4 de setembro de 2016

News TV, por Marcos Silvério - 04 Set

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Os bastidores da separação de William Bonner e Fátima Bernardes

O fim do casamento foi anunciada com extremo profissionalismo, mas o ex-casal não escapa das especulações que surgem nessa hora: o pivô terá sido mesmo aquela médica?


(Foto: Fotos e montagem: acervo abril (Bonner), Leo Aversa (Fátima), wildpixel (coração))

O anúncio, direto e formal, aconteceu exatamente às 21h33 de segunda-feira (29): “Em respeito aos amigos e fãs que conquistamos nos últimos 26 anos, decidimos comunicar que estamos nos separando”. Um minuto depois, a mensagem seguia: “Continuamos amigos, admiradores do trabalho um do outro e pais orgulhosos de três jovens incríveis”. E por fim, vinha a conclusão: “É tudo o que temos a declarar sobre o assunto. Agradecemos a compreensão, o carinho e o respeito de sempre”. Divulgado simultaneamente em dois perfis na rede social Twitter, o texto era absolutamente idêntico, a não ser por um detalhe: a assinatura. No perfil do marido, o nome da mulher antecedia o dele, um sinal de elegante deferência e uma maneira de não deixar dúvida de que o tom era absolutamente consensual. No dela, o nome dele vinha antes, com o mesmo efeito.


Esse foi o formato escolhido por William Bonner, 52 anos, e Fátima Bernardes, 53, para pôr publicamente um ponto final em um relacionamento que fez parte do dia a dia de milhões de telespectadores por mais de duas décadas. Obviamente, assim que as mensagens foram divulgadas, a internet pegou fogo. Cálculos do próprio Twitter dão conta de que, do momento em que os tuítes foram disparados até as 13 horas do dia seguinte, foram registradas 709 433 menções à separação do casal. Com isso, o assunto se tornou, disparado, o tema mais comentado do período no país. Em comparação, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que na segunda-feira havia discursado e se defendido no Senado por mais de treze horas, foi alvo de 287  945 menções. O anúncio gerou ainda uma avalanche de citações e piadas digitais, os chamados memes, sem contar as manifestações de fãs em outras redes como Instagram e Facebook. Não eram poucos os casos em que Bonner era atacado e responsabilizado pelo rompimento, enquanto Fátima era tratada como vítima.

Surpreendente não apenas pelo conteúdo, mas também pela forma, o comunicado oficial da separação de Bonner e Fátima revelou-se uma operação meticulosa, executada com cuidado e planejamento. O texto direto não deixa margem a dúvida. A opção pelo Twitter, adotado por personalidades como o presidente americano Barack Obama para fazer anúncios como o de sua recente viagem a Cuba, foi um modo de privilegiar o caráter informativo e menos dispersivo que o de outras redes sociais. Até mesmo a data, crucial no cenário político nacional e vinculada a desdobramentos nos dias seguintes, sinaliza que o objetivo era reduzir o falatório em meio a notícias mais pungentes. Mesmo assim, o efeito imediato foi estrondoso. A revelação se espalhou e refletiu em recordes de audiência em sites noticiosos nas horas subsequentes à divulgação. Só não chegou às revistas de celebridades da semana porque a maioria delas já estava nas gráficas nesse horário. “A separação apareceu como uma tremenda notícia, de grande interesse público”, explica Carlos Moreira Jr., diretor do Twitter.


Juntos no Jornal da Globo, em 1989, onde se conheceram (Foto: LUIZ BARRO/AGENCIA ESTADO)

Ainda assim, mesmo com tanta preparação, o fato de que a perfeição conjugal exibida por Bonner e Fátima por tanto tempo não existe mais chacoalhou a imagem de ambos. O que para os milhões de brasileiros era uma informação bombástica, nos corredores da Globo era tratado como uma questão de tempo. Por trás das câmeras, já se comentava desde o início do ano que o relacionamento tinha sinais evidentes de desgaste. Em março, a jornalista afastou-se do comando do programa Encontro por alguns dias e foi substituída às pressas por Ana Furtado e Lair Rennó. A justificativa dela era que havia sido acometida por uma virose. Nos bastidores, a explicação era outra: as discussões entre marido e mulher haviam ultrapassado o patamar dos desentendimentos habituais em um casamento longevo e Fátima tinha ficado muito abalada com a situação, a ponto de pedir uma licença do trabalho.


Com os trigêmeos Vinicius, Laura e Beatriz, com um ano, em 1998 (Foto: ERALDO PLATZ)

Há cerca de três meses, surgiram novos sinais de que as coisas não iam bem. No período em que os filhos trigêmeos — Vinicius, Beatriz e Laura, de 18 anos — faziam um intercâmbio no Canadá e nos Estados Unidos, o casal mal se falava, enquanto Bonner acompanhava com entusiasmo a reforma de um apartamento no 5o andar de um prédio na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, próximo à sede da Globo, no Jardim Botânico. Fátima, que mora na Barra e trabalha no Projac, em Jacarepaguá, não pisou uma única vez no local. Foi para esse imóvel, uma unidade de quatro quartos e 200 metros quadrados, avaliado em cerca de 5 milhões de reais, que o apresentador se mudou recentemente. Antes de a separação se tornar pública, VEJA RIO procurou Fátima, no último dia 7 de julho, para conversar sobre o assunto. Ela não respondeu aos pedidos de entrevista nem fez comentários a respeito. Entretanto, minutos após o contato, a assessoria de imprensa da TV Globo procurou a revista e negou veementemente a informação. Em respeito aos envolvidos, VEJA RIO não publicou a notícia da separação. Passadas algumas semanas, a jornalista tirou alguns dias de folga de seu programa matutino. Depois do anúncio oficial, amigos de Fátima confirmaram que ela se dedicou a resolver pendências relativas ao fim do casamento no período.

