rennó. A justificativa dela era
que havia sido acometida por uma virose. Nos bastidores, a explicação era outra:
as discussões entre marido e mulher haviam ultrapassado o patamar dos
desentendimentos habituais em um casamento longevo e Fátima tinha ficado muito
abalada com a situação, a ponto de pedir uma licença do trabalho.
Com os trigêmeos Vinicius, Laura e Beatriz, com um ano, em 1998
(Foto: ERALDO PLATZ)
Há cerca de três meses, surgiram novos sinais
de que as coisas não iam bem. No período em que os filhos trigêmeos — Vinicius,
Beatriz e Laura, de 18 anos — faziam um intercâmbio no Canadá e nos Estados Unidos,
o casal mal se falava, enquanto Bonner acompanhava com entusiasmo a reforma de
um apartamento no 5o andar de um prédio na Avenida Borges de Medeiros, na
Lagoa, próximo à sede da Globo, no Jardim Botânico. Fátima, que mora na Barra e
trabalha no Projac, em Jacarepaguá, não pisou uma única vez no local. Foi para
esse imóvel, uma unidade de quatro quartos e 200 metros quadrados, avaliado em
cerca de 5 milhões de reais, que o apresentador se mudou recentemente. Antes de
a separação se tornar pública, VEJA RIO procurou Fátima, no último dia 7 de
julho, para conversar sobre o assunto. Ela não respondeu aos pedidos de
entrevista nem fez comentários a respeito. Entretanto, minutos após o contato,
a assessoria de imprensa da TV Globo procurou a revista e negou veementemente a
informação. Em respeito aos envolvidos, VEJA RIO não publicou a notícia da
separação. Passadas algumas semanas, a jornalista tirou alguns dias de folga de
seu programa matutino. Depois do anúncio oficial, amigos de Fátima confirmaram
que ela se dedicou a resolver pendências relativas ao fim do casamento no
período.
Obviamente, conforme os indícios de que as
coisas não iam bem aumentavam, começaram a ganhar força rumores de que havia
uma terceira pessoa — mais especificamente uma mulher — envolvida no episódio.
O primeiro nome a ser comentado foi o de Maria Julia Coutinho, a Maju, com quem
Bonner contracena, esbanjando simpatia, no Jornal Nacional. Mais recentemente,
passou-se a falar de uma jovem jornalista da Globo, recém-separada. Colegas
próximos a Bonner e Fátima ouvidos por VEJA RIO, entretanto, descartam as duas
possibilidades. Segundo eles, de fato existiria um pivô da separação, mas
trata-se de uma médica, casada, cerca de dez anos mais nova que Bonner.
Procurado para esta reportagem, o ex-casal não concedeu entrevistas.
Lado a lado na bancada do Jornal Nacional, onde trabalharam
juntos por 13 anos (Foto: Carol Feichas/Folhapress)
Personalidades que vivem da própria imagem
estão constantemente sob o escrutínio público. Para elas, qualquer ruptura no
padrão a que os espectadores estão habituados pode provocar prejuízos severos —
que, não raro, se estendem às empresas que contratam seus serviços. Estima-se
que, hoje, Bonner ganhe em torno de 700 000 reais mensais no principal programa
jornalístico da maior emissora de TV do país, um bastião de credibilidade. Fátima,
por sua vez, é um ícone da simpatia na televisão, amada por seus fãs, e tem
vencimento mensal que oscila na casa dos sete dígitos, fruto de contratos
publicitários que passou a firmar desde que deixou o Jornal Nacional, em 2011,
onde dividia a bancada com o marido havia treze anos. A própria Globo, como
corporação, tem interesses a zelar em se tratando do casal. No episódio da
separação, entretanto, ambos tiveram absoluta autonomia para decidir quando e
como tornar público o assunto. Conversas com diretores da empresa sinalizavam
que o movimento ocorreria depois dos Jogos Olímpicos, um evento estratégico
para a emissora. No entanto, não houve nenhum envolvimento formal de
profissionais da casa na estratégia de comunicação. “Essa é uma questão
estritamente pessoal deles, sem ingerência da TV no assunto. É claro que são
dois personagens importantes na estrutura da empresa e que isso foi conversado
internamente, mas a maneira como tudo foi feito diz respeito apenas aos dois”,
diz Andrea Doti, diretora de imprensa e produção editorial da emissora. Como
tudo foi mantido em absoluto sigilo entre os dois, especula-se que o próprio
Bonner, fanático por redes sociais e muito hábil no manejo de seus diversos
perfis e no trato com os fãs, decidiu-se pelos tuítes e definiu a data de
divulgação. “Ele é muito talentoso nisso. Acompanha indicadores, estatísticas,
conhece cada peculiaridade desse meio. Sem contar que é publicitário de
formação e sabe muito bem como abordar essa questão da imagem”, afirma um
jornalista da Rede Globo.
Os três filhos com os pais em um dos eventos da TV Globo, em
2013 (Foto: MANUELA SCARPA/REVISTA CONTIGO!)
