2 de abril de 2016

News TV, por Marcos Silvério - 02 Abr

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Maneco e Braga são excluídos do time das 21 horas


A Globo já escalou os autores que escreverão as próximas seis novelas das 21h. Depois de Benedito Ruy Barbosa com Velho Chico, virão, nesta ordem, Maria Adelaide Amaral, Glória Perez, Thelma Guedes e Duca Rachid, Aguinaldo Silva, Walcyr Carrasco e João Emanuel Carneiro, que acabou de roteirizar A Regra do Jogo. Assim, a emissora já tem formada a fila dos autores do horário mais nobre da televisão até 2020. O que chama a atenção na lista são as ausências dos veteranos Manoel Carlos e Gilberto Braga, autores dos maiores fracassos da história recente das 21h, respectivamente Em Família (2014) e Babilônia (2015).

Escaldado com a última experiência às 21h, Manoel Carlos negocia com a Globo escrever uma minissérie. Mesmo destino terá Gilberto Braga. Ele trabalha na sinopse de uma minissérie sobre Elis Regina. Ricardo Linhares, coautor de Babilônia, irá supervisionar uma das próximas novelas das sete, Sonha Comigo, obra da estreante Maria Helena Nascimento.

As novelas das 21h que estrearão até o final de 2017 já têm sinopses aprovadas. A substituta de Velho Chico será Sagrada Família, que foi adiada para outubro deste ano porque a emissora queria evitar uma trama realista. Em abril do ano que vem, entra no ar À Flor da Pele, de Glória Perez. No final do segundo semestre, será a vez de Thelma Guedes e Duca Rachid, autoras de novelas das seis como Joia Rara (2013) e Cordel Encantado (2011), estrearem na faixa das 21h.


Aguinaldo Silva, autor de Império (2014), último grande sucesso do horário, virá em seguida, no primeiro semestre de 2018. O escritor ainda não entregou sinopse à Globo. Depois dele, no segundo semestre de 2018, virá o rival Walcyr Carrasco, no ar atualmente com Eta Mundo Bom!. A fila se encerra, no final do primeiro semestre de 2019, com o retorno de João Emanuel Carneiro.

Novelas das seis e das sete

As novelas das seis e das sete também já estão com planejamento bem adiantado. A próxima das 19h30, em maio, será Haja Coração, uma releitura de Sassaricando (1987) por Daniel Ortiz. Na sequência, virão duas novelas de estrantres: Sonha Comigo, em outubro, e Pega Ladrão, de Claudia Souto, no primeiro semestre de 2017. Autor de Boogie Oogie (2014), Rui Vilhena fará sua primeira novela das sete no segundo semestre do ano que vem, com o título provisório de Fora de Órbita. Será substituído por Antonio Calmon, já em 2018, com Barba Azul.

Na faixa das 18h, a atual Eta Mundo Bom! ficará no ar até setembro. Dará lugar a Sol Nascente, de Walther Negrão. No segundo semestre do ano que vem, a Globo promoverá a estreia de um novo autor de novelas, o veterano escritor Rubem Fonseca, de 90 anos, que assinará Amor e Morte em parceria com a filha, a roteirista Bia Corrêa do Lago.

Fonte: Notícias da TV


Globo anuncia as novidades da programação 2016


Como sempre acontece em abril, mês de seu aniversário, a Globo lança sua nova programação com o fim do verão e do "Big Brother Brasil".

A emissora anuncia novidades que começam já no próximo domingo (3), com o "Escolha da Galera", quadro do "Domingão do Faustão".

Para participar, os telespectadores se cadastram na página do programa no GShow e respondem a algumas perguntas sobre comportamento. Paralelamente, uma família é desafiada no palco a acertar a resposta da maioria do público a dez dessas perguntas.

Durante o jogo, caso a família tenha dúvida quanto à resposta, pode pedir três dicas sobre o perfil do espectador que participou pelo GShow. Assim, pode deduzir o que responderam e tentar conquistar o grande prêmio. Neste momento, quem está em casa também torce, já que um dos participantes também recebe uma recompensa.

Ainda neste domingo, o "Fantástico" lança a série "Tubarão - Rei dos Mares" ("Shark"), da BBC, trazendo imagens que mostram as estratégias de várias espécies para caçar, se reproduzir e cuidar da cria. Já no dia 24 de abril, Marcio Attala volta ao "show da vida" na nova série "Treino Ideal", em que apresenta uma dieta e uma rotina de exercícios específica para três diferentes perfis de pessoas.


O "Profissão Repórter" volta ao ar em novo dia e horário: às quartas-feiras, mais cedo, logo após o Futebol. Em seu décimo ano no ar, a partir do dia 6, Caco Barcellos e sua equipe abordam os assuntos mais importantes da atualidade, mostrando os bastidores da produção jornalística e como as histórias transformam os espectadores e também os repórteres.

"Chapa Quente" retorna para sua segunda temporada no dia 7., trazendo mais novidades. Além de a atriz Thalita Carauta, a Celma, entrar para o elenco fixo, Marcos Caruso estreia no seriado como pai de Marlene (Ingrid Guimarães).

A cabeleireira que passou a vida achando que o pai era o homem que a criou, descobre que, na verdade, seu pai é um rico deputado de São Gonçalo. A história tem redação de Cláudio Paiva e Márcio Wilson e a direção geral é de Flávia Lacerda.



Já o "Zorra" volta no dia 9 com novas esquetes e quadros. No dia 10, as tardes de domingo continuam a ser musicais mesmo com o fim de "The Voice". A Globo tira o "SuperStar" das noites de domingo e o remaneja para o período vespertino.

No dia 11, a emissora estreia a primeira temporada da série norte-americana "Agentes da S.H.I.E.L.D." após o "Programa do Jô". A história se passa depois da batalha de Nova Iorque do filme "Os Vingadores".

Já nas terças de abril, quem retorna também é "Mister Brau", com Lázaro Ramos e Taís Araújo.

