6 de abril de 2015

News TV, por Marcos Silvério - 06 Abr



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Para entender a queda de audiência de “Babilônia”


O objetivo deste blog é comentar os assuntos do momento no que diz respeito à TV. E não há assunto mais “do momento” do que a queda de audiência da novela “Babilônia”. “A pior audiência de uma novela em todos os tempos”, gritam as manchetes de sites especializados e cadernos de TV. Pois bem, eis aí uma manchete que você já deve ter lido – sem mudar uma letra sequer – dezenas de vezes na última década. Sim, porque a audiência das novelas vem caindo gradativa e inexoravelmente. E quer saber? Vai continuar caindo.

Toda vez que uma novela bate recorde negativo de audiência aparecem as mais variadas explicações e, tal qual uma CPI, apontam-se os culpados. Em “Babilônia” a responsabilidade seria do casal formado por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg (sobre o qual já escrevemos aqui). Uma falácia. “Babilônia” tem outros problemas na trama que, não houvesse o dito casal, seriam apontados como causadores dos baixos números no Ibope.

Mas vamos aos fatos. Nos últimos 20 anos os índices de audiência vêm despencando por uma série de razões: mudanças de hábitos do consumidor, por exemplo. Hoje há um significativo número de pessoas com os olhos pregados na internet. Números? Em 2001 havia menos de 5 milhões de usuários de internet no Brasil. Atualmente, segundo dados da Nielsen IBOPE, há 120,3 milhões de pessoas com acesso à internet no País – 18% a mais do que a estimativa divulgada em 2014.

De acordo com a Pesquisa de Mídia Brasileira 2015, divulgada em dezembro pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, os brasileiros passam, em média, quatro horas e 59 minutos por dia usando a internet durante a semana e quatro horas e 24 minutos/dia nos fins de semana. Já a média de tempo assistindo à TV fica em quatro horas e 31 minutos/dia nos dias de semana e quatro horas e 14 minutos aos sábados e domingos.

Há também o fator TV paga, que costuma ser desprezado por analistas. Segundo os entendidos, o público da TV a cabo não tem nada a ver com o espectador de novelas. Ninguém diz de onde vem essa informação – ou seja, puro “achismo”. Há uma significativa parcela de pessoas que migraram para a TV paga. Mais números? Olha aí: Em 1997 e 1998, havia cerca de 2,5 milhões de assinantes de TV no país. Segundo dados da Anatel, o Brasil terminou janeiro de 2015 com 19,7 milhões de acessos de TV por assinatura – ou seja, 9,7 acessos por cada 100 habitantes.

Entre 1982 e 1991, cerca 65% de domicílios mantinham os aparelhos de TV ligados, segundo estudo do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), realizado entre 1970 e 1997 e divulgado em 2005. Nesse período, a Globo reinava absoluta diante de uma pequena concorrência formada por SBT, Bandeirantes, Record e Manchete – todas sem condições de fazer frente à poderosa “Vênus Platinada”.

Não era surpresa que as novelas globais reinassem absolutas. Mas, com o decorrer do tempo e as mudanças citadas acima, o folhetim televisivo foi perdendo gradativa audiência. E nem foi preciso duas senhoras se beijando ou campanhas religiosas.

Nos anos 80 as novelas tiveram o seu ápice, com “Tieta” (1989/90) chegando aos acachapantes 64 pontos de audiência. Desde então a coisa só foi despencando. Apenas a título de ilustração, os números de algumas tramas das 21 horas que vieram em seguida: “Rainha da Sucata” (1990), 54 pontos; “O Rei do Gado” (1996/97), 52 pontos; “Mulheres Apaixonadas” (2003), 46 pontos; “A Favorita” (2008/09), 39 pontos; “Passione” (2010), 35 pontos; “Império” (2014/15), 32,7 pontos.

Ao que consta, nenhuma das novelas citadas perdeu audiência devido à, digamos, “ousadias homoafetivas”. Como podemos ver, jogar a culpa da queda em um casal lésbico é muito conveniente para determinados interesses. Fica aí a dica para você não comprar coelho por lebre e não cair em truques marotos do falso moralismo.

Fonte: Yahoo


Mês será de comemorações na Globo


Este mês de abril será de comemorações na Globo, por causa dos seus 50 anos.

Além de especiais de dramaturgia e shows, o jornalismo da emissora também terá pautas voltadas ao aniversário. Com informações da coluna Outro Canal.

A primeira novidade estreia neste domingo (05): o quadro "Mulher 5.0", no "Fantástico", abordará belas mulheres cinquentonas que nasceram com a Globo, entre elas Fernanda Torres e Daniela Mercury. A apresentação será de Ana Furtado.

Já de 20 a 25 de abril, o "Jornal Nacional" exibirá uma série em que cada episódio será dedicado a uma década de cobertura jornalística da Globo.

O especial contará com um debate que reunirá grandes nomes da emissora: Pedro Bial, Glória Maria, Tino Marcos, Galvão Bueno, Sandra Passarinho, Fátima Bernardes, Heraldo Pereira, Marcelo Canellas, Caco Barcellos, Ernesto Paglia, Chico José, André Luiz Azevedo, Renato Machado, Ilze Scamparini, Luís Fernando Silva Pinto e Orlando Moreira.