Em uma demonstração de profissionalismo
inabalável, Fátima e Bonner trabalharam normalmente no dia seguinte ao anúncio
da separação. Pela manhã, ela apresentou o Encontro como se nada houvesse
acontecido. Entretanto, quem acompanhou as gravações notou uma diferença:
Fátima se manteve isolada no estúdio e não participou das recorrentes sessões
de selfies com os convidados que acontecem no fim do programa. Bonner também
adotou o silêncio. Ele entrou na redação do JN no princípio da tarde, foi
direto para a sua sala envidraçada, fechou a cortina e só saiu de lá para
apresentar o telejornal. Não chegou a conversar nem mesmo com a sua colega de bancada,
a jornalista Renata Vasconcellos. E, pela primeira vez, apareceu em rede
nacional sem aliança no anular esquerdo. A separação estabelece um novo patamar
de convivência para ambos. Aparentemente, o assunto está bem resolvido e os
filhos assimilaram a nova realidade - cursando a universidade no Rio, eles já
são considerados maduros pelos pais. A questão patrimonial está sendo tratada
com discrição - o ex-casal possui uma casa na Barra, uma propriedade em
Secretário, região de Petrópolis, o apartamento da Lagoa e um confortável
imóvel de 500 metros quadrados e cinco suítes no condomínio Portobello em
Mangaratiba, onde têm como vizinhos a atriz Adriana Esteves, a apresentadora
Regina Casé e o ex-governador Sérgio Cabral. Tomando-se como exemplo a elegância,
a reserva e o comedimento demonstrado até agora, Fátima e Bonner devem sair
muito bem-sucedidos desse desafio.
Fonte: Veja Rio
Faustão
no "Jô" é recorde de audiência
Como não poderia deixar de ser, a entrevista
do Fausto Silva ao Jô Soares despertou a atenção de um grande número de
telespectadores, inclusive pessoas não acostumadas a assistir televisão no
começo da madrugada.
Vários fatores contribuíram para isso:
1º - Jô, em toda a história do seu atual
programa, nesses 18 anos de Globo, entrevistou aproximadamente 15 mil pessoas,
o Fausto ainda era uma das exceções;
2º - Fausto Silva, desde o início de sua
carreira, ainda no rádio se destacou como excelente entrevistador, mas sempre
foi econômico em dar entrevistas;
3º - No "Domingão", ele se destaca
por ser o condutor do programa e, às vezes, dar sua opinião sobre assuntos que
vão desde a política até o futebol. A repercussão é sempre muito grande.
A sua participação no "Jô", há
muito tempo considerado o melhor programa de entrevistas na televisão
brasileira, apenas confirmou o esperado, levando o Ibope registrar por volta de
uma da manhã a marca de 10,2 pontos, contra 4,5 do SBT, emissora segunda
colocada.
Para Jô Soares, receber o amigo Fausto foi um
momento histórico, neste 2016 que marcará o fim do seu programa diário:
Eu deveria ter guardado esta entrevista para
ser a última do ano. Seria um fecho de ouro — comemorou Jô.
Foram cerca de 40 minutos de conversa.
Conversa de amigos, mas com instantes de recado duro:
— Ascensão social e econômica no Brasil ou é
através do futebol, de alguns outros esportes, mas raramente, ou da música
sertaneja, ou do BBB. Então, é um país que não investe na educação e isso se
reflete não só no futebol, mas em todos os outros esportes. Conclusão: é o
apogeu da merda.
Foram recordados diversos momentos da sua
carreira e o papo fluiu com gosto de quero mais no seu final, com a plateia
lamentando pelo encerramento.
O índice consolidado será divulgado nesta
segunda-feira, mas dentro da Globo o resultado já é comemorado como recorde do
horário.
Fonte: Flávio Ricco
Globo
define fim de 'Velho Chico'
Em sua reta final, a novela das nove da Globo
que estreou em março, “Velho Chico” já tem a data de seu último capítulo
definida pela Globo.
A trama, escrita por Benedito Ruy Barbosa,
Bruno Luperi e Edmara Barbosa, terminará no próximo dia 30, com reapresentação
no sábado, 01º de outubro. “A Lei do Amor”, de Maria Adelaide Amaral e Vincent
Villari, estreia dia 03.
Até o momento, a média geral de audiência de
“Velho Chico” é de 29 pontos, um a mais que a antecessora, “A Regra do Jogo”,
que fechou com 29 pontos. A missão de “A Lei do Amor”, será manter os índices
do horário em crescimento.
Fonte: MSN
Globo
já escala elenco para "Barba Azul"
As
escalações para "Pega Ladrão" ainda estão sendo feitas, novela que
sucederá "Rock Story" em meados de 2017.
Contudo, a Globo já começa a desenhar seu
elenco para sua substituta, que deve vir em 2018, que carrega o título
provisório de "Barba Azul".
Os primeiros nomes reservados foram o de
Cláudia Raia, Murilo Benífio, Bruna Marquezine e Klebber Toledo, conforme
adiantou o jornal O Globo.
A novela é de Antonio Calmon e Guilherme
Vasconcelos com direção de Jorge Fernando.
