> Notícias da TV, por
MARCOS SILVÉRIO <
Fátima
e Bonner se separam após 26 anos
Fátima Bernardes e William Bonner anunciaram
a separação, após 26 anos de casamento. O titular do "Jornal
Nacional" e a apresentadora do "Encontro" divulgaram a notícia
no Twitter, na noite desta segunda-feira (29), após o fim do telejornal da
Globo.
"Em respeito aos amigos e fãs que
conquistamos nos últimos 26 anos, decidimos comunicar que estamos nos
separando. Continuamos amigos, admiradores do trabalho um do outro e pais
orgulhosos de três jovens incríveis. É tudo o que temos a declarar sobre o
assunto. Agradecemos a compreensão, o carinho e o respeito de sempre. William e
Fátima", publicaram Bonner e Fátima na rede social.
Casal 20 do jornalismo da Globo durante mais
de 20 anos, Bonner e Fátima se conheceram em 1989, quando o jornalista mudou-se
para o Rio de Janeiro para apresentar o "Jornal da Globo" ao lado da
então colega. Os dois se apaixonaram e casaram em 1990.
Em 1997, Fátima realizou inseminação
artificial e deu à luz trigêmeos, Vinícius, Laura e Beatriz. No ano seguinte,
ela passou a apresentar o "Jornal Nacional" ao lado de Bonner.
Ficaram 13 anos juntos, até que em 2011 ela deixou a bancada do "JN"
para lançar o "Encontro", sua estreia no Entretenimento.
Bonner dividiu o telejornal com Patrícia
Poeta e, depois, com Renata Vasconcellos. Fátima reapareceu no "Jornal
Nacional" em abril de 2015, no especial de 50 anos da Globo, e julho deste
ano, durante o "Criança Esperança".
Problemas
- Casados há 26 anos, eles disseram nas redes sociais que deviam essa
satisfação pública aos amigos.
Em uma série de mensagens idênticas
publicadas nos perfis de ambos no Twitter, eles afirmam que continuam “amigos,
admiradores do trabalho um do outro e pais orgulhosos de três jovens
incríveis”.
O Twitter de Bonner acabou saindo do ar, mas
o de Fátima confirma a separação.
Desde de março deste ano o casal está
separado. Na época surgiram rumores de crise, mas os dois resolveram esperar.
Só agora Bonner e Fátima resolveram anunciar o fim do casamento.
Há cinco meses Fátima é vista em passeios com
os filhos, sem a presença do âncora do "Jornal Nacional".
Os dois acharam melhor escolher o momento
adequado para dar a notícia, assim que passasse a Olimpíada.
A internet veio abaixo com a confirmação da
separação. Os fãs estão desolados com o fim do casal 20 do jornalismo da Globo.
Fonte: UOL/R7
Editor
acaba com quadros do Jornal Hoje e irrita jornalistas
A Globo decidiu acabar com dois quadros de
sucesso do Jornal Hoje. Sala de Emprego, que era exibido às segundas-feiras, e
Hoje em Casa, aos sábados, não voltarão mais ao ar. A decisão foi comunicada à
equipe do telejornal na última segunda-feira (22) por Luiz Fernando Ávila,
editor-chefe. Aos subordinados, Ávila disse que não gosta de quadros e que quer
um Jornal Hoje mais factual, que faça um resumo das principais notícias do dia.
A decisão surpreendeu os jornalistas, já que
tanto o Sala de Emprego quanto Hoje em Casa tinham boa audiência e repercutiam
muito nas redes sociais. Apresentadora do Sala de Emprego, a repórter Veruska
Donato deixou a reunião chorando.
A Globo nega que os quadros foram extintos.
Oficialmente, diz que eles passarão por reformulação e que voltam após
"pausa". Não foi o que Ávila disse para os 12 profissionais que
estavam na reunião. Segundo duas testemunhas, ele foi categórico: os quadros
acabaram.
O editor-chefe também anunciou o fim de uma
coluna em que os correspondentes internacionais faziam crônicas das cidades em
que trabalham. Todos os quadros do Hoje deixaram de ser exibidos durante a Olimpíada
do Rio. Apenas o Tô de Folga, em que jornalistas de uma região visitam pontos
turísticos de outra parte do Brasil, retorna nesta sexta. Na reunião, Ávila
justificou a manutenção do quadro "porque sexta-feira é um dia fraco de
notícia".
Já o Sala de Emprego saiu do ar, explicou o
jornalista, porque não faz sentido falar de emprego com o desemprego alto. No
ar há dez anos, o quadro já foi apresentado por Evaristo Costa, Fabiana
Scaranzi e Michelle Loreto. Inicialmente, era apenas uma reportagem sobre
emprego. Nos últimos anos, além da reportagem, um convidado passou a ser
entrevistado no estúdio. O quadro tratava de temas como estágio, apresentação
em entrevistas para emprego e setores da economia que estão contratando. O chat
na internet, logo após o telejornal, bombava.
O Hoje em Casa era impecavelmente realizado
pela jornalista Cristina Maia, da EPTV de Campinas. Ela mostrava exemplos de
boas soluções de decoração e de faça-você-mesmo. Na última edição, em 30 de
julho, ela ensinou a transformar pequenos espaços domésticos em ambientes
maiores.
Luiz Fernando Ávila assumiu o Jornal Hoje em
março do ano passado, depois de bater de frente com William Bonner no Jornal
Nacional, do qual também era editor-chefe. Ele vinha tentando acabar com os
quadros desde que chegou ao Hoje, mas só agora, prestigiado pela cobertura da
Rio 2016, é que ganhou autorização de Ali Kamel, diretor-geral de jornalismo,
para fazer as mudanças.
Procurada, Veruska Donato não se manifestou.
Fonte: Notícias da TV
NOTA: Se você é um amante
dos quadros extintos e não concorda com a sua extinção, faça sua reclamação no
CAT (Centro de Atendimento ao Telespectador) da Rede Globo, nos canais abaixo:
Telefone: 4002 2884
Facebook: @RedeGlobo
Vera
Holtz será a vilã de "A Lei do Amor"
A Globo já está gravando sua próxima novela
das nove, "A Lei do Amor", que tem previsão de estreia para outubro.
No elenco, quem já vem chamando atenção é
Vera Holtz. Segundo informações do jornal Extra, nos bastidores a equipe vem
comentando o quanto a atriz está incrível como a vilã Mag.
A expectativa é que a personagem seja mais
malvada até que as inesquecíveis Carminha (Adriana Esteves), de "Avenida
Brasil", e Nazaré (Renata Sorrah), de "Senhora do Destino".
De autoria de Maria Adelaide Amaral e Vicent
Villari, com direção de Denise Saraceni, "A Lei do Amor" iria estrear
antes, mas a Globo optou por colocar "Velho Chico" no lugar por causa
das eleições, já que a nova trama terá histórias políticas.
No elenco, estão nomes como Tarcísio Meira,
Regina Duarte, Gabriela Duarte, Claudia Abreu, Claudia Raia, Grazi Massafera,
Regiane Alves, Reynaldo Gianecchni, Thiago Lacerda, Tuca Andrada, Tatos Gabus
Mendes, Sophia Abrahão, Mayana Neiva, Camila Morgado, Ana Rosa, Alice Wegmann,
Emanuelle Araújo e Chay Suede, entre outros.
Fonte: Na Telinha
“Êta
Mundo Bom!”: sucesso merecido
A sensação de desligar-se do mundo real no
fim do dia para se divertir com uma história simples e otimista, e relaxar a
cabeça sem precisar pensar muito – premissa que se aplica a “Êta Mundo Bom!”, a
novela das seis que terminou nesta sexta, 26/08. Talvez, esta seja a principal
explicação para seu sucesso, digamos, notável. “Êta Mundo Bom!” fecha com uma
média final no Ibope da Grande SP de 27 pontos, a maior desde 2007. Nesse
momento de crise (nacional, mundial, política, econômica, social), talvez tenha
sido mesmo o melhor escapismo, depois da Rio 2016.
“Êta Mundo Bom!” une-se a outros sucessos de
Walcyr Carrasco no horário das seis da Globo: “O Cravo e a Rosa” (2000-2001),
“Chocolate com Pimenta” (2003-2004), e “Alma Gêmea” (2005-2006) – as duas
últimas, com o mesmo diretor geral, Jorge Fernando. Como não poderia ser
diferente, reconhecemos na novela que acabou muitos elementos das anteriores:
melodrama, maniqueísmo, humor inocente e/ou pastelão, vilões terríveis, núcleo
na fazenda com caipiras, bichinhos de estimação, casamentos desfeitos no altar,
torta na cara, personagens arremessados no chiqueiro.
Muitos diriam que é “mais do mesmo” de Walcyr
Carrasco. Pode até ser. Mas mesmo usando elementos já fartamente explorados, o
autor é famoso pela carpintaria e competência em conduzir tramas e personagens
irresistíveis ao seu público sem fazê-lo perder o interesse na história. Prova
disso é que “Êta Mundo Bom!” não teve barriga e sempre havia algum
acontecimento importante em cada capítulo. Outra prova: Carrasco é o novelista
mais trabalhador da Globo. Desde que se estabeleceu na emissora, em 2000,
escreveu 11 novelas, a maioria sucessos, número muito superior ao de seus
colegas.
O tom brejeiro e inocente do núcleo da
fazenda agradou em cheio o público, graças a personagens cativantes, de sotaque
caipira com português errado, em situações pueris e engraçadas (como as
referências ao “cegonho” e sua função no casamento). O mérito não é só do
autor, mas também da direção e do afinado elenco. Sérgio Guizé, Elizabeth
Savalla, Ary Fontoura, Camila Queiroz, Rosi Campos, Anderson Di Rizzi, Dhu Moraes
e Flávio Migliaccio deram um show.
Do outro lado, o núcleo da cidade, em que o
português culto na boca dos personagens firmou-se como uma assinatura do autor,
com grande destaque para as atuações de Marco Nanini, Eliane Giardini, Bianca
Bin, Flávia Alessandra e Ana Lúcia Torre. Entre eles, Débora Nascimento, como
Filomena, a que era para ter sido a principal personagem feminina da trama,
passeou entre o sotaque caipira e o português culto sem obter sucesso,
comprometendo a mocinha da novela.
Fonte: Nilson Xavier, do UOL
Spiller
e Novaes se reencontram em "Sol Nascente"
Aos 43
anos, Letícia Spiller roubou a cena na festa de "Sol Nascente",
próxima novela das seis, com um vestido decotado e uma grande fenda na perna.
Na trama que estreia nesta segunda-feira (29) na Globo, a atriz será Lenita,
dona do bar Rota 94, que fica na fictícia Arraial do Sol Nascente, inspirada
nas cidades de Búzios e Arraial do Cabo, região dos Lagos do Rio de Janeiro.
Após 19 anos, ela volta a fazer par romântico
com o ex-marido, Marcello Novaes, e foi indicada por ele para fazer a
personagem no qual, além de proprietária do comércio, dará canja e cantará nos
shows do bar. O público já comemora pelos atores repetirem o casal de sucesso
Babalu e Raí, de "Quatro por Quatro" (1994). Eles também fizeram par
em "Zazá" (1997).
"Sempre nos respeitamos e somos amigos.
Às vezes eu peço colinho para ele. Muita gente já está adorando a ideia de
sermos novamente um casal. Foi realmente uma febre naquela época o casal Raí e
Babalu. Nas redes sociais está uma super-repercussão. Se eu boto uma foto minha
com o Marcello, bomba", contou Spiller nesta quinta, nos Estúdios Globo.
Marcello Novaes disse que, apesar do
casamento já ter acabado há 18 anos, ele sempre manteve uma relação de respeito
e amizade com ex-mulher: "Nós somos profissionais. O beijo é técnico, vai
continuar sendo como era. Como Raí e Babalu, contracenamos durante dez meses
com beijo técnico. Só depois a gente se envolveu. Isso aí para mim não é
problema nenhum. Nem para mim nem para ela".
O ator admite que o filho do casal, Pedro, de
17 anos, está vibrando ao ver os pais formando um par romântico na TV e já
tentou dar uma forcinha para eles reatarem. O jovem fez uma participação na
novela interpretando Vittorio, personagem do pai na juventude.
"Acho que os filhos de pais separados
sempre vão torcer para os pais voltarem, né? No caso, a Letícia e eu estamos
muito bem acertados da forma que está. Somos muito felizes assim com o respeito
que a gente tem. A melhor resposta que eu tenho é falar que fui eu que
indiquei, com a confiança do que a gente tem por trás disso, que é admiração e
respeito", diz. Letícia reforça que os dois se respeitam e que, apesar de
separados, continuam com uma relação próxima e amigável.
"É um barato esse reencontro com o
Marcello em cena, porque a gente já convive muito, a gente é amigo, está sempre
se falando por causa dos meninos. A gente é família. Nunca deixamos de ser
família. Mesmo separados, acho que soubemos preservar o que é uma família de
verdade. Acho que, independentemente de qualquer coisa, sempre temos que pensar
nos nossos filhos e somar, não subtrair, criar mais obstáculos do que a vida já
tem. Acho que a gente tem que aprender a ser feliz", conclui a atriz.
Fonte: UOL
Oriental
provoca polêmica em "Sol Nascente"
Walther Negrão diz que procurou, mas não
encontrou nenhum ator oriental "com a capacidade e o peso" de Luís
Melo para Kazuo Tanaka, um dos protagonistas de "Sol Nascente".
A amizade entre uma família de imigrantes
japoneses com outra, de italianos, é um dos temas da novela das 18h que a Globo
estreia nesta segunda (29).
"Era um personagem muito importante para
colocar com um principiante ou alguém que não tenha a tarimba. Não tinha
ator."
Filho de uma japonesa e um oficial americano,
Tanaka emigrou para o Brasil na juventude. A trama, diz o novelista, foi
inspirada na ópera "Madame Butterfly".
A escalação de Melo incomodou atores de
ascendência japonesa. Coletivos como o Oriente-se têm acusado a Globo de
racismo e promovido campanhas de boicote a "Sol Nascente".
Negrão comenta que não há motivo para
chateação. "Eles estão na novela. Ninguém está tirando o papel de
ninguém", emenda a preparadora de elenco Frida Richter. A equipe afirma
que os olhos de Melo não foram esticados artificialmente para o personagem.
Para imergir na cultura oriental, o ator
conta que recebeu ajuda de Carol Nakamura, ex-bailarina do Faustão que estreia
em novelas como uma das sobrinhas de Tanaka.
A atriz o presenteou com um dicionário de
japonês que pertenceu a seu avô, e tem dado dicas de vocabulário. Além disso, o
elenco é assessorado por uma especialista em prosódia e costumes orientais.
Sobre as críticas, Melo responde: "Todo
tipo de manifesação é possível, e positiva. Mas sou pela liberdade, pelo não
julgamento. Estamos falando de arte".
Mocinha da trana, Giovanna Antonelli é Alice,
filha adotiva de Tanaka. Completam a família do imigrante sua irmã, Mieko (Miwa
Yanagizawa), e os filhos dela, Hiromi (Nakamura), Yumi (Jacqueline Sato) e
Hideo (Paulo Chun) –os quatro com traços e origem orientais.
Fonte: Folha
"Escolinha"
volta ao ar mais cedo e maior
Depois de surpreender os executivos da Globo
e aumentar a audiência da emissora em 50% em seu horário no final do ano
passado, a nova versão da Escolinha do Professor Raimundo volta ar mais cedo e
maior neste ano. Serão 15 episódios, o dobro de 2016 (sete), que ficarão no ar
de 16 de outubro até o final de janeiro do ano que vem.
As gravações do humorístico começam nos
Estúdios Globo na semana do dia 22, logo após a Olimpíada do Rio de Janeiro. O
elenco será o mesmo, com Bruno Mazzeo como o Professor Raimundo, papel defendido nos anos 1990 por seu pai,
Chico Anysio (1931-2012). No canal Viva, parceiro da Globo na produção, a
Escolinha vai ao ar em setembro. A primeira temporada do remake foi exibida em
novembro pelo Viva e em dezembro e janeiro pela Globo.
O programa terá a função de alavancar a
audiência da Globo nas tardes de domingo. Será exibido logo após o Esquenta,
que também volta em 16 de outubro. Ao lado do The Voice Kids, a Escolinha do
Professor Raimundo foi o vespertino dominical mais bem-sucedido no Ibope nos
últimos meses.
Além de Bruno Mazzeo, a nova temporada da
Escolinha terá Ângelo Antônio (como Joselino Barbacena), Betty Gofman (Dona
Bela), Dani Calabresa (Catifunda), Ellen Roche (Capitu), Evandro Mesquita
(Armando Volta), Fabiana Karla (Cacilda), Fernanda de Freitas (Marina da
Glória), Kiko Mascarenhas (Galeão Cumbica), Lucio Mauro Filho (Aldemar
Vigário), Marcelo Adnet (Rolando Lero), Marcius Melhem (Seu Boneco), Marco
Ricca (Pedro Pedreira), Marcos Caruso (Seu Peru), Maria Clara Gueiros
(Cândida), Mateus Solano (Zé Bonitinho), Otaviano Costa (Ptolomeu), Otávio
Müller (Baltazar da Rocha), Rodrigo Sant’Anna (Batista) e Fernanda de Souza
(Tati).
Brasil a Bordo - Outro humorístico que começa a ser gravado
ainda neste mês é Brasil a Bordo. Criado por Miguel Falabella, o programa fará
piadas com tripulantes de uma companhia aérea em crise. Além de Falabella, terá
no elenco Arlete Salles, Stella Miranda, Luís Gustavo e Ney Latorraca. Dani
Calabresa foi convidada, mas não poderá trabalhar na comédia porque já está na
Escolinha e no Zorra. Brasil a Bordo será exibido nos domingos à noite, após o
Fantástico, mas só estreia em 2017.
Fonte: Notícias da TV
Globo
proíbe atores em dose dupla no ar
Durante sete semanas, entre setembro e
novembro, o telespectador da Globo verá Mariana Ximenes e Cleo Pires
simultaneamente em duas produções. Elas estarão na novela das sete, Haja
Coração, e na série Supermax, que estreia no dia 20 do mês que vem e será
exibida toda terça até o final do ano. Será a última vez que duas atrizes (ou
atores) interpretarão personagens diferentes ao mesmo tempo no horário nobre. A
Globo proibiu esse tipo de repeteco, o que tem criado uma dificuldade a mais na
hora de escalar elencos.
A direção impôs a regra porque avalia que a
aparição dupla tira a credibilidade dos personagens das novelas e desgasta o
ator desnecessariamente. Assim, um profissional não poderá mais fazer a novela
das nove, por exemplo, e atuar ao mesmo tempo em uma série ou no Zorra, exibida
logo depois, como aconteceu com Fabiana Karla em 2013 (ela estava em Amor à
Vida e Zorra Total).
A regra, na verdade, não é nova. Já existia
nos anos 1990, quando a emissora era comandada por José Bonifácio de Oliveira
Sobrinho. Nos anos 2000, houve um relaxamento, e passaram a ser permitidas
participações especiais em novelas de atores de elencos fixos de séries ou
humorísticos. Em 2014, quando assumiu a direção de teledramaturgia diária da
Globo, Silvio de Abreu pediu para a norma ser reimplantada.
Cleo
Pires em Supermax e em Haja Coração: prisioneira na série e mulher descolada na
novela
No caso de Mariana Ximenes e Cleo Pires, a
dupla aparição foi inevitável. Isso porque Supermax foi gravada no ano passado.
Quando as atrizes foram escaladas para Haja Coração, ainda não se sabia quando
a série seria exibida. Por uma questão estratégica, decidiu-se transmiti-la
agora.
Apesar dessa "falha", a norma tem
sido aplicada com certo rigor. A série Zózimo, por exemplo, teve sua previsão
de estreia adiada setembro do ano que vem porque porque Vladimir Brichta e
Regiane Alves, que estarão no elenco, farão antes as próximas novelas das sete
e das oito, respectivamente Rock Story e A Lei do Amor.
A regra, contudo, não vale para humorísticos.
A partir de outubro, Fabiana Karla e Dani Calabresa, por exemplo, estarão no ar
no Zorrra, aos sábados, e na Escolinha do Professor Raimundo, aos domingos.
Esta regra também não vale para reprises de
programas antigos, como é o caso das novelas exibidas no “Vale a Pena Ver de
Novo”
Fonte: Notícias da TV
Escobar
e Glenda deixam "Esporte Espetacular"
A
Globo anunciou mudanças no "Esporte Espetacular". A partir do próximo
domingo (4), Fernanda Gentil e Flávio Canto assumem a apresentação do programa.
Glenda Kozlowski e Alex Escobar deixarão o esportivo para se dedicar à
narração. Gentil despediu-se do "Globo Esporte RJ" nesta segunda
dizendo que irá para o dominical.
Glenda estreou como narradora nas competições
de ginástica artística, natação e atletismo dos Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro, e recebeu críticas pela gritaria excessiva. Após 15 anos se revezando
entre o "Esporte Espetacular" e o "Globo Esporte", a agora
locutora esportiva se dedicará às reportagens e quadros especiais, além das
narrações de eventos ao vivo, informa a emissora.
A partir desta terça, Escobar apresentará o
"Globo Esporte RJ", onde já comandava o quadro "Cafezinho com
Escobar", no lugar de Fernanda Gentil. O apresentador seguirá como
locutor, função que exerce na Globo desde março de 2014.
Fernanda Gentil estreou na Globo há cinco
anos e virou "musa" ao cobrir a Copa do Mundo, em 2014. "Só
posso agradecer e desde já me preparar para continuar um trabalho tão bem feito
pela Glenda por tanto tempo. Me sinto privilegiada e motivada por um enorme desafio
que tenho pela frente. O que muda na verdade é só o nome do programa, porque a
dedicação e a vontade de dar certo são as mesmas. Espero que o público
goste", diz a jornalista.
Ex-judoca e medalhista de bronze na Olimpíada
de Atenas (2004), Flávio Canto está na Globo desde 2012. Na emissora,
apresentou "Corujão do Esporte" e "Balada Olímpica", além
de ter participado da "Dança dos Famosos", do "Domingão do
Faustão", em 2015.
"O 'Esporte Espetacular' foi sempre uma
fonte essencial de inspiração para a construção dos meus sonhos. Cresci nesse
caminho, admirando cada medalha, cada história de superação. Do Joaquim Cruz à
Rafaela Silva. Todos me lembram que podemos ir além e conquistar o improvável.
Seja dentro ou fora do esporte. Levar essa mensagem através de boas histórias e
personagens inspiradores é um privilégio e nossa missão no 'EE'. Glenda e
Escobar são minhas referências máximas como apresentadores e seguir com a
Fernanda nessa caminhada tão bem sucedida será um baita desafio. Espero que
estejamos à altura", afirma.
Fonte: UOL
Wolf
Maya deixa direção de dramaturgia da Globo
Após
35 anos na equipe de direção de dramaturgia da Globo, Wolf Maya deixa esta
função e torna-se parceiro na capacitação de profissionais de televisão na
emissora. De acordo com comunicado enviado pela assessoria da TV, um convênio
assinado com a Escola de Atores Wolf Maya disponibilizará à emissora toda a
estrutura do local e cursos de formação e treinamento, no Rio de Janeiro e em
São Paulo.
A Globo confirmou que Wolf não é mais diretor
da emissora, mas que ele pode assumir futuramente projetos como diretor
assinando contrato por obra. "Eu encerro um capítulo – na verdade um
livro! - da minha vida na Globo, mas
começo outro que renderá muitos frutos na formação de novos profissionais e
novas ideias. Vai ser uma linda parceria", afirmou Wolf.
A área de Desenvolvimento e Acompanhamento
Artístico (DAA) da TV Globo em parceira com a escola Wolf Maya terá workshops e
cursos como história do teatro; expressão corporal e vocal; interpretação
teatral e para TV; análise dramatúrgica; efeitos especiais; técnicas de ação;
comportamento de época; dublê e técnicas de improviso.
Além das aulas práticas, os dois teatros da
escola no Rio de Janeiro e São Paulo, Nahalia Timberg e Nair Belo, também
poderão ser utilizados para o aprimoramento e ensaios dos atores. "Estamos
permanentemente assinando novos convênios e parcerias de desenvolvimento. A
Escola Wolf Maia tem uma infraestrutura primorosa, com espaços super adequados
para a organização de cursos e workshops. Vai ser muito bom ter mais esse local
à disposição para treinamento e reciclagem", avalia a diretora da DAA,
Monica Albuquerque.
Como diretor, Wolf Maya esteve à frente de
diversas produções da Globo, como as novelas "Salsa e Merengue",
(1996) "Fina Estampa" (2011), "Amor à Vida" (2013) e
"I Love Paraisópolis" (2015), mas deixou a direção no meio da trama
após se desentender com a cúpula da emissora. Ele também atuou em novelas como
"Barriga de Aluguel" (1990), "Uga Uga" (2000),
"Senhora do Destino" (2004). Sua última participação foi na trama
"Amor à Vida" atuando como ele mesmo.
Fonte: UOL
Globo
anuncia acordo com Warner
A Globo anunciou nesta segunda-feira (29), em
comunicado enviado à imprensa, um novo acordo de "longo prazo de
exibição" com a Warner Bros., uma das maiores produtoras de cinema do
mundo.
O novo acordo inclui os direitos de exibição
em televisão aberta de longas-metragens do estúdio, tais como os blockbusters
"Mad Max: Estrada da Fúria", "Batman vs. Superman - A Origem da
Justiça", "Sniper Americano", dentre outros.
O contrato prevê não só a exibição de filmes
campeões de bilheteria, mas também a de séries consagradas da Warner, como
"Gotham", "The Flash" e "Supergirl", esta última
inédita na TV aberta e que estreará segunda temporada em outubro, nos Estados
Unidos.
“É com grande prazer que fechamos esse acordo
com a Globo” disse Jeffrey R. Schlesinger, presidente da Warner. “O Brasil é um
mercado importante, e ficamos felizes em possibilitar o acesso dos
telespectadores a alguns dos melhores filmes e séries de televisão”, completou.
"Esse contrato com a Warner vai trazer
mais variedade e bons filmes e séries para a programação da Globo, reforçando
nosso compromisso com a TV aberta no Brasil”, disse Carlos Henrique Schroder,
CEO da Globo.
“Os amantes do cinema se beneficiarão
especialmente desse contrato porque teremos os maiores sucessos de bilheteria
do cinema mundial. Todos os dias, falamos com 96 milhões de pessoas que se
envolvem e se divertem com os filmes e séries que exibimos gratuitamente para o
telespectador”, continuou.
Para dar largada à parceria, no próximo dia
26 de setembro, a "Tela
Quente" exibirá pela primeira vez na TV aberta o filme " O Homem de
Aço", de 2013.
A ideia da Globo é reforçar ainda mais a
"Tela Quente", que mesmo perdendo espaço para minisséries e novelas
das 23h, tenta se manter com boa audiência.
Além disso, a emissora procura também
abastecer a "Sessão da Tarde".
Com o novo acordo, a Globo mantém contrato
com as maiores produtoras de cinema: Warner Bros., Fox, Sony/Columbia, Walt
Disney (os grandes títulos), Paramount, MGM e DreamWorks. Apenas a Universal
Studios está com a Record.
O SBT, por sua vez, teve parceria de
exclusividade com a Warner entre 2000 e 2013, mas acabou não renovando o
contrato, por entender que hoje o público tem acesso barato à este tipo de
conteúdo. Silvio Santos achava que desembolsava uma grande quantia pelo
conteúdo da produtora.
Dúvidas
Este novo contrato rende muitas dúvidas aos
fãs de filmes e séries sobre como fica a relação com outras emissoras. O
contrato da Warner com a Globo lhe dá prioridade nas escolhas de títulos.
Ou seja: a rede carioca certamente terá os
melhores filmes e as melhores séries do vasto catálogo da Warner, ou o que lhe
interessar. O restante, pode ser negociado com outros canais, como o próprio
SBT.
Hoje, o canal de Silvio Santos tem contratos
de exibição de produções que já comprou, e pode exibi-los o fim deles, como as
séries "Two And a Half Men" e "The Big Bang Theory".
Porém, se a Globo assim desejar, seriados que
ainda estão sendo produzidos podem trocar de casa a partir da temporada inédita
em TV aberta.
Um exemplo: a série "Arrow", que
teve suas três primeiras temporadas mostradas pelo SBT, pode mudar de emissora
a partir da quarta temporada, se a Globo assim quiser.
Outro exemplo: a série
"Sobrenatural", uma das campeãs de audiência no canal paulista,
também pode ir para a Globo a partir da décima temporada, ainda não exibida
pelo SBT.
Por fim, em relação aos filmes, títulos como
"Matrix" e a saga "Harry Potter" devem continuar no SBT por
mais algum tempo, mas a medida que terminem seus contratos de exibição, podem também
ir para a rede carioca.
Atualmente, a Globo já detém títulos de seu
interesse e que pertencem à Warner, como "Space Jam", que já foi
mostrada na "Sessão da Tarde". Agora, a relação só se estreita ainda
mais, e a distribuidora ganha uma garantia que seus longas terão uma grande
exposição.
Por fim, o SBT deve ter uma boa negociação em
relação aos desenhos distribuídos pela Warner, como os Looney Toons, e novos
títulos como "Os Jovens Titãs em Ação", além de manter o que já tem.
Sem investir em programas infantis, a Globo
deverá abrir mão deles, deixando o passe livre para o concorrente, que é o que
mais exibe animações na TV aberta atualmente.
Fonte: Na Telinha
Marcelo
Médici é reservado para as 21h
Atualmente em cartaz na novela "Haja
Coração" no horário das 19h30 da Globo, o ator Marcelo Médici foi
reservado para o novo folhetim de Thelma Guedes e Duca Rachid às 21h.
"Haja Coração" tem previsão para
terminar em novembro, e enquanto isso, Marcelo planeja também sua estreia no
teatro com a peça "Rocky Horror Show", no mesmo mês que a novela termina.
Desde 2005, Marcelo vem colecionando
trabalhos nas novelas da emissora carioca. Começando em "Belíssima",
ele esteve em "Sete Pecados", "Passione", "Joia
Rara" e "Alto Astral".
Fonte: Na Telinha
SC:
Afiliada da Globo ganhará novo nome e marca
Até
março como componente do Grupo RBS, um dos maiores conglomerados de comunicação
no Brasil, e agora sob o Grupo NC, do empresário Carlos Sanchez, a RBS TV,
afiliada da Globo em Santa Catarina, ganhará novo nome e marca ainda neste ano.
A informação foi antecipada por Mário Neves,
ex-diretor da RBS TV e atual CEO do pilar de comunicação do Grupo NC, ao
jornalista Jailson Sá, do portal Acontecendo Aqui, nesta terça-feira (23).
A mudança de nome da afiliada e de seu jornal
de maior audiência, o "RBS Notícias", veiculado no horário nobre, já
era esperada - afinal com a transação de venda do Grupo RBS em Santa Catarina
já aprovada pelo CADE e em vias de ser validada pelo Ministério das
Comunicações no que diz respeito à TV e rádio, não haverá mais ligação alguma
entre as atividades desenvolvidas em Santa Catarina e as do Rio Grande do Sul.
Vale lembrar que não houve menção ao caso do
"Jornal do Almoço", nome que também é de propriedade da RBS TV. O
"JA", como é chamado pelos catarinenses, é a maior audiência regional
da Globo em todo o Brasil.
Neves não antecipou quais serão os novos
nomes e disse que o processo está sendo desenvolvido pela Interbrands, uma das
maiores agências especializadas em marca no Brasil e sediada em São Paulo. O
executivo se limitou a afirmar que a transição deve ser concluída até o fim do
ano.
Venda das operações catarinenses: O Grupo RBS anunciou
em março deste ano que estava se desfazendo de suas operações em Santa
Catarina, onde contava com emissoras de TV, rádio, jornais e portais de
internet.
Carlos Sanchez, do Grupo NC, com forte
atuação na área de saúde e laboratórios, e Lírio Parisotto, um dos homens mais
ricos do Brasil e recentemente nas manchetes policiais por conta da suspeita de
agressão à então namorada Luiza Brunet, foram anunciados como novos
proprietários.
Nesta semana, foi anunciada a saída de
Parisotto do negócio sem explicações formalizadas à imprensa. Sanchez passou a
ser o único proprietário e o nome de sua empresa já consta no expediente dos
veículos impressos.
Fonte: Na Telinha
André
Luiz Miranda hoje é empresário
Sucesso ainda criança em Terra Nostra, o ator
André Luiz Miranda falou ao Video Show sobre a vida longe da TV.
Até hoje, ele conta que é lembrado pelo seu
primeiro papel na novela de 1999 quando estrelou várias campanhas
publicitárias.
"Era um mundo muito novo para mim. Não
tinha a dimensão de onde estava, do que estava fazendo e da repercussão",
revelou.
Hoje,
afastado das novelas desde Avenida Brasil (2012), ele se dedica à sua
primeira filha, Beatriz, e ao empreendimento que montou com amigos.
"Eu e dois amigos resolvemos abrir um
bar em Bonsucesso e estou ralando muito. O contato com o público é a toda hora.
E algumas pessoas ainda acham que ali sou o ator e ouço bastante: 'Você não
está mais fazendo novela, não?'", revela.
Além de Terra Nostra (1999), o ator também
brilhou nas minissérie Aquarela do Brasil (2000) e A Casa das Sete Mulheres
(2001) e na novela Cama de Gato (2009)
Fonte: Caras
Morre
aos 83 anos Goulart de Andrade
O jornalista e apresentador Luis Felipe
Goulart de Andrade morreu na madrugada desta terça-feira (23), aos 83 anos. Ele
estava internado no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, e não resistiu a
complicações do sistema cardiorrespiratório. Após velório na Assembleia
Legislativa de São Paulo, o corpo será cremado.
Goulart de Andrade tinha 61 anos de carreira
como jornalista, radialista, publicitário, ator, diretor e apresentador. Ele
começou na TV Rio, em 1955, com o programa Preto no Branco. Passou pela TV
Excelsior e pela TV Tupi na década de 1960 e se consagrou na Globo nos anos
1970, onde criou o Plantão da Madrugada, um marco para a televisão.
No programa, que ia ao ar nos intervalos dos
filmes, Goulart de Andrade entrevistava personagens da madrugada, como
porteiros, zeladores, policiais, garçons e donos e clientes de bares, festas e
casas de massagem. O repórter e apresentador não tinha pudores ao retratar a
realidade da noite. Mostrava desde o esgoto da cidade, onde foi para falar com
profissionais de uma obra, até uma cirurgia de implante de silicone em um
travesti.
Em 1983, Goulart de Andrade trocou a Globo
pela Band, mas levou o formato do programa _que passou a ser chamado de Comando
da Madrugada. Nos anos seguintes, trabalhou também no SBT, na Manchete, na
Record e no canal pago Record News. Desde 2012 estava na TV Gazeta, onde
apresentava o programa Vem Comigo. A proposta era que estudantes da Fundação
Cásper Líbero atualizassem os temas de antigas reportagens do jornalista.
"Vem comigo" foi um bordão criado
por Goulart de Andrade durante uma reportagem em uma boate, para chamar seu
cinegrafista, apelidado de Capeta. Uma forte característica do trabalho dele na
TV eram as longas sequências, exibidas sem cortes. Durante a carreira, Goulart
de Andrade entrevistou personalidades como Jânio Quadros, Chico Buarque e Mário
Covas.
Além da TV, ele trabalhou em jornais
impressos, como Última Hora e Aqui São Paulo, e participou dos filmes A Marcha
(1972) e Próxima Vítima (1983). Em 2015, voltou à Globo para uma pequena
participação como ator na série Os Experientes, em que interpretou o sambista
Oswaldo. Goulart de Andrade deixa a mulher, três filhos, três netos e uma
bisneta.
Fonte: Notícias da TV
Andrea
Horta emociona como Elis
Protagonista do primeiro longa brasileiro
exibido na competição do Festival de Cinema de Gramado, a atriz mineira Andreia
Horta, 33, foi aplaudida de pé após a sessão de "Elis", cinebiografia
da cantora Elis Regina, na noite do último sábado (27). Ela já vem sendo cotada
para ganhar o Kikito pelo papel este ano.
"Se não levar, é golpe", bradou um
dos jornalistas presentes na coletiva de imprensa em que ela, o diretor estreante
Hugo Prata e parte da equipe do filme deram entrevista, no início da tarde
deste domingo. Andreia reagiu com muitos sorrisos e gargalhadas.
"Fiz aniversário há um mês. Estou numa
fase de recomeço de algumas coisas, e o filme abre esse meu momento. Desde
jovem, quis experimentar a Elis no meu corpo. Aí, durante o processo, eu
pensei: 'Que ideia! Como eu vou fazer isso? Como é que eu falo?' Tenho dito não
para muitos convites, mas tido sorte com os que eu digo sim."
Segundo Andreia, nos últimos tempos ela tem
interpretado na TV e no cinema várias mulheres fortes, com dúvidas, angústias,
medos e, também, muita coragem. "Surgiram muitos papéis corajosos no meu
caminho. Aí parece que eu sou também", disse ela, referindo-se
principalmente a Elis, Joaquina, da minissérie da Globo "Liberdade,
Liberdade", Maria Clara, de "Império", e Alice, papel-título da
série da HBO que a atriz protagonizou em 2008.
Para
personificar uma das maiores vozes do Brasil, Andreia passou por uma preparação
de cinco meses, com fonoaudiólogo, preparador de corpo e vocal. Apesar disso, a
voz dela não aparece no filme — apenas a original, de Elis. Mas, para que as
interpretações parecessem reais, a atriz precisou aprender a se movimentar,
gesticular, falar e até sorrir como a "Pimentinha".
"Eu não sou cantora, só canto lá em
casa. A voz que valeria, no final, era a da Elis, mas eu tinha que preencher
esse corpo todo, com energia, a veia do pescoço precisava saltar junto, ela
chegava a dizer oito frases num fôlego só", destaca. Nos ensaios, Andreia
gravava com diferentes músicos, que também foram "dublados" na
pós-produção.
Fã de Elis desde a adolescência, quando
cortou o cabelo ao estilo "joãozinho", a atriz afirma que, como
preparação, ouviu muito as músicas da cantora gaúcha, assistiu a várias
entrevistas dela e trabalhou "mais como pensadora do que com a
forma". "Ela morreu em 1982, e eu nasci em 1983. E ela tem uma
musicalidade e uma fala muito particulares. O que foi me acalmando foi essa
vontade de criar, um desejo de emulação", contou.
Quatro anos de projeto
O diretor Hugo Prata, que dirige seu primeiro
longa —antes disso, havia feito três curtas e videoclipes para a MTV—,contou
que seu primeiro café com Andreia para falar do filme aconteceu em 2012. De lá
para cá, fez pesquisas históricas, roteiro, pré-produção, trabalhos de cenário,
maquiagem e figurino.
"Claro que muitas passagens e figuras
importantes da vida dela [como Tom Jobim e Milton Nascimento] ficaram de fora.
Tivemos duas horas para contar a trajetória de uma personagem muito rica e
controversa", destacou o cineasta, que rodou o longa entre abril e
setembro do ano passado. A estreia no circuito comercial está prevista para 24
de novembro.
Prata disse ainda que tentou não ficar
atrelado apenas ao mito de Elis Regina, mas quis mostrar também a mulher, o
mercado de trabalho extremamente machista e as difíceis relações que ela teve
com o pai, os maridos e a indústria fonográfica.
"Se hoje já é difícil para as mulheres,
imagina naquela época", afirmou o diretor, que diz não gostar do rótulo
cinebiografia, porque, segundo ele, o filme não abraça tudo, mas faz apenas um
recorte sobre a trajetória de Elis.
Ele rebate a crítica de que esta seria uma
produção cronológica e didática demais: "Tanto que já começamos com ela
aos 18 anos, indo para o Rio. A infância toda ficou de fora".
Daí em diante, vários momentos marcantes da
vida e da carreira de Elis são mostrados: os primeiros shows em Copacabana, com
Miéle e Ronaldo Bôscoli, o estouro na TV em São Paulo e os embates com a ditadura
e também com a esquerda, que não a perdoou quando ela foi obrigada a cantar
para os militares em uma olimpíada do Exército.
O diretor mostra no filme que Elis era muito
"careta" e só usou drogas nos últimos meses de vida, quando já estava
em processo de depressão. Segundo Prata, o mais difícil foi fazer o final e a
cena da morte da cantora.
"Tentei ser delicado numa situação
violenta. O João Marcelo [Bôscoli, filho dela] estava presente nessa hora, mas
resolvi tirar isso do filme, porque seria demais", avaliou. O diretor nega
que "Elis" vá virar minissérie da Globo depois disso, como já ocorreu
com outras biografias.
Ele diz que se inspirou em "Elis – A
Musical", de Dennis Carvalho, mas que os formatos, as ferramentas, o tempo
e o arco dramático dos dois produtos são muito diferentes.
Fonte: UOL
Atores
falam dos bastidores de "A Gata Comeu"
Uma telenovela despretensiosa e leve
tornou-se um dos maiores fenômenos da história do formato na televisão
brasileira. "A Gata Comeu", originalmente exibida entre abril e
outubro de 1985, é a mais repetida no "Vale a Pena Ver de Novo" e a
mais pedida pelo público do canal Viva, que a exibirá a partir de 24 de
outubro, substituindo "Mulheres de Areia". "É uma novela que as
pessoas não esqueceram nem das músicas. É a mais pedida porque é muito singela
e ingênua. Estou super feliz que vai voltar a passar e que vou poder reviver
aqueles anos 80, que foram tão gostosos", comenta a atriz Mayara Magri,
que tornou-se a musa da trama ao interpretar a garota Babi e fez com que o
corte de cabelo curto com um rabinho virasse verdadeira mania entre as jovens.
"Eu nunca pensei que a Babi fosse marcar tanto a vida de tanta gente"
O ator
Nuno Leal Maia, um dos protagonistas da trama, não sabe identificar a que se
deve tamanha adoração pela telenovela até hoje. "É algo que me surpreende,
porque eu não esperava que ela fizesse esse sucesso todo e fosse a novela mais
forte, reprisada e pedida que fiz. A Ivani [Ribeiro] era uma autora que
agradava muito. Ela pegava o público por coisinhas simples e bobas da vida, mas
que emocionavam as pessoas", avalia. "Vou aproveitar para rever a
novela a fim de descobrir o que faz esse efeito, mas acho que tinham várias
situações muito boas e o maior carinho do mundo por parte do [diretor] Herval
Rossano. Eu acho que a energia de todo mundo também contribui",
acrescenta.
O personagem interpretado por Leal Maia é o
professor Fabio Coutinho, viúvo que cria sozinho os dois filhos – Cuca (Danton
Mello) e Adriana (Kátia Moura) – e conhece Jô Penteado (Christiane Torloni),
que já ficou noiva sete vezes, com quem desenvolve uma relação de amor e ódio,
prejudicada pelas artimanhas da vilã Glaucia (Bia Seidl), irmã de Jô. Os dois
vão parar numa ilha, onde ficam presos, com vários outros personagens, durante
dois meses. Essa, aliás, é uma das fases da trama mais adorada pelo público e
pelos próprios atores. "As gravações na ilha foram muito divertidas. A
gente gravou em Itacuruçá [distrito do município de Mangaratiba, no sul do
estado do Rio de Janeiro]", conta. Ele também lembra de um momento que
demonstra toda a dedicação do diretor Herval Rossano: "Eu fraturei o ombro
numa ação, quando a Jô me amarra numa cadeira. Fomos gravar e a cadeira caiu
comigo amarrado. Fui de encontro ao chão, me quebrei e fui para o hospital ser
engessado. Mas, mesmo engessado, o Herval não parava de gravar. 'Está
engessado? Gravamos só com a cabeça dele' (risos)".
Já
Babi era filha do divertido casal Gugu (Claudio Correa e Castro) e Tetê (Marilu
Bueno). "A gente ria e se divertia muito. Era muito engraçado e gostoso de
trabalhar. A Tetê era aquela palhaça e resolveu me chamar de 'bonitófira'
(risos), uma palavra inventada pela Marilu. Assim foi sendo criada uma
intimidade com os personagens e com os atores." Ela era cortejada por Tito
(Jayme Periard) e por Zé Mario (Elcio Romar), que se passava pelo deficiente
visual Braguinha, num arranjo criado pelo falso conde de Parma, Vitório
Galhardo, magistralmente vivido por Laerte Morrone. Outros destaques eram as
crianças do Clube do Curumim e o casal Oscar (Luis Carlos Arutin) e Conceição
(Dirce Migliaccio).
Remake
- "A Gata Comeu" é um remake de "A Barba-Azul", escrita
pela própria Ivani Ribeiro e exibida pela TV Tupi, entre julho de 1974 e
fevereiro de 1975, com Eva Wilma e Carlos Zara, como os protagonistas, e Nádia
Lippi, como Babi. Mayara Magri, então uma criança, lembra que acompanhou um dia
de gravação. "Eu já tinha loucura de ser atriz. Uma vez fui passar as
férias com meus pais no Guarujá e, quando vi, tinha uma casinha e algumas
câmeras. Eu nunca tinha visto nada de televisão e fiquei desesperada. Eu
adorava o personagem do Paulo Figueiredo, o Braguinha, fiquei apaixonada por
ele vendo as gravações, pedi autógrafo e passei a ver a novela, a mesma que
depois eu vim a fazer. Foi um desses encantos da vida", garante.
Quando vai fazer novela? Atualmente, Mayara Magri passa os dias
descansando, fazendo ginástica, indo ao cinema e ao teatro, prestigiando os
amigos, indo a restaurantes com o namorado e ator Flávio Galvão. Enquanto isso,
também se dedica a ler alguns textos para, quem sabe, uma futura montagem
teatral. No ano passado, ela atuou em "Elza & Fred",
contracenando com Suely Costa e Umberto Magnani, falecido em abril. E não há um
só dia em que deixe de ouvir a pergunta: "Quando vai voltar a fazer
novela?". "Todos os dias alguém me pergunta e eu digo: 'Vou. Claro!
Estou no teatro. Vá ver a peça!'. Eu tenho feito mais teatro e nada de
televisão há bastante tempo. E eu não sei dizer o porquê. Não é que eu recusei
alguns convites. É que eles ficaram mais raros. E para novela, nunca houve
convites", explica.
A última novela em que atuou foi há doze
anos, "A Escrava Isaura", exibida pela TV Record em 2004. Agora sonha
com o dia em que conseguirá voltar a atuar com o namorado Flavio Galvão, como
aconteceu na peça "As Pontes de Madison".
Mais uma vez professor e surfista - Realidade diferente é
vivida pelo ator Nuno Leal Maia. Recentemente, ele foi convidado para atuar em
"Haja Coração" como par romântico de Francesca (Marisa Orth), mas
precisou recusar pois já estava envolvido com as gravações em Itacaré, na
Bahia, do seriado "Juacas", que tem estreia prevista para o início de
2017, no canal Disney XD.
O ator comenta a respeito de seu personagem,
que é o protagonista: "Juaca é um surfista que saiu do circuito, porque é
velho e o filho morreu. Ele foi se meter no mato. Aí um time de surfe vai
disputar uma competição em Itacaré e a neta dele procura-o e, com a presença
dela, ele é motivado a ensinar os garotos. Começa assim a se empolgar, volta à
ativa e eles conseguem o sucesso". Já com relação ao clima da produção,
garante: "As gravações foram muito legais. Esse empenho que encontro em 'A
Gata Comeu' foi igual ou maior em 'Juacas'.
Fonte: UOL
______
Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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