No dia 26, data exata do aniversário da Globo, o "Esporte Espetacular" irá reproduzir o cenário de “Uni Duni Tê”, primeiro programa do canal. E à noite, para encerrar a festa, o "Fantástico" exibirá um show exclusivo Caetano Veloso e Gilberto Gil no palco do programa.

Fonte: Na Telinha


Gisele Bündchen poderá fazer novela da Globo


A Globo convidou Gisele Bündchen, 34, para fazer uma novela. De acordo com a colunista Keila Jimenez, do jornal “Folha de S.Paulo”, a modelo brasileira recebeu a proposta para gravar uma participação especial em “Poderosa” [nome provisório].

A trama vai ao ar no horário das 19 horas e deve substituir “Lady Marizete”, a sucessora de “Alto Astral”. A estreia está prevista para acontecer no fim do ano e o elenco já está sendo montado.

Alguns integrantes da emissora carioca apresentaram a proposta para a equipe de Gisele, mas a resposta ainda não foi dada. “Poderosa” irá abordar o glamour e o mundo das modelos.

Aliás, a Globo ainda não decidiu o nome definitivo da novela. “Iluminada” e “A Dona do Jogo” também estão sendo analisadas pela direção do canal.

Há pouco tempo, Gisele Bündchen anunciou que vai se aposentar das passarelas. Em abril, no São Paulo Fashion Week, em São Paulo, ela irá fazer o seu último trabalho.

Fonte: Yahoo


Vídeo Show passará a ser exibido ao vivo


A partir da próxima segunda-feira, dia 6 de abril, o ‘Vídeo Show’ terá novidades. Passará a ser exibido ao vivo e terá Otaviano Costa e Monica Iozzi no comando da atração. Dois quadros novos também já estão definidos para estrear ao longo da semana: ‘Me engana que eu gosto’, quadro do ator Marcelo Serrado que vai relembrar momentos e personagens históricos da TV Globo e o “Gentem como a gente”, quadro de entrevistas de Cissa Guimarães. Miguel Falabella também estará de volta e irá encerrar os programas diariamente, com mensagens especiais e com a famosa saudação final, eternizada pelo apresentador durante os anos em esteve na atração.

“Fiquei muito feliz com as novidades. Amo fazer ao vivo. É um desafio que traz frescor e mil possibilidades. A Monica é incrível e acho que esta parceria vai dar muito samba. Os quadros de Cissa e Serrado, e a volta do Miguel mostram o carinho constante do programa com seu público" afirma Otaviano.

Já Monica diz que sempre foi fã da atração. “Assistia ao ‘Vídeo Show’ quando chegava da escola. Adorava o Miguel e esperava ansiosa pelo ‘Falha Nossa’. Passei a adolescência vendo o programa. Estou ansiosa”, diz.

Para Cissa, voltar à atração na qual ficou por 15 anos tem um gosto especial. “Sinto-me como uma mãe pródiga que volta ao lar. É com muito carinho, muito amor e muita alegria que retorno ao ‘Vídeo Show’. Estou animadíssima em voltar para um quadro que ajudei a criar. O que eu quero é tocar o coração das pessoas”.

Marcelo garante que levou para o quadro as brincadeiras que fazia no camarim. “Sempre brincamos muito imitando os personagens nos bastidores. Agora temos um quadro de imitações com convidados que irão relembrar grandes personagens da TV Brasileira com muito humor. O ‘Vídeo Show’ é um programa importante para os atores e todos têm muito carinho por ele. É uma honra fazer parte dessa história”, conclui Serrado.

Exibido desde 1983, o Vídeo Show foi um dos pioneiros em mostrar os bastidores da teledramaturgia, reunindo informação e entretenimento sob o formato jornalístico. A atração continua a resgatar os arquivos da emissora ao longo das cinco décadas e a mostrar os bastidores das produções atuais. Quadros queridos do público como ‘Falha Nossa’, ‘Por Onde Anda’, ‘Túnel do Tempo’, ‘Revirando o Baú’ e ‘Antes da Fama’ também continuam na atração.

“O ‘Vídeo Show’ é um programa dinâmico, que se renova e se reinventa sempre. É uma característica da atração e estamos sempre em busca de novidades, novos quadros e novas atrações para mostrar ao público”, afirma Kizzy Magalhães, diretora-geral.

Fonte: Rede Globo


Talk-Show de Marcelo Adnet é adiado na Globo


Foi por pouco. O cenário já estava sendo confeccionado e a equipe escolhida, com Bruno Mazzeo na redação e Pedro Bial na criação. Mas não vai mais acontecer este ano a estreia do talk show de Marcelo Adnet na Globo. O projeto, que vinha sendo mantido em sigilo, estrearia em agosto, na segunda linha de shows do horário nobre da emissora, antes do “Jornal da Globo”. Mas segundo uma fonte do blog, o cancelamento de última hora rolou pois a “direção da casa avaliou que Adnet ainda não está preparado para ter um programa deste tipo”. Mas de acordo com a mesma fonte no Projac, o projeto foi apenas adiado, continua de pé e deve estrear em abril de 2016, com o humorista/apresentador com mais bagagem e jogo de cintura na TV.

Fonte: Yahoo


Luiz Bacci, o bom filho a casa torna


Luiz Bacci me lembra aquele jogador criado em um time e que,de repente, é vendido para o rival. Chegando lá, ele beija o escudo do clube, faz promessas para a torcida, diz que sempre sonhou jogar ali. Quando saiu de sua antiga agremiação, ele mal olhou para trás; nem um tchau para os antigos companheiros, um “valeu aí!” para o técnico.

Mas eis que as coisas dão errado e ele fracassa fragorosamente na nova equipe. Então, colocado no banco e chamado para renegociar o salário, faz as malas e volta para o seu antigo time. Na reapresentação chora, diz que nunca esqueceu os colegas, que ali sempre foi a sua casa. E beija o escudo do clube.

Foi mais ou menos isso que Bacci fez na terça, 31, quando esteve no programa do Gugu. Deu um beijo metafórico no escudo do clube (a Record) e chorou, literalmente. Depois de 10 meses na Band, à frente do “Tá na Tela”, o “Menino de Ouro” viu seu prestígio ir por terra devido aos baixíssimos índices de audiência. Mesmo assim, defendeu seu programa sensacionalista no “Gugu”. “Se casos curiosos é chamado de bizarro e sensacionalista, chamem, quem fala isso só vê TV a cabo, não é o público que gosta”, disse. Bom, desculpa aí, Bacci, mas seu programa foi cancelado por que mesmo?

Ainda assim, no programa do Gugu ele disse estar arrependido de ter ido para a Band. Luiz Bacci retorna para o antigo lar ganhando 50% a menos (50 mil reais por mês) e assume o “Balanço Geral Manhã”, além de fazer participações especiais no “Cidade Alerta”. O bom filho a casa retornou. Agora vamos ver se vai render em campo ou se vai esquentar o banco de reservas.

Fonte: Yahoo


Ivete Sangalo poderá ganhar programa na Globo


Após boatos de que teria brigado com a direção da Globo por ter gravado um vídeo para comemorar a chegada de Xuxa na Record, a cantora Ivete Sangalo está sim às boas com a emissora carioca.

Segundo o jornal Extra, Ivete foi sondada pela direção global para ter um programa musical, de formato e dia ainda não definidos, mas que seria exibido nas férias.

O convite seria semelhante ao que Ivete recebeu, alguns anos atrás, quando apresentou o "Estação Globo" durante os meses de janeiro a março. Além disso, a baiana é fortemente sondada para substituir Claudia Leitte no reality musical "The Voice Brasil", ainda nesta temporada.

Ivete foi a primeira opção na temporada inicial do programa, mas recusou o convite na época. Hoje, apenas Lulu Santos parece ser o único certo até agora a continuar no posto.

Ivete Sangalo também chegou a ser cogitada para se apresentar no show dos 50 anos da Globo, no fim deste mês de abril, mas devido a incompatibilidade de agenda de shows, acabou ficando de fora. O mesmo aconteceu com Claudia Leitte, que também não se apresentará.

O espetáculo, previsto inicialmente para acontecer no Engenhão, agora será realizado no Maracanãzinho e terá shows de cantoras como Anitta. Atualmente, Ivete não tem contrato com a Globo, já que saiu do "SuperStar", que estreia sua segunda edição na próxima semana e terá como jurados Sandy, Paulo Ricardo e Thiaguinho.

Fonte: Na Telinha


Genésio e Marreta, uma dupla Chapa Quente


Com fama de vida mansa, Genésio (Leandro Hassum) não tem muita vocação para a labuta. Apesar dos seus quarenta e poucos anos, teve apenas um emprego registrado na carteira de trabalho e vive  às custas da mulher Marlene ( Ingrid Guimarães), dona de um salão de beleza em São Gonçalo. E é no Bar da Creuza ( Ana Baird) que Genésio passa o dia confabulando com seu parceiro Marreta (Paulinho Serra), uma forma, geralmente atrapalhada, de descolar algum dinheiro. “ Ele sofre porque é sustentado pela mulher e, na ânsia de conseguir uma grana, troca os pés pelas mãos e acaba sendo confundido com um cara trambiqueiro. Na verdade, parte do que ele faz é pela Marlene, que é também quem acaba sempre cobrindo as trapalhadas dele”,  diz Leandro Hassum sobre seu personagem.

Marreta (Paulinho Serra)  é uma espécie de executor do planos de Genésio. Assim como o amigo, ele tenta sobreviver sem emprego fixo. “Eles não são bandidos. Pelo contrário. O que os dois fazem é tentar arrumar algum jeito de sobreviver. Coisa que a maioria dos brasileiros faz diariamente”, esclarece Claudio Paiva, redator final de ‘Chapa Quente’.

Mas nessa de se virar, a dupla abusa da imaginação. Vale até vender o “Cruzeiro Ilusões”, que promete uma ida inesquecível para a Ilha de Paquetá, pelas águas da Baía da Guanabara, de barca.

Com estreia prevista para abril, ‘Chapa Quente’ retrata o jogo de cintura do brasileiro que sobrevive ao dia a dia onde quase tudo falta, menos humor e irreverência. Com redação final de Cláudio Paiva e direção de núcleo de José Alvarenga Jr., o seriado vai ao ar às quintas-feiras, após ‘Babilônia’.