Fonte: Na Telinha
Adriana
Esteves participará de novela das 23h
Atualmente no ar em "Justiça",
Adriana Esteves já se prepara repetir a parceria com o diretor José Luiz
Villamarim.
De acordo com o jornal O Globo, a atriz estará
na novela "O que nos une?", de Lícia Manzo, no horário das 23h, em
2017.
Na história, ela será Virgínia. Numa fase
posterior, este papel caberá a Pâmela Tomé.
A atriz vem emplacando consecutivos papéis na
Globo.
No ano passado, por exemplo, ela esteve no
elenco de "Babilônia", como uma das vilãs da trama, mas a novela não
emplacou.
Fonte: Na Telinha
Renato
Góes estará em "A Lei do Amor"
Após interpretar o personagem Santo na
primeira fase de "Velho Chico", Renato Góes já trabalha em seu
próximo papel, na próxima novela das nove, "A Lei do Amor".
Após ser elogiado na interpretação do
protagonista que depois foi para Domingos Montagner, agora ele será o
misteriooso Gustavo na nova história. Com informações do jornal Extra.
O personagem será essencial para a revelação
de um dos grandes mistérios da novela, fazendo parte do núcleo de Salete
(Claudia Raia).
Ela herdeou um posto de gasolina quase em
falência e, pra tentar salvar a empresa, colocou frentistas bonitões sem camisa
para atender os clientes. A estratégia deu certo e Salete acabou ficando rica
com o trabalho. Nos primeiros capítulos da trama, Gustavo aparece no posto e se
aproxima da empresária.
De autoria de Maria Adelaide Amaral e Vicent
Villari, "A Lei do Amor" estreia em outubro, substituindo "Velho
Chico".
Fonte: Na Telinha
Elizabeth
Jhin prepara novela das 18h
A escritora Elizabeth Jhin já se prepara para
uma nova novela na Globo.
Segundo a coluna Controle Remoto, ela
escreverá mais uma vez às 18h, depois da bem-sucedida "Além do
Tempo", que terminou em janeiro.
Só no horário das 18h, este já será seu
quinto trabalho na emissora carioca.
Abordando uma temática mais espírita,
Elizabeth conquistou o público em "Eterna Magia" (2007),
"Escrito nas Estrelas" (2010), "Amor Eterno Amor" (2012) e
"Além do Tempo" (2015).
A nova novela da autora ainda não tem data
para ir ao ar, tampouco elenco definido, mas suas pesquisas já começaram.
Fonte: Na Telinha
"SAC"
da Globo faz 30 anos
A Central de Atendimento ao Telespectador
criada pela TV Globo está completando 30 anos em 2016.
Criada nos anos 80 para ouvir críticas e
sugestões do público em geral, a CAT
hoje se tornou uma infra-estrutura que ajuda aos telespectadores não só a
continuarem criticando ou elogiando as produções, mas também caso queiram
adquirir qualquer peça de figurino ou decoração de qualquer produção da Globo.
Segundo a emissora, hoje são atendidos 2.000
telespectadores por dia (por email ou pelo telefone 4002-2884 --ligação local
em todo o país).
Sapatos, bolsas, óculos, relógios e peças de
roupa estão entre os itens usados por estrelas da casa mais procurados pela
audiência da Globo.
Muitas mulheres querem dicas sobre novos
cortes de cabelos que apresentadoras como Fátima Bernardes, por exemplo,
estreiam no vídeo.
Já outros telespectadores ligam apenas para protestar
contra a morte ou mudança de rumo no papel de seus personagens preferidos nas
novelas, ou mesmo sugerir mudanças no roteiro.
Segundo a emissora, todas as queixas, elogios
ou dicas são encaminhados aos setores respectivos.
Vários artistas da Globo colaboram com o CAT,
inclusive emprestando sua voz para o "atendimento". Neste domingo,
por exemplo, quem atendia às ligações no CAT era Jô Soares.
Fonte: UOL
63,4
milhões de brasileiros viram os Jogos Olímpicos
O Kantar Ibope divulgou o seu balanço final
dos números de audiência na televisão dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Segundo o instituto, 63,4 milhões de pessoas
viram pelo menos um minuto do evento ao vivo, o que representa 93% dos
indivíduos na medição de audiência.
A penetração total de domicílios chegou a
98,3% dos lares monitorados pelo Kantar Ibope, um dado recorde de Jogos
Olímpicos em toda a história.
Entre os eventos, programas e disputas que
tiveram maior impacto em números de pessoas no Rio 2016 destacam-se a cerimônia
de abertura ao vivo (mais de 28 milhões de pessoas); a final do futebol
masculino entre Brasil e Alemanha (quase 26 milhões de pessoas); a cerimônia de
encerramento ao vivo (mais de 24 milhões de pessoas); o jogo de futebol
feminino entre Brasil e Austrália (mais de 22 milhões de pessoas); e a partida
de futebol masculino entre Brasil e Dinamarca (quase 20,5 milhões de pessoas).
Já as modalidades cujas competições foram
mais acompanhadas pela TV foram futebol, vôlei de praia, ginástica (artística,
trampolim e rítmica) vôlei de quadra e judô.
