> Notícias da TV, por
MARCOS SILVÉRIO <
Alexandre
Nero dá trabalho nos bastidores
Famoso por ter vivido o Comendador José
Alfredo na novela “Império”, o ator Alexandre Nero, 45, está dando trabalho nas
gravações da próxima trama das 21h da Globo, “A Regra do Jogo”.
De acordo com a jornalista Fabíola Reipert,
do portal “R7”, o global não estaria sabendo lidar bem com o sucesso. Nos
bastidores da substituta de “Babilônia”, o artista anda de nariz empinado e não
tem humildade com os colegas de trabalho.
Por conta dessa postura, o famoso já tem dado
dor de cabeça para os produtores, pois não é flexível e tudo tem de ser da
maneira que ele quer. Alexandre será o protagonista da história de João Emanuel
Carneiro, 45, que estreia em agosto.
Fonte: Yahoo
Cláudio
Lins reforça elenco de "Babilônia"
A praia do Leme, no Rio de Janeiro, foi o
cenário das primeiras gravações de Cláudio Lins para a novela
"Babilônia". Ele entra na novela exibida pela TV Globo como Sérgio,
irmão de Carlos Alberto (Marcos Pasquim), que vai trabalhar na Souza Rangel.
O executivo terá um envolvimento com Ivan,
personagem interpretado por Marcello Melo Jr. Lins foi escalado para
"substituir" Marcos Pasquim, pois Carlos Alberto seria um
homossexual, que teve sua história alterada após uma pesquisa realizada por um
grupo de discussão de dramaturgia da Globo em São Paulo.
Em entrevista ao UOL, o ator lamentou a
mudança no roteiro dizendo que a transformação do personagem de Pasquim em
heterossexual desperdiçou a oportunidade de os telespectadores se surpreenderem
com uma atuação improvável do galã.
"É uma pena, porque assim como aquele
vilão que não tem cara de vilão, acho instigante você ter um gay que você olha
e fala: 'Nossa, que 'latin lover'. O mais surpreendente seria isso. O rapaz que
não tem cara, que é o galã, ser gay. É uma pena que o grupo de discussão não
tenha percebido isso, tenha ficado preso... por outro lado, que bom, porque aí me
chamaram [risos]", opinou o ator.
Ele acredita que o público o veja como um
mocinho mais usual, por isso o choque possa ser menor em relação ao colega de
trabalho, considerado um "sex symbol" masculino.
Fonte: UOL
Globo
fixa "Verdades Secretas" na segunda linha de shows
Depois de muitas reuniões e especulações, a
Globo definiu que não manterá a novela "Verdades Secretas", estreada
na semana passada, depois de "Babilônia".
A trama de Walcyr Carrasco irá ao ar após a
novela das 21h apenas nas segundas, como já acontecia nos anos anteriores. Nas
terças, quintas e sextas, ela será exibida logo após os seriados "Tapas e
Beijos" e "Chapa Quente" e o jornalístico "Globo
Repórter".
A informação foi confirmada pela Central
Globo de Comunicação. Com isso, encerram-se as especulações de que
"Verdades" poderia continuar na primeira linha de shows, devido aos
bons resultados e a repercussão que obteve na semana de estreia.
Na média semanal, "Verdades
Secretas" fechou com 21 pontos elevando em até três pontos a faixa
horária, se comparada com a última semana antes da estreia.
Além disso, a trama foi elogiada por ter uma
direção muito boa e atuações de destaque, principalmente de Marieta Severo e da
novata Camila Queiroz.
"Verdades Secretas", então, irá ao
ar por volta das 23h15, na Globo.
Fonte: Na Telinha
Globo
divulga imagens de "Além do Tempo"
A Globo divulgou algumas imagens de sua
próxima novela das seis, "Além do Tempo".
Uma das fotos mostra as atrizes Louise
Cardoso, Ana Beatriz Nogueira e Alinne Moraes caracterizadas para gravações
como suas personagens.
Segundo o jornal Extra, Ana Beatriz será
Emília, a batalhadora mãe da protagonista Lívia, vivida por Alinne Moraes.
Seu maior sonho é que a filha se torne
noviça, pois entende que esta é a única forma de protegê-la de todo o mal.
Já Louise Cardoso fará Gema, melhor amiga de
Emília, uma mulher simples e sempre disposta a ajudar o próximo.
"Além do Tempo" tem autoria de
Elizabeth Jhin e abordará a reencarnação e o amor dos dois sobreviverá a um
século.
A novela tem estreia marcada para o dia 13 de
julho, substituindo "Sete Vidas".
Fonte: Na Telinha
Otaviano
Costa renova contrato com a Globo
Em alta no comando do "Vídeo Show"
ao lado de Monica Iozzi, Otaviano Costa acaba de renovar seu contrato com a
Globo.
Agora, o novo compromisso é válido por dois
anos.
Otaviano está no programa vespertino desde a
reformulação em novembro de 2013, e embora a atração não tenha se recuperado
naquela época, os diretores sempre aprovaram seu talento frente à ela, sendo um
dos pontos positivos.
O apresentador chegou à Globo em 2009 para
fazer "Caras & Bocas" e, em 2011, também atuou em "Morde
& Assopra", ambas de Walcyr Carrasco, mas nunca escondeu que seu sonho
era ser apresentador.
Com a má fase do "Vídeo Show", a
Globo apostou em Otaviano, que 'roubou' o lugar de Zeca Camargo e passou a
apresentar o "8 ou 800", game-show que o canal lançou dentro do
programa para tentar recuperar a audiência.
Agora, com nova reformulação, ele e Monica
Iozzi vêm se dando muito bem, recuperando os índices e alcançando grande
repercussão nas redes sociais.
Fonte: Na Telinha
Globo
estreará novo humorístico aos domingos
Os atores Marcelo Serrado e Eri Johnson vão
liderar a nova atração nas noites de domingo da Globo, assim que terminar o
"SuperStar".
Intitulado de "Tomara que Caia",
Serrado e Eri vão comandar dois grupos de stand up que disputarão a preferência
do público.
O humorístico estreia em julho depois do
"Fantástico", com a missão de ficar na liderança isolada do Ibope, já
que Silvio Santos tem vencido não raramente o reality musical
"SuperStar".
A Globo vem atravessando problemas na faixa
das 23h desde que Silvio Santos exibe seu dominical até a meia-noite, em 2009.
Várias atrações já foram derrotadas pelo dono
do SBT, incluindo o "Big Brother Brasil".
Fonte: Na Telinha
"Caminho
das Índias" volta no "Vale a Pena Ver de Novo"
Primeira novela da Globo a ganhar um Emmy de
melhor novela, "Caminho das Índias" é a próxima reprise da emissora
carioca na faixa "Vale a Pena Ver de Novo".
A confirmação oficial veio através de um
comunicado enviado para a imprensa. A estreia está prevista para julho, logo
após o término da reprise de "O Rei do Gado". A título de
curiosidade, esta será a primeira reprise da Globo feita no "Vale a Pena
Ver de Novo" com transmissão em Alta Definição (HD).
"Caminho das Índias" foi produzida
entre 19 de janeiro e 11 de setembro de 2009, totalizando 203 capítulos. Foi
escrita por Glória Perez e teve Juliana Paes, Rodrigo Lombardi, Márcio Garcia,
Débora Bloch, Alexandre Borges, Christiane Torloni, Tânia Khallil, Bruno
Gagliasso, Marjorie Estiano, Ísis Valverde, Caio Blat, Antônio Calloni, Caco
Ciocler, Eliane Giardini, Lima Duarte, Laura Cardoso, Osmar Prado, Nívea Maria,
Danton Mello, Dira Paes, Humberto Martins, Cléo Pires, Tony Ramos e Letícia
Sabatella nos papéis principais. É uma das novelas mais vendidas da história da
Globo, chegando a ser exibida em pouco mais de 130 países.
A trama teve 39 pontos de média geral, mas se
destacou nos números principalmente em sua reta final. O seu penúltimo
capítulo, por exemplo, marcou 55 pontos de média com 59 de pico.
Em Florianópolis, no entanto, foi um
fenômeno, tendo 54 pontos de média geral, atingindo picos acima dos 70 em seu
fim. A novela conta a história de Maya (Juliana Paes), funcionária de um
telemarketing do Rajastão, pertence a uma tradicional família da casta dos
comerciantes.
Bahuan (Márcio Garcia) está se formando nos
Estados Unidos, onde trabalha, mas nunca esqueceu as humilhações que passou na
infância por ser um dalit (intocável) – parte do contingente humano que os
textos sagrados definem como "a poeira aos pés do deus Brahma",
aqueles considerados impuros e condenados a nem mesmo tocar com sua sombra um
integrante das altas castas.
Este sistema já foi banido pelas leis
indianas, porém não pelos costumes. Para manter a tradição, a sua família
proíbe o casamento com Bahuan, e arranja um outro. Maya, então, se casa com Raj
(Rodrigo Lombardi), por quem vai se apaixonando aos poucos.
Fonte: Na Telinha
"Retrospectiva
2014" vence o 'Oscar das vinhetas'
PromaxBDA Global Excellence Awards é o mais importante prêmio da
categoria
As chamadas da "Retrospectiva 2014"
da Globo foram premiadas nesta última semana, em Los Angeles, na entrega do
PromaxBDA Global Excellence Awards, considerado o Oscar das vinhetas.
Na categoria Special News Report or Event
Program Spot or Campaign, dedicada a especiais ou grandes eventos esportivos,
os vídeos sobre as eleições, a Copa do Mundo, manifestações populares, seca em
São Paulo e conflitos na Ucrânia levaram a medalha de prata.
A emissora também concorreu na categoria
filmes, batizada de theatrical films show non television spot or campaign, com
a chamada da animação infantil "Enrolados", que simulava uma linha de
produtos para cabelo, como nome do filme, exibido na faixa "Cinema
Especial".
A GloboNews também concorreu na categoria
programas de notícias com uma chamada sobre a retomada das relações
diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba, que simulava um chat com Barack
Obama, Fidel e Raul Castro.
A premiação da PromaxBDA, associação
americana que homenageia profissionais de marketing e promoção que se destacam
na criação e na implementação de iniciativas promocionais para televisão, rádio
e mídia impressa e eletrônica, acontece desde 1956.
A Globo já foi premiada em 2012 e 2014, com
outras vinhetas consideradas as melhores do mundo.
Fonte: Na Telinha
Software
de interação na TV digital é aprovado
O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital
Terrestre (SBTVD) aprovou na última semana, durante reunião do Conselho
Deliberativo, a adoção de uma terceira versão do software Ginga, ferramenta que
possibilitará a interatividade das TVs que recebem o sinal digital.
Na comparação com as demais versões (Ginga A
e B), o Ginga C terá, além de maior capacidade de armazenamento de dados – em
especial aplicativos e arquivos multimídia –, uma estrutura de hardware que o
colocará em condições de conexão com a internet em rede invisível, o chamado
Wi-Fi.
A TV digital brasileira faz parte do Projeto
Brasil 4D, que é coordenado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Por meio
dos televisores com os software Ginga instalados, será possível o acesso do
cidadão a informações e serviços públicos. A ideia é levar essa ferramenta a
cerca de 14 milhões de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família, por
exemplo.
Parte dos custos terá como origem os cerca de
R$ 3,6 bilhões em recursos obtidos como forma de compensação, pagos pelas
empresas de telefonia móvel que venceram a licitação da faixa de 700 Mhz.
Entre os benefícios proporcionados pelo
equipamento estão a possibilidade de consultas sobre vagas de emprego,
capacitação profissional e serviços públicos nas áreas de saúdem educação,
segurança e transporte, além de serviços bancários.
Fonte: Na Telinha
Caio
Castro é condenado a pagar multa de R$ 560 mil
Segundo informações do jornal O Globo desta
segunda-feira (15), Caio Castro foi condenado a pagar multa no valor de R$ 560
mil a uma marca de relógios.
O processo de inadimplência contratual corria
na 1ª Vara Cível do Fórum da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal, a empresa alega que o
ator faltou às sessões de fotos para os relógios que levariam seu nome.
Caio Castro está no ar atualmente no papel de
Grego, em "I Love Paraisópolis", da Globo.
O processo cabe recurso na segunda instância.
Fonte: Na Telinha
Ator
comemora sucesso instantâneo de Visky
O sucesso de Rainer Cadete na pele de Visky
em "Verdades Secretas" foi instântaneo. Mