> Notícias da TV, por
MARCOS SILVÉRIO <
Para
entender a queda de audiência de “Babilônia”
O objetivo deste blog é comentar os assuntos
do momento no que diz respeito à TV. E não há assunto mais “do momento” do que
a queda de audiência da novela “Babilônia”. “A pior audiência de uma novela em
todos os tempos”, gritam as manchetes de sites especializados e cadernos de TV.
Pois bem, eis aí uma manchete que você já deve ter lido – sem mudar uma letra
sequer – dezenas de vezes na última década. Sim, porque a audiência das novelas
vem caindo gradativa e inexoravelmente. E quer saber? Vai continuar caindo.
Toda vez que uma novela bate recorde negativo
de audiência aparecem as mais variadas explicações e, tal qual uma CPI,
apontam-se os culpados. Em “Babilônia” a responsabilidade seria do casal
formado por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg (sobre o qual já escrevemos
aqui). Uma falácia. “Babilônia” tem outros problemas na trama que, não houvesse
o dito casal, seriam apontados como causadores dos baixos números no Ibope.
Mas vamos aos fatos. Nos últimos 20 anos os
índices de audiência vêm despencando por uma série de razões: mudanças de
hábitos do consumidor, por exemplo. Hoje há um significativo número de pessoas
com os olhos pregados na internet. Números? Em 2001 havia menos de 5 milhões de
usuários de internet no Brasil. Atualmente, segundo dados da Nielsen IBOPE, há
120,3 milhões de pessoas com acesso à internet no País – 18% a mais do que a
estimativa divulgada em 2014.
De acordo com a Pesquisa de Mídia Brasileira
2015, divulgada em dezembro pela Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República, os brasileiros passam, em média, quatro horas e 59
minutos por dia usando a internet durante a semana e quatro horas e 24
minutos/dia nos fins de semana. Já a média de tempo assistindo à TV fica em
quatro horas e 31 minutos/dia nos dias de semana e quatro horas e 14 minutos
aos sábados e domingos.
Há também o fator TV paga, que costuma ser
desprezado por analistas. Segundo os entendidos, o público da TV a cabo não tem
nada a ver com o espectador de novelas. Ninguém diz de onde vem essa informação
– ou seja, puro “achismo”. Há uma significativa parcela de pessoas que migraram
para a TV paga. Mais números? Olha aí: Em 1997 e 1998, havia cerca de 2,5
milhões de assinantes de TV no país. Segundo dados da Anatel, o Brasil terminou
janeiro de 2015 com 19,7 milhões de acessos de TV por assinatura – ou seja, 9,7
acessos por cada 100 habitantes.
Entre 1982 e 1991, cerca 65% de domicílios
mantinham os aparelhos de TV ligados, segundo estudo do Centro Brasileiro de
Análise e Planejamento (CEBRAP), realizado entre 1970 e 1997 e divulgado em
2005. Nesse período, a Globo reinava absoluta diante de uma pequena
concorrência formada por SBT, Bandeirantes, Record e Manchete – todas sem
condições de fazer frente à poderosa “Vênus Platinada”.
Não era surpresa que as novelas globais
reinassem absolutas. Mas, com o decorrer do tempo e as mudanças citadas acima,
o folhetim televisivo foi perdendo gradativa audiência. E nem foi preciso duas
senhoras se beijando ou campanhas religiosas.
Nos anos 80 as novelas tiveram o seu ápice,
com “Tieta” (1989/90) chegando aos acachapantes 64 pontos de audiência. Desde
então a coisa só foi despencando. Apenas a título de ilustração, os números de
algumas tramas das 21 horas que vieram em seguida: “Rainha da Sucata” (1990),
54 pontos; “O Rei do Gado” (1996/97), 52 pontos; “Mulheres Apaixonadas” (2003),
46 pontos; “A Favorita” (2008/09), 39 pontos; “Passione” (2010), 35 pontos;
“Império” (2014/15), 32,7 pontos.
Ao que consta, nenhuma das novelas citadas
perdeu audiência devido à, digamos, “ousadias homoafetivas”. Como podemos ver,
jogar a culpa da queda em um casal lésbico é muito conveniente para
determinados interesses. Fica aí a dica para você não comprar coelho por lebre
e não cair em truques marotos do falso moralismo.
Fonte: Yahoo
Mês
será de comemorações na Globo
Este mês de abril será de comemorações na
Globo, por causa dos seus 50 anos.
Além de especiais de dramaturgia e shows, o
jornalismo da emissora também terá pautas voltadas ao aniversário. Com
informações da coluna Outro Canal.
A primeira novidade estreia neste domingo
(05): o quadro "Mulher 5.0", no "Fantástico", abordará
belas mulheres cinquentonas que nasceram com a Globo, entre elas Fernanda
Torres e Daniela Mercury. A apresentação será de Ana Furtado.
Já de 20 a 25 de abril, o "Jornal
Nacional" exibirá uma série em que cada episódio será dedicado a uma
década de cobertura jornalística da Globo.
O especial contará com um debate que reunirá
grandes nomes da emissora: Pedro Bial, Glória Maria, Tino Marcos, Galvão Bueno,
Sandra Passarinho, Fátima Bernardes, Heraldo Pereira, Marcelo Canellas, Caco
Barcellos, Ernesto Paglia, Chico José, André Luiz Azevedo, Renato Machado, Ilze
Scamparini, Luís Fernando Silva Pinto e Orlando Moreira.