Das 15 regiões metropolitanas aferidas pela
Kantar Ibope Media, a Grande Belém (PA) foi a praça que registrou a maior
audiência domiciliar média dos Jogos do Rio 2016 na TV aberta, enquanto a praça
de Curitiba (PR) teve a menor média no período.
No Sudeste, como já era esperado, a Grande
Rio de Janeiro acumulou os maiores índices médios de audiência dos Jogos
Olímpicos; já, no Sul, o destaque foi a Grande Florianópolis e, no Nordeste,
Grande Salvador.
Fonte: Na Telinha
Impeachment
de Dilma leva Globo News à liderança
A cobertura do impeachment, feita ao longo
desta semana, rendeu expressivos índices de audiência à Globo News.
A jornada jornalística do canal começou na
última segunda-feira (29), quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi, sem
sucesso, ao Senado Federal responder as perguntas dos senadores e tentar sua
última cartada para não ser tirada do poder. Embora não tenha obtido êxito, a
cobertura feita com base no sinal da TV Senado, foi líder de audiência e
impactou cerca de 5 milhões de telespectadores.
Segundo dados consolidados do Kantar Ibope
referentes ao PNT (Painel Nacional de Televisão), que mede os números das
quinze principais regiões metropolitanas do Brasil, a Globo News foi primeiro
lugar geral na TV por assinatura, vencendo inclusive os campeões habituais
Discovery Kids e Cartoon Network.
Levando em conta os números da TV aberta no
universo da TV paga, o canal de notícias ficou em quarto lugar, atrás apenas de
Globo, SBT e Record.
O principal destaque de target foi entre o
público AB - o principal da Globo News -, onde ficou atrás apenas da Globo,
vencendo SBT e Record.
A Globo News está presente nas principais
operadoras de TV por assinatura do Brasil no canal 40.
Fonte: Na Telinha
Nathalia
Dill muda de visual para "Rocky Story"
A atriz Nathalia Dill, que viverá irmãs
gêmeas na próxima novela das 19h30, "Rock Story", mudou de visual
mais uma vez.
Primeiro, ela ficou loira platinada. Depois,
colocou até megahair, e agora cortou e escureceu os fios.
Depois das mudanças, a tendência é que ela
fique assim até o final da novela, que tem previsão para terminar em maio de
2018.
"Tive que fazer tudo com muita calma,
aos poucos, para o cabelo não sofrer um baque", diz Nathalia em entrevista
ao jornal O Globo.
Na história, ela será Júlia e Lorena. A
primeira assumirá a identidade da outra, que passará por esses diferentes
visuais.
Fonte: Na Telinha
Xuxa
pode mudar de horário na Record
A apresentadora Xuxa, que completou um ano de
programa na Record no último dia 17 de agosto, pode mudar de horário na próxima
temporada.
Devido aos maus resultados e consecutivas
derrotas para o "Programa do Ratinho" e "Máquina da Fama",
do SBT, a direção entende que é hora de transferir o "Xuxa Meneghel"
para outro dia e horário, conforme noticiou a coluna Canal 1.
Além desses concorrentes, Xuxa vem
enfrentando "Justiça" e outros produtos pontuais dramatúrgicos da
Globo no horário, como foi com "Verdades Secretas" no ano passado e
"Liberdade, Liberdade", em 2016.
Como se não bastasse, Xuxa ainda enfrenta a
"Tela Quente", que promete vir ainda mais forte nas próximas semanas,
já que a Globo fechou um acordo com a Warner. No dia 26, por exemplo, ela
exibirá "O Homem de Aço".
Fonte: Na Telinha
Wolf Maia
estaria negociando com a Record
Após 35 anos de trabalhos na Globo, o diretor
Wolf Maia deixou o canal carioca para ser parceiro na capacitação de
profissionais de TV.
Segundo informações do jornal Extra, ele
conta que encerra um capítulo, ou um livro, de sua vida na Globo.
Mas não pretende ficar parado, já que vem
negociando com a Record desde a semana passada. O motivo, segundo a publicação,
é o dinheiro. Falta aparar as arestas neste sentido.
As conversas, no entanto, estão bastante
avançadas, e Maia pode-se juntar ao time de diretores do canal de Edir Macedo,
que já conta com Alexandre Avancini, que tem adquirido prestígio dirigindo as
produções bíblicas da casa.
Fonte: Na Telinha
Tom
Cavalcante diz estar negociando volta à Globo
Convidado do programa "Morning
Show", da Rádio Jovem Pan nesta última quinta-feira (1), o humorista Tom
Cavalcante disse que está negociando sua volta para a Globo, onde já fez
participações em vários programas.
Segundo Tom, seria para participar de um
humorístico pra valer, e que tudo está ocorrendo de forma bem natural, sem
mágoa alguma: "Estamos quase lá, faltam poucos detalhes mesmo. Não tem
mágoa, tem sido tudo muito respeitoso".
Sobre o “sumiço” da televisão aberta, ele
afirma ser apaixonado e ter saudade de seus trabalhos: “Fiz uma pausa sabática,
aproveitei para aprimorar o inglês durante dois anos fora do Brasil e estou
aberto a convites e propostas”.