Em "Liberdade, Liberdade", próxima novela das onze, será possível voltar ao Brasil do século XVIII, no dia 11. A história começa em Vila Rica no período da Inconfidência Mineira, de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e se desenvolve na época em que a família real portuguesa vem para a colônia, nas Américas.



Mas esta não é mais uma história sobre o mártir. É uma história ficcional sobre Antônia (Leticia Sabatella) e Joaquina (Mel Maia/Andreia Horta), a filha de Tiradentes (Tiago Lacerda), uma menina nascida no Brasil, que fica órfã e é criada por um amável estranho, Raposo (Dalton Vigh), em Portugal. A mulher capaz de retornar ao país onde seus pais morreram para se tornar o símbolo da luta contra a coroa portuguesa. "Liberdade, Liberdade", de Mario Teixeira, tem direção artística de Vinicius Coimbra.

O "Vídeo Show" também é reforçado em abril, com novo cenário. Pelo glassstudio feito sob medida, toda a movimentação dos Estúdios Globo estará ao fundo para que o espectador acompanhe tudo o que acontece por lá.

As novas instalações chegam pra completar a lista de novidades do programa para 2016. Desde o início do ano, a atração ganhou reforço de Maíra Charken e Rafael Cortez, na bancada e nas reportagens e novos quadros.

Fonte: Na Telinha


Fernanda Lima explica o fim de "Amor e Sexo"


As brincadeiras sobre sexo e os shows de Fernanda Lima no comando do programa Amor & Sexo saem de cena no próximo sábado (3). Apesar de a temporada de 2016, exibida aos sábados no lugar do Zorra, registrar a maior audiência desde 2009, a atração não volta mais. A apresentadora se dedicará ao SuperStar nos próximos meses e descarta a volta do programa. Diz que o assunto se esgotou.

"Chega uma hora que sexo é só sexo, não tem para onde correr. Não queremos falar de bizarrices sexuais porque isso não me interessa e também acho que o público rejeitaria. O que mais eu vou falar depois de gênero? Já falamos sobre sexo anal, oral, prevenções e doenças", justifica a loira, que também atua como redatora.

Fernanda diz que é necessário saber parar na hora certa, encerrar o ciclo, mesmo que os números da audiência mostrem que o público está "aplaudindo". Ao mudar das noites de quinta-feira para as de sábado, a atração teve um ponto a mais na média até agora: 15,1 (cada ponto equivale a 67 mil domicílios na Grande São Paulo). A temporada anterior, exibida em 2014, rendeu 14 pontos. A média deste ano só não é maior que a registrada no ano de estreia (2009), quando o programa consolidou 15,5 pontos.


Participação especial: Fernanda Lima beijou o marido, Rodrigo Hilbert, na temporada passada

A apresentadora brinca que "rezou todas as noites" pelo sucesso do programa aos sábados, já que a mudança foi inusitada e trouxe mais responsabilidade. "Por mais que eu tenha um monte de amigos gays, travesti, transexual, quando trazemos pra dentro da nossa casa, da nossa família, para tratar com os nossos filhos, porque hoje os meus já assistem ao Amor & Sexo, é bem diferente", diz.

Fernanda diz que foram seis meses só elaborando o programa porque a preocupação de todos os envolvidos sempre foi debater contra a homofobia e transfobia de forma séria e respeitosa. "Nossa proposta é mais profunda do que só brincar sobre o assunto."

Só que o viés do humor foi a forma encontrada para falar desses temas para pessoas que, talvez, não se interessem por eles. "Nós brincamos para poder falar sério, para poder apontar o dedo para as pessoas e dizer o quanto é ridículo isso ou aquilo. Dizer: 'Vamos mudar essa cabeça!'", comenta.

Fernanda se despede do Amor & Sexo com a sensação de missão cumprida. "Precisamos conhecer a diversidade sexual para respeitar, e não simplesmente odiar por pura ignorância", conclui.

Fonte: Notícias da TV


Maitê Proença terá cenas quentes em "Liberdade Liberdade"


A nova novela das 23h da Globo, "Liberdade, Liberdade", com estreia marcada para 11 de abril, não será apenas mais uma história sobre Tiradentes, figura que marcou a luta pela independência do Brasil. O roteiro também promete muitas cenas quentes, a exemplo da antecessora "Verdades Secretas", por meio de Dionísia, interpretada por Maitê Proença, e de outros tipos da novela.

Na trama de Mario Teixeira, baseada em argumento de Marcia Prates, a personagem de Maitê é descrita como uma senhora de respeito, bastante conservadora e irmã de Raposo (Dalton Vigh), que resgata a pequena Joaquina (Mel Maia/Andreia Horta), após a morte de Tiradentes (Thiago Lacerda).

Mas o que Dionísia curte mesmo é passar a noite com seu escravo, Saviano, papel de David Junior, que vem de trabalhos em "Geração Brasil" e "I Love Paraisópolis". Ela o considera sua propriedade, seu objeto sexual, cabendo a ele satisfazer os seus desejos.

"Quero que as pessoas conheçam o outro viés da nossa história, onde não só as mulheres sofriam abuso sexual mas os homens também", declara Junior.

"Minha expectativa é que as pessoas amem e torçam pela felicidade do personagem", que na história é apaixonado por Luanda (Heloísa Jorge), conclui o ator.

Além desse aspecto "devoradora", Dionísia, Maitê Proença, possui ainda um trauma do passado, em "Liberdade, Liberdade". Cicatrizes causadas pelas surras que levava do marido [ator a ser escalado], a quem tentou matar para se defender.

Ela imagina que ele está morto. Só que não. Ele voltará para assombrá-la.

Fonte: Flávio Ricco


Bonner completa duas décadas à frente do "Jornal Nacional"


Considerado um dos jornalistas mais admirados do Brasil, William Bonner completa neste dia 1º de abril, 20 anos à frente do "Jornal Nacional", principal telejornal da TV brasileira.