No dia 26, data exata do aniversário da
Globo, o "Esporte Espetacular" irá reproduzir o cenário de “Uni Duni
Tê”, primeiro programa do canal. E à noite, para encerrar a festa, o "Fantástico"
exibirá um show exclusivo Caetano Veloso e Gilberto Gil no palco do programa.
Fonte: Na Telinha
Gisele
Bündchen poderá fazer novela da Globo
A Globo convidou Gisele Bündchen, 34, para
fazer uma novela. De acordo com a colunista Keila Jimenez, do jornal “Folha de
S.Paulo”, a modelo brasileira recebeu a proposta para gravar uma participação
especial em “Poderosa” [nome provisório].
A trama vai ao ar no horário das 19 horas e
deve substituir “Lady Marizete”, a sucessora de “Alto Astral”. A estreia está
prevista para acontecer no fim do ano e o elenco já está sendo montado.
Alguns integrantes da emissora carioca
apresentaram a proposta para a equipe de Gisele, mas a resposta ainda não foi
dada. “Poderosa” irá abordar o glamour e o mundo das modelos.
Aliás, a Globo ainda não decidiu o nome
definitivo da novela. “Iluminada” e “A Dona do Jogo” também estão sendo
analisadas pela direção do canal.
Há pouco tempo, Gisele Bündchen anunciou que
vai se aposentar das passarelas. Em abril, no São Paulo Fashion Week, em São
Paulo, ela irá fazer o seu último trabalho.
Fonte: Yahoo
Vídeo
Show passará a ser exibido ao vivo
A partir da próxima segunda-feira, dia 6 de
abril, o ‘Vídeo Show’ terá novidades. Passará a ser exibido ao vivo e terá
Otaviano Costa e Monica Iozzi no comando da atração. Dois quadros novos também
já estão definidos para estrear ao longo da semana: ‘Me engana que eu gosto’,
quadro do ator Marcelo Serrado que vai relembrar momentos e personagens
históricos da TV Globo e o “Gentem como a gente”, quadro de entrevistas de
Cissa Guimarães. Miguel Falabella também estará de volta e irá encerrar os
programas diariamente, com mensagens especiais e com a famosa saudação final,
eternizada pelo apresentador durante os anos em esteve na atração.
“Fiquei muito feliz com as novidades. Amo
fazer ao vivo. É um desafio que traz frescor e mil possibilidades. A Monica é
incrível e acho que esta parceria vai dar muito samba. Os quadros de Cissa e
Serrado, e a volta do Miguel mostram o carinho constante do programa com seu
público" afirma Otaviano.
Já Monica diz que sempre foi fã da atração.
“Assistia ao ‘Vídeo Show’ quando chegava da escola. Adorava o Miguel e esperava
ansiosa pelo ‘Falha Nossa’. Passei a adolescência vendo o programa. Estou
ansiosa”, diz.
Para Cissa, voltar à atração na qual ficou
por 15 anos tem um gosto especial. “Sinto-me como uma mãe pródiga que volta ao
lar. É com muito carinho, muito amor e muita alegria que retorno ao ‘Vídeo
Show’. Estou animadíssima em voltar para um quadro que ajudei a criar. O que eu
quero é tocar o coração das pessoas”.
Marcelo garante que levou para o quadro as
brincadeiras que fazia no camarim. “Sempre brincamos muito imitando os
personagens nos bastidores. Agora temos um quadro de imitações com convidados
que irão relembrar grandes personagens da TV Brasileira com muito humor. O
‘Vídeo Show’ é um programa importante para os atores e todos têm muito carinho
por ele. É uma honra fazer parte dessa história”, conclui Serrado.
Exibido desde 1983, o Vídeo Show foi um dos
pioneiros em mostrar os bastidores da teledramaturgia, reunindo informação e
entretenimento sob o formato jornalístico. A atração continua a resgatar os
arquivos da emissora ao longo das cinco décadas e a mostrar os bastidores das
produções atuais. Quadros queridos do público como ‘Falha Nossa’, ‘Por Onde
Anda’, ‘Túnel do Tempo’, ‘Revirando o Baú’ e ‘Antes da Fama’ também continuam
na atração.
“O ‘Vídeo Show’ é um programa dinâmico, que
se renova e se reinventa sempre. É uma característica da atração e estamos
sempre em busca de novidades, novos quadros e novas atrações para mostrar ao
público”, afirma Kizzy Magalhães, diretora-geral.
Fonte: Rede Globo
Talk-Show
de Marcelo Adnet é adiado na Globo
Foi por pouco. O cenário já estava sendo confeccionado
e a equipe escolhida, com Bruno Mazzeo na redação e Pedro Bial na criação. Mas
não vai mais acontecer este ano a estreia do talk show de Marcelo Adnet na
Globo. O projeto, que vinha sendo mantido em sigilo, estrearia em agosto, na
segunda linha de shows do horário nobre da emissora, antes do “Jornal da
Globo”. Mas segundo uma fonte do blog, o cancelamento de última hora rolou pois
a “direção da casa avaliou que Adnet ainda não está preparado para ter um
programa deste tipo”. Mas de acordo com a mesma fonte no Projac, o projeto foi
apenas adiado, continua de pé e deve estrear em abril de 2016, com o
humorista/apresentador com mais bagagem e jogo de cintura na TV.