Durante a entrevista, o humorista revelou já
ter sofrido censura política durante uma de suas apresentações de stand up
comedy, por Rosemary Noronha, apontada como amante do ex-presidente Lula.
“Eu sempre subo ao palco munido de argumentos
caso haja uma rebelião. Quando fiz um show com Chico Anysio, ele fez piadas
sobre o governo e do alto camarote e de repente surge uma voz falando
palavrões. Passam dois anos e a Globo publica uma matéria falando que foi a
Rose Noronha, queridinha do Lula”, afirmou Tom, que na mesma entrevista se
disse a favor do impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff.
Tom Cavalcante deixou a Globo em 2004 rumo à
Record, numa troca polêmica e que rendeu rusgas com sua antiga casa. Após 11
anos, deixou a emissora de Edir Macedo e, após um período sabático, se
reaproximou do Grupo Globo.
Atualmente, ele comanda o programa
"Multi Tom", no canal de TV por assinatura Multishow. Na rede aberta,
já participou do "Domingão do Faustão", "Tomara Que Caia",
"Tamanho Família", dentre outros, mas nenhum efetivo, o que deve
mudar agora.
Fonte: Na Telinha
Globo
faz mudanças na direção de esporte
Conforme noticiado, a Globo mudou os
apresentadores de seus programas esportivos.
Glenda Kozlowski e Alex Escobar deixam o
"Esporte Espetacular" e são substituídos por Fernanda Gentil e Flávio
Canto. Glenda se dedicará às reportagens e narração, enquanto Escobar já está
no "Globo Esporte Rio".
Agora, a Globo anunciou novas mudanças, mas
desta vez no comando do esporte internamente. Na casa há mais de 30 anos e até
então diretor-executivo de esportes, João Pedro Paes Leme está saindo do canal.
Segundo comunicado enviado para a imprensa,
Ele está se mudando para os Estados Unidos para cuidar de projetos
particulares.
Em seu lugar, entrará Renato Ribeiro, que foi
repórter da Globo por anos, e planejou toda a logística dos Jogos Olímpicos do Rio
de Janeiro. Ele também participou no ar da cobertura, apresentando as
Cerimônias de Abertura e Encerramento.
Agora, os Renatos Ribeiros mandam no esporte
da Globo. É que o homônimo do repórter já é diretor geral de esportes, e
seguirá nesta função.
Todos são subordinados à Ali Kamel, diretor
responsável de jornalismo da Globo, que só está abaixo de Carlos Henrique
Schoder na hierarquia global.
As mudanças passam a valer já a partir desta
quinta-feira (1), com Renato Ribeiro assumindo as funções na Globo.
Fonte: Na Telinha
Walcyr
Carrasco contesta críticas às suas novelas
Encerrada há uma semana, Eta Mundo Bom! foi a
novela das seis de maior sucesso desde 2007, mas o autor Walcyr Carrasco, 64
anos, se lembra muito bem das críticas que ouviu durante a exibição da trama.
Reconhecido por novelas de época com histórias leves que rendem boas audiências
nessa faixa de horário, ele não gosta de ouvir que tem uma "marca
registrada" e não apresenta elementos novos em suas criações.
"A gente costuma rasgar o passado, não
só na política como na cultura também. Volta e meia me perguntam: 'Mas você não
vai fazer nada de novo?'. Eu respondo: 'Novo não é necessariamente bom'. Acho
que Eta Mundo Bom! fez uma coisa de novo: resgatar a linguagem do melodrama em
sua essência, fazer o melodrama tal como ele é, com todas as regras. Tudo que
poderia acontecer no melodrama estava lá, o fiz elevado ao máximo. Tanto que o
tom de interpretação dos atores não era naturalista, era um tom meio teatral o
tempo inteiro. Não foi nada de novo, mas resgatar o melodrama não é uma coisa
significativa em si?", questionou durante um debate no seminário do Obitel
(Observatório Ibero-americano de Ficção Televisiva), realizado na USP (Universidade
de São Paulo) na quinta-feira (1º).
A observação em relação ao estilo recorrente
de Carrasco tem origem no fato de Eta Mundo Bom! ter sido parecida com
Chocolate com Pimenta (2003) e Alma Gêmea (2005). "Há essa cobrança do
novo, [mas] pode ser uma releitura. Quase tudo que se diz novo é uma
releitura", afirma.
A própria Eta Mundo Bom! foi inspirada em
obras de outros autores. Além da homenagem aos filmes de Mazzaroppi, a
personalidade do protagonista Candinho (Sergio Guizé) foi baseada no conto Cândido,
de Voltaire, em que o jovem protagonista não percebia maldade nas pessoas e
tinha uma visão otimista do mundo. Já a trama de Romeu (Klebber Toledo),
golpista que se apresentava como comprador de fazendas, se aproveitava dos
fazendeiros e ia embora sem dar satisfações, tem origem no conto O Comprador de
Fazendas, de Monteiro Lobato.