Obviamente, conforme os indícios de que as coisas não iam bem aumentavam, começaram a ganhar força rumores de que havia uma terceira pessoa — mais especificamente uma mulher — envolvida no episódio. O primeiro nome a ser comentado foi o de Maria Julia Coutinho, a Maju, com quem Bonner contracena, esbanjando simpatia, no Jornal Nacional. Mais recentemente, passou-se a falar de uma jovem jornalista da Globo, recém-separada. Colegas próximos a Bonner e Fátima ouvidos por VEJA RIO, entretanto, descartam as duas possibilidades. Segundo eles, de fato existiria um pivô da separação, mas trata-se de uma médica, casada, cerca de dez anos mais nova que Bonner. Procurado para esta reportagem, o ex-casal não concedeu entrevistas.


Lado a lado na bancada do Jornal Nacional, onde trabalharam juntos por 13 anos (Foto: Carol Feichas/Folhapress)

Personalidades que vivem da própria imagem estão constantemente sob o escrutínio público. Para elas, qualquer ruptura no padrão a que os espectadores estão habituados pode provocar prejuízos severos — que, não raro, se estendem às empresas que contratam seus serviços. Estima-se que, hoje, Bonner ganhe em torno de 700 000 reais mensais no principal programa jornalístico da maior emissora de TV do país, um bastião de credibilidade. Fátima, por sua vez, é um ícone da simpatia na televisão, amada por seus fãs, e tem vencimento mensal que oscila na casa dos sete dígitos, fruto de contratos publicitários que passou a firmar desde que deixou o Jornal Nacional, em 2011, onde dividia a bancada com o marido havia treze anos. A própria Globo, como corporação, tem interesses a zelar em se tratando do casal. No episódio da separação, entretanto, ambos tiveram absoluta autonomia para decidir quando e como tornar público o assunto. Conversas com diretores da empresa sinalizavam que o movimento ocorreria depois dos Jogos Olímpicos, um evento estratégico para a emissora. No entanto, não houve nenhum envolvimento formal de profissionais da casa na estratégia de comunicação. “Essa é uma questão estritamente pessoal deles, sem ingerência da TV no assunto. É claro que são dois personagens importantes na estrutura da empresa e que isso foi conversado internamente, mas a maneira como tudo foi feito diz respeito apenas aos dois”, diz Andrea Doti, diretora de imprensa e produção editorial da emissora. Como tudo foi mantido em absoluto sigilo entre os dois, especula-­se que o próprio Bonner, fanático por redes sociais e muito hábil no manejo de seus diversos perfis e no trato com os fãs, decidiu-se pelos tuítes e definiu a data de divulgação. “Ele é muito talentoso nisso. Acompanha indicadores, estatísticas, conhece cada peculiaridade desse meio. Sem contar que é publicitário de formação e sabe muito bem como abordar essa questão da imagem”, afirma um jornalista da Rede Globo.


Os três filhos com os pais em um dos eventos da TV Globo, em 2013 (Foto: MANUELA SCARPA/REVISTA CONTIGO!)

Em uma demonstração de profissionalismo inabalável, Fátima e Bonner trabalharam normalmente no dia seguinte ao anúncio da separação. Pela manhã, ela apresentou o Encontro como se nada houvesse acontecido. Entretanto, quem acompanhou as gravações notou uma diferença: Fátima se manteve isolada no estúdio e não participou das recorrentes sessões de selfies com os convidados que acontecem no fim do programa. Bonner também adotou o silêncio. Ele entrou na redação do JN no princípio da tarde, foi direto para a sua sala envidraçada, fechou a cortina e só saiu de lá para apresentar o telejornal. Não chegou a conversar nem mesmo com a sua colega de bancada, a jornalista Renata Vasconcellos. E, pela primeira vez, apareceu em rede nacional sem aliança no anular esquerdo. A separação estabelece um novo patamar de convivência para ambos. Aparentemente, o assunto está bem resolvido e os filhos assimilaram a nova realidade - cursando a universidade no Rio, eles já são considerados maduros pelos pais. A questão patrimonial está sendo tratada com discrição - o ex-casal possui uma casa na Barra, uma propriedade em Secretário, região de Petrópolis, o apartamento da Lagoa e um confortável imóvel de 500 metros quadrados e cinco suítes no condomínio Portobello em Mangaratiba, onde têm como vizinhos a atriz Adriana Esteves, a apresentadora Regina Casé e o ex-governador Sérgio Cabral. Tomando-se como exemplo a elegância, a reserva e o comedimento demonstrado até agora, Fátima e Bonner devem sair muito bem-sucedidos desse desafio.

Fonte: Veja Rio


Faustão no "Jô" é recorde de audiência


Como não poderia deixar de ser, a entrevista do Fausto Silva ao Jô Soares despertou a atenção de um grande número de telespectadores, inclusive pessoas não acostumadas a assistir televisão no começo da madrugada.