Fonte: Rede Globo


‘Como Será?’ estreia novas atrações em abril


Duas horas semanais dedicadas a discutir e compartilhar boas experiências e, em abril, o ‘Como Será?’ traz ainda mais novidades. O público poderá acompanhar o um grupo de pessoas com idades acima de 40 anos prestes a realizar seu sonho profissional e uma expedição aérea que visita comunidades com projetos sustentáveis.

No dia 4, o quadro ‘Sonho Meu’ começa a apresentar as histórias de homens e mulheres acima de 40 anos que vão arriscar a se reinventar profissionalmente. Para isso, eles contam com o apoio de um coach, que vai atuar através de técnicas, ferramentas e questionamentos para ajudá-los com as novas experiências . Ao longo do percurso, eles também contam com o apoio de familiares e de pessoas que passaram por experiência semelhante. O primeiro episódio conta a história de Valdemir Pereira da Silva, de 53 anos. Ele trabalha como vistoriador de carros e vai escolher entre continuar na profissão ou seguir o sonho de abrir uma loja de doces. Será que ele vai realizar seu sonho?

Também em abril, a série ‘Hoje é dia de...’ ganha nova temporada para mostrar as possibilidades educativas e sustentáveis dos finais de semana. No dia 4, será dia de Páscoa. Aproveitando a celebração da data no domingo, dia 5, Alexandre Henderson visita o Museu de Arte Sacra de São Paulo para investigar a origem da festa. Ele também vai a uma fábrica de chocolates para acompanhar a produção de ovos, investiga a tradição das pêssankas (pintura de ovos comum nesta época do ano na Ucrânia e Polônia e que chegou ao sul do Brasil com os imigrantes destes países) e acompanha o preparo de uma receita típica de bacalhau por um casal de portugueses.

A expedição ‘Sobre as Asas’ tem início no dia 11 de abril. O quadro, em oito episódios, mostra a aventura de quase seis meses de Max Fercondini e Amanda Richter a bordo de um monomotor pilotado por Max. O casal de apresentadores visitou regiões pouco exploradas do Brasil com comunidades quilombolas e tribos indígenas e conhecendo projetos socioambientais por todo o país. Eles passaram por Jalapão (Tocantins), Taim (Rio Grande do Sul), Pantanal (MT), Jamaraquá (PA), Jordão (AC), Petrolina (PE), Alcatrazes (SP) e Uruana (MG).

Alunos mais que nota 10 dentro e fora de sala de aula. O quadro ‘Aluno Nota 11’, que estreia dia 25, vai contar histórias de alunos exemplares, que promoveram ações transformadoras em  casa ou na comunidade onde vivem a partir do que aprenderam na escola. São histórias, por exemplo, de jovens que incentivam a coleta seletiva de lixo no bairro ou que dão aulas de alfabetização para adultos. A seleção das histórias conta com a colaboração do público, que pode enviar sugestões de ‘alunos nota 11’ pelo site do ‘Como Será?’, na seção ‘VC no Como Será?’

Fonte: Rede Globo


GfK inicia operação no Brasil


Empresa que vai medir a audiência da televisão no Brasil, concorrendo com o Ibope, o GfK já está operando no país, mas ainda em caráter de treinamento.

Segundo a assessoria de imprensa do instituto, começou efetivamente a operação com seu serviço de medição de audiência de TV no Brasil. Seus clientes – Record, SBT, Band e RedeTV! – iniciam este mês a treinar suas equipes técnicas no uso da plataforma do GfK.

Durante a fase de treinamento, os clientes utilizarão apenas dados fictícios, para evitar interpretações equivocadas dos números reais. A partir de maio, os clientes já trabalharão com dados reais da medição de audiência e do real time rating. A empresa alemã está implementando no Brasil um novo ecossistema com metodologia transparente, tecnologia de ponta e um painel com mais de 6.000 domicílios distribuídos entre as classes A e E – incluindo, pela primeira vez, comunidades -.

Conforme previsto, os dados iniciais se referem às regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro. O painel completo, que inclui as demais 13 regiões metropolitanas, será disponibilizado ao mercado no início do segundo semestre.

“O início da operação do serviço de medição de audiência no Brasil é um marco para a GfK local e globalmente, pois reforça nossa experiência internacional no setor e nossa presença em um mercado com grande potencial”, afirma Ricardo Monteiro, diretor-geral da unidade de negócios de Medição de Audiência & Insights da GfK no Brasil. 

O painel do GfK foi montado com base no mais abrangente levantamento socioeconômico feito nos últimos anos no Brasil com essa finalidade. Foram realizadas mais de 66 mil entrevistas ao longo de oito meses. O painel de televisão foi construído com base no conhecimento da distribuição real da população, cobrindo 90% ou mais do IPC (Índice de Potencial de Consumo) de cada região metropolitana, garantindo a representatividade de todos os targets e um alto nível de eficiência e balanço da amostra.

A medição será feita por meio de um peoplemeter de última geração, que considera o conteúdo ao vivo e o gravado em cada mercado e cada aparelho de TV. Além disso, a medição considera cada espectador do domicílio, tanto moradores quanto convidados.

“Estamos implementando no país um moderno sistema que oferecerá aos clientes um retrato representativo, fidedigno e confiável da audiência nas 15 regiões metropolitanas onde atuaremos em um primeiro momento”, finaliza Ricardo Monteiro.