"A gente comprou o argumento de Voltaire
e a história de Monteiro Lobato. A partir disso, eu construí a novela. O que eu
resgatei foi minha memoria afetiva e o humor daquela época. Fiquei muito feliz
ao saber que esse humor está presente, que é possível", diz Carrasco.
Durante o debate, Carrasco falou também sobre
Amor à Vida (2013), sua primeira novela das nove, que já foi exportada para 30
países e se tornou a trama mais popular no Uruguai em 2015.
"A ideia muito forte em mim era de que
eu queria muito fazer uma novela contra o politicamente correto. Por isso
coloquei um personagem assim [Félix, interpretado por Mateus Solano]. Porque,
hoje em dia, se você falar sobre o mundo gay e colocar uma bicha má, todo mundo
te desce o açoite. Se você coloca uma bicha, ela tem que ser boa, simpática,
senão você está falando mal do mundo gay. Isso acontece também quando você
coloca um negro em uma novela. Se colocar que ele é mau, está fazendo um ataque
racista. [Na verdade] Não, você está fazendo um personagem que por acaso é
negro e pode ser bom ou mau, como são as pessoas no mundo", explica.
Em alta na América Latina, Carrasco prefere
relativizar seu desempenho como autor. "Não tento teorizar o sucesso, ele
não admite teorias. É muito mais um trabalho em conjunto", conclui.
Fonte: Notícias da TV
Autores
defendem a novela tradicional
Recentemente, em uma longa reportagem
dominical, o "New York Times" recomendou: "Qualquer um que
queira entender o Brasil, e suas atuais agruras, deve prestar atenção à tórrida
e peculiar relação entre os brasileiros e suas novelas".
Um debate público que vem ocorrendo nos
últimos meses entre autores de novelas da Globo parece dar razão ao jornal
americano. O que motiva a discussão, de forma mais aparente, são os números de
audiência. Mas há algo mais em jogo.
No esforço de atender as demandas de um
público cada vez mais disperso, a Globo acolheu algumas tentativas de renovar
ou, ao menos, de "sacudir" o gênero nos últimos anos. O beijo na boca
entre as personagens de Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg no primeiro
capítulo de "Babilônia" se enquadrou neste movimento.
O fracasso da novela de Gilberto Braga,
porém, teve o efeito de reforçar um ponto de vista cômodo a muitos autores –o
de que não é possível discutir alguns temas no horário nobre por conta de um
suposto conservadorismo do público.
Exibida entre março e agosto de 2015,
"Babilônia" registrou média final de 25,45 pontos em São Paulo (cada
ponto equivale a 197,8 mil espectadores), a pior da história do horário das
21h.
Coincidência ou não, desde a estreia de
"Velho Chico", em março de 2016, um outro tema entrou em pauta –o de
que as novelas não devem fugir de um modelo básico, "clássico", que
as consagraram.
Em julho, entrevistado no "Roda
Viva", Aguinaldo Silva criticou: "O grande problema das novelas é que
os autores ficaram meio envergonhados de fazer novela e começaram a fazer antinovela.
Nem melodrama nem folhetim. O público quer ver herói e vilão", disse.
Esta semana, em duas entrevistas à Folha,
visões semelhantes foram defendidas. O veterano Walter Negrão, que acaba de
estrear "Sol Nascente", resumiu o gênero de sua trama: "É o
folhetim, que sempre existiu". E advertiu: "Quando desprende da
origem, se esborracha."
Irônico, Negrão acrescentou: "Na
verdade, tem uma definição muito simples de novela do Walter Durst [1922-1997]:
são dois querendo ir para a cama e alguém empatando. A novela clássica é essa,
e no fim eles [os mocinhos] se casam."
Já Maria Adelaide Amaral, uma das autoras de
"A Lei do Amor", trama que substituirá "Velho Chico",
defendeu: "Novela é melodrama. São as regras fundamentais do gênero, não
tem como escapar. Quando eu quero escapar, sento e escrevo uma peça de
teatro."
Esta defesa da "tradição" encontra
respaldo em números de audiência positivos alcançados por novelas recentes que
seguiram rigorosamente a "cartilha", como "Totalmente
Demais" e "Êta Mundo Bom".
Ninguém menciona especificamente "Velho Chico",
mas é difícil não enxergar nestes comentários uma alusão ao texto de Benedito
Ruy Barbosa, com sua nítida ambição política e desprezo aos clichês do gênero,
bem como à comovente encenação do diretor Luiz Fernando Carvalho, criticada
como "lenta" e "barroca".
A insistência no velho modelo e o desdém
diante de esforços "fora da curva" não surpreendem em um meio que
depende tanto de audiência e publicidade. Garantir alguns números razoáveis no
curto prazo, porém, não assegura um lugar no bonde para o futuro que parte do
público já tomou.
Fonte: Folha
STF
derruba vinculação horária à classificação indicativa
Num julgamento que acaba de ocorrer nesta
quarta-feira (31), o Supremo Tribunal Federal derrubou a vinculação horária à
classificação indicativa nas emissoras de televisão.