Fonte: Yahoo
Luiz
Bacci, o bom filho a casa torna
Luiz Bacci me lembra aquele jogador criado em
um time e que,de repente, é vendido para o rival. Chegando lá, ele beija o
escudo do clube, faz promessas para a torcida, diz que sempre sonhou jogar ali.
Quando saiu de sua antiga agremiação, ele mal olhou para trás; nem um tchau
para os antigos companheiros, um “valeu aí!” para o técnico.
Mas eis que as coisas dão errado e ele
fracassa fragorosamente na nova equipe. Então, colocado no banco e chamado para
renegociar o salário, faz as malas e volta para o seu antigo time. Na
reapresentação chora, diz que nunca esqueceu os colegas, que ali sempre foi a
sua casa. E beija o escudo do clube.
Foi mais ou menos isso que Bacci fez na
terça, 31, quando esteve no programa do Gugu. Deu um beijo metafórico no escudo
do clube (a Record) e chorou, literalmente. Depois de 10 meses na Band, à
frente do “Tá na Tela”, o “Menino de Ouro” viu seu prestígio ir por terra
devido aos baixíssimos índices de audiência. Mesmo assim, defendeu seu programa
sensacionalista no “Gugu”. “Se casos curiosos é chamado de bizarro e
sensacionalista, chamem, quem fala isso só vê TV a cabo, não é o público que
gosta”, disse. Bom, desculpa aí, Bacci, mas seu programa foi cancelado por que
mesmo?
Ainda assim, no programa do Gugu ele disse
estar arrependido de ter ido para a Band. Luiz Bacci retorna para o antigo lar
ganhando 50% a menos (50 mil reais por mês) e assume o “Balanço Geral Manhã”,
além de fazer participações especiais no “Cidade Alerta”. O bom filho a casa
retornou. Agora vamos ver se vai render em campo ou se vai esquentar o banco de
reservas.
Fonte: Yahoo
Ivete
Sangalo poderá ganhar programa na Globo
Após boatos de que teria brigado com a
direção da Globo por ter gravado um vídeo para comemorar a chegada de Xuxa na
Record, a cantora Ivete Sangalo está sim às boas com a emissora carioca.
Segundo o jornal Extra, Ivete foi sondada
pela direção global para ter um programa musical, de formato e dia ainda não
definidos, mas que seria exibido nas férias.
O convite seria semelhante ao que Ivete
recebeu, alguns anos atrás, quando apresentou o "Estação Globo"
durante os meses de janeiro a março. Além disso, a baiana é fortemente sondada
para substituir Claudia Leitte no reality musical "The Voice Brasil",
ainda nesta temporada.
Ivete foi a primeira opção na temporada
inicial do programa, mas recusou o convite na época. Hoje, apenas Lulu Santos
parece ser o único certo até agora a continuar no posto.
Ivete Sangalo também chegou a ser cogitada
para se apresentar no show dos 50 anos da Globo, no fim deste mês de abril, mas
devido a incompatibilidade de agenda de shows, acabou ficando de fora. O mesmo
aconteceu com Claudia Leitte, que também não se apresentará.
O espetáculo, previsto inicialmente para
acontecer no Engenhão, agora será realizado no Maracanãzinho e terá shows de cantoras
como Anitta. Atualmente, Ivete não tem contrato com a Globo, já que saiu do
"SuperStar", que estreia sua segunda edição na próxima semana e terá
como jurados Sandy, Paulo Ricardo e Thiaguinho.
Fonte: Na Telinha
Genésio
e Marreta, uma dupla Chapa Quente
Com fama de vida mansa, Genésio (Leandro
Hassum) não tem muita vocação para a labuta. Apesar dos seus quarenta e poucos
anos, teve apenas um emprego registrado na carteira de trabalho e vive às custas da mulher Marlene ( Ingrid
Guimarães), dona de um salão de beleza em São Gonçalo. E é no Bar da Creuza (
Ana Baird) que Genésio passa o dia confabulando com seu parceiro Marreta
(Paulinho Serra), uma forma, geralmente atrapalhada, de descolar algum
dinheiro. “ Ele sofre porque é sustentado pela mulher e, na ânsia de conseguir
uma grana, troca os pés pelas mãos e acaba sendo confundido com um cara
trambiqueiro. Na verdade, parte do que ele faz é pela Marlene, que é também
quem acaba sempre cobrindo as trapalhadas dele”, diz Leandro Hassum sobre seu personagem.
Marreta (Paulinho Serra) é uma espécie de executor do planos de
Genésio. Assim como o amigo, ele tenta sobreviver sem emprego fixo. “Eles não
são bandidos. Pelo contrário. O que os dois fazem é tentar arrumar algum jeito
de sobreviver. Coisa que a maioria dos brasileiros faz diariamente”, esclarece
Claudio Paiva, redator final de ‘Chapa Quente’.
Mas nessa de se virar, a dupla abusa da
imaginação. Vale até vender o “Cruzeiro Ilusões”, que promete uma ida
inesquecível para a Ilha de Paquetá, pelas águas da Baía da Guanabara, de
barca.
Com estreia prevista para abril, ‘Chapa
Quente’ retrata o jogo de cintura do brasileiro que sobrevive ao dia a dia onde
quase tudo falta, menos humor e irreverência. Com redação final de Cláudio
Paiva e direção de núcleo de José Alvarenga Jr., o seriado vai ao ar às
quintas-feiras, após ‘Babilônia’.