Fonte: Na Telinha


Galvão Bueno lança biografia "Fala, Galvão"


A paixão do jornalista e principal locutor da Rede Globo, Galvão Bueno, pelo esporte virou livro.

Com lançamento previsto para a próxima semana, Galvão, em parceria com o jornalista Ingo Ostrovsky, vai disponibilizar para o mercado a biografia "Fala, Galvão!". A obra é editada e distribuida pela Globo Livros.

Nesta obra com mais de 300 páginas, o narrador mostrará como se tornou "um vendedor de emoções". O material é dividido em três partes, sendo que as duas primeiras vão tratar da experiência dele com futebol e automobilismo. A última ficou dedicada ao "jeito Galvão Bueno de ser".

A Globo Livros garante que não faltará emoção na publicação, além de ter tom descontraído. Os leitores podem esperar histórias sobre Pelé, Ayrton Senna, Zico, Ronaldo Fenômeno e Kaká. Casos marcantes do esporte, como a final da Copa de 1998 e o 7x1 contra a Alemanha, em 2014, serão comentados pelo profissional.

Sessões de lançamento já estão marcadas em todo o Brasil. Em São Paulo, acontecerá no próximo dia 07, das 18h30 às 21h30 na Livraria Cultura, localizada na Avenida Paulista. Já em Salvador, a sessão de autógrafos será no dia 8, a partir das 19h, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, que fica na Avenida Tancredo Neves.

Por fim, a última sessão prevista até agora acontecerá no Rio de Janeiro, no dia 9, das 18h30 às 21h30, na Livraria da Travessa Shopping Leblon, que fica na Avenida Afrânio de Malo Franco.

Fonte: Na Telinha


Paolla Oliveira quer voltar a estudar


No auge do sucesso depois de viver a garota de programa Dany Bond em ‘Felizes Para Sempre?’, Paolla Oliveira, 32, quer voltar a estudar. A atriz, que é formada em fisioterapia, contou em entrevista à revista da grife Animale que quer voltar para a faculdade para estudar psicologia ou filosofia.

Atualmente, Paolla Oliveira está no ar no comando do quadro do ‘Fantástico’, ‘Como Manda o Figurino’. A atriz também está filmando um longa baseado na história do juiz federal Odilon de Oliveira, ao lado de Mateus Solano.

Nas novelas, o próximo papel de Paolla Oliveira deve ser a vilã da próxima trama das 18hs, ‘Além do Tempo’, escrita por Elizabeth Jhin. A mocinha da novela será Alinne Moraes.

Fonte: Yahoo


Aguinaldo Silva alfineta produções globais


Aguinaldo Silva criticou na manhã deste sábado (4) a estratégia da Globo em iniciar histórias de novelas em outros países. A emissora --na qual Silva trabalha há cerca de 30 anos-- tem adotado esse artifício com o objetivo mercadológico de divulgar culturas e as suas respectivas produções no exterior.

"O que eu acho ridículo é essa mania idiota de começar a novela no exterior, às vezes no c* do mundo, tipo Nepal, cujo único charme real, além da altitude asfixiante, é que todo mundo caga na rua", disparou Silva em texto publicado em seu blog.

A Globo realizou gravações externas de "Joia Rara" (2013) exatamente no Nepal. A trama escrita por Thelma Guedes e Duca Rachid ganhou o prêmio Emmy Internacional de "Melhor Telenovela" um ano depois.

"Eu comecei 'Império' no lugar mais 'oeste longínquo' do Brasil, no Monte Roraima, um lugar tão remoto que a gente só pode chegar lá pela Venezuela – que, por sinal, não deu visto de trabalho para o pessoal da Globo" prosseguiu o autor.

Em um infográfico publicado em sua página, a Globo contabilizava 19 produções gravadas no exterior até 2009. Uma mesma novela pode ser gravada em vários países. Foi o caso de "Viver a Vida", que teve cenas rodadas em Israel, Jordânia e França.

De lá para cá, o número cresceu de forma exponencial: atualmente no ar, "Babilônia" teve cenas gravadas em Paris, na França, e Dubai, nos Emirados Árabes. Já "Os Dez Mandamentos", da Record, teve externas no deserto do Atacama, no Chile --nesse caso, ocorreu a necessidade de se aproximar do cenário da história original.

O debate central, na verdade, foi lançado no Facebook por um roteirista, que questionou: "por que as novelas das 21h nos últimos anos são ambientadas preferencialmente no Rio de Janeiro?"

Na opinião de Silva, "a questão é que, por problemas de produção, só dá pra fazer novela no Rio, mesmo que ela se passe em São Paulo ou no raio que o parta". Segundo o autor da Globo "as emissoras paulistas é que deviam fazer novelas passadas em São Paulo. E não no México, pois aquelas Usurpadoras e outras que tais, por mais que sejam adaptadas, não enganam [a] ninguém".

"É por isso que as cidades cenográficas da Globo têm sido cada vez mais 'realistas'. O Nepal pode ser reconstruído em Curicica, Jacarepaguá [bairros da zona oeste do Rio], e para isso nem é preciso botar gente cagando na rua… Mas Paris, não. E eu volto a insistir: ninguém aguenta mais ver novela que começa na capital francesa. Até eu fui a Paris numa das minhas novelas (Duas Caras), não no começo, mas no meio e no final", disse.