A sua estreia no comando do "JN" foi em 1º de abril de 1996. Na ocasião, buscava-se uma renovação no estilo e na apresentação do noticiário, que era comandado há décadas por Cid Moreira e Sérgio Chapelin. Cid, na época, continuou no jornal lendo editoriais do grupo, enquanto Chapelin foi para o "Globo Repórter".

Àquela altura, Bonner já era editor-chefe e apresentador do "Jornal Hoje", juntamente com Fátima Bernardes, e substituto imediato dos dois âncoras. Antes ainda, ele havia passado por "Jornal da Globo" e "SPTV".

Bonner fora convidado por Evandro Carlos de Andrade, na época diretor da Central Globo de Jornalismo, para ser um dos editores do jornal e apresentador, juntamente com Lilian Witte Fibe, que estava no elogiado "Jornal da Globo".

O cenário foi mudado, ganhou mais cores e uma participação de Galvão Bueno, para dar as notícias do esporte, foram os diferenciais.

Naquele dia de estreias, os destaques foram uma mega rebelião em Goiânia (GO) e uma polêmica com Rubens Barrichello no GP Brasil de Fórmula 1 de 1996:

Se Lilian Witte Fibe durou pouco menos de dois anos, Bonner só crescia no "Jornal Nacional". Em 1998, ele ganhou a companhia da mulher, Fátima Bernardes, na ancoragem do telejornal. Em 1999, ele se tornou editor-chefe, cargo que também está até hoje, sendo responsável por toda a montagem do "JN".

Em 2000, uma ideia que defendia foi acatada pela Globo: o "Jornal Nacional" passou a ser apresentado diretamente da redação onde ele é preparado, o que permite uma maior integração da equipe e dos apresentadores - algo que se tornou comum nos outros telejornais da Globo anos depois.


Querido e odiado

Em recentes pesquisas, William Bonner é considerado o jornalista de maior credibilidade do Brasil, muito por apresentar o "Jornal Nacional" e por ser seu editor-chefe. Porém, seus métodos são questionados cada vez mais nas redes sociais.

Muitos acusam o "JN" de ter um lado e privilegiar a defesa de partidos de direita no noticiário político, como o PSDB, mas dando ênfase mais claro ao escândalos que envolvem partidos de esquerda, como o PT. Um exemplo que é apontado como claro e é recente, é o caso do desvio de dinheiro de merenda escolar no estado de São Paulo, governado pelo PSDB. Segundo estes reclamadores, o "JN" tem dado pouca ou quase nenhum destaque ao que está sendo investigado.

Outros dizem que Bonner é tendencioso em suas decisões, como a de não divulgar a recente lista com mais de 200 nomes políticos que receberiam dinheiro da empreiteira Odebrecht - a desculpa foi de que não dava para saber ainda quais doações foram legais ou ilegais naquele documento.

Em 2009, o jornalista escreveu um livro onde esclareceu a dúvida de muitos: como o "Jornal Nacional" é feito e em quê se baseia. Foi o "Jornal Nacional: Modo de Fazer", que comemorou os 40 anos do telejornal. Nele, Bonner mostra os bastidores da preparação das edições do noticiário.

O apresentador doou todos os seus direitos de autor à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), onde é formado em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda.

Fonte: UOL


Edson Celulari estará em "à Flor da Pele"


O ator Edson Celulari, que está longe das novelas há dois anos (desde "Alto Astral"), voltará em 2017.

Segundo o jornal O Globo, ele estará em "À Flor da Pele", novela que sucederá "Sagrada Família" (título provisório) na faixa das 21h no primeiro semestre de 2017.

A direção ficará a cargo de Rogério Gomes e Glória Perez é quem vai assinar a trama.

Edson esteve recentemente em "Alto Astral", que terminou há um ano. De Glória Perez, o ator esteve nas produções "Explode Coração" (1996) e "América" (2005).

Fonte: Na Telinha


Taís e Cauã apresentarão novas edições do "Globo de Ouro"


 Os atores Cauã Reymond e Taís Araújo vão apresentar no segundo semestre novas edições do programa "Globo de Ouro".

Segundo o jornal O Globo, a dupla comandará edições de samba da atração, que volta ainda antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, que começam em agosto.

Serão seis programas, num total de 42 apresentações. As gravações estão marcadas para o fim de abril.

Cauã esteve recentemente interpretando o lutador Juliano de "A Regra do Jogo", enquanto Taís segue gravando "Mister Brau". Ela conciliará as gravações da série com o musical.

No final de 2014, quem apresentou a releitura do programa foi Márcio Garcia juntamente com Juliana Paes.

Fonte: Na Telinha


Wolf Maya abandona novela e tem futuro incerto


Um dos principais diretores de novelas da Globo, Wolf Maya, 62 anos, tem futuro incerto na emissora, na qual trabalha há 37 anos. Maya está na geladeira desde meados do ano passado. Seu contrato vence no início do ano que vem e não deve ser renovado, aposta-se internamente. A Globo já tem um planejamento de todos os diretores e autores de novelas, séries e minisséries até o início de 2018. Maya não está em nenhuma delas.

O motivo da "desgraça" do diretor é um dos segredos mais bem guardados dentro da Globo. O Notícias da TV apurou que está relacionado ao último trabalho de Maya, a novela I Love Paraisópolis. Então diretor de núcleo, o cargo mais alto da produção, Maya teria se desentendido com a cúpula da Globo sobre o encaminhamento da trama. O diretor teria abandonado a novela das sete pela metade, deixando-a sob o comando do codiretor-geral, Carlos Araújo. Segundo atores e profissionais da produção, Maya desapareceu do Projac e ficou meses sem dar as caras nos estúdios da novela.