Fonte: Rede Globo
‘Como
Será?’ estreia novas atrações em abril
Duas horas semanais dedicadas a discutir e
compartilhar boas experiências e, em abril, o ‘Como Será?’ traz ainda mais
novidades. O público poderá acompanhar o um grupo de pessoas com idades acima
de 40 anos prestes a realizar seu sonho profissional e uma expedição aérea que
visita comunidades com projetos sustentáveis.
No dia 4, o quadro ‘Sonho Meu’ começa a
apresentar as histórias de homens e mulheres acima de 40 anos que vão arriscar
a se reinventar profissionalmente. Para isso, eles contam com o apoio de um
coach, que vai atuar através de técnicas, ferramentas e questionamentos para
ajudá-los com as novas experiências . Ao longo do percurso, eles também contam
com o apoio de familiares e de pessoas que passaram por experiência semelhante.
O primeiro episódio conta a história de Valdemir Pereira da Silva, de 53 anos.
Ele trabalha como vistoriador de carros e vai escolher entre continuar na
profissão ou seguir o sonho de abrir uma loja de doces. Será que ele vai
realizar seu sonho?
Também em abril, a série ‘Hoje é dia de...’
ganha nova temporada para mostrar as possibilidades educativas e sustentáveis
dos finais de semana. No dia 4, será dia de Páscoa. Aproveitando a celebração
da data no domingo, dia 5, Alexandre Henderson visita o Museu de Arte Sacra de
São Paulo para investigar a origem da festa. Ele também vai a uma fábrica de
chocolates para acompanhar a produção de ovos, investiga a tradição das
pêssankas (pintura de ovos comum nesta época do ano na Ucrânia e Polônia e que
chegou ao sul do Brasil com os imigrantes destes países) e acompanha o preparo
de uma receita típica de bacalhau por um casal de portugueses.
A expedição ‘Sobre as Asas’ tem início no dia
11 de abril. O quadro, em oito episódios, mostra a aventura de quase seis meses
de Max Fercondini e Amanda Richter a bordo de um monomotor pilotado por Max. O
casal de apresentadores visitou regiões pouco exploradas do Brasil com
comunidades quilombolas e tribos indígenas e conhecendo projetos
socioambientais por todo o país. Eles passaram por Jalapão (Tocantins), Taim
(Rio Grande do Sul), Pantanal (MT), Jamaraquá (PA), Jordão (AC), Petrolina (PE),
Alcatrazes (SP) e Uruana (MG).
Alunos mais que nota 10 dentro e fora de sala
de aula. O quadro ‘Aluno Nota 11’, que estreia dia 25, vai contar histórias de
alunos exemplares, que promoveram ações transformadoras em casa ou na comunidade onde vivem a partir do
que aprenderam na escola. São histórias, por exemplo, de jovens que incentivam
a coleta seletiva de lixo no bairro ou que dão aulas de alfabetização para
adultos. A seleção das histórias conta com a colaboração do público, que pode
enviar sugestões de ‘alunos nota 11’ pelo site do ‘Como Será?’, na seção ‘VC no
Como Será?’
Fonte: Rede Globo
GfK
inicia operação no Brasil
Empresa que vai medir a audiência da
televisão no Brasil, concorrendo com o Ibope, o GfK já está operando no país,
mas ainda em caráter de treinamento.
Segundo a assessoria de imprensa do
instituto, começou efetivamente a operação com seu serviço de medição de
audiência de TV no Brasil. Seus clientes – Record, SBT, Band e RedeTV! –
iniciam este mês a treinar suas equipes técnicas no uso da plataforma do GfK.
Durante a fase de treinamento, os clientes
utilizarão apenas dados fictícios, para evitar interpretações equivocadas dos
números reais. A partir de maio, os clientes já trabalharão com dados reais da
medição de audiência e do real time rating. A empresa alemã está implementando
no Brasil um novo ecossistema com metodologia transparente, tecnologia de ponta
e um painel com mais de 6.000 domicílios distribuídos entre as classes A e E –
incluindo, pela primeira vez, comunidades -.
Conforme previsto, os dados iniciais se
referem às regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro. O painel
completo, que inclui as demais 13 regiões metropolitanas, será disponibilizado
ao mercado no início do segundo semestre.
“O início da operação do serviço de medição
de audiência no Brasil é um marco para a GfK local e globalmente, pois reforça
nossa experiência internacional no setor e nossa presença em um mercado com
grande potencial”, afirma Ricardo Monteiro, diretor-geral da unidade de
negócios de Medição de Audiência & Insights da GfK no Brasil.
O painel do GfK foi montado com base no mais
abrangente levantamento socioeconômico feito nos últimos anos no Brasil com
essa finalidade. Foram realizadas mais de 66 mil entrevistas ao longo de oito
meses. O painel de televisão foi construído com base no conhecimento da
distribuição real da população, cobrindo 90% ou mais do IPC (Índice de
Potencial de Consumo) de cada região metropolitana, garantindo a
representatividade de todos os targets e um alto nível de eficiência e balanço
da amostra.
A medição será feita por meio de um
peoplemeter de última geração, que considera o conteúdo ao vivo e o gravado em
cada mercado e cada aparelho de TV. Além disso, a medição considera cada
espectador do domicílio, tanto moradores quanto convidados.
“Estamos implementando no país um moderno
sistema que oferecerá aos clientes um retrato representativo, fidedigno e
confiável da audiência nas 15 regiões metropolitanas onde atuaremos em um
primeiro momento”, finaliza Ricardo Monteiro.