O autor de "Império" não perdeu a oportunidade de cutucar também a concorrente Record.  "Por ser uma emissora carioca e ter todas as facilidades aqui é natural que a Globo apresente novelas predominantemente cariocas. Agora a Record, uma emissora paulista, instalar no Rio os seus estúdios e fazer aqui novelas 'egípcias', bem...", concluiu.

Fonte: UOL


Fátima Bernardes faz um balanço da carreira


Lá se vão três anos desde que Fátima Bernardes deixou a bancada do Jornal Nacional para seguir novos rumos no entretenimento. À frente do programa matinal Encontro, ela diz que está bem mais à vontade para dançar, rir mais alto e até levar um tropeção ao vivo. "O melhor, e ao mesmo tempo o mais difícil, foi o período de transição", diz. Nessa semana, Fátima virou meme na Internet ao ser flagrada comprando ovos de Páscoa numa rede popular. “Não sou um E.T., também compro ovos para os meus filhos”.

O que achou das piadas na Internet sobre suas compras de Páscoa?
A vendedora da loja até ficou impressionada. ‘Ah, é por isso que tem tanto fotógrafo aqui hoje’. As pessoas acham que, porque a gente trabalha na televisão, não vai ao mercado, não compra ovo para os filhos. Achei graça das piadas, mas também me pergunto por que seria absurdo eu comprar ovos numa rede popular. Eu me recuso a viver numa redoma. Virei jornalista porque gosto de conversar e conviver com gente. É bom sair e escutar que as coisas estão caras ou baratas. E sabia que nem tinha o ovo que a minha filha queria? Tive que ligar para ela para perguntar a segunda opção.

Seus filhos têm até fã-clube no Instagram. Eles lidam bem com essa fama?
Eles estão acostumados com o interesse do público desde pequenos, mas são bem realistas em relação a isso. Tiveram celular e entraram bem tarde nas redes sociais para os padrões de hoje. Nós os educamos para usar essas ferramentas de uma maneira responsável, então estamos bem tranquilos. Na verdade, lá em casa, estamos em clima de vestibular. O Vinicius vai fazer engenharia mecânica e a Laura, psicologia. Nada a ver com fama nem com jornalismo.

Com o país em ebulição e essas reviravoltas na política, sente alguma saudade da bancada?
Nenhuma. Eu fechei um ciclo de 25 anos completamente realizada. Não fiquei viúva, não tenho saudosismo. E, no programa, posso abordar qualquer tema relevante, só que com outro enfoque.

Que tal receber um prêmio de Melhor Apresentadora pelo Encontro?
Me deu muita satisfação porque três anos atrás eu recebi meu último prêmio da QUEM pelo jornalismo. Quando fui receber, já não estava mais estava mais no JN. Então voltar para receber o prêmio, três anos depois, no entretenimento, para mim teve uma sensação de que deu certo, que está valendo muito a pena e que estamos no caminho certo.

Está mais à vontade hoje, com quase três anos do programa?
Acho que o programa evoluiu muito e vai continuar evoluindo. Eu mesma como apresentadora fui me modificando. Acho que o melhor, e ao mesmo tempo mais difícil, foi o período de transição. Porque eu queria estrear um programa sem nenhum vínculo com a Fátima que visitou a casa das pessoas por 25 anos. Mas a maneira que eu sou nos bastidores, que hoje é como me mostro no programa, tinha que vir de uma maneira tranquila e natural. E acho que foi isso que aconteceu. A transição foi sendo suave, principalmente para mim. Hoje, se eu danço, se dou uma gargalhada mais alta ou saio de um tropeção ao vivo é porque estou confortável. Hoje é tudo muito mais natural pra mim. Tenho muito mais domínio, estou à vontade e cada dia fico mais feliz.

E seu marido, William Bonner, não pensa em seguir o mesmo caminho?
Acho que um não influencia o outro neste sentido. Quando nos conhecemos já tínhamos a mesma profissão. Sei que ele gosta muito do que faz e está muito feliz no JN. O jornal tem uma vitalidade que ele gosta e se identifica. Mas quem sabe um dia?

No ano passado, você se tornou a primeira jornalista garota-propaganda da Globo. E, eum ano depois, a marca tem até superado a concorrência. Quer fazer mais publicidade?
Fiz a primeira propaganda mais de um ano e meio depois de ter saído do JN porque meu foco estava totalmente no ‘Encontro’ e não queria que nada desviasse minha atenção. Uma vez que identifiquei que a transição estava feita, aceitei. O que eu queria é que fosse algo que tivesse a ver comigo e o momento do relançamento da marca coincidiu com o meu. Então, tive a oportunidade de fazer algo diferente que foi contar o porquê estava fazendo aquele comercial. Eu não tenho números, mas sei que comentam do crescimento da marca e é claro que tenho orgulho. Fico feliz com o resultado e de ver como o ‘Encontro’ é procurado por anunciantes atualmente.

Você vai fazer uma participação na novela das nove, Babilônia. Dá um frio na barriga?
Essa é a quinta novela que eu faço, brinco que já estou até me sentindo uma veterana. Mas só faço papel de mim mesma, não saberia interpretar uma personagem. Ainda não recebi o capítulo, mas vou contracenar com a Fernanda Montenegro. Dá até uma tremedeira de pensar. Se tivesse que ter fazer alguma ousadia, seria cantar. Mas teria que fazer aulas para, pelo menos, garantir que ninguém diminua o som da TV.

Fonte: Época


Glória Pires comenta de Maria de Fátima a Beatriz


Hedonista, cruel, dona de um apetite sexual pantagruélico e amoral, a Beatriz de “Babilônia” foi uma missão oferecida por Gilberto Braga a Gloria Pires e aceita sem perguntas. Quando ela ainda estava gravando o remake de “Guerra dos sexos”, em 2012, recebeu um telefonema do autor perguntando se toparia fazer sua próxima novela. Explicou que ainda estava criando a história, queria reservá-la, e só. Como tem uma lista de bem-sucedidas parcerias com ele, ela disse sim instantaneamente. A primeira delas, a Marisa de “Dancin’ days”, um estouro de 1978 recentemente reprisado no Canal Viva com ótimos índices de audiência. Outra, inesquecível, foi a Maria de Fátima de “Vale tudo” (1988), a filha mais ingrata que o telespectador já viu nas telenovelas brasileiras. Com esses sólidos avais, a atriz sabia das garantias da proposta mesmo sem conhecer os detalhes.

— Meses mais tarde, ele me ligou, contando que faria duas vilãs. Só bem depois, quando recebi a sinopse, entendi a incrível oportunidade que estava recebendo e senti medo. Tive a percepção de que era algo realmente novo — conta Gloria.

A ênfase no “realmente novo” se explica. Em novelas desde os 5 anos — quando participou de “A pequena órfã” na Excelsior —, Gloria fez de tudo na TV. Diferentemente de muitos de seus pares, que costumam ver no teatro a verdadeira atividade nobre para um ator, ela se manteve longe dos palcos. E tornou-se mestre diante das câmeras. Hoje, aos 51 anos, é lembrada por uma ampla paleta de emoções desempenhada com equivalente domínio. Ela foi a mocinha romântica de “Cabocla” (1979) e a divertida vigarista Sarita de “Mico preto” (1990). Mais tarde, Ruth e Raquel, as gêmeas boa e má de “Mulheres de areia” (1993), e a traiçoeira babá Nice de “Anjo mau” (1997). Das adaptações da literatura, interpretou Ana Terra de “O tempo e o vento” (1985) e foi protagonista de “Memorial de Maria Moura” (1994). Um vasto repertório. Está sempre no ar em alguma reprise. No momento, em “O Rei do Gado”. Não existe a televisão brasileira sem ela e vice-versa.

Ainda assim, Beatriz trouxe conexões surpreendentes. Nenhuma das figuras desse currículo é tão livre de freios, tão multipolar e descarada como essa. Daí o medo que a atriz diz ter sentido.

— Ela é uma personagem muito rica, no sentido de que pode tudo, ou acha que pode — analisa Gloria. — É totalmente imprevisível, cheia de energia, leviana. Muito inconsequente em alguns momentos e age como se não houvesse amanhã. É a verdadeira expressão da frase carpe diem. Busca o próprio prazer, gosta do perigo.

Gilberto, para quem Gloria é Glorinha e que escreve “Babilônia” com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, nunca teve dúvidas do bom resultado:

— Ela é mais do que uma grande atriz, é um fenômeno. A novidade maior, acho, é que ela esteja fazendo um papel de mulher sexy, isso ela nunca tinha feito. Está arrebentando. Mais do que nunca, eu sei que a cena que vier ela traça.

Dennis Carvalho, que a dirigiu em “Dancin’ days”, “Vale tudo” e está à frente de “Babilônia”, observa que a atriz é “minimalista, vai nos detalhes”. E criativa:

— Ela nunca faz igual. No ensaio, se comporta de um jeito, na cena, de outro. É intuitiva. Sem dizer que é uma colega espetacular. Fora o clima entre ela e Adriana Esteves, uma alegria só.

Sobre a parceria com Adriana, sua inimiga na ficção, Gloria explica que aquilo que é agressivo no ar, nos bastidores se desenrola justamente ao contrário:

— Há uma curtição em estudar as cenas, trabalhando detalhes. Mesmo em dias pesados, rende boas gargalhadas.

Se, como diz Gilberto, Gloria “traça tudo”, ela tem lá suas reservas e temores quando fala de cenas fortes na novela.

— Sei que as tintas certas serão usadas, afinal, é uma trama do Gilberto. A TV entra na casa das pessoas, na minha casa, eu tenho filhos e penso nisso — diz a atriz, referindo-se a Cleo, de 32 anos, Antônia, de 22, Ana, de 15, e, principalmente, a Bento, de 10.

O caçula dorme cedo e não tem permissão para acompanhar “Babilônia”. Quando a mãe estava no ar em “Insensato coração”, em 2011, Bento viu o penúltimo capítulo, em que a personagem dela, Norma, morria assassinada com um tiro. A experiência foi ruim.