O departamento de comunicação da Globo nega crise com o diretor. Diz que Wolf Maya pediu um período sabático e foi atendido. O Notícias da TV tentou falar com o diretor nos últimos dois dias, sem sucesso. Em entrevistas recentes, Maya também disse que está em período sabático, se dedicando a uma peça em cartaz no Rio.

Segundo uma alta fonte na Globo, no entanto, Maya não está em licença remunerada ou não remunerada. Ele está mesmo é afastado das funções de diretor artístico, como os diretores de núcleo agora são chamados, e, no momento, não faz parte dos planos futuros da emissora.

Maya está na Globo desde 1979. Estreou como ator, em Memórias de Amor, uma novela das seis. Atuou em outras 13 produções, mas foi como diretor que se destacou. Estreou atrás das câmeras em 1982, em Ciranda de Pedra. No ano seguinte, já assinava a direção geral de uma novela das oito, Louco Amor. Depois, trabalhou em tramas memoráveis, como Mulheres de Areia (1993), A Viagem (1994), Hilda Furacão (1998) e Senhora do Destino (2004). Sua última novela das nove foi Amor À Vida (2013), da qual fez apenas a direção de núcleo (a direção-geral foi de Mauro Mendonça Filho).

Fonte: Notícias da TV


João Baldasserini ganha primeiro protagonista


Mesmo tendo várias novelas no currículo, será em "Haja Coração", a próxima das sete, da Globo, que João Baldasserini interpretará seu primeiro protagonista. Na releitura de "Sassaricando" (1987), de Silvio de Abreu, o publicitário Beto Velasco, vivido na versão original por Marcos Frota, se apaixona por Tancinha, personagem de Mariana Ximemes.

Segundo o Baldasserini, Beto não é vilão, mas é ambicioso e mimado. Ele não vai suportar ser rejeitado por Tancinha, uma feirante e namorada de Apolo, vivido por Malvino Salvador. "Ele é inteligente e mulherengo. A princípio, o Beto vai fazer uma aposta com um amigo apenas para ficar com ela, só que a Tancinha não vai querer saber, é aí que ele não se conforma e vai tentar de tudo para conquistá-la, porque ele se acha imbatível. E vai acabar se apaixonando de verdade", conta o ator em entrevista ao UOL.

Foi como o viciado em drogas Joel em "Felizes para Sempre?", de 2015, que Baldasserini chamou a atenção do grande público. No mesmo ano, ele interpretou Victor, o comparsa de Athena em "A Regra do Jogo". Para ser um dos protagonistas de "Haja Coração", o ator desbancou os galãs Caio Castro e Maurício Destri.

"Quando o Daniel [Ortiz, autor] me ligou, eu atendi e ele disse: 'Gostaria de falar com o Beto Velasco'. Eu dei um grito, não acreditei, acho que não esperava. Fiquei muito feliz em saber que eles confiam no meu trabalho. Estou apaixonado pelo meu personagem", afirmou o ator.


Em "Sassaricando",Tancinha e Beto eram Claudia Raia e Marcos Frota

O Beto da versão anterior não era protagonista, assim como Tancinha, interpretada por Claudia Raia, e Apolo, o Alexandre Frota. Foi o autor Daniel Ortiz que transformou o triângulo no núcleo principal da trama, além de ter criado uma personagem nova, a Tamara, interpretada por Cleo Pires.

Irmã de Beto, Tamara vai se apaixonar pelo caminhoneiro Apolo, e ela e o irmão vão se unir para tentar destruir o romance dele com Tancinha. "Será um grande desafio, tanto que não vi nada do que o Marcos Frota fez, vou construir o meu personagem, que terá um lado de humor, que eu descobri gostar bastante", explica Baldasserini.

"Haja Coração" estreia dia 16 de maio e irá concorrer diretamente com a novela da Record "Escrava Mãe", que inaugura um novo horário na grade da vice-líder e tem estreia prevista para abril.

Fonte: UOL


"Tamanho Família" ganha data de estreia na Globo


 O novo game show de Márcio Garcia, intitulado de "Tamanho Família", ganhou data de estreia na Globo.

Segundo o jornal O Globo, a atração tem estreia agendada para o dia 3 de julho, depois do término de "SuperStar", aos domingos à tarde.

Um piloto do game será gravado nesta terça-feira (29) e terá como temas educação e sexo. A cada programa, atores disputam o jogo com a ajuda de três parentes.

Márcio Garcia voltou à Globo em 2008 depois da promessa de um programa de auditório aos domingos, o que não tinha se confirmado até agora.

Ele chegou a engatar algumas produções na casa, como "Caminho das Índias," em cartaz no "Vale a Pena Ver de Novo" e participações especiais, como em "Amor à Vida".

Fonte: Na Telinha


Mansão de Hebe Camargo será leiloada


Que placa de venda que nada: a famosa mansão de Hebe Camargo, no bairro do Morumbi, em São Paulo, será vendida à martelada.

A decisão foi tomada pelos herdeiros da apresentadora, que devem anunciar o leilão em breve. O comprador levará também tudo o que tem dentro: joias, móveis, obras de arte, relógios e roupas. Trata-se uma compra de “porteira fechada...”.

O lance inicial é de R$ 60 milhões e Ratinho está disposto a adquirir a mansão de Hebe, que foi uma grande amiga dele. O roedor está podendo!!!

Fonte: UOL


Bebê Théo, de 'Anjo Mau', foi interpretado por gêmeos


Tiago (à esq.) e Bruno Guimarães (à dir.) interpretaram o bebê Théo, na segunda versão de 'Anjo Mau'

Théo é quase um personagem chave de Anjo Mau. É por causa do bebê, filho de Stela (Maria Padilha) e Tadeu (Daniel Dantas), que Nice (Gloria Pires) começa a trabalhar na mansão dos Medeiros e faz Rodrigo (Kadu Moliterno) se interessar por ela. A criança fofinha que encantou os espectadores do remake na sua primeira exibição, em 1997, e que volta ao ar nesta segunda-feira, 28/3, no Vale a Pena Ver de Novo, foi interpretada por dois meninos, Tiago e Bruno Guimarães. Hoje com 19 anos, os gêmeos levam suas vidas longe das câmeras e separadas: ambos estudam engenharia, mas um mora em Cuiabá, no Mato Grosso, e outro, no estado do Kentucky, nos Estados Unidos.