Fonte: Na Telinha
Galvão
Bueno lança biografia "Fala, Galvão"
A paixão do jornalista e principal locutor da
Rede Globo, Galvão Bueno, pelo esporte virou livro.
Com lançamento previsto para a próxima
semana, Galvão, em parceria com o jornalista Ingo Ostrovsky, vai disponibilizar
para o mercado a biografia "Fala, Galvão!". A obra é editada e
distribuida pela Globo Livros.
Nesta obra com mais de 300 páginas, o
narrador mostrará como se tornou "um vendedor de emoções". O material
é dividido em três partes, sendo que as duas primeiras vão tratar da
experiência dele com futebol e automobilismo. A última ficou dedicada ao
"jeito Galvão Bueno de ser".
A Globo Livros garante que não faltará emoção
na publicação, além de ter tom descontraído. Os leitores podem esperar
histórias sobre Pelé, Ayrton Senna, Zico, Ronaldo Fenômeno e Kaká. Casos
marcantes do esporte, como a final da Copa de 1998 e o 7x1 contra a Alemanha,
em 2014, serão comentados pelo profissional.
Sessões de lançamento já estão marcadas em
todo o Brasil. Em São Paulo, acontecerá no próximo dia 07, das 18h30 às 21h30
na Livraria Cultura, localizada na Avenida Paulista. Já em Salvador, a sessão
de autógrafos será no dia 8, a partir das 19h, na Livraria Cultura do Salvador
Shopping, que fica na Avenida Tancredo Neves.
Por fim, a última sessão prevista até agora
acontecerá no Rio de Janeiro, no dia 9, das 18h30 às 21h30, na Livraria da
Travessa Shopping Leblon, que fica na Avenida Afrânio de Malo Franco.
Fonte: Na Telinha
Paolla
Oliveira quer voltar a estudar
No auge do sucesso depois de viver a garota
de programa Dany Bond em ‘Felizes Para Sempre?’, Paolla Oliveira, 32, quer
voltar a estudar. A atriz, que é formada em fisioterapia, contou em entrevista
à revista da grife Animale que quer voltar para a faculdade para estudar
psicologia ou filosofia.
Atualmente, Paolla Oliveira está no ar no
comando do quadro do ‘Fantástico’, ‘Como Manda o Figurino’. A atriz também está
filmando um longa baseado na história do juiz federal Odilon de Oliveira, ao
lado de Mateus Solano.
Nas novelas, o próximo papel de Paolla
Oliveira deve ser a vilã da próxima trama das 18hs, ‘Além do Tempo’, escrita
por Elizabeth Jhin. A mocinha da novela será Alinne Moraes.
Fonte: Yahoo
Aguinaldo
Silva alfineta produções globais
Aguinaldo Silva criticou na manhã deste
sábado (4) a estratégia da Globo em iniciar histórias de novelas em outros
países. A emissora --na qual Silva trabalha há cerca de 30 anos-- tem adotado
esse artifício com o objetivo mercadológico de divulgar culturas e as suas
respectivas produções no exterior.
"O que eu acho ridículo é essa mania
idiota de começar a novela no exterior, às vezes no c* do mundo, tipo Nepal,
cujo único charme real, além da altitude asfixiante, é que todo mundo caga na
rua", disparou Silva em texto publicado em seu blog.
A Globo realizou gravações externas de
"Joia Rara" (2013) exatamente no Nepal. A trama escrita por Thelma
Guedes e Duca Rachid ganhou o prêmio Emmy Internacional de "Melhor
Telenovela" um ano depois.
"Eu comecei 'Império' no lugar mais
'oeste longínquo' do Brasil, no Monte Roraima, um lugar tão remoto que a gente
só pode chegar lá pela Venezuela – que, por sinal, não deu visto de trabalho
para o pessoal da Globo" prosseguiu o autor.
Em um infográfico publicado em sua página, a
Globo contabilizava 19 produções gravadas no exterior até 2009. Uma mesma
novela pode ser gravada em vários países. Foi o caso de "Viver a
Vida", que teve cenas rodadas em Israel, Jordânia e França.
De lá para cá, o número cresceu de forma
exponencial: atualmente no ar, "Babilônia" teve cenas gravadas em
Paris, na França, e Dubai, nos Emirados Árabes. Já "Os Dez
Mandamentos", da Record, teve externas no deserto do Atacama, no Chile
--nesse caso, ocorreu a necessidade de se aproximar do cenário da história
original.
O debate central, na verdade, foi lançado no
Facebook por um roteirista, que questionou: "por que as novelas das 21h
nos últimos anos são ambientadas preferencialmente no Rio de Janeiro?"
Na opinião de Silva, "a questão é que,
por problemas de produção, só dá pra fazer novela no Rio, mesmo que ela se
passe em São Paulo ou no raio que o parta". Segundo o autor da Globo
"as emissoras paulistas é que deviam fazer novelas passadas em São Paulo.
E não no México, pois aquelas Usurpadoras e outras que tais, por mais que sejam
adaptadas, não enganam [a] ninguém".
"É por isso que as cidades cenográficas
da Globo têm sido cada vez mais 'realistas'. O Nepal pode ser reconstruído em
Curicica, Jacarepaguá [bairros da zona oeste do Rio], e para isso nem é preciso
botar gente cagando na rua… Mas Paris, não. E eu volto a insistir: ninguém
aguenta mais ver novela que começa na capital francesa. Até eu fui a Paris numa
das minhas novelas (Duas Caras), não no começo, mas no meio e no final",
disse.
