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MARCOS SILVÉRIO <
Cúpula
da Globo intervém em Velho Chico
A cúpula da Globo interveio em Velho Chico e
impôs três grandes alterações nos rumos da novela das nove. A drástica mudança
no caráter do personagem de Marcelo Serrado, o deputado federal Carlos Eduardo
Cavalcanti, e a revelação de que Miguel (Gabriel Leone) e Olívia (Giullia
Buscacio) não são irmãos não estavam previstos na sinopse da trama. Assim como
a antecipação do divórcio de Santo (Domingos Montager) e Luzia (Lucy Alves),
essas novidades encontraram forte resistência do autor principal, Benedito Ruy
Barbosa, e do diretor artístico, Luiz Fernando Carvalho.
Desde o começo da segunda fase de Velho
Chico, em abril, a direção de teledramaturgia diária da Globo vinha tentando
fazer ajustes. Baseado em pesquisas com grupos de telespectadores, Silvio de
Abreu apontou uma série de fatores que poderiam estar causando rejeição dos
telespectadores, como a falta de romance, a narrativa lenta, o figurino
incompatível com a região (Nordeste) e época (contemporânea) e erros na
caracterização de personagens, como o de Antonio Fagundes (Afrânio).
Carvalho e Barbosa rejeitaram a maioria das
sugestões e mantiveram suas opções artísticas. Mas a audiência baixa, então na
casa dos 25 pontos, menor do que as novelas das seis e das sete, levou a
direção geral da Globo a impor alterações. Para agradar ao público, diretor
artístico e autor tiveram que ampliar a vilania de Carlos Eduardo, mudar a
paternidade de Olívia e separar mais cedo Santo de Luzia, para que o romance do
herói e heroína da história, Tereza (Camila Pitanga), pudesse se desenvolver.
Funcionou. A audiência tem superado os 30 pontos na Grande São Paulo.
Inicialmente, Carlos Eduardo seria um
político corrupto, de caráter duvidoso, mas não capaz de matar nem de se impor
sobre o coronel Afrânio. Nas últimas semanas, ele tentou matar Santo e
renunciou ao mandato de deputado federal para virar o novo Saruê, humilhando
Afrânio. Na reta final da trama, irá atropelar e matar Martim (Lee Taylor),
além de queimar os pertences do jornalista e um dossiê que o incrimina. Virou
um supervilão.
A avaliação da teledramaturgia da Globo era a
de que faltava um vilão clássico, típico dos folhetins, para que Velho Chico
engrenasse. Afrânio e Encarnação (Selma Egrei) eram ambíguos. Com a ascensão de
Carlos Eduardo ao posto de malvado-mor, Afrânio ficou mais humano e caminha
para uma redenção. Ele sofrerá ainda mais nos próximos capítulos. Ficará
praticamente sozinho no casarão após as mortes da mãe e de Martim. Iolanda
(Christiane Torloni) voltará a viver em Salvador.
Outra mudança drástica foi a da paternidade
de Olívia. Ela seria filha de Santo, assim como Miguel. O público, no entanto,
aprovou a paixão entre os dois e passou a torcer para que eles não fossem
irmãos e formassem um casal. A solução foi inventar um estupro para o passado
de Luzia. A sanfoneira, ficou-se sabendo tardiamente, casou com Santo quando já
estava grávida de um homem com o qual flertou em um bar e a violentou.
A separação de Santo e Luzia iria acontecer,
mas somente nas últimas semanas da novela. Foi antecipada em quase dois meses.
Fonte: Notícias da TV
"Nada
Será como Antes" é apresentada à imprensa
A Globo apresentou para a imprensa na noite
desta segunda-feira (5), a série "Nada Será Como Antes", que tem
estreia agendada para o dia 27 de setembro.
O Museu de Arte do Rio, localizado na zona
portuária da cidade, foi o local escolhido para o lançamento que contou com a
exibição do primeiro episódio da trama. O diretor artístico José Luiz
Villamarim destacou a contemporaneidade da série ambientada na década de 50,
quando a televisão brasileira surgia - mais exatamente no dia 18 de setembro de
1950.
"As histórias acontecem nesta época, mas
os dramas das personagens continuam atuais e optamos por gravá-las de uma forma
em que o arco dramático seja dinâmico e surpreendente", ressaltou.
"'Nada Será Como Antes' representa um período riquíssimo do Brasil. Estão
ali os acontecimentos culturais e sociais da época mas nos valemos de liberdade
criativa na hora de contar essa trama", disse o autor Guel Arraes. "O
drama romântico de Saulo e Verônica é o foco da história e os bastidores da TV
dão um charme a ela", emendou Jorge Furtado que assina a coautoria com
Guel.
Murilo Benício falou sobre a oportunidade de
interpretar Saulo, o visionário que implementaria no Brasil a primeira emissora
de televisão. "Os jovens hoje não devem imaginar o trabalho que esses
profissionais, homens como Saulo,
tiveram. E essa série não deixa também de ser uma homenagem a todos
eles, que souberam combinar romance,
comédia e todos os elementos que transformaram a televisão no que é hoje",
reflete.
Seu par na trama e na vida real, Débora
Falabella também comentou sobre Verônica, uma atriz que migra do rádio para a
TV: "Ela me deu a oportunidade de fazer várias personagens dentro de uma
só. Vilãs, mocinhas, e isso me proporcionou um crescimento muito grande".
Reviver o início da televisão emocionou Osmar
Prado. "Eu sou filho da TV e vivi esses primórdios. Fiz durante oito anos
a dramaturgia ao vivo, em uma época em que até os comerciais eram feitos dessa
maneira. A televisão era uma coisa artesanal", relembrou. Cássia Kiss, que
vive Odete, também falou da sua relação com a história da TV: "Eu ouvi
muita radionovela. Me lembro que quase colocava o ouvido dentro do rádio. Era
algo emocionante".
Sua filha na série, Bruna Marquezine
considera Beatriz um divisor de águas na sua carreira. "É uma menina
simples, que vai para a cidade grande atrás de uma oportunidade. Fazê-la exigiu
de mim um mergulho muito profundo e uma entrega muito grande. O público nunca
me viu assim e eu também nunca me imaginei desta forma", contou ela, que
aparecerá em várias cenas de nudez.
"Nada Será Como Antes" será exibida
em 12 episódios, às terças-feiras, logo deois de "Velho Chico’. Além dos
citados, também estão na série nomes como Daniel de Oliveira, Bruno Garcia,
Letícia Collin, Daniel Boaventura e Fabrício Boliveira, entre outros.
Fonte: Na Telinha
Globo
define título e elenco de novela das 23h
"Jogo da Memória" é o título
definitivo da próxima novela das 23h da Globo, escrita por Lícia Manzo, que vai
ser exibida no ano que vem. Alguns outros foram cogitados, mas este acabou
prevalecendo.
Sophie Charlotte, Gabriel Leone, Andréa
Beltrão, Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa tiveram seus nomes confirmados no
elenco desta nova produção das onze, em papéis importantes. Beltrão, só como
detalhe, não faz uma novela na emissora desde "As Filhas da Mãe", em
2001.
Com 70 capítulos, a história de Lícia Manzo,
com direção de José Luiz Villamarim, terá uma duração maior em relação aos
últimos quatro trabalhos apresentados no horário. E é também uma faixa que
passou a receber atenção especial do departamento de Teledramaturgia liderado
por Silvio de Abreu.
Fonte: Flávio Ricco
Marquezine
será protagonista de "Barba Azul"
A
atriz Bruna Marquezine já está escalada para protagonizar uma nova novela em
2018.
Segundo o jornal Agora S. Paulo desta
segunda-feira (5), ela estrelará "Barba Azul", que terá a direção de
Jorge Fernando e texto de Antônio Calmon.
Antônio Calmon, aliás, que regressa às
novelas após quase 10 anos. Sua última foi "Três Irmãs", em 2008.
"Barba Azul" já tem outros nomes
confirmados como Cláudia Raia, Murilo Benício e Klebber Toledo.
Até lá, Marquezine poderá ser vista na série
"Nada Será Como Antes", que tem como pano de fundo, a criação da TV
na década de 50.
A estreia da série está programada para o dia
27 de setembro.
Na história, Bruna será Beatriz, uma mulher à
frente do seu tempo, que é dançarina e cantora de boate, mas sonha em ser
atriz. "Nada Será Como Antes" terá 12 capítulos.
Fonte: Na Telinha
Rodrigo
Bocardi entra no "JN" aos sábados
A
Globo acaba de oficializar o nome de Rodrigo Bocardi como novo integrante da
escala de sábado do "Jornal Nacional", substituindo William Bonner em
suas folgas.
Titular do "Bom Dia São Paulo",
Bocardi fez a sua estreia neste sábado (10) como apresentador folguista do
principal telejornal da televisão brasileira.
O jornalista teve pela primeira vez contato
com a bancada do noticiário exibido no horário nobre da televisão brasileira,
apesar de já ter participado por diversas vezes dele, quando foi correspondente
da Globo em Nova York entre 2009 e o início de 2013.
Juntamente com ele, esteve a jornalista Carla
Vilhena, que já está na escala há 13 anos. Rodrigo, inclusive, substituiu
Vilhena no comando do "Bom Dia São Paulo", em 2013.
Rodrigo Bocardi está na Globo desde 1999,
onde chegou como editor de texto da segunda edição do "SPTV",
experiência que durou apenas um mês, já que foi convidado a integrar a equipe
de editores do "Jornal da Globo", que na época iria iniciar a fase
sob comando de Ana Paula Padrão.
Ele saiu da Globo em 2003, mas voltou em 2004
como repórter de rede do "Jornal Nacional" e do "Jornal da
Globo", onde ficou até 2009, antes de ser enviado aos Estados Unidos.
No "Bom Dia São Paulo", Bocardi
elevou os números do telejornal, que agora marca média de 10 pontos no Ibope, e
não raramente é a maior audiência das manhãs da Globo, vencendo o "Bom Dia
Brasil", "Mais Você" e até o badalado "Encontro com Fátima
Bernardes".
Fonte: Na Telinha
Globo
resolve esticar "Pega Ladrão"
A Globo decidiu que “Pega Ladrão” [nome
provisório], futura novela das sete, vai estrear apenas em junho de 2017, por
questões estratégicas. Agora, Cláudia Souto está reescrevendo a sinopse da
trama, segundo a colunista Patrícia Kogut. O folhetim tinha previsão de durar
160 capítulos, mas foi ampliado para 180.
Para sustentar quase oito meses no ar,
Cláudia está acrescentando histórias e alterando perfis de personagens. “Pega
Ladrão” será totalmente gravada no Rio de Janeiro a partir de março.
Recentemente, a Globo também decidiu que
“Rock Story”, a sucessora de “Haja Coração” na faixa das 19 horas, seria
ampliada. A estreia acontece no início de novembro.
Camila Queiroz foi escolhida como a
protagonista de “Pega Ladrão”. Nanda Costa, José Loreto,Vanessa Giácomo, Irene
Ravache e Elizabeth Savalla também foram escaladas para o enredo.
Fonte: MSN
Lombardi
não escreverá novelas bíblicas
Carlos Lombardi é sério candidato a escrever
a substituta de "Belaventura", de Gustavo Reiz, em 2017. Ele já está
trabalhando em diferentes sinopses, incluindo de época, para melhor atender as
exigências da parceria Record-Casablanca na faixa das 19h.
Nesse horário, vale lembrar, ele emplacou
vários sucessos na antiga emissora, como "Bebê a Bordo", "Quatro
por Quatro", "Uga Uga"...
Lombardi, porém, descarta investir em novelas
bíblicas no canal, pois admite não ter intimidade nenhuma com elas ou formação
para tocar produções desta linha.
O autor esteve muito próximo de voltar ao ar
este mês com uma minissérie sobre a banda "Mamonas Assassinas",
porém, devido a uma série de confusões, envolvendo Record, Endemol-Shine (OSS),
Ancine e familiares dos músicos, o projeto foi engavetado.
Fonte: Flávio Ricco
Globo
dobra salário de Pedro Bial
A saída de Pedro Bial do "Big Brother
Brasil" foi um excelente negócio para o jornalista. Principalmente no lado
financeiro. A TV Globo dobrou o salário do apresentador para que o veterano
comande um talk show diário na grade da emissora em 2017 .
Segundo a coluna do jornalista Ricardo
Feltrin, o artista recebia cerca de R$ 500 mil por mês, mais um bônus de R$ 3,5
milhões para ancorar, anualmente, o mais famoso reality show da televisão
brasileira. Ou seja, algo em torno de R$ 9,5 milhões por ano.
Após ser convidado para assumir a vaga de Jô
Soares nas madrugadas do canal, Bial irá receber cerca de R$ 1,1 milhão mensal,
dando um total de R$ 13 milhões anuais.
Em agosto, a emissora carioca anunciou a
saída do ex-marido de Fernanda Torres do projeto, após 16 anos. Tiago Leifert
foi chamado para a vaga e, por isso, teve que deixar o comando do "É de
Casa" e do "The Voice Kids".
Até segunda ordem, o loiro permanecerá à
frente do "The Voice" adulto, cuja estreia da quinta temporada está
marcada para 6 de outubro.
Fonte: MSN
Brichta
começa a gravar novela na Globo
Vladimir Brichta está em alta na Globo. Após participar da série "Tapas &
Beijos" de 2011 a 2015, o ator atualmente está no ar como um dos
principais personagens da série "Justiça", interligado com todas as
tramas, e agora já iniciou as gravações como o protagonista da próxima novela
das sete, "Rock Story".
Na história de Maria Helena Nascimento, ele
será o ex-astro de rock Guilherme Santiago, que fez muito sucesso nos anos 90 e
tenta se reerguer nos dias atuais.
A trama abordará o mundo da música e conta no
elenco com nomes como Alinne Moraes, Rafael Vitti, Nathalia Dill, Nicolas
Prattes, Caio Paduan, Viviane Araújo, Paulo Betti, Julia Rabello e João Vicente
de Castro, entre outros.
"Rock Story" estreia em novembro,
substituindo "Haja Coração".
Fonte: Na Telinha
Globo
começa a gravar "Brasil a Bordo"
A
Globo começou a gravar "Brasil a Bordo", nova série de Miguel
Falabella, e montou um avião em seus estúdios. O ator e dramaturgo publicou
nesta segunda-feira (5) fotos do primeiro dia de trabalho em seu perfil no
Facebook.
"E a vida segue. Primeiro dia de
gravação de 'Brasil a Bordo', as aventuras da Piorá Linhas Aéreas, a companhia
cujo slogan é: prefere ir de ônibus? Todos voando no lindo avião montado nos
Estúdios Globo. Antes que perguntem, ainda não há data de exibição marcada.
Beijos. Vou gravar", escreveu Falabella.
No elenco, estão nomes como Ney Latorraca e
Arlete Salles, além de Luis Gustavo, que reencontrará Miguel Falabella na TV.
Os dois marcaram época interpretando Vavá e Caco Antibes em "Sai de
Baixo", sitcom de sucesso entre 1996 e 2002. Falabella também atuará em
"Brasil a Bordo" e será um comandante ao lado de Ney Latorraca.
A série é o primeiro trabalho de Falabella
desde "Pé na Cova", que teve cinco temporadas e foi ao ar até abril
deste ano. O programa foi encerrado pela Globo após a morte de Marilia Pêra, em
dezembro de 2015. Do elenco, Magno Bandarz e Niana Machado, também estão em
"Brasil a Bordo".
Fonte: UOL
Jô
Soares recusa quadro no ‘Jornal da Globo’
O apresentador Jô Soares não vai aceitar a
proposta da Globo de fazer uma coluna semanal no Jornal da Globo a partir de
2017, quando o Programa do Jô será substituído por um talk show de Pedro Bial.
"Não vou aceitar jamais andar para trás. Eu fiz o Jornal da Globo há
milênios [nos anos 1980]. Eu não tenho o menor interesse em fazer, não preciso
fazer, não quero e não vou [fazer]", diz.
A ideia de ter Jô no Programa do Jô foi
apresentada recentemente em uma reunião dos principais diretores da Globo.
Seria uma maneira de a emissora aproveitar o "olhar interessante e
crítico" do também escritor, dramaturgo e comediante em seu telejornal
mais analítico e opinativo. Mas, diferentemente do que o Notícias da TV
informou ontem, a proposta ainda não foi acertada com Jô.
"Provavelmente, é uma proposta que vão
me fazer e eu vou dizer não, obrigado. Se eu fizer o Jornal da Globo, daqui a
pouco vou ter que fazer o Família Trapo", desabafa, referindo-se ao
humorístico que criou ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega e que fez enorme
sucesso na década de 1960, na Record.
O contrato do apresentador vence no final do
ano e ainda não foi renovado. "Não querem que eu saia da Globo. Vou ter
uma conversa no começo do mês de outubro", conta. Além do quadro no Jornal
da Globo (ou qualquer outra atividade na TV aberta), a emissora quer que Jô faça
um programa, possivelmente semanal, em algum canal pago do grupo.
Jô diz que esse programa na TV por assinatura
poderia ser o Meninas do Jô, como é chamada a edição das quartas-feiras de seu
talk show, em que o apresentador recebe jornalistas para conversar sobre os
assuntos mais quentes do momento _na última quarta-feira (31), as
"meninas" foram Ana Maria Tahan, Lucia Hippolito, Vera Magalhães,
Cristina Serra, Cristiana Lobo e Natuza Nery.
"O Meninas do Jô é algo que me diverte,
e eu só faço o que tenho vontade", decreta.
Fonte: Notícias da TV
Michelle
Loreto chora em despedida do "Bem Estar"
Michelle Loreto se despediu da apresentação
do “Bem Estar”, da TV Globo, na manhã desta segunda-feira (12). A jornalista,
que substituiu Mariana Ferrão durante a licença-maternidade da loira, não
conteve a emoção e chorou enquanto fazia um discurso.
“Foram sete meses. Aconteceu muita coisa fora
da TV. Perdi meu cachorro que estava comigo há 10 anos e eu recebi muito
carinho de todo mundo aqui. Queria agradecer primeiro ao pessoal de casa, que
me deu muito carinho, à direção da Globo, que me deu a oportunidade de estar
aqui, obrigada pela confiança. E a toda a produção e edição do ‘Bem Estar’”,
disse.
A apresentadora continuou com as homenagens
enfatizando a amizade que construiu com Fernando Rocha, com quem dividiu o
palco do programa.
“Uma vez, meu tio disse que a gente só chega
a algum lugar dando a mão para alguém. Fê, obrigada. Você me deu a mão, isso
aqui é para a vida inteira, eu amo você”, declarou.
Emocionado, o apresentador retribuiu as belas
palavras da amiga: “Você está no nosso coração”.
Michelle aproveitou a ocasião para anunciar
que continuará no matinal como repórter e recebeu a visita de Mariana no palco.
“Mi, estou muito feliz de ver essa conquista
sua aqui. Vim hoje só para dizer ‘oi’. Para falar que vocês [público] ficaram
em ótima companhia com a Mi”, disse a apresentadora, que voltará ao ar na
próxima terça-feira (13).
Fonte: MSN
Record
deve lançar novo logotipo e assinatura
Nesta terça-feira (6), a Record divulgou em
uma reunião com o mercado publicitário de São Paulo, detalhes de sua mudança
visual e de assinatura no nome.
A partir do dia 27 de setembro, quando
completa 63 anos de fundação, a emissora passará a assinar como RecordTV. A
decisão baseia-se em uma padronização, já que fora do Brasil, a Record assina
assim.
Além disso, o logotipo irá mudar. Uma prévia
dele já havia se tornado pública na internet, por conta de divulgação no INPI
(Instituto Nacional de Propriedade Intelectual), mas agora, tudo foi
confirmado.
Uma foto foi postada pelo diretor de rede da
Record, André Luiz Dias, e mostra uma van do canal já com novo logotipo e um novo
site institucional, o www.recordtv.com.br, que ainda nem está no ar.
A apresentação do novo logotipo para o
público deve acontecer como foi na última mudança, em 2012: pelo "Domingo
Espetacular", no último domingo antes do aniversário da Record, no dia 25
deste mês - dia 27 será uma terça-feira.
Fonte: Na Telinha
Ibope
deve chegar a 88% das casas no Brasil
O Kantar Ibope Media divulgou nos últimos
dias um ambicioso plano de expansão de sua cobertura de medição de audiência na
televisão, que deverá ser implantado nos próximos meses.
Segundo a jornalista Keila Jimenez, o
instituto pretende melhorar e aumentar a medição do consumo de mídia no Brasil
em sua totalidade de telespectadores.
A empresa planeja construir um painel
complementar com 1.300 domicílios no interior e outras capitais do Brasil que
não tem medição informatizada e em tempo real.
A partir do painel da Kantar WorldPanel – que
hoje já analisa mais de 80% da população brasileira para o segmento de bens de
consumo -, o Ibope cobrirá 88% dos lares com TVs no país.
Atualmente, só para se ter uma ideia de como
os planos são ambiciosos, a empresa afere cerca de 45% desses lares, focando
nos grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Essa medição será realizada a partir de uma
tecnologia desenvolvida pela Kantar Media, chamada Rapid Meter, que trabalha de
maneira similar ao Peoplemeter.
A diferença está nos processos de instalação,
envio e reporte que são mais simplificados, o que facilita o alcance da
cobertura em lugares mais remotos do Brasil em um relativo curto prazo.
Esta é a segunda novidade em menos de um mês
que o Kantar Ibope passa. No mês de agosto, o instituto anunciou que as 15
principais metrópoles do Brasil estão com medição de audiência na TV em tempo
real.
Fonte: Na Telinha
Natalie
Gedra deixa a Globo
Uma das principais repórteres esportivas da
Globo em São Paulo, a jornalista Natalie Gedra está deixando a emissora e o
Brasil para morar em Londres.
Segundo informações obtidas pelo NaTelinha, Natalie
já deixou o canal no início desta semana, onde era muito querida pelo
departamento de esportes. O fato pegou todos de surpresa, e seus colegas já
desejaram boa sorte em sua nova jornada.
Consultada pela reportagem, a Central Globo
de Comunicação confirma a informação e diz que ela se muda para a capital da
Inglaterra por questões pessoais, para se dedicar aos estudos.
Natalie Gedra começou a carreira como
estagiária da Globo, em 2007. Entre os anos de 2008 e 2010, esteve presente
também como repórter nas rádios Globo e CBN, pertencentes ao Grupo Globo.
Em 2010, se mudou para a Band, onde se
destacou nas transmissões do Campeonato Brasileiro, Campeonato Paulista,
Campeonato Carioca e Copa do Brasil, além de reportagens.
Em 2013, voltou para a Globo, e desde então
vinha atuando como setorista de clubes paulistas, como o São Paulo, por
exemplo. Ela também fazia transmissões de jogos para a Globo SP.
Ainda não se sabe se alguém será contratado
ou efetivado do SporTV, por exemplo, para suprir a vaga deixada por Natalie
Gedra.
Fonte: Na Telinha
Chris
Flores pede demissão e deixa Record
Depois de 11 anos na Record, a jornalista
Chris Flores pediu demissão da emissora. A ex-apresentadora do Hoje em Dia se
cansou de ficar na geladeira e negociou uma rescisão contratual amigável. Seu
vínculo com a Record, que iria até dezembro, foi rompido em reunião com a
cúpula da rede nesta terça-feira (6).
Chris entrou na Record em 2004, como
colunista de Celebridades do Tudo a Ver, então apresentado por Paulo Henrique
Amorim. Ficou fora da emissora em 2006 e voltou em 2007, inicialmente como
colunista do Hoje em Dia. Foi efetivada como apresentadora em 24 de outubro de
2007, no dia de seu aniversário. Permaneceu no matinal até dezembro de 2014,
quando a direção da Record resolveu trocar todo o elenco do programa. Em uma
medida traumática, que inicialmente desagradou aos telespectadores, a Record
substituiu Chris, Edu Guedes e Celso Zucatelli por Ana Hickmann, Ticiane
Pinheiro, Renata Alves e Cesar Filho.
Zucatelli e Edu Guedes negociaram rescisões e
foram para a RedeTV!. Chris resistiu. Como "prêmio", passou a
apresentar, há um ano, reedições do reality show Troca de Família, que deu mais
ibope do que o programa de Xuxa Meneghel e foi esticado até março deste ano. Desde
então, Chris Flores não tinha sido aproveitada, exceto para cobrir eventuais
férias no Hoje em Dia.
Sem perspectivas, a jornalista optou por
antecipar o fim do contrato. "Eu decidi rescindir o contrato e tomar um
novo rumo na carreira", disse ao Notícias da TV. Ela nega que já tenha
emprego certo em alguma emissora de TV aberta ou canal pago: "Estou aberta
a propostas".
Chris se diz "muito grata" à
Record, mas "para tudo existe hora de começar e hora de terminar".
"A diferença entre o medo e o coração é a ação", ensina.
De casa nova - O SBT oficializou nesta sexta-feira (9) a contratação
da apresentadora e jornalista Chris Flores, que até segunda (5) fazia parte do
casting da Record.
Na emissora de Silvio Santos, Chris Flores
comandará o novo reality show “Fábrica de Casamento”, que estreia em breve,
junto ao Chef e apresentador Carlos Bertolazzi, nas noites de sábado.
O anúncio sacramenta a volta da apresentadora
após 13 anos, onde trabalhou na equipe de comunicação e também como colunista
de fofocas no "Falando Francamente", em 2002.
Em comunicado, Chris Flores diz também estar
entusiasmada em voltar para o SBT, desta vez em frente às câmeras, e conta que
está confiante para essa nova empreitada em sua carreira.
Chris tem 38 anos e estava na Record desde
2007, onde apresentou o "Hoje em Dia" e mais recentemente, reprises
do "Troca de Família", que ficou no ar até março.
A apresentadora deixou a Record em comum
acordo. A garantia de que seria contratada pelo SBT foi determinante para
desistir do vínculo, que terminava em dezembro deste ano.
No canal, Chris deve revezar com Ticiana
Villas Boas no horário do sábado à noite, em comando de realities shows
variados e trazidos de fora.
Foi nesta faixa que o SBT encontrou um nicho
interessante, chegando a médias de até 10 pontos e fazendo frente ao
"Programa da Sabrina", da Record.
Fonte: Notícias da TV/Na Telinha
Joana
Fomm está "exausta" após pedir emprego
Em entrevista no "Programa do Jô"
nesta segunda (5), a atriz Joana Fomm, 76, afirmou que o pedido público de
emprego que fez em julho nas redes sociais surtiu efeito — e muito.
Escalada na nova temporada de
"Malhação" e no filme "Como se Tornar o Pior Aluno da
Escola", do apresentador Danilo Gentili, a veterana disse ter recebido uma
enxurrada de propostas desde então.
"Ligaram tanto para mim. Apareceu tanto
trabalho que estou exausta", disse no programa. "Mas [anunciar no
Facebook] foi muito bom, porque, se você chega para alguém e pede, não dá
certo."
Segundo Joana Fomm, por estar na época sem
trabalho, o anúncio foi um ato de desespero, que também incluía a oferta de
seus serviços como jornalista, sua antiga profissão.
Recentemente, a atriz, que já fez mais de 40
novelas, passou por um tratamento de disautonomia, uma doença que afeta o sistema
nervoso e compromete os movimentos, mas que ela afirma já ter controlado.
Na entrevista, Jô Soares lembrou que a atriz
e estrela de Hollywood Bette Davis (1908-1989), em época de dificuldade, também
chegou a fazer um anúncio semelhante em um jornal americano.
"Eu sabia dessa história, mas não me
inspirei muito nela não. Foi meio desespero mesmo", brincou Joana.
"Se eu botasse o anúncio no jornal, iam jogar no lixo."
"Eu tenho vontade de fazer uma coluna
oferecendo o trabalho das pessoas, porque sei de tanta gente que está sem
trabalhar e é maravilhosa."
Fonte: UOL
Isabel
Fillardis foi ignorada por globais após saída
A atriz Isabel Fillardis desabafou e falou
sobre sua saída da Globo, em entrevista à apresentadora Daniela Albuquerque,
que vai ao ar no programa "Sensacional" deste domingo (11), na
RedeTV!.
Isabel comenta sobre o período e processo de
sua demissão na emissora carioca, em 2012, após 20 anos de casa, e conta que
perdeu alguns amigos após sua saída. “Foi duro perceber a minha realidade. Não
imaginava que fossem me mandar embora depois de 20 anos ininterruptos, sem
motivo algum. Se eu fosse atrasada, indisciplinada, só que não tinha nada
disso. Mas hoje eu entendo que foi por um questão econômica. Já estava lá há
muito tempo, começaram a acontecer alguns cortes e eu só percebi o que estava
se passando depois que eu saí”, conta.
Com exclusividade, a morena confidencia para
a apresentadora que sua saída resultou no fim de algumas amizades. “Algumas
ficaram, outras mudaram muito. Tinha gente que passava e fingia que não me via.
Nunca falei isso em entrevista nenhuma, mas não tem porque mentir, é verdade”,
desabafa. “Foi difícil, mas serviu como amadurecimento para saber, de fato,
como as pessoas são e as coisas funcionam. O poder embriaga você, e você tem
que saber tomar as doses certas”.
Além disso, Fillardis, nascida no Rio de
Janeiro, acaba de completar 25 anos de carreira, e fala um pouco sobre seu
crescimento e amadurecimento no mundo artístico. “Meu primeiro trabalho na TV
foi na novela 'Renascer'. A vida me mostrou qual era minha vocação, porque eu
sempre quis ser modelo, sempre me destaquei nas passarelas. Porém, com 17 pra
18 me chamaram pra fazer um teste e fui direto pra televisão. Não tinha
dimensão de que eu estava na maior emissora do país, em uma novela das 21h”.
Daniela Albuquerque a questiona sobre a
primeira vez em que foi convidada para posar nua e a atriz responde que era
muito jovem: “Essa questão pra mim [posar nua] era muito difícil, até em cena.
Inventei todos os empecilhos que você possa imaginar, mas eu sou movida a
desafios. Em 1996, quando me convidaram novamente, eu fiquei muito tentada e
fui”. O ensaio da atriz foi realizado no Marrocos, e, apesar da diferença
cultural, Isabel afirma que foi incrível: “Os primeiros dias foram tensos
porque a alimentação é diferente, outros costumes, eu estava fazendo uma dieta
específica. Mas depois relaxei e o resultado foi genial”.
Sobre a maternidade, Isabel, que é mãe de
três filhos, se considera uma “mãe leoa” e fala sobre como descobriu que seu
filho Jamal, de 11 anos, possuía a Síndrome de West, uma forma de epilepsia que
se inicia na infância. “Há uma chateação naquele primeiro momento, mas fui
atrás de outros médicos e então veio a fase da bonança. (...) E meu filho não é
doente, ele é apenas diferente”, conta.
Fonte: Na Telinha
Atriz
de "Caminho das Índias" completa 15 anos
Ela cresceu! Sucesso em Caminho das Índias, a
atriz Laura Barreto comemorou neste final de semana seu aniversário de 15 anos.
A celebração aconteceu com direito a muito
luxo na Vila Inglesa Casa de Festas na Zona Oeste do Rio. Recheada de amigos
famosos, o festão acabou ao som de Mc Andinho Malha Funk e Bateria da Escola de
Samba Salgueiro. Laura ainda se apresentou para os convidados em um pocket
show.
Durante o evento para 400 convidados ela
trocou quatro vezes de roupa e apostou em cabelos e makes assinados por Olivier
Costa e equipe.
Laura foi um dos destaques de Caminho das
Índias em 2009. Na época, ela tinha apenas 9 anos de idade e encantou a todos
ao interpretar a pequena indiana Lalit, que era a melhor amiga de Anusha
(Karina Ferrari) e filha da empresa da casa.
Fonte: Caras
"Justiça"
é destaque de 2016 na TV
Fãs de séries de qualidade, disponíveis na TV
paga ou em serviços de streaming, certamente têm muitas restrições a fazer a
“Justiça”. Mas é preciso avaliar a minissérie dentro do meio em que está sendo
apresentada – o da TV aberta brasileira. Neste contexto, exibidos os oito
primeiros episódios, de um total de 20, é possível afirmar que se trata de um
dos grandes acontecimentos de 2016.
É verdade que o texto de Manuela Dias é
excessivamente didático e, por vezes, subestima o espectador ao “desenhar”
alguns dramas. Para falar de racismo, mostrou que o único preso em uma blitz policial
foi a jovem negra. Buscando enfatizar o desejo de vingança da professora de
direito, exibiu a personagem armada na porta do presídio, mirando no assassino
de sua filha.
Também chama a atenção a vontade de chocar o
espectador a qualquer preço, sem que haja sustentação da história. É um
encadeamento de drama atrás de drama de forma quase gratuita – uma receita que
também fez o sucesso da novela “Verdades Secretas”.
Falo, por exemplo, da cena em que o menino
que não encontrava a mãe havia sete anos a assaltou, sem saber quem era. Ou da
tentativa de suicídio da jovem que sofreu bullying virtual – uma situação
complexa que, do início ao fim, consumiu apenas alguns poucos minutos da
minissérie.
Mas, como disse, apesar de enxergar estes
problemas, considero “Justiça” um programa muito acima da média. Em primeiro
lugar, pela ambição “cinematográfica” da minissérie. O diretor Jose Luiz
Villamarim tem oferecido um verdadeiro show visual.
O cuidado com a encenação se estende aos mais
variados detalhes – da fotografia à trilha sonora, passando pela edição e
direção dos atores.
Longos planos sem cortes provocam o
espectador habituado a uma linguagem visual mais simples. A câmera nunca está
no lugar mais fácil e esperado. Recife é uma personagem importante da história
e, como tal, é tratada, respeitando as suas diferentes “camadas”.
O formato – quatro histórias independentes,
mas interligadas por alguns personagens – repete um modelo já bastante visto em
outras mídias. Não é nenhuma novidade. Mas não deixa de ser corajoso apresentar
uma produção assim em um meio que quase sempre prefere o mais fácil e o óbvio.
Há uma nítida entrega dos atores, boa parte
deles vivendo papéis que os tiram de situações confortáveis – são notáveis os
desempenhos de Débora Bloch e Adriana Esteves, para citar apenas dois exemplos.
Alguns temas, igualmente, fogem do óbvio e
provocam o público. Talvez o mais ousado seja a intrigante relação da faxineira
Fátima (Adriana Esteves) com o policial Douglas (Enrique Diaz), responsável
pela ruína de sua família. Outro personagem interessante é Celso (Vladimir
Brichta), que transita em todas as quatro histórias – ele é traficante de
drogas, sócio de um prostíbulo, meio malandro, meio covarde.
A amizade de Débora (Luisa Arraes) com Rose
(Jéssica Ellen), filha da empregada, não é um tema novo, mas está sendo
apresentado de maneira complexa. A história de Antenor (Antonio Calloni), o
empresário sem escrúpulos que resolve se aventurar pela política, é outro tema
familiar, mas cuja atualidade justifica a sua inclusão na história.
Os dois primeiros episódios de “Justiça”
estão entre os grandes momentos que vi na televisão em 2016. A minissérie não
manteve a mesma qualidade na sequência, mas ainda assim, pensando na
teledramaturgia exibida este ano pela Globo e suas concorrentes, está muito,
mas muito mesmo, acima da média.
Fonte: UOL
Autor
de "Velho Chico" revela rusga com Silvio de Abreu
Aos 85 anos, Benedito Ruy Barbosa está
prestes a colocar o ponto final em mais uma novela de sucesso. Como ele conta,
falta apenas escrever o capítulo final de “Velho Chico” e arrumar alguns
detalhes de capítulos já escritos.
Por conta das consequências de um AVC
(acidente vascular cerebral), sofrido já há alguns anos, o veterano autor
desenvolveu um novo método de trabalho, em parceria com a filha, Edmara, e o
neto, Bruno, ao longo de “Velho Chico”. Na qualidade de supervisor da história
que criou, lia os capítulos, sugeria mudanças e, eventualmente, ditava cenas.
Nesta entrevista exclusiva
ao UOL, Benedito descreve o processo de produção da novela e faz algumas
revelações inéditas. Ele conta que só concordou em levar o trabalho adiante com
a condição de que Silvio de Abreu (imagem ao lado), diretor de Dramaturgia da
Globo, não desse qualquer palpite no trabalho. Ignorando a hierarquia, o autor
tratou diretamente de “Velho Chico” apenas com Carlos Henrique Schroder, o
diretor-geral da emissora.
Benedito conta, ainda, as razões que levaram
ao desentendimento com Abreu – a rejeição de uma outra sinopse, para uma novela
das 18h, chamada “E Se Ele Voltar”.
Também fala sobre os motivos que causaram o
afastamento de sua filha, Edmara, da equipe de redação de “Velho Chico” e das
pequenas mudanças que fez na novela ao longo do percurso. Abaixo, em tópicos,
os principais trechos da conversa:
Reta final de “Velho Chico” - Só falta escrever o último capítulo.
Mas ainda vamos fazer mudanças em capítulos da reta final já escritos. Devemos
mudar para ficar mais consistente. Não gosto de novela que termina e o público
se sente frustrado. Sempre digo: novela começa a terminar um mês antes, para
que termine certo e não fique tudo para o último capítulo. Senão você não
entende nada. Fica ruim.
A ideia da novela - Faz muito tempo que estive no rio São
Francisco. Corri o rio de ponta a ponta em 1969. Naquele tempo o rio não estava
tão judiado quanto está hoje. Viajei com aquelas “gaiolas” maravilhosas,
visitei as cidades em volta… Era jornalista, não autor de novelas. Mas sempre
ficou na cabeça o desejo de fazer alguma coisa ali, mostrar aquela gente,
aquelas cidades ribeirinhas, aquela luta terrível. Uma região rica e ao mesmo
tempo difícil de viver. Hoje é muito melhor em relação ao que era. Em
compensação, estão matando o rio. O que está acontecendo com o rio, a novela
está mostrando.
A sinopse - Eu fiz a sinopse e entreguei dois anos atrás. A Globo
aprovou. Na época não tinha ainda o Silvio de Abreu como diretor de
Teledramaturgia. Na ocasião, decidiram que a novela seria para o horário das
21h, para a gente ficar mais solto, política e socialmente falando. Houve gente
palpitando lá dentro que seria melhor a Globo colocar às 18h. Mas sempre
pretendi que fosse uma novela das 21h.
Objetivo - Sempre tenho a preocupação de transformar a novela num
produto que seja mais útil à população. Que tenha alguma coisa para a pessoa
aprender, discutir, enfim.
Acordo com a direção - Pedi ao (Carlos Henrique) Schroder
(diretor-geral da Globo - foto acima), de quem sou amigo e aprendi a admirar, para que não
deixasse, de forma alguma, o Silvio de Abreu ter qualquer ingerência na novela.
Eu faria a novela das 21h com a minha filha, Edmara, e o meu neto, Bruno,
porque não estou mais em condições de ficar 12 horas, 14 horas no computador em
função do AVC que tive. Já estou recuperado, mas ainda preciso me cuidar. O
acordo foi: quem vai palpitar na novela serei eu, na qualidade de supervisor, o
Luiz Fernando (Carvalho), na qualidade de diretor, o Bruno e a Edmara. E isso
foi respeitado totalmente.
Palpites - Em nenhum momento, jamais, em tempo algum, a Globo deu
qualquer palpite. Tentaram palpitar, mas eu cortei e pronto. Não deixei. Tenho
50 anos de televisão e aprendi. A pessoa dá palpite e, se der certo, foi ela
que deu; se der errado, a culpa é sua. Aprendi isso no tempo do Cassiano Gabus
Mendes, no tempo do Boni. Trabalhei com todo mundo, em todas as emissoras. Eu
jantei com o Schroder, em São Paulo, e discutimos muito a novela. E almocei
três ou quatro vezes, na Globo, em São Paulo, com ele. E nunca, jamais, ele
falou: “Olha, muda isso, muda aquilo.” Mesmo mexendo com política, que a gente
fala coisas pesadas, até.
Atualidade do tema - O povo precisa saber. É o que está
acontecendo. Já acontecia há 100 anos, mas é atualíssimo. O Nordeste eu conheci
bem. Porque eu não sou daqueles autores que quando termina uma novela vai para
a Europa ou para os Estados Unidos. Eu vou para o interior do Brasil. E posso
dizer que conheço bastante. Não conheço tudo porque é muito grande.
Autores são colegas - A gente precisa trabalhar num ambiente
cordial, gostoso. Nós, autores, devemos sempre torcer pelas novelas da casa.
Porque é a casa que nos paga. Então, é bobagem eu ficar criticando a novela das
18h, detonando a novela das 19h. Isso é uma canalhice! Isso é uma estupidez! A
gente tem que estar sempre torcendo pelos companheiros. E a Globo tem belos
autores, alguns parados, estão descansando, talvez. Gilberto Braga (foto acima) é um
belíssimo autor, o Aguinaldo Silva também é um belo autor. A gente pode, às
vezes, discutir sobre certos assuntos, não concordar com isso ou aquilo, mas eu
considero ambos bons autores. A Gloria Perez também é uma belíssima autora. O
Walter Negrão, que está voltando agora, é outro. É gente que traz uma
experiência que não se tem hoje em dia.
Currículo
- Eu já fiz 50 anos de televisão. Faço novela desde 1966. Jamais uma sinopse
minha foi recusada. Pelo contrário. Fiz “Pantanal” na Manchete depois de tentar
de tudo para fazer na Globo. E a Globo tentou fazer, mas deu azar de chegar no
Pantanal com a equipe em plena cheia pantaneira. Não dava. Larguei 25 anos de
Globo e fui para a Manchete. A outra novela minha também aprovada, mas que a
Globo deixou na gaveta para fazer quando tivesse necessidade, foi “Os
Imigrantes”. Cansei de esperar e fui fazer na Band. E foi um sucesso. Fiz
também duas novelas na Record, “Algemas de Ouro” e “A Última Testemunha”. E na
falecida Excelsior, fui supervisor de “O Tempo e o Vento” e “O Morro dos Vempos
Uivantes”. Na Tupi, fui supervisor de “Meu Filho, Minha Vida” e escrevi minha
primeira novela mesmo, “Somos Todos Irmãos”.
Leitor de sinopses - Comecei a minha carreira lendo sinopses de
novelas estrangeiras para a (agência que tinha a conta da) Colgate-Palmolive.
Eu que decidia se a novela ia ou não para o ar. Eu sei o trabalho que é, a
responsabilidade que representa chegar para um autor e falar: “A sua novela não
foi aprovada por isso, por isso e por isso”. Um cara para ser leitor de
sinopses tem que ter cabeça para ajudar o autor a preencher um vazio que, às
vezes, tem lá. E outra coisa: tem que fazer uma leitura correta da sinopse.
Isso eu estendo ao diretor. O Luiz Fernando (acima, dirigindo Rodrigo Santoro),
com quem eu já fiz tantas novelas, todas de grande sucesso, é um diretor que
sabe ler a sinopse. Tem uma leitura perfeita. Eu escrevo, mando para o Luiz e
esqueço.
“E Se Ele Voltar” - Eu me dou bem com todos os autores, só não
me dou bem com o Silvio de Abreu. Jamais o tratei mal, ele também nunca me
tratou mal. Mas eu não vejo nele condições para ler uma sinopse e decidir se a
novela vai ou não para o ar. Minha encrenca com ele começou com uma novela
chamada “E Se Ele Voltar”. É uma história que escrevi para as 18h, sobre dois
estudantes de medicina, que têm sonhos. Um deles fala, brincando, em pegar o
Santo Sudário, que tem o sangue de Cristo, e fazer o exame do DNA. A novela
começa com esta brincadeira, e também cheia de amor e romance. Mas, de repente,
eles já médicos, cirurgiões, encontram uma caixinha numa praia. Eu mostro o
(médico nazista Josef) Mengele morrendo (em Bertioga) e mostro uma caiçara na
praia, que encontra a caixa bem fechada, devolvida pelo mar. Quando estes
médicos conseguem abrir esta caixa, eles encontram um pequeno pedaço do Santo
Sudário. Ele consegue o DNA, acha que conseguiu o DNA de Cristo.
Sinopse rejeitada - O Schroder aprovou a sinopse, mas o Silvio de
Abreu vetou. Eu quis saber por quê? “Ah, porque você mexe com nazismo''. Li uma
nota no “Estado de S. Paulo” dizendo que ele falou isso. Aí eu falei: “Ele não
leu a sinopse”. Não falo em nazismo, não levanto em momento algum questões
sobre o nazismo, apenas falo do Mengele, digo que ele é um cientista que se
utilizou dos campos de concentração para fazer experiências com seres humanos e
veio morrer no Brasil. Eu posso tirar o Mengele da história. O importante é
achar a caixa, com o Santo Sudário lá dentro. Aí eu falei: esse cara não pode
ler sinopses. Não entendeu a sinopse.
Condição para “Velho Chico” - Na sequência, veio “Velho Chico” e eu
falei para o Schroder: “Lamento muito. Não tenho nada contra o Silvio de Abreu,
é um autor reconhecido na Globo, mas eu não quero que ele leia sinopse minha. E
não quero que ele palpite na minha novela. Não quero que ele leia e que ele
ponha a mão na novela.” E o Schroder, que já conhecia a história todinha,
concordou plenamente. E avisou o Silvio de Abreu: “Na novela do Benedito não
mexa. Nem música, nem texto, nem nada''. O Schroder foi muito leal comigo.
Como é a supervisão - O Bruno (Luperi) escreve e a Globo me
manda a cópia dos capítulos. Tudo. Chega, eu imediatamente leio. Quando vejo
que há alguma coisa que não está casando legal, ou quando a própria história me
propõe outros momentos, que podem ser aproveitados, eu ligo para o Bruno, não
na qualidade de avô, mas de supervisor mesmo. Eu falo: “Tem tal cena, Bruno,
você podia fazer isso”. Eu também dito algumas cenas. Mas, na verdade, sem
querer fazer elogio em causa própria, considero que a novela é dele. A sinopse
e a história são minhas, mas a novela é dele.
A participação da filha Edmara - A Edmara escreveu os 20 primeiros
capítulos. Eu fiquei junto com o Bruno lendo todos esses primeiros capítulos e
revisando cada cena. Muitas cenas eu tive que revisar mesmo. Sugerir mudanças.
“Vamos começar a novela bem!” A novela não estava no ar ainda. Mas eu também
observei, nestes primeiros capítulos, a capacidade que o Bruno revelava de
entendimento do que estava acontecendo e da proposta dramatúrgica que a gente
tinha pela frente. Depois de 30 capítulos, eu deixei de fazer o trabalho que
estava fazendo, de ficar junto com ele. E aí comecei a ficar na minha casa.
A saída de Edmara - Ela estava muito exausta, exaurida mesmo
(na foto o autor entre as filhas Edilene e Edmara). Com problemas dela. Ela
chegou à conclusão que estava brigando muito com a gente. “Poxa, pai, você fica
cortando minhas cenas”. E discutindo muito com o Bruno também. E era muito
sacrifício para ela também. Ela é avó recente. Dois netos. Um pequeno e está
vindo outro. Tenho quatro filhos, dez netos e cinco bisnetos. Foi numa boa. Sem
briga nem nada. Ela gostou. Ela também me ajudou na sinopse. Eu estava sob
efeito do tratamento para me recuperar do AVC e ela escreveu muita coisa da
sinopse. A história é minha. Conto para eles há anos e anos. Mas a sinopse é
minha e dela.
O que mudou em “Velho Chico” - Nós demoramos para desenvolver a parte
mais importante da história (o romance entre Santo e Tereza). Isso, talvez, em
função do noviciado do meu neto, que ficou com medo de a história não suportar
os 182 capítulos. Mas, na sequência, eu falei: vamos em frente. Tem que haver
amor.
Crítica
- Eu achei, nestes capítulos iniciais, que tinha um excesso de poesia, que não
levava a lugar nenhum. Eu acho que a poesia cabe na novela, cabe em qualquer
lugar. Adoro poesia. Sei tantas e tantas de cor e salteado. Mas na novela é
perda de tempo você ficar duas ou três páginas de poesia e no final você ver:
posso tirar que não faz falta nenhuma. Não tem nada…
Planos - Pretendo
ainda encerrar a minha carreira, estou com 85 anos, fazendo mais uma novela, “O
Último Beijo”.
Fonte: UOL
______
Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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