“Depois que eu cresci, nem passou pela minha cabeça ser ator. Não levo jeito”, diz Bruno, tímido no jeito de falar. Ele foi para os Estados Unidos jogar futebol, mas acabou ingressando no curso básico de engenharia e se prepara para entrar em uma faculdade maior por lá. Bruno segue caminho parecido com o do irmão, Tiago, que, aqui no Brasil, já está no seu segundo ano da faculdade de engenharia elétrica.

Como eram muito pequenos, Bruno e Tiago não têm grandes recordações da época da novela, mas a fama dura até hoje.

“Na maior parte das vezes, principalmente em Cuiabá, meus amigos me chamam de estrela quando estou conversando com alguém. Dá até para tirar proveito da situação porque é algo bem diferente do normal. Acaba ajudando”, conta Tiago.

Baú de memórias - As lembranças dos bastidores e sets de gravação ficam por conta de Ana Cristina Guimarães, a mãe dos meninos: “Lembro muito bem que a Gloria [Pires] e o Daniel Dantas eram muito legais com eles e com as meninas que cuidavam deles. Pegavam no colo, davam biscoitinhos... Era tão bonitinho. Eles tinham crachá de artista da TV Globo, salário e até 13º. Como nós morávamos no Cosme Velho [bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro] e eu trabalhava, nem sempre podia levá-los para o Projac. Então, fizeram um esquema para buscá-los em casa com as babás. Lá, tinha um camarim com lugar para tomar banho, caminha, brinquedinhos... Eles pintavam pelos corredores!”.

Bruno e Tiago foram descobertos com 6 meses de idade num shopping em Botafogo e ganharam o papel porque eram muito parecidos.

“Confesso que não consigo saber quem é quem quando bebê e acredito que nem minha mãe”, aposta Tiago. “Também não sei diferenciar e, na TV, vai ser no chute mesmo!”, completa Bruno.

Para quem ficou curioso para saber quem é quem em Anjo Mau, Ana dá uma dica que pode ajudar na identificação de qual dos gêmeos está em cena: “Bruno sempre foi mais calmo, na verdade, menos chorão (risos). Então, a maioria das cenas, foi ele quem fez, exceto quando precisavam de um bebê dormindo ou chorando. Daí o Tiago atuava. A primeira cena da novela, por exemplo, em que o bebê vai engatinhando até a piscina, foi o Bruno. Eu acompanhei”.

Fonte: Gshow


Erik Marmo vira repórter da Globo Internacional


Revelação da Globo no início dos anos 2000, Erik Marmo viu sua promissora carreira de ator estagnar. Após protagonizar duas novelas e uma minissérie e de contracenar com estrelas do naipe de Ana Paula Arósio, Marmo virou coadjuvante. Seu último papel importante foi em 2007, em Sete Pecados. No final de 2012, se viu sem contrato com a Globo. Um ano depois, arrumou as malas e foi com a família tentar a sorte nos Estados Unidos. Ficou mais um ano e meio desempregado. Desde agosto passado, ganha a vida entrevistando brasileiros anônimos e famosos para o canal internacional da Globo.

"As dores [de ser ator] são as incertezas e a instabilidade. Numa profissão em que se pode trabalhar por toda a vida, anos de fracasso ou de sucesso podem não significar muito quando diluídos ao longo de toda uma carreira", filosofa o ator, hoje com 39 anos, em entrevista ao Notícias da TV, diretamente de Los Angeles (EUA), por e-mail.

O primeiro trabalho de Marmo na TV foi em Malhação (2000), interpretando o estudante gay Sócrates. Ficou apenas pouco mais de um mês no ar, mas a repercussão do personagem lhe rendeu convites para papéis de destaque em outras tramas. Foi o protagonista jovem de Mulheres Apaixonadas (2003) e o mocinho da minissérie Um Só Coração (2004), na qual formou par romântico com Ana Paula Arósio. Mas foi como arcanjo Gabriel, personagem de Sete Pecados, que caiu nas graças do público.

Seus trabalhos seguintes foram pouco expressivos, e Erik perdeu o contrato fixo com a Globo. Em Gabriela, seu acordo com a emissora já era por obra certa. Ao final da novela, não surgiram novos convites, e ele decidiu estudar interpretação e trabalhar fora do país. "Todas as experiências que vivi são parte integral da minha vida e do que eu sou hoje. E para fazer os trabalhos que fiz, deixei de fazer alguns outros. São escolhas", diz.

Marmo hoje trabalha como apresentador do Planeta Brasil, programa de variedades bastante parecido com o Estrelas, de Angélica. Na atração da Globo Internacional, ele entrevista brasileiros famosos que estão de passagem pelo Estados Unidos país e anônimos que tentam ganhar a vida por lá. "O Planeta Brasil é um dos dois programas da Globo que são produzidos nos Estados Unidos e é voltado para entretenimento, com foco nos brasileiros que vivem aqui. O programa também apresenta histórias de estrangeiros que são apaixonados pelo Brasil, que conhecem nossa cultura e falam português bem", diz .

Fonte: Notícias da TV


Justin Bieber posta foto nu e fãs deliram


Justin Bieber quer matar as fãs do coração! O cantor surpreendeu os seus seguidores no Instagram, na noite do último sábado (26),  ao postar uma foto na qual aparece completamente nu e com o bumbum à mostra. O astro estava se preparando para entrar em um lago quando o clique foi feito.

Nos comentários, as fãs ficaram enlouquecidas: "Ele é tão quente", "Que bela vista" e "Eu queria ter sido a fotógrafa dessa foto" foram alguns deles. Uma seguidora brasileira foi mais selvagem: "Quero morder", escreveu.

Fonte: UOL


Jô Soares comenta o fim do programa e a crise política


 Jô Soares inicia na segunda-feira (28) a exibição do seu último ano de programas. Hoje, pela manhã, ele falou comigo por telefone, revelando-se muito seguro a respeito de tudo e considerando acertada a decisão, tomada em conjunto com a Globo, de parar no momento certo.

Aliás, no decorrer desta conversa, além de outras revelações importantes, poderá ser verificado que esta não chega a ser uma experiência totalmente nova na vida ou carreira dele.

A seguir, um papo rápido, gostoso e interessante, como sempre acontece com o Jô.

Flávio Ricco - Jô, quando exatamente foi tomada essa decisão de parar?
Jô Soares - Há dois anos, quando fui renovar meu contrato. Conversando com o Schroder [Carlos Henrique], ele me propôs continuar com o programa, e entendemos que o fim deste 2016 seria o tempo certo. A minha intenção sempre foi parar com dignidade e nunca de uma forma melancólica. Foram mais de 15 mil entrevistados, é uma marca fantástica, mas não deixa de ser uma decisão difícil, porque quando você pensa que não dá mais, sempre acaba dando.

Ter esta condição de parar por cima é sempre melhor, não acha?
Fundamental. Aliás, foi assim com o "Vida o Gordo". A decisão não foi nada diferente. Paramos no momento certo, aquele que leva as pessoas sentirem saudades do personagens em vez de ódio. Ou de não aguentarem mais ver pela frente. O mesmo, acredito, vai acontecer agora.

Você tem dimensão de quanto o "Jô, Onze e Meia" e o "Programa do Jô" foram importantes para a televisão?
Sinceramente estou sentindo isso agora ou a partir do momento em que foi anunciada a decisão de parar com o programa. Se eu soubesse antes, seria insuportável para mim. Não me levaria a sério. Ficaria chato.

Se você tivesse que qualificar seu programa por uma entrevista, entre as tantas que foram feitas, qual seria ela?
Já pensei nisso e me sinto completamente incapaz de chegar a um, dez ou cem nomes. Foram muitas entrevistas, das mais diferentes áreas e em momentos diferentes do Brasil. Teve o impeachment do Collor, que foi um período importante, como é o de agora. Estamos vivendo uma crise bem complicada. Nunca vi nada igual. E não é que não tem luz no fim do túnel. Não dá pra ver nem o túnel.

E existe algum entrevistado especial em vista para este último ano de programa?
Não faço previsões sobre isso, porque vários fatores têm que ser levados em conta. Não adianta você querer entrevistar alguém se esse alguém não quer ser entrevistado. Se ele não está afim. Eu sou incapaz de insistir, porque se alguém for forçado a isso não vai ficar legal para ninguém. A entrevista só fica boa quando ela interessa ao entrevistado e ao entrevistador.

A última: o fim do "Programa do Jô" significa o fim do Jô na televisão?
De jeito nenhum. Tenho muitos projetos e estou aberto a projetos. Comigo "ano sábatico", começa e termina no sábado. E agora me dá licença, porque a minha fisioterapeuta chegou. Ontem fiz caminhada, hoje vou andar de bicicleta. Tchau! E beijos do Gordo!

Fonte: Flávio Ricco


Baricelli deixa novelas da Globo para fazer palestra


Protagonista de três novelas da Globo na virada dos anos 1990 para os anos 2000, Luigi Baricelli decidiu dar um tempo na carreira de ator. Há cinco anos fora dos folhetins, ele não faz planos de voltar tão cedo. Diz que recusou propostas da Globo e da Record. Aos 44 anos e prestes a ser avô, o ex-campeão de cartas da Globo ganha a vida fazendo palestras sobre empreendedorismo em todo o Brasil e se prepara para lançar uma marca de suplementos alimentares, que ele mesmo fabricará nos Estados Unidos. Também negocia apresentar um programa na TV paga.

"Eu adoro fazer novelas e sinto saudades daquele tempo em que atuava com mais frequência, pois gosto de trabalho em equipe e acho que as novelas contribuem bastante para o desenvolvimento cultural do país. Mas para fazer uma novela você precisa dedicar, no mínimo, oito meses à mesma função. Hoje em dia, esse período tem sido muito longo para mim. Os autores e os diretores sabem que tenho outros projetos e talvez por isso não tenham aparecido novos convites", afirma, justificando o sumiço da TV.

Inquieto e cheio de projetos, Baricelli se define como "empreendedor nato". "Sempre tive empresas e trabalhei muito. Às vezes as pessoas te tacham de uma determinada coisa, como ator, mas também sou apresentador e empresário. Às vezes essas colocações são postas de uma maneira que dá a entender que você não pode fazer outra coisa. Nunca fui uma pessoa fadada a ser um tipo único de profissional. Sou curioso e gosto de conhecer as possibilidades e entender como funcionam as coisas. Isso te dá uma habilidade que você não aprende em nenhuma faculdade, só na prática mesmo", afirma.


Luigi Baricelli momentos antes de iniciar sua palestra sobre empreendedorismo em São Paulo

O ator conta que abriu uma empresa nos Estados Unidos ("pelo custo e pela qualidade da matéria-prima") e que sua equipe no país desenvolveu uma linha de suplementos alimentares que irão ajudar as "pessoas em suas deficiências metabólicas". "Não vamos dizer que a pessoa vai tomar e emagrecer. Vivemos numa escravidão em que a barriga tanquinho é a meta de felicidade das pessoas, e isso não pode ser assim. Quero mostrar que é possível ser feliz sendo o que as pessoas são", filosofa. Os produtos estão em fase de conceituação mercadológica.