O autor de "Império" não perdeu a
oportunidade de cutucar também a concorrente Record. "Por ser uma emissora carioca e ter
todas as facilidades aqui é natural que a Globo apresente novelas predominantemente
cariocas. Agora a Record, uma emissora paulista, instalar no Rio os seus
estúdios e fazer aqui novelas 'egípcias', bem...", concluiu.
Fonte: UOL
Fátima
Bernardes faz um balanço da carreira
Lá se vão três anos desde que Fátima
Bernardes deixou a bancada do Jornal Nacional para seguir novos rumos no
entretenimento. À frente do programa matinal Encontro, ela diz que está bem
mais à vontade para dançar, rir mais alto e até levar um tropeção ao vivo.
"O melhor, e ao mesmo tempo o mais difícil, foi o período de transição",
diz. Nessa semana, Fátima virou meme na Internet ao ser flagrada comprando ovos
de Páscoa numa rede popular. “Não sou um E.T., também compro ovos para os meus
filhos”.
O que
achou das piadas na Internet sobre suas compras de Páscoa?
A vendedora da loja até ficou impressionada.
‘Ah, é por isso que tem tanto fotógrafo aqui hoje’. As pessoas acham que,
porque a gente trabalha na televisão, não vai ao mercado, não compra ovo para
os filhos. Achei graça das piadas, mas também me pergunto por que seria absurdo
eu comprar ovos numa rede popular. Eu me recuso a viver numa redoma. Virei
jornalista porque gosto de conversar e conviver com gente. É bom sair e escutar
que as coisas estão caras ou baratas. E sabia que nem tinha o ovo que a minha
filha queria? Tive que ligar para ela para perguntar a segunda opção.
Seus
filhos têm até fã-clube no Instagram. Eles lidam bem com essa fama?
Eles estão acostumados com o interesse do
público desde pequenos, mas são bem realistas em relação a isso. Tiveram
celular e entraram bem tarde nas redes sociais para os padrões de hoje. Nós os
educamos para usar essas ferramentas de uma maneira responsável, então estamos
bem tranquilos. Na verdade, lá em casa, estamos em clima de vestibular. O
Vinicius vai fazer engenharia mecânica e a Laura, psicologia. Nada a ver com
fama nem com jornalismo.
Com o
país em ebulição e essas reviravoltas na política, sente alguma saudade da
bancada?
Nenhuma. Eu fechei um ciclo de 25 anos
completamente realizada. Não fiquei viúva, não tenho saudosismo. E, no programa,
posso abordar qualquer tema relevante, só que com outro enfoque.
Que tal
receber um prêmio de Melhor Apresentadora pelo Encontro?
Me deu muita satisfação porque três anos
atrás eu recebi meu último prêmio da QUEM pelo jornalismo. Quando fui receber, já
não estava mais estava mais no JN. Então voltar para receber o prêmio, três
anos depois, no entretenimento, para mim teve uma sensação de que deu certo,
que está valendo muito a pena e que estamos no caminho certo.
Está
mais à vontade hoje, com quase três anos do programa?
Acho que o programa evoluiu muito e vai
continuar evoluindo. Eu mesma como apresentadora fui me modificando. Acho que o
melhor, e ao mesmo tempo mais difícil, foi o período de transição. Porque eu
queria estrear um programa sem nenhum vínculo com a Fátima que visitou a casa
das pessoas por 25 anos. Mas a maneira que eu sou nos bastidores, que hoje é
como me mostro no programa, tinha que vir de uma maneira tranquila e natural. E
acho que foi isso que aconteceu. A transição foi sendo suave, principalmente
para mim. Hoje, se eu danço, se dou uma gargalhada mais alta ou saio de um
tropeção ao vivo é porque estou confortável. Hoje é tudo muito mais natural pra
mim. Tenho muito mais domínio, estou à vontade e cada dia fico mais feliz.
E seu marido,
William Bonner, não pensa em seguir o mesmo caminho?
Acho que um não influencia o outro neste
sentido. Quando nos conhecemos já tínhamos a mesma profissão. Sei que ele gosta
muito do que faz e está muito feliz no JN. O jornal tem uma vitalidade que ele
gosta e se identifica. Mas quem sabe um dia?
No ano
passado, você se tornou a primeira jornalista garota-propaganda da Globo. E,
eum ano depois, a marca tem até superado a concorrência. Quer fazer mais
publicidade?
Fiz a primeira propaganda mais de um ano e
meio depois de ter saído do JN porque meu foco estava totalmente no ‘Encontro’
e não queria que nada desviasse minha atenção. Uma vez que identifiquei que a
transição estava feita, aceitei. O que eu queria é que fosse algo que tivesse a
ver comigo e o momento do relançamento da marca coincidiu com o meu. Então,
tive a oportunidade de fazer algo diferente que foi contar o porquê estava
fazendo aquele comercial. Eu não tenho números, mas sei que comentam do
crescimento da marca e é claro que tenho orgulho. Fico feliz com o resultado e
de ver como o ‘Encontro’ é procurado por anunciantes atualmente.
Você
vai fazer uma participação na novela das nove, Babilônia. Dá um frio na
barriga?
Essa é a quinta novela que eu faço, brinco
que já estou até me sentindo uma veterana. Mas só faço papel de mim mesma, não
saberia interpretar uma personagem. Ainda não recebi o capítulo, mas vou
contracenar com a Fernanda Montenegro. Dá até uma tremedeira de pensar. Se
tivesse que ter fazer alguma ousadia, seria cantar. Mas teria que fazer aulas
para, pelo menos, garantir que ninguém diminua o som da TV.
Fonte: Época
Glória
Pires comenta de Maria de Fátima a Beatriz
Hedonista, cruel, dona de um apetite sexual
pantagruélico e amoral, a Beatriz de “Babilônia” foi uma missão oferecida por
Gilberto Braga a Gloria Pires e aceita sem perguntas. Quando ela ainda estava
gravando o remake de “Guerra dos sexos”, em 2012, recebeu um telefonema do
autor perguntando se toparia fazer sua próxima novela. Explicou que ainda
estava criando a história, queria reservá-la, e só. Como tem uma lista de
bem-sucedidas parcerias com ele, ela disse sim instantaneamente. A primeira
delas, a Marisa de “Dancin’ days”, um estouro de 1978 recentemente reprisado no
Canal Viva com ótimos índices de audiência. Outra, inesquecível, foi a Maria de
Fátima de “Vale tudo” (1988), a filha mais ingrata que o telespectador já viu
nas telenovelas brasileiras. Com esses sólidos avais, a atriz sabia das
garantias da proposta mesmo sem conhecer os detalhes.
— Meses mais tarde, ele me ligou, contando
que faria duas vilãs. Só bem depois, quando recebi a sinopse, entendi a
incrível oportunidade que estava recebendo e senti medo. Tive a percepção de
que era algo realmente novo — conta Gloria.
A ênfase no “realmente novo” se explica. Em
novelas desde os 5 anos — quando participou de “A pequena órfã” na Excelsior —,
Gloria fez de tudo na TV. Diferentemente de muitos de seus pares, que costumam
ver no teatro a verdadeira atividade nobre para um ator, ela se manteve longe dos
palcos. E tornou-se mestre diante das câmeras. Hoje, aos 51 anos, é lembrada
por uma ampla paleta de emoções desempenhada com equivalente domínio. Ela foi a
mocinha romântica de “Cabocla” (1979) e a divertida vigarista Sarita de “Mico
preto” (1990). Mais tarde, Ruth e Raquel, as gêmeas boa e má de “Mulheres de
areia” (1993), e a traiçoeira babá Nice de “Anjo mau” (1997). Das adaptações da
literatura, interpretou Ana Terra de “O tempo e o vento” (1985) e foi
protagonista de “Memorial de Maria Moura” (1994). Um vasto repertório. Está
sempre no ar em alguma reprise. No momento, em “O Rei do Gado”. Não existe a
televisão brasileira sem ela e vice-versa.
Ainda assim, Beatriz trouxe conexões
surpreendentes. Nenhuma das figuras desse currículo é tão livre de freios, tão
multipolar e descarada como essa. Daí o medo que a atriz diz ter sentido.
— Ela é uma personagem muito rica, no sentido
de que pode tudo, ou acha que pode — analisa Gloria. — É totalmente
imprevisível, cheia de energia, leviana. Muito inconsequente em alguns momentos
e age como se não houvesse amanhã. É a verdadeira expressão da frase carpe
diem. Busca o próprio prazer, gosta do perigo.
Gilberto, para quem Gloria é Glorinha e que
escreve “Babilônia” com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, nunca teve
dúvidas do bom resultado:
— Ela é mais do que uma grande atriz, é um
fenômeno. A novidade maior, acho, é que ela esteja fazendo um papel de mulher
sexy, isso ela nunca tinha feito. Está arrebentando. Mais do que nunca, eu sei
que a cena que vier ela traça.
Dennis Carvalho, que a dirigiu em “Dancin’
days”, “Vale tudo” e está à frente de “Babilônia”, observa que a atriz é
“minimalista, vai nos detalhes”. E criativa:
— Ela nunca faz igual. No ensaio, se comporta
de um jeito, na cena, de outro. É intuitiva. Sem dizer que é uma colega
espetacular. Fora o clima entre ela e Adriana Esteves, uma alegria só.
Sobre a parceria com Adriana, sua inimiga na
ficção, Gloria explica que aquilo que é agressivo no ar, nos bastidores se
desenrola justamente ao contrário:
— Há uma curtição em estudar as cenas,
trabalhando detalhes. Mesmo em dias pesados, rende boas gargalhadas.
Se, como diz Gilberto, Gloria “traça tudo”,
ela tem lá suas reservas e temores quando fala de cenas fortes na novela.
— Sei que as tintas certas serão usadas,
afinal, é uma trama do Gilberto. A TV entra na casa das pessoas, na minha casa,
eu tenho filhos e penso nisso — diz a atriz, referindo-se a Cleo, de 32 anos,
Antônia, de 22, Ana, de 15, e, principalmente, a Bento, de 10.
O caçula dorme cedo e não tem permissão para
acompanhar “Babilônia”. Quando a mãe estava no ar em “Insensato coração”, em
2011, Bento viu o penúltimo capítulo, em que a personagem dela, Norma, morria
assassinada com um tiro. A experiência foi ruim.