— Não dou força para ele ver novela. Ele assistiu contra a minha vontade, junto com as irmãs que estavam loucas para ver, e ficou muito chocado, foi horrível. Por mais que eu explicasse tudo em detalhes, que aquilo era sangue cenográfico, que ficava numa bolsinha sob o figurino, não adiantou. Era a mãe dele levando um tiro — lembra.



Aos 8 anos, Gloria Pires participou da novela 'Selva de pedra'

Casada há 26 anos com o músico Orlando Morais, a atriz se diz “mãezona”, embora “uma mãe possível”. Ela se refere à dedicação profissional que ocupa grande parte do seu tempo. Atualmente, grava de segunda a sábado, em ritmo intenso, já que Beatriz é uma das principais personagens da novela.

— Minha vida sempre foi assim. Sou presente e muito coruja, mas não tenho como me dedicar 100% a eles. Eles sabem disso e está tudo certo. Sinto necessidade de estar com a minha família. É uma espécie de alimento indispensável para que eu fique bem — resume. — Preservo a minha intimidade e evito exibir minha família, mas também não me escondo. Minha vida tem isso da alta exposição, é um dado. Quando temos que ir a algum lugar público, vamos numa boa.

No dia a dia, ela é acompanhada de perto por Antônio Padilha, seu assistente há 23 anos. Foi ele quem a cercou de cuidados durante essa entrevista, que aconteceu num clube na Barra da Tijuca depois da gravação em que acontecia uma festa. Padilha trouxe água, perguntou “precisa de mais alguma coisa?” e esperou a sessão de fotos para seguir com ela para casa.

— Até o texto a gente bate — orgulha-se ele.


O texto, aliás, exige da atriz um momento de isolamento. Para isso, ela também desenvolveu uma rotina. Assim que recebe os capítulos, “dá uma lida pra entender”. Só depois, estuda e decora as falas. Diz que “não é tão difícil como parece”, graças a algo que aprendeu com o pai, o humorista Antônio Carlos Pires:

— Eu era criança e estava com medo de esquecer o texto na cena. Meu pai me acalmou. Disse assim: “Não se preocupa em decorar. Pensa em entender.’’ Levei isso pra minha vida.

Essa compreensão do texto levada ao seu paroxismo é que permite que ela “embarque em qualquer personagem”. No caso de “Babilônia”, afirma, a entrega é facilitada pelas características da vilã, cruel e intensa:

— Nunca sei aonde ela pode ir. Beatriz não tem limites. É divertida demais. Digo isso porque faço com humor, com uma dose de deboche que considero fundamental.


Beatriz vem sendo comparada a Maria de Fátima. Como a personagem de 1988, é má e tem a língua afiada. E faz, de novo, par com Cássio Gabus Mendes. Mas Gloria ri quando confrontada com essa pergunta.

— A Fátima não tinha nem metade da esperteza da Beatriz. Era ambiciosa, cheia de caraminholas na cabeça, audaciosa e naturalmente malandra. Mas uma garota. Agora estou interpretando uma mulher que sabe tudo da vida, é muito diferente.

A atriz diz que não carrega características de uma personagem para outra, “embora todas sejam resultado de uma colagem de gente conhecida”:

— Observo muito as pessoas e uso isso em cena. Já fiz muita coisa em novelas, mas sempre é diferente. Cada momento é um, o prisma muda.

O trabalho em “Babilônia” também é motivo de muitos elogios do público à boa forma da cinquentona atriz. Ela diz que “demorou a gostar de se ver na televisão”, mas isso passou. Assim que a novela estreou, há menos de um mês, a Central de Atendimento ao Telespectador (CAT) da Globo explodiu com ligações de espectadoras querendo saber onde comprar os figurinos que ela usa, qual a cor da tintura de cabelo e até dos esmaltes. Gloria não escorrega para a falsa modéstia ao comentar a admiração geral:

— Me cuido muito. Sabe aquela promessa que as pessoas fazem, de véspera de Ano Novo, de que vão se cuidar? Então, eu levei isso a sério há uns 20 anos. Dedico um tempo a mim. Faço ginástica com um treinador, na academia, e não falto — conta ela, apoiando o braço bem torneado sobre a cadeira enquanto gesticula.


Ela controla o peso às custas de uma “dieta permanente” e com a ajuda do nutrólogo João Curvo, além de obedecer aos conselhos de um ortomolecular e “gostar muito de medicina chinesa”. Seguindo essa orientação, toma pílulas de vitaminas diariamente, mas ressalva que “não quer fazer propaganda disso, algo pessoal” e reforça que não usa hormônios do crescimento, ou outras poções ditas milagrosas para a eterna juventude. Perguntada se já fez plástica, acena negativamente. Se ver bonita na televisão pode ser um prazer, mas Gloria assegura que não é algo determinante:

— No caso da Norma de “Insensato coração” era tudo ao contrário. Enquanto ela esteve presa, eu não usava um pingo de maquiagem e tudo bem. Só tenho ódio da tecnologia HD, que mostra todos os defeitos da gente.

Quando ouve que há reclamações sobre as maldades de Beatriz, recomenda a leitura do jornal:

— A realidade tem coisa muito pior. O que importa é uma boa trama que leve as pessoas a grudarem na TV e a discutirem o que está errado. “Babilônia” fez isso desde o início.

Fonte: Patrícia Kogut

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Ficamos por aqui, de olho na telinha.

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