O julgamento começou por volta das 17h, com o
voto do ministro Teori Zavaski, que pediu vista na sessão anterior, acontecida
em junho. Teori votou com o ministro Dias Tóffili, relator do projeto, e disse
que a lei era inconstitucional, já que é "classificação indicativa, não
impositiva". Com isso, o placar ficou em 5 a 1.
O voto decisivo foi do ministro Celso de
Mello, que após um longo discurso, afirmou que "a TV não pode se
responsabilizar pela irresponsabilidade de progenitores com seus filhos".
O placar ficou 6 a 1. Como são 11 ministros, a maioria miníma para a derrubada
foi atingida.
O STF, no decorrer da sessão, concordou em
dizer que o debate é amplo, mas que a televisão não pode sofrer a censura que
sofre no atual momento.
O presidente Ricardo Lewandowski disse que,
para aprofundar o assunto, um amplo debate precisa ser feito, mas concordou com
o relator. O resultado ficou em 7 a 1.
Como três ministros se abstiveram, o
julgamento terminou e a vinculação horária à classificação indicativa tornou-se
inconstitucional, como queria as emissoras de televisão.
Agora, para a medida valer seriamente, é
preciso publicar o acordão no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos
próximos dias.
A ação não cabe recurso e é definitiva, já
que o STF é o maior órgão da Justiça Brasileira. A Abert (Associação Brasileira
de Emissoras de Rádio e TV), principal interessada no caso, ainda não se
pronunciou sobre o assunto, nem qualquer canal aberto de TV.
O que muda?
A partir de agora, a classificação indicativa
vira apenas indicativa de fato. Ou seja, o programa ou novela é obrigado a ter
uma, mas não precisa ser exibido necessariamente na faixa recomendada pelo
Ministério da Justiça.
Um exemplo: a faixa "não recomendada
para menores de 12 anos" só podia ser exibida a partir das 20h
impreterivelmente.
Agora, esta novela ou programa pode ser
mostrado em qualquer horário, sem que a emissora seja multada ou tenha
problemas jurídicos - só se ultrapassar os limites, o que será julgado por
órgãos como o Ministério Público.
O que vai acontecer é o bom senso das
emissoras. Lógico que isso dá mais liberdade, por exemplo, para edição de
novelas e séries no horário da tarde.
O que se espera, e o Supremo Tribunal Federal
deixou claro, é que não aconteçam abusos, como ocorreram nos anos 90, com
"Banheira do Gugu" às 16h, só para citar um caso.
Ganham
as emissoras, que terão mais liberdade para reprises da tarde. A Record é um
canal que pode comemorar. Sua reprise de "Chamas da Vida", novela que
tinha classificação de "não recomendada para menores de 14 anos", foi
retalhada, e criticada pelo público.
Outra trama com forte apelo de ação,
"Vidas em Jogo", que será a substituta de "Chamas", deve
ser mostrada sem maiores problemas, se o canal assim desejar.
Além disso, a chamada Rede Fuso, que
apresenta programação atrasada para estados do Norte e Nordeste no horário de
verão, pode terminar.
Sua principal razão de existência era a
vinculação horária da classificação indicativa, que obrigava que novelas das
21h da Globo, por exemplo, com selo de "não recomendada para menores de 14
anos", fosse exibida depois das 21h em horário local também. Com a
inconstitucionalidade, as tramas podem ir ao ar antes desta faixa.
Fonte: Na Telinha
Cristianne
Fridman volta à Record
Autora de grandes sucessos na dramaturgia da
Record, como "Chamas da Vida" e "Vidas em Jogo", Cristianne
Fridman está de volta ao canal após aproximadamente um ano afastada. Seu
contrato se encerrou na metade de 2015, pouco depois do término de
"Vitória", e não foi renovado, mas um novo chamado da emissora
possibilitou sua volta.
Nesta nova empreitada, Cristianne Fridman
encontra uma Record diferente da qual deixou - mesmo com apenas um ano de
intervalo entre as duas passagens. As novelas próprias cederam espaço às
terceirizadas; as tramas repletas de ação e perseguição deram lugar às bíblicas
e seu próprio posto é outro: em vez de autora principal, seu primeiro trabalho
será como colaboradora em "O Rico e o Lázaro", que substituirá
"A Terra Prometida". Tal fato não a incomoda: "Uma
bobagem".
Embora nem mesmo o nome RecNov, da sua época,
não exista mais, Fridman retorna com uma dramaturgia mais fortalecida.
"Vitória", que antecedeu "Os Dez Mandamentos", rendia entre
5 e 6 pontos na difícil concorrência direta com a novela das nove da Globo. As
bíblicas se fortaleceram às 20h30 e chegaram a impor derrotas fortes à
concorrente, que teve capítulos de "A Regra do Jogo" amargando a
vice-liderança.
Até mesmo a tão sonhada faixa de reprises foi
lançada nas tardes e em dose dupla por dois motivos: são duas tramas no ar e no
segundo horário, Fridman emplacou "Chamas da Vida" e agora terá
"Vidas em Jogo" reprisada na sequência.
Nesta entrevista a roteirista falou mais
sobre sua percepção da volta à Record, seu hiato na TV e novos projetos.