— Não dou força para ele ver novela. Ele
assistiu contra a minha vontade, junto com as irmãs que estavam loucas para
ver, e ficou muito chocado, foi horrível. Por mais que eu explicasse tudo em
detalhes, que aquilo era sangue cenográfico, que ficava numa bolsinha sob o
figurino, não adiantou. Era a mãe dele levando um tiro — lembra.
Aos 8 anos, Gloria Pires
participou da novela 'Selva de pedra'
Casada há 26 anos com o músico Orlando
Morais, a atriz se diz “mãezona”, embora “uma mãe possível”. Ela se refere à
dedicação profissional que ocupa grande parte do seu tempo. Atualmente, grava
de segunda a sábado, em ritmo intenso, já que Beatriz é uma das principais
personagens da novela.
— Minha vida sempre foi assim. Sou presente e
muito coruja, mas não tenho como me dedicar 100% a eles. Eles sabem disso e
está tudo certo. Sinto necessidade de estar com a minha família. É uma espécie
de alimento indispensável para que eu fique bem — resume. — Preservo a minha
intimidade e evito exibir minha família, mas também não me escondo. Minha vida
tem isso da alta exposição, é um dado. Quando temos que ir a algum lugar
público, vamos numa boa.
No dia a dia, ela é acompanhada de perto por
Antônio Padilha, seu assistente há 23 anos. Foi ele quem a cercou de cuidados
durante essa entrevista, que aconteceu num clube na Barra da Tijuca depois da
gravação em que acontecia uma festa. Padilha trouxe água, perguntou “precisa de
mais alguma coisa?” e esperou a sessão de fotos para seguir com ela para casa.
— Até o texto a gente bate — orgulha-se ele.
O texto, aliás, exige da atriz um momento de
isolamento. Para isso, ela também desenvolveu uma rotina. Assim que recebe os
capítulos, “dá uma lida pra entender”. Só depois, estuda e decora as falas. Diz
que “não é tão difícil como parece”, graças a algo que aprendeu com o pai, o
humorista Antônio Carlos Pires:
— Eu era criança e estava com medo de
esquecer o texto na cena. Meu pai me acalmou. Disse assim: “Não se preocupa em
decorar. Pensa em entender.’’ Levei isso pra minha vida.
Essa compreensão do texto levada ao seu
paroxismo é que permite que ela “embarque em qualquer personagem”. No caso de
“Babilônia”, afirma, a entrega é facilitada pelas características da vilã,
cruel e intensa:
— Nunca sei aonde ela pode ir. Beatriz não
tem limites. É divertida demais. Digo isso porque faço com humor, com uma dose
de deboche que considero fundamental.
Beatriz vem sendo comparada a Maria de
Fátima. Como a personagem de 1988, é má e tem a língua afiada. E faz, de novo,
par com Cássio Gabus Mendes. Mas Gloria ri quando confrontada com essa
pergunta.
— A Fátima não tinha nem metade da esperteza
da Beatriz. Era ambiciosa, cheia de caraminholas na cabeça, audaciosa e
naturalmente malandra. Mas uma garota. Agora estou interpretando uma mulher que
sabe tudo da vida, é muito diferente.
A atriz diz que não carrega características
de uma personagem para outra, “embora todas sejam resultado de uma colagem de
gente conhecida”:
— Observo muito as pessoas e uso isso em
cena. Já fiz muita coisa em novelas, mas sempre é diferente. Cada momento é um,
o prisma muda.
O trabalho em “Babilônia” também é motivo de
muitos elogios do público à boa forma da cinquentona atriz. Ela diz que
“demorou a gostar de se ver na televisão”, mas isso passou. Assim que a novela
estreou, há menos de um mês, a Central de Atendimento ao Telespectador (CAT) da
Globo explodiu com ligações de espectadoras querendo saber onde comprar os
figurinos que ela usa, qual a cor da tintura de cabelo e até dos esmaltes.
Gloria não escorrega para a falsa modéstia ao comentar a admiração geral:
— Me cuido muito. Sabe aquela promessa que as
pessoas fazem, de véspera de Ano Novo, de que vão se cuidar? Então, eu levei
isso a sério há uns 20 anos. Dedico um tempo a mim. Faço ginástica com um
treinador, na academia, e não falto — conta ela, apoiando o braço bem torneado
sobre a cadeira enquanto gesticula.
Ela controla o peso às custas de uma “dieta
permanente” e com a ajuda do nutrólogo João Curvo, além de obedecer aos
conselhos de um ortomolecular e “gostar muito de medicina chinesa”. Seguindo
essa orientação, toma pílulas de vitaminas diariamente, mas ressalva que “não
quer fazer propaganda disso, algo pessoal” e reforça que não usa hormônios do
crescimento, ou outras poções ditas milagrosas para a eterna juventude. Perguntada
se já fez plástica, acena negativamente. Se ver bonita na televisão pode ser um
prazer, mas Gloria assegura que não é algo determinante:
— No caso da Norma de “Insensato coração” era
tudo ao contrário. Enquanto ela esteve presa, eu não usava um pingo de
maquiagem e tudo bem. Só tenho ódio da tecnologia HD, que mostra todos os
defeitos da gente.
Quando ouve que há reclamações sobre as
maldades de Beatriz, recomenda a leitura do jornal:
— A realidade tem coisa muito pior. O que
importa é uma boa trama que leve as pessoas a grudarem na TV e a discutirem o
que está errado. “Babilônia” fez isso desde o início.
Fonte: Patrícia Kogut
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Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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