Baricelli também planeja abrir uma produtora nos Estados Unidos para realizar séries e programas para a TV brasileira. "Cada vez mais as emissoras têm terceirizado a produção de seus programas, e eu quero usar a minha experiência tanto como ator quanto como apresentador para desenvolver novos conteúdos. A ideia de produzir fora do Brasil é o fato de o custo ser bem menor", explica.


Os atores Fernanda Machado e Luigi Baricelli em cena da novela Alma Gêmea (2005)

Ator prefere ser apresentador - Baricelli estreou em 1991, na novela O Guarani, da extinta Manchete. Seu primeiro grande personagem foi o  judoca Romão, de Malhação, que começou vilão, em 1995, e terminou mocinho, em 1998. Romão impulsionou a carreira do ator, que virou o campeão de cartas na Globo. Em 2000, Baricelli teve papel de destaque em Laços de Família. Em seguida, emplacou dois mocinhos consecutivos em novelas das seis _em A Padroeira (2001) e Sabor da Paixão (2002).

Os trabalhos seguintes não foram tão expressivos, e o ator só fez papéis coadjuvantes. No ano passado, seu nome foi cogitado para Eta Mundo Bom!, mas ele afirma não ter sido convidado. "Sempre acontece de as pessoas acharem que estarei nas próximas novelas do Walcyr Carrasco ou do Manoel Carlos pelo fato de ter me destacado em trabalhos anteriores desses autores", reflete.

Luigi Baricelli diz que prefere trabalhar como apresentador. Ele comandou um quadro no Domingão do Faustão, em 2008, e liderou a bancada do Vídeo Show entre 2009 e 2010. Também apresenta sorteios de loterias desde 2009.

"Não descarto a possibilidade de estar em uma telenovela ou em uma série, mas a minha preferência artística está mais direcionada à apresentação do que à atuação. Apresentar um programa é algo natural para mim, algo que faço bem e com prazer, e que certamente vai voltar a acontecer em breve", promete.

O ator está negociando com o canal Fox para apresentar a versão brasileira do Escola Para Maridos, um reality show que se propõe a salvar casamentos prejudicados pelos maus hábitos dos maridos. "Vira e mexe sou sondado por algum canal ou produtora a respeito de um novo projeto. A proposta da Fox existe, mas não há nada de concreto", desconversa.

Fonte: UOL


Christiane Pelajo comenta sua volta à GloboNews


Em outubro de 2015, Christiane Pelajo deixou a bancada do Jornal da Globo repentinamente, sem despedidas. Claro que isso deu margem a especulações, ainda mais pelo fato da jornalista ser tão querida – especialmente pelas telespectadoras. Os boatos foram de que William Wack teria pedido sua saída, tudo negado pela emissora. Logo depois, foi anunciada a volta dela para a GloboNews. Glamurama foi conversar com Chris sobre os motivos de seu retorno ao canal a cabo e quis saber se tem chance de ela seguir os passos de outras apresentadoras de telejornal carismáticas, como Fatima Bernardes e Patricia Poeta, que migraram para o entretenimento. Ela ainda comentou sobre um sufoco que passou fazendo “ao vivo”. Confira!

Por que voltar para a Globo News depois de mais de 10 anos? Quais são os desafios que ainda porde encontrar no canal?
“Volto para a GloboNews num outro momento do canal e da minha carreira. Estou mais amadurecida profissionalmente. E a GloboNews também é um canal mais maduro. Estou me sentindo super desafiada com o meu novo jornal, num horário muito quente, em que tudo acontece ao mesmo tempo, no Brasil e no mundo”.

Quais são as principais diferenças de fazer jornalismo em uma TV aberta e em um canal pago? Existe, de certa forma, uma liberdade maior na TV fechada?
“Acho que o horário é que está fazendo a diferença para mim. Como agora apresento um jornal à tarde, temos muitas entradas, ao vivo, dos nossos repórteres, comentaristas e correspondentes. Isso deixa o jornal muito ágil, dinâmico, gostoso de fazer. Sou viciada na adrenalina do jornalismo ao vivo!”

William Waack atua nos dois veículos. Pensa em um dia voltar para o jornalismo da Globo?
“Não penso nisso por enquanto. Estou totalmente dedicada ao meu novo projeto e muito feliz de ter voltado para a GloboNews, onde me sinto em casa”.

Estrelas do jornalismo da Globo migraram para o entretenimento, como Fatima Bernardes e Patricia Poeta. Você sempre foi uma apresentadora bastante querida pelos telespectadores. Se vê fazendo algo assim no futuro?
“Fico muito feliz com o seu comentário, de que sou bastante querida pelos telespectadores! Isso me deixa extremamente lisonjeada. Adoro os meus telespectadores e estava morrendo de saudades deles! Mas sou alucinada por notícia, não consigo me ver longe do jornalismo diário”.

Você acaba de completar 45 anos. É uma época de balanço pessoal e profissional?
“Acho que é uma época de novos desafios. Por isso, não pensei duas vezes antes de aceitar o convite da direção de jornalismo da Globo para voltar para GloboNews. Ainda pretendo fazer muita coisa antes de fechar para balanço (risos)!”

Você cita pra gente três coberturas jornalísticas das mais importantes que fez? Por que elas ocupam um lugar especial na sua memória?
“A cobertura da morte do Papa João Paulo II e o conclave que elegeu Bento XVI. Fiquei 40 dias em Roma, trabalhando nessa cobertura. Nunca vou me esquecer do momento em que o corpo do Papa João Paulo II estava sendo carregado e passou ao meu lado na praça São Pedro a caminho da Basílica. Foi muito tocante ver aquela multidão de fiéis totalmente emocionada! Outras coberturas muito marcantes foram a Copa da França e a da Alemanha. Qual jornalista brasileiro não sonha em cobrir uma Copa do Mundo? Mas, claro, não posso deixar de destacar o atual momento em que vivemos. Estamos num período muito delicado do nosso país e a cobertura da imprensa é de extrema importância para levar os fatos aos brasileiros”.

Já foi traída pelo ao vivo? É difícil contornar quando algo inesperado acontece no ar?
“Uma vez, ainda no meu primeiro período de GloboNews, o cenário caiu atrás de mim. Foi um barulhão, mas eu continuei falando como se nada tivesse acontecido. Se fosse hoje em dia, lógico que eu falaria alguma coisa, faria uma brincadeira qualquer… Depois de 20 anos, entrando no ar todos os dias, ao vivo, acho que aprendi a contornar o inesperado”.

Qual a notícia que gostaria de dar?
“Sei que é clichê, mas sempre a próxima. A que eu vou dar amanhã no meu jornal às 16h, na GloboNews. Não perca!”

Na sua opinião, por que tantas jornalistas mulheres que ocupam bancadas de telejornal acabam virando referência de estilo/ moda/ beleza para as telespectadoras, que têm outros exemplos mais óbvios pra isso, como as atrizes nas novelas?
“Estamos todos os dias na casa do telespectador. Somos presença constante. Conheço muita gente que dá bom dia, boa tarde e boa noite pra gente quando entramos no ar. As pessoas se identificam e se sentem próximas, o que é maravilhoso, na minha opinião”.

Fonte: Glamurama


‘Velho Chico’ traz narrativa moralista em embalagem barroca


A promessa de Benedito Ruy Barbosa em sua volta ao horário nobre da Globo após 14 anos é a de resgatar o amor e a emoção, que ele considerava em falta nas novelas que ocuparam anteriormente a faixa das nove. Para tanto, o veterano autor não precisou apresentar novidades narrativas em Velho Chico. Na primeira semana da nova novela das nove, teve boi passeando pela tela, briga de "macho" (para usar um termo caro ao autor) e até nudes. Teve ousadia? Teve, só por causa da direção de Luiz Fernando Carvalho.

O estilo empregado pelo diretor pode ser, sim, uma novidade às nove da noite, mas não para as novelas como um todo. O próprio Carvalho já havia apresentado um arrojo estético em Meu Pedacinho de Chão (2014). Em Velho Chico, reciclou muita coisa de outros trabalhos seus na televisão, como A Pedra do Reino (2007) e Hoje É Dia de Maria (2005).

Para o principal produto da Globo, ousar na embalagem pode parecer arriscado, mas é uma aposta válida, o que já tornou possível afirmar logo nessa primeira semana de exibição: visualmente, Velho Chico é o folhetim das nove mais bonito dos últimos tempos. A direção transita entre diversas artes: teatral, operística, audiovisual e musical. Essa mistura ajudou a impor o ritmo sem atropelos da narrativa, apropriada ao texto lento de Benedito Ruy Barbosa.

Há ainda um quê de barroco na direção artística do folhetim: figurino, cenários e até a interpretação dos atores, que não economizaram no exagero _que o diga Selma Egrei (Encarnação), ótima em cena. Outro feito do diretor foi trazer para a televisão novos (e regionais) rostos. Em contrapartida, é de se estranhar a escalação de Julia Dalavia para o papel que caberá a Camila Pitanga na terceira fase da história.


Ernesto Rosa (Rodrigo Lombardi) tem seu galpão de algodão incendiado em Velho Chico

O trabalho de preparação a que Carvalho submete seu elenco antes da estreia surtiu efeito no vídeo. O diretor conseguiu extrair um resultado interessante de Carol Castro (Iolanda), uma atriz pouco expressiva em seus trabalhos anteriores. E a trilha sonora foi um alento para os ouvidos de quem já estava farto de escutar as batidas do funk carioca de A Regra do Jogo.

Quanto à história, o rio São Francisco serve de ambientação e também de personagem a ela, tanto que foi a primeira explicação da trama, contada em forma de canção. Às suas margens, surge a disputa familiar dos Rosa e dos Sá Ribeiro. Da guerra entre os clãs, nascerá um amor proibido entre Santo (Domingos Montagner) e Maria Tereza (Camila Pitanga), um Romeu e Julieta à nordestina.

No pano de fundo, uma questão política essencial não só para o Nordeste, mas para o Brasil como um todo: a hídrica. Irretocável, a cena em que Belmiro (Chico Diaz) esburaca o solo seco da caatinga em busca de água enquanto a mulher Piedade (Cyria Coentro) está à beira do parto entrou para a antologia da televisão brasileira.

Velho Chico permeia ainda valores políticos fortemente arraigados na cultura nordestina, como o coronelismo, personificado nas figuras de Jacinto (Tarcísio Meira) e depois em Afrânio (Rodrigo Santoro/Antonio Fagundes). E política, em trama de Ruy Barbosa, vem sempre carregada de fortes embates folhetinescos _quem não se recorda das histórias dos sem terras de O Rei do Gado (1996)?

O texto de Ruy Barbosa, mesmo que agora seja escrito por sua filha e seu neto, tem também um apelo extra, retoma a dimensão do Brasil ao fugir dos grandes centros e tenta deixar claro aquilo que deveria ser óbvio: existe vida para além do eixo Rio-São Paulo.

Sua oralidade é, sem dúvida, ponto central e importantíssimo da novela. Mas há certo ranço ali: religioso, moralista e arcaico: o patrão que assedia a empregada, o embate entre ricos e pobres, o maniqueísmo sem direito a nuances de caráter, o catolicismo pregado. Talvez a intenção seja essa mesmo, retratar e discutir as raízes de um Brasil que supostamente ficou no passado, mas que sabemos existir nos cantos mais escondidos.

A curiosidade em torno da estreia aguçou o público, que foi presenteado com boas cenas nessa primeira semana. Resta torcer para que a emoção que o autor prometeu realmente continue em ritmo crescente. A julgar pelo que mostrou, Benedito não se distanciou de seu universo ficcional, mas voltou com tudo.

Fonte: Notícias da TV

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Ficamos por aqui, de olho na telinha.

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