Confira:
Apesar
de ter passado um ano fora da Record, foi neste período que a emissora se
reergueu na dramaturgia, com as novelas bíblicas, e que mudou completamente seu
modelo de negócio - passando a terceirizar a produção de seus folhetins. Como
você enxerga esse momento?
Feliz por mim e todos os profissionais que
continuam a contar com mais um mercado de trabalho. Ver a continuidade da teledramaturgia
na Record é um motivo de comemoração, não somente para todos aqueles que
lutaram por isto, como também por todos os profissionais que estão se adaptando
às mudanças do mercado televisivo brasileiro.
A
Record que você deixou apostava em tramas de ação e, salvo "Vitória"
e "Pecado Mortal", tinha seu horário de novelas às 22h. Agora, o
carro-chefe são as bíblicas e às 20h30. Que paralelo faz entre a Record que
deixou e a Record que está de volta?
A Record, a Globo, o SBT se adequam às
mudanças. Vejo isso de uma maneira bem natural. O tempo passa e muda, risos! As
novelas bíblicas têm apresentado resultados espetaculares! A Record enxergou
que havia público para elas e apostou neste nicho. Acertou em cheio!
Mesmo
no primeiro período em que você estava na Record, a emissora já apostava em
tramas bíblicas, mas com menos intensidade. Você escreveria um folhetim
bíblico? Será essa a temática da sua nova novela solo?
Estou colaborando em uma novela bíblica,
"O Rico e o Lázaro". Estou aprendendo sobre este universo e, no
futuro, posso, sim, vir a escrever uma novela bíblica.
Você
estará no time de roteiristas de "O Rico e o Lázaro", de Paula
Richard, que foi sua colaboradora em "Chamas da Vida". Qual será seu
papel nesta produção? Como é voltar a trabalhar tanto com Paula quanto com
Edgard Miranda, que assinará a direção e que foi seu diretor em
"Vitória" e "Chamas da Vida"?
Meu papel é de colaboradora. Sou muito grata
a Paula pela oportunidade que me deu e já estou aprendendo muito com ela. Paula
já vem com alguns trabalhos neste universo, inclusive um solo, e é uma
profissional pela qual sempre tive enorme admiração. Na função de colaboradora
não tenho contato com o Edgard, mas mantenho respeito pelo profissional que ele
é e fico feliz dele e da Paula iniciarem uma parceria. Talento combina com
talento!
Enxerga
como algum demérito ter voltado em uma trama que não seja sua?
Não, mas tenho ouvido direta e indiretamente
julgamentos negativos quanto a isso. Uma bobagem...
Em
2014, quando conversamos sobre "Vitória", você disse ter vontade de
escrever um seriado - que é uma seara que a Record investe há algum tempo, que
a Globo passou a investir com mais intensidade e que o SBT entrou recentemente.
Este sonho se mantém? Existem projetos para isso?
Amo seriados e tenho, sim, enorme vontade de
escrever um projeto, mas no momento estou inteiramente dedicada à novela da
Paula Richard.
Você
chegou a conversar com outras emissoras no Brasil, como a Globo, SBT, ou
produtoras de séries fechadas?
Estas emissoras estão enxugando seus quadros,
o mercado mudou e não tive um diálogo com nenhuma delas não.
Ao
longo de um ano afastada, você esteve muito perto de escrever uma novela em
Portugal. O que deu errado? Até que ponto dessa história você chegou?
Meu contrato com Portugal era a entrega de
uma sinopse de novela. Envolvia decisões pessoais e profissionais. Não deu
errado, só não evoluiu por questões pessoais.
Antes
das novelas bíblicas, você protagonizou o auge da dramaturgia da Record ao lado
de autores como Tiago Santiago, Gisele Joras e Lauro César Muniz - hoje, nenhum
deles mais na emissora. Por outro lado, despontaram nomes como Gustavo Reiz,
Vivian de Oliveira, Renato Modesto e Paula Richard. Como enxerga esses novos
talentos que vêm dando fôlego à dramaturgia do canal?
Conheço de perto o trabalho da Paula Richard
e, como disse acima, é uma profissional de um talento maravilhoso! Gustavo,
Vivian e Modesto vêm apresentando trabalhos com resultados bem positivos. É bom
ter mais autores porque aumenta o rodízio, dá mais tempo para se
trabalhar/pensar novas histórias e é uma turma que "não vai deixar a
peteca cair"!
Como vê
esse novo horário de reprises da Record, que foi tão batalhado por nomes da
dramaturgia do canal durante vários anos e o bom desempenho de "Chamas da
Vida" nas tardes?
Fico feliz! É bom quando você realiza um
trabalho e ele gera bons frutos. Quanto mais espaço para a teledramaturgia
melhor! É minha praia, risos!
Mesmo
não aparecendo nas telinhas, você tem fãs que sentem falta das suas tramas pela
agilidade, reviravoltas e densidade - e isso desde "Bicho do Mato",
em 2006. Que mensagem você tem para passar para eles com este novo momento em
sua carreira?
Fiquem de olho em "O Rico e o Lázaro"! A novela está
ágil, divertida, com poesia também, um show, vocês vão amar!
Fonte: Na Telinha
______
Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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