Vários fatores contribuíram para isso:

1º - Jô, em toda a história do seu atual programa, nesses 18 anos de Globo, entrevistou aproximadamente 15 mil pessoas, o Fausto ainda era uma das exceções;

2º - Fausto Silva, desde o início de sua carreira, ainda no rádio se destacou como excelente entrevistador, mas sempre foi econômico em dar entrevistas;

3º - No "Domingão", ele se destaca por ser o condutor do programa e, às vezes, dar sua opinião sobre assuntos que vão desde a política até o futebol. A repercussão é sempre muito grande.

A sua participação no "Jô", há muito tempo considerado o melhor programa de entrevistas na televisão brasileira, apenas confirmou o esperado, levando o Ibope registrar por volta de uma da manhã a marca de 10,2 pontos, contra 4,5 do SBT, emissora segunda colocada.

Para Jô Soares, receber o amigo Fausto foi um momento histórico, neste 2016 que marcará o fim do seu programa diário:

Eu deveria ter guardado esta entrevista para ser a última do ano. Seria um fecho de ouro — comemorou Jô.

Foram cerca de 40 minutos de conversa. Conversa de amigos, mas com instantes de recado duro:

— Ascensão social e econômica no Brasil ou é através do futebol, de alguns outros esportes, mas raramente, ou da música sertaneja, ou do BBB. Então, é um país que não investe na educação e isso se reflete não só no futebol, mas em todos os outros esportes. Conclusão: é o apogeu da merda.

Foram recordados diversos momentos da sua carreira e o papo fluiu com gosto de quero mais no seu final, com a plateia lamentando pelo encerramento.

O índice consolidado será divulgado nesta segunda-feira, mas dentro da Globo o resultado já é comemorado como recorde do horário.

Fonte: Flávio Ricco


Globo define fim de 'Velho Chico'


Em sua reta final, a novela das nove da Globo que estreou em março, “Velho Chico” já tem a data de seu último capítulo definida pela Globo.

A trama, escrita por Benedito Ruy Barbosa, Bruno Luperi e Edmara Barbosa, terminará no próximo dia 30, com reapresentação no sábado, 01º de outubro. “A Lei do Amor”, de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, estreia dia 03.

Até o momento, a média geral de audiência de “Velho Chico” é de 29 pontos, um a mais que a antecessora, “A Regra do Jogo”, que fechou com 29 pontos. A missão de “A Lei do Amor”, será manter os índices do horário em crescimento.

Fonte: MSN


Globo já escala elenco para "Barba Azul"


As escalações para "Pega Ladrão" ainda estão sendo feitas, novela que sucederá "Rock Story" em meados de 2017.

Contudo, a Globo já começa a desenhar seu elenco para sua substituta, que deve vir em 2018, que carrega o título provisório de "Barba Azul".

Os primeiros nomes reservados foram o de Cláudia Raia, Murilo Benífio, Bruna Marquezine e Klebber Toledo, conforme adiantou o jornal O Globo.

A novela é de Antonio Calmon e Guilherme Vasconcelos com direção de Jorge Fernando.

Fonte: Na Telinha


Adriana Esteves participará de novela das 23h


Atualmente no ar em "Justiça", Adriana Esteves já se prepara repetir a parceria com o diretor José Luiz Villamarim.

De acordo com o jornal O Globo, a atriz estará na novela "O que nos une?", de Lícia Manzo, no horário das 23h, em 2017.

Na história, ela será Virgínia. Numa fase posterior, este papel caberá a Pâmela Tomé.

A atriz vem emplacando consecutivos papéis na Globo.

No ano passado, por exemplo, ela esteve no elenco de "Babilônia", como uma das vilãs da trama, mas a novela não emplacou.

Fonte: Na Telinha


Renato Góes estará em "A Lei do Amor"


Após interpretar o personagem Santo na primeira fase de "Velho Chico", Renato Góes já trabalha em seu próximo papel, na próxima novela das nove, "A Lei do Amor".

Após ser elogiado na interpretação do protagonista que depois foi para Domingos Montagner, agora ele será o misteriooso Gustavo na nova história. Com informações do jornal Extra.

O personagem será essencial para a revelação de um dos grandes mistérios da novela, fazendo parte do núcleo de Salete (Claudia Raia).

Ela herdeou um posto de gasolina quase em falência e, pra tentar salvar a empresa, colocou frentistas bonitões sem camisa para atender os clientes. A estratégia deu certo e Salete acabou ficando rica com o trabalho. Nos primeiros capítulos da trama, Gustavo aparece no posto e se aproxima da empresária.

De autoria de Maria Adelaide Amaral e Vicent Villari, "A Lei do Amor" estreia em outubro, substituindo "Velho Chico".

Fonte: Na Telinha


Elizabeth Jhin prepara novela das 18h


A escritora Elizabeth Jhin já se prepara para uma nova novela na Globo.

Segundo a coluna Controle Remoto, ela escreverá mais uma vez às 18h, depois da bem-sucedida "Além do Tempo", que terminou em janeiro.

Só no horário das 18h, este já será seu quinto trabalho na emissora carioca.

Abordando uma temática mais espírita, Elizabeth conquistou o público em "Eterna Magia" (2007), "Escrito nas Estrelas" (2010), "Amor Eterno Amor" (2012) e "Além do Tempo" (2015).

A nova novela da autora ainda não tem data para ir ao ar, tampouco elenco definido, mas suas pesquisas já começaram.

Fonte: Na Telinha


"SAC" da Globo faz 30 anos


A Central de Atendimento ao Telespectador criada pela TV Globo está completando 30 anos em 2016.

Criada nos anos 80 para ouvir críticas e sugestões do público em geral,  a CAT hoje se tornou uma infra-estrutura que ajuda aos telespectadores não só a continuarem criticando ou elogiando as produções, mas também caso queiram adquirir qualquer peça de figurino ou decoração de qualquer produção da Globo.

Segundo a emissora, hoje são atendidos 2.000 telespectadores por dia (por email ou pelo telefone 4002-2884 --ligação local em todo o país).

Sapatos, bolsas, óculos, relógios e peças de roupa estão entre os itens usados por estrelas da casa mais procurados pela audiência da Globo.

Muitas mulheres querem dicas sobre novos cortes de cabelos que apresentadoras como Fátima Bernardes, por exemplo, estreiam no vídeo.

Já outros telespectadores ligam apenas para protestar contra a morte ou mudança de rumo no papel de seus personagens preferidos nas novelas, ou mesmo sugerir mudanças no roteiro.

Segundo a emissora, todas as queixas, elogios ou dicas são encaminhados aos setores respectivos.

Vários artistas da Globo colaboram com o CAT, inclusive emprestando sua voz para o "atendimento". Neste domingo, por exemplo, quem atendia às ligações no CAT era Jô Soares.

Fonte: UOL


63,4 milhões de brasileiros viram os Jogos Olímpicos


O Kantar Ibope divulgou o seu balanço final dos números de audiência na televisão dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Segundo o instituto, 63,4 milhões de pessoas viram pelo menos um minuto do evento ao vivo, o que representa 93% dos indivíduos na medição de audiência.

A penetração total de domicílios chegou a 98,3% dos lares monitorados pelo Kantar Ibope, um dado recorde de Jogos Olímpicos em toda a história.

Entre os eventos, programas e disputas que tiveram maior impacto em números de pessoas no Rio 2016 destacam-se a cerimônia de abertura ao vivo (mais de 28 milhões de pessoas); a final do futebol masculino entre Brasil e Alemanha (quase 26 milhões de pessoas); a cerimônia de encerramento ao vivo (mais de 24 milhões de pessoas); o jogo de futebol feminino entre Brasil e Austrália (mais de 22 milhões de pessoas); e a partida de futebol masculino entre Brasil e Dinamarca (quase 20,5 milhões de pessoas).

Já as modalidades cujas competições foram mais acompanhadas pela TV foram futebol, vôlei de praia, ginástica (artística, trampolim e rítmica) vôlei de quadra e judô.

Das 15 regiões metropolitanas aferidas pela Kantar Ibope Media, a Grande Belém (PA) foi a praça que registrou a maior audiência domiciliar média dos Jogos do Rio 2016 na TV aberta, enquanto a praça de Curitiba (PR) teve a menor média no período.

No Sudeste, como já era esperado, a Grande Rio de Janeiro acumulou os maiores índices médios de audiência dos Jogos Olímpicos; já, no Sul, o destaque foi a Grande Florianópolis e, no Nordeste, Grande Salvador.

Fonte: Na Telinha


Impeachment de Dilma leva Globo News à liderança


A cobertura do impeachment, feita ao longo desta semana, rendeu expressivos índices de audiência à Globo News.

A jornada jornalística do canal começou na última segunda-feira (29), quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi, sem sucesso, ao Senado Federal responder as perguntas dos senadores e tentar sua última cartada para não ser tirada do poder. Embora não tenha obtido êxito, a cobertura feita com base no sinal da TV Senado, foi líder de audiência e impactou cerca de 5 milhões de telespectadores.

Segundo dados consolidados do Kantar Ibope referentes ao PNT (Painel Nacional de Televisão), que mede os números das quinze principais regiões metropolitanas do Brasil, a Globo News foi primeiro lugar geral na TV por assinatura, vencendo inclusive os campeões habituais Discovery Kids e Cartoon Network.

Levando em conta os números da TV aberta no universo da TV paga, o canal de notícias ficou em quarto lugar, atrás apenas de Globo, SBT e Record.

O principal destaque de target foi entre o público AB - o principal da Globo News -, onde ficou atrás apenas da Globo, vencendo SBT e Record.

A Globo News está presente nas principais operadoras de TV por assinatura do Brasil no canal 40.

Fonte: Na Telinha


Nathalia Dill muda de visual para "Rocky Story"


A atriz Nathalia Dill, que viverá irmãs gêmeas na próxima novela das 19h30, "Rock Story", mudou de visual mais uma vez.

Primeiro, ela ficou loira platinada. Depois, colocou até megahair, e agora cortou e escureceu os fios.

Depois das mudanças, a tendência é que ela fique assim até o final da novela, que tem previsão para terminar em maio de 2018.

"Tive que fazer tudo com muita calma, aos poucos, para o cabelo não sofrer um baque", diz Nathalia em entrevista ao jornal O Globo.

Na história, ela será Júlia e Lorena. A primeira assumirá a identidade da outra, que passará por esses diferentes visuais.

Fonte: Na Telinha


Xuxa pode mudar de horário na Record


A apresentadora Xuxa, que completou um ano de programa na Record no último dia 17 de agosto, pode mudar de horário na próxima temporada.

Devido aos maus resultados e consecutivas derrotas para o "Programa do Ratinho" e "Máquina da Fama", do SBT, a direção entende que é hora de transferir o "Xuxa Meneghel" para outro dia e horário, conforme noticiou a coluna Canal 1.

Além desses concorrentes, Xuxa vem enfrentando "Justiça" e outros produtos pontuais dramatúrgicos da Globo no horário, como foi com "Verdades Secretas" no ano passado e "Liberdade, Liberdade", em 2016.

Como se não bastasse, Xuxa ainda enfrenta a "Tela Quente", que promete vir ainda mais forte nas próximas semanas, já que a Globo fechou um acordo com a Warner. No dia 26, por exemplo, ela exibirá "O Homem de Aço".

Fonte: Na Telinha



Wolf Maia estaria negociando com a Record


Após 35 anos de trabalhos na Globo, o diretor Wolf Maia deixou o canal carioca para ser parceiro na capacitação de profissionais de TV.

Segundo informações do jornal Extra, ele conta que encerra um capítulo, ou um livro, de sua vida na Globo.

Mas não pretende ficar parado, já que vem negociando com a Record desde a semana passada. O motivo, segundo a publicação, é o dinheiro. Falta aparar as arestas neste sentido.

As conversas, no entanto, estão bastante avançadas, e Maia pode-se juntar ao time de diretores do canal de Edir Macedo, que já conta com Alexandre Avancini, que tem adquirido prestígio dirigindo as produções bíblicas da casa.

Fonte: Na Telinha


Tom Cavalcante diz estar negociando volta à Globo


Convidado do programa "Morning Show", da Rádio Jovem Pan nesta última quinta-feira (1), o humorista Tom Cavalcante disse que está negociando sua volta para a Globo, onde já fez participações em vários programas.

Segundo Tom, seria para participar de um humorístico pra valer, e que tudo está ocorrendo de forma bem natural, sem mágoa alguma: "Estamos quase lá, faltam poucos detalhes mesmo. Não tem mágoa, tem sido tudo muito respeitoso".

Sobre o “sumiço” da televisão aberta, ele afirma ser apaixonado e ter saudade de seus trabalhos: “Fiz uma pausa sabática, aproveitei para aprimorar o inglês durante dois anos fora do Brasil e estou aberto a convites e propostas”.

Durante a entrevista, o humorista revelou já ter sofrido censura política durante uma de suas apresentações de stand up comedy, por Rosemary Noronha, apontada como amante do ex-presidente Lula.

“Eu sempre subo ao palco munido de argumentos caso haja uma rebelião. Quando fiz um show com Chico Anysio, ele fez piadas sobre o governo e do alto camarote e de repente surge uma voz falando palavrões. Passam dois anos e a Globo publica uma matéria falando que foi a Rose Noronha, queridinha do Lula”, afirmou Tom, que na mesma entrevista se disse a favor do impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff.

Tom Cavalcante deixou a Globo em 2004 rumo à Record, numa troca polêmica e que rendeu rusgas com sua antiga casa. Após 11 anos, deixou a emissora de Edir Macedo e, após um período sabático, se reaproximou do Grupo Globo.

Atualmente, ele comanda o programa "Multi Tom", no canal de TV por assinatura Multishow. Na rede aberta, já participou do "Domingão do Faustão", "Tomara Que Caia", "Tamanho Família", dentre outros, mas nenhum efetivo, o que deve mudar agora.

Fonte: Na Telinha


Globo faz mudanças na direção de esporte


Conforme noticiado, a Globo mudou os apresentadores de seus programas esportivos.

Glenda Kozlowski e Alex Escobar deixam o "Esporte Espetacular" e são substituídos por Fernanda Gentil e Flávio Canto. Glenda se dedicará às reportagens e narração, enquanto Escobar já está no "Globo Esporte Rio".

Agora, a Globo anunciou novas mudanças, mas desta vez no comando do esporte internamente. Na casa há mais de 30 anos e até então diretor-executivo de esportes, João Pedro Paes Leme está saindo do canal.

Segundo comunicado enviado para a imprensa, Ele está se mudando para os Estados Unidos para cuidar de projetos particulares. 

Em seu lugar, entrará Renato Ribeiro, que foi repórter da Globo por anos, e planejou toda a logística dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Ele também participou no ar da cobertura, apresentando as Cerimônias de Abertura e Encerramento.

Agora, os Renatos Ribeiros mandam no esporte da Globo. É que o homônimo do repórter já é diretor geral de esportes, e seguirá nesta função.

Todos são subordinados à Ali Kamel, diretor responsável de jornalismo da Globo, que só está abaixo de Carlos Henrique Schoder na hierarquia global.

As mudanças passam a valer já a partir desta quinta-feira (1), com Renato Ribeiro assumindo as funções na Globo.

Fonte: Na Telinha


Walcyr Carrasco contesta críticas às suas novelas


Encerrada há uma semana, Eta Mundo Bom! foi a novela das seis de maior sucesso desde 2007, mas o autor Walcyr Carrasco, 64 anos, se lembra muito bem das críticas que ouviu durante a exibição da trama. Reconhecido por novelas de época com histórias leves que rendem boas audiências nessa faixa de horário, ele não gosta de ouvir que tem uma "marca registrada" e não apresenta elementos novos em suas criações.

"A gente costuma rasgar o passado, não só na política como na cultura também. Volta e meia me perguntam: 'Mas você não vai fazer nada de novo?'. Eu respondo: 'Novo não é necessariamente bom'. Acho que Eta Mundo Bom! fez uma coisa de novo: resgatar a linguagem do melodrama em sua essência, fazer o melodrama tal como ele é, com todas as regras. Tudo que poderia acontecer no melodrama estava lá, o fiz elevado ao máximo. Tanto que o tom de interpretação dos atores não era naturalista, era um tom meio teatral o tempo inteiro. Não foi nada de novo, mas resgatar o melodrama não é uma coisa significativa em si?", questionou durante um debate no seminário do Obitel (Observatório Ibero-americano de Ficção Televisiva), realizado na USP (Universidade de São Paulo) na quinta-feira (1º).

A observação em relação ao estilo recorrente de Carrasco tem origem no fato de Eta Mundo Bom! ter sido parecida com Chocolate com Pimenta (2003) e Alma Gêmea (2005). "Há essa cobrança do novo, [mas] pode ser uma releitura. Quase tudo que se diz novo é uma releitura", afirma.

A própria Eta Mundo Bom! foi inspirada em obras de outros autores. Além da homenagem aos filmes de Mazzaroppi, a personalidade do protagonista Candinho (Sergio Guizé) foi baseada no conto Cândido, de Voltaire, em que o jovem protagonista não percebia maldade nas pessoas e tinha uma visão otimista do mundo. Já a trama de Romeu (Klebber Toledo), golpista que se apresentava como comprador de fazendas, se aproveitava dos fazendeiros e ia embora sem dar satisfações, tem origem no conto O Comprador de Fazendas, de Monteiro Lobato.

"A gente comprou o argumento de Voltaire e a história de Monteiro Lobato. A partir disso, eu construí a novela. O que eu resgatei foi minha memoria afetiva e o humor daquela época. Fiquei muito feliz ao saber que esse humor está presente, que é possível", diz Carrasco.

Durante o debate, Carrasco falou também sobre Amor à Vida (2013), sua primeira novela das nove, que já foi exportada para 30 países e se tornou a trama mais popular no Uruguai em 2015.

"A ideia muito forte em mim era de que eu queria muito fazer uma novela contra o politicamente correto. Por isso coloquei um personagem assim [Félix, interpretado por Mateus Solano]. Porque, hoje em dia, se você falar sobre o mundo gay e colocar uma bicha má, todo mundo te desce o açoite. Se você coloca uma bicha, ela tem que ser boa, simpática, senão você está falando mal do mundo gay. Isso acontece também quando você coloca um negro em uma novela. Se colocar que ele é mau, está fazendo um ataque racista. [Na verdade] Não, você está fazendo um personagem que por acaso é negro e pode ser bom ou mau, como são as pessoas no mundo", explica.

Em alta na América Latina, Carrasco prefere relativizar seu desempenho como autor. "Não tento teorizar o sucesso, ele não admite teorias. É muito mais um trabalho em conjunto", conclui.

Fonte: Notícias da TV


Autores defendem a novela tradicional


Recentemente, em uma longa reportagem dominical, o "New York Times" recomendou: "Qualquer um que queira entender o Brasil, e suas atuais agruras, deve prestar atenção à tórrida e peculiar relação entre os brasileiros e suas novelas".

Um debate público que vem ocorrendo nos últimos meses entre autores de novelas da Globo parece dar razão ao jornal americano. O que motiva a discussão, de forma mais aparente, são os números de audiência. Mas há algo mais em jogo.

No esforço de atender as demandas de um público cada vez mais disperso, a Globo acolheu algumas tentativas de renovar ou, ao menos, de "sacudir" o gênero nos últimos anos. O beijo na boca entre as personagens de Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg no primeiro capítulo de "Babilônia" se enquadrou neste movimento.

O fracasso da novela de Gilberto Braga, porém, teve o efeito de reforçar um ponto de vista cômodo a muitos autores –o de que não é possível discutir alguns temas no horário nobre por conta de um suposto conservadorismo do público.

Exibida entre março e agosto de 2015, "Babilônia" registrou média final de 25,45 pontos em São Paulo (cada ponto equivale a 197,8 mil espectadores), a pior da história do horário das 21h.

Coincidência ou não, desde a estreia de "Velho Chico", em março de 2016, um outro tema entrou em pauta –o de que as novelas não devem fugir de um modelo básico, "clássico", que as consagraram.

Em julho, entrevistado no "Roda Viva", Aguinaldo Silva criticou: "O grande problema das novelas é que os autores ficaram meio envergonhados de fazer novela e começaram a fazer antinovela. Nem melodrama nem folhetim. O público quer ver herói e vilão", disse.

Esta semana, em duas entrevistas à Folha, visões semelhantes foram defendidas. O veterano Walter Negrão, que acaba de estrear "Sol Nascente", resumiu o gênero de sua trama: "É o folhetim, que sempre existiu". E advertiu: "Quando desprende da origem, se esborracha."

Irônico, Negrão acrescentou: "Na verdade, tem uma definição muito simples de novela do Walter Durst [1922-1997]: são dois querendo ir para a cama e alguém empatando. A novela clássica é essa, e no fim eles [os mocinhos] se casam."

Já Maria Adelaide Amaral, uma das autoras de "A Lei do Amor", trama que substituirá "Velho Chico", defendeu: "Novela é melodrama. São as regras fundamentais do gênero, não tem como escapar. Quando eu quero escapar, sento e escrevo uma peça de teatro."

Esta defesa da "tradição" encontra respaldo em números de audiência positivos alcançados por novelas recentes que seguiram rigorosamente a "cartilha", como "Totalmente Demais" e "Êta Mundo Bom".

Ninguém menciona especificamente "Velho Chico", mas é difícil não enxergar nestes comentários uma alusão ao texto de Benedito Ruy Barbosa, com sua nítida ambição política e desprezo aos clichês do gênero, bem como à comovente encenação do diretor Luiz Fernando Carvalho, criticada como "lenta" e "barroca".

A insistência no velho modelo e o desdém diante de esforços "fora da curva" não surpreendem em um meio que depende tanto de audiência e publicidade. Garantir alguns números razoáveis no curto prazo, porém, não assegura um lugar no bonde para o futuro que parte do público já tomou.

Fonte: Folha


STF derruba vinculação horária à classificação indicativa


Num julgamento que acaba de ocorrer nesta quarta-feira (31), o Supremo Tribunal Federal derrubou a vinculação horária à classificação indicativa nas emissoras de televisão.

O julgamento começou por volta das 17h, com o voto do ministro Teori Zavaski, que pediu vista na sessão anterior, acontecida em junho. Teori votou com o ministro Dias Tóffili, relator do projeto, e disse que a lei era inconstitucional, já que é "classificação indicativa, não impositiva". Com isso, o placar ficou em 5 a 1.

O voto decisivo foi do ministro Celso de Mello, que após um longo discurso, afirmou que "a TV não pode se responsabilizar pela irresponsabilidade de progenitores com seus filhos". O placar ficou 6 a 1. Como são 11 ministros, a maioria miníma para a derrubada foi atingida.

O STF, no decorrer da sessão, concordou em dizer que o debate é amplo, mas que a televisão não pode sofrer a censura que sofre no atual momento.

O presidente Ricardo Lewandowski disse que, para aprofundar o assunto, um amplo debate precisa ser feito, mas concordou com o relator. O resultado ficou em 7 a 1.


Como três ministros se abstiveram, o julgamento terminou e a vinculação horária à classificação indicativa tornou-se inconstitucional, como queria as emissoras de televisão.

Agora, para a medida valer seriamente, é preciso publicar o acordão no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias.

A ação não cabe recurso e é definitiva, já que o STF é o maior órgão da Justiça Brasileira. A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), principal interessada no caso, ainda não se pronunciou sobre o assunto, nem qualquer canal aberto de TV.


 O que muda?

A partir de agora, a classificação indicativa vira apenas indicativa de fato. Ou seja, o programa ou novela é obrigado a ter uma, mas não precisa ser exibido necessariamente na faixa recomendada pelo Ministério da Justiça.

Um exemplo: a faixa "não recomendada para menores de 12 anos" só podia ser exibida a partir das 20h impreterivelmente.

Agora, esta novela ou programa pode ser mostrado em qualquer horário, sem que a emissora seja multada ou tenha problemas jurídicos - só se ultrapassar os limites, o que será julgado por órgãos como o Ministério Público.

O que vai acontecer é o bom senso das emissoras. Lógico que isso dá mais liberdade, por exemplo, para edição de novelas e séries no horário da tarde.

O que se espera, e o Supremo Tribunal Federal deixou claro, é que não aconteçam abusos, como ocorreram nos anos 90, com "Banheira do Gugu" às 16h, só para citar um caso.

 Ganham as emissoras, que terão mais liberdade para reprises da tarde. A Record é um canal que pode comemorar. Sua reprise de "Chamas da Vida", novela que tinha classificação de "não recomendada para menores de 14 anos", foi retalhada, e criticada pelo público.

Outra trama com forte apelo de ação, "Vidas em Jogo", que será a substituta de "Chamas", deve ser mostrada sem maiores problemas, se o canal assim desejar.

Além disso, a chamada Rede Fuso, que apresenta programação atrasada para estados do Norte e Nordeste no horário de verão, pode terminar.

Sua principal razão de existência era a vinculação horária da classificação indicativa, que obrigava que novelas das 21h da Globo, por exemplo, com selo de "não recomendada para menores de 14 anos", fosse exibida depois das 21h em horário local também. Com a inconstitucionalidade, as tramas podem ir ao ar antes desta faixa.

Fonte: Na Telinha


Cristianne Fridman volta à Record


Autora de grandes sucessos na dramaturgia da Record, como "Chamas da Vida" e "Vidas em Jogo", Cristianne Fridman está de volta ao canal após aproximadamente um ano afastada. Seu contrato se encerrou na metade de 2015, pouco depois do término de "Vitória", e não foi renovado, mas um novo chamado da emissora possibilitou sua volta.

Nesta nova empreitada, Cristianne Fridman encontra uma Record diferente da qual deixou - mesmo com apenas um ano de intervalo entre as duas passagens. As novelas próprias cederam espaço às terceirizadas; as tramas repletas de ação e perseguição deram lugar às bíblicas e seu próprio posto é outro: em vez de autora principal, seu primeiro trabalho será como colaboradora em "O Rico e o Lázaro", que substituirá "A Terra Prometida". Tal fato não a incomoda: "Uma bobagem".

Embora nem mesmo o nome RecNov, da sua época, não exista mais, Fridman retorna com uma dramaturgia mais fortalecida. "Vitória", que antecedeu "Os Dez Mandamentos", rendia entre 5 e 6 pontos na difícil concorrência direta com a novela das nove da Globo. As bíblicas se fortaleceram às 20h30 e chegaram a impor derrotas fortes à concorrente, que teve capítulos de "A Regra do Jogo" amargando a vice-liderança.

Até mesmo a tão sonhada faixa de reprises foi lançada nas tardes e em dose dupla por dois motivos: são duas tramas no ar e no segundo horário, Fridman emplacou "Chamas da Vida" e agora terá "Vidas em Jogo" reprisada na sequência.

Nesta entrevista a roteirista falou mais sobre sua percepção da volta à Record, seu hiato na TV e novos projetos. Confira:

Apesar de ter passado um ano fora da Record, foi neste período que a emissora se reergueu na dramaturgia, com as novelas bíblicas, e que mudou completamente seu modelo de negócio - passando a terceirizar a produção de seus folhetins. Como você enxerga esse momento?

Feliz por mim e todos os profissionais que continuam a contar com mais um mercado de trabalho. Ver a continuidade da teledramaturgia na Record é um motivo de comemoração, não somente para todos aqueles que lutaram por isto, como também por todos os profissionais que estão se adaptando às mudanças do mercado televisivo brasileiro.

A Record que você deixou apostava em tramas de ação e, salvo "Vitória" e "Pecado Mortal", tinha seu horário de novelas às 22h. Agora, o carro-chefe são as bíblicas e às 20h30. Que paralelo faz entre a Record que deixou e a Record que está de volta?

A Record, a Globo, o SBT se adequam às mudanças. Vejo isso de uma maneira bem natural. O tempo passa e muda, risos! As novelas bíblicas têm apresentado resultados espetaculares! A Record enxergou que havia público para elas e apostou neste nicho. Acertou em cheio!

Mesmo no primeiro período em que você estava na Record, a emissora já apostava em tramas bíblicas, mas com menos intensidade. Você escreveria um folhetim bíblico? Será essa a temática da sua nova novela solo?

Estou colaborando em uma novela bíblica, "O Rico e o Lázaro". Estou aprendendo sobre este universo e, no futuro, posso, sim, vir a escrever uma novela bíblica.

Você estará no time de roteiristas de "O Rico e o Lázaro", de Paula Richard, que foi sua colaboradora em "Chamas da Vida". Qual será seu papel nesta produção? Como é voltar a trabalhar tanto com Paula quanto com Edgard Miranda, que assinará a direção e que foi seu diretor em "Vitória" e "Chamas da Vida"?

Meu papel é de colaboradora. Sou muito grata a Paula pela oportunidade que me deu e já estou aprendendo muito com ela. Paula já vem com alguns trabalhos neste universo, inclusive um solo, e é uma profissional pela qual sempre tive enorme admiração. Na função de colaboradora não tenho contato com o Edgard, mas mantenho respeito pelo profissional que ele é e fico feliz dele e da Paula iniciarem uma parceria. Talento combina com talento!

Enxerga como algum demérito ter voltado em uma trama que não seja sua?

Não, mas tenho ouvido direta e indiretamente julgamentos negativos quanto a isso. Uma bobagem...


Em 2014, quando conversamos sobre "Vitória", você disse ter vontade de escrever um seriado - que é uma seara que a Record investe há algum tempo, que a Globo passou a investir com mais intensidade e que o SBT entrou recentemente. Este sonho se mantém? Existem projetos para isso?

Amo seriados e tenho, sim, enorme vontade de escrever um projeto, mas no momento estou inteiramente dedicada à novela da Paula Richard.

Você chegou a conversar com outras emissoras no Brasil, como a Globo, SBT, ou produtoras de séries fechadas?

Estas emissoras estão enxugando seus quadros, o mercado mudou e não tive um diálogo com nenhuma delas não.

Ao longo de um ano afastada, você esteve muito perto de escrever uma novela em Portugal. O que deu errado? Até que ponto dessa história você chegou?

Meu contrato com Portugal era a entrega de uma sinopse de novela. Envolvia decisões pessoais e profissionais. Não deu errado, só não evoluiu por questões pessoais.

Antes das novelas bíblicas, você protagonizou o auge da dramaturgia da Record ao lado de autores como Tiago Santiago, Gisele Joras e Lauro César Muniz - hoje, nenhum deles mais na emissora. Por outro lado, despontaram nomes como Gustavo Reiz, Vivian de Oliveira, Renato Modesto e Paula Richard. Como enxerga esses novos talentos que vêm dando fôlego à dramaturgia do canal?

Conheço de perto o trabalho da Paula Richard e, como disse acima, é uma profissional de um talento maravilhoso! Gustavo, Vivian e Modesto vêm apresentando trabalhos com resultados bem positivos. É bom ter mais autores porque aumenta o rodízio, dá mais tempo para se trabalhar/pensar novas histórias e é uma turma que "não vai deixar a peteca cair"!

Como vê esse novo horário de reprises da Record, que foi tão batalhado por nomes da dramaturgia do canal durante vários anos e o bom desempenho de "Chamas da Vida" nas tardes?

Fico feliz! É bom quando você realiza um trabalho e ele gera bons frutos. Quanto mais espaço para a teledramaturgia melhor! É minha praia, risos!

Mesmo não aparecendo nas telinhas, você tem fãs que sentem falta das suas tramas pela agilidade, reviravoltas e densidade - e isso desde "Bicho do Mato", em 2006. Que mensagem você tem para passar para eles com este novo momento em sua carreira?

Fiquem de olho em  "O Rico e o Lázaro"! A novela está ágil, divertida, com poesia também, um show, vocês vão amar!

Fonte: Na Telinha

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Ficamos por aqui, de olho na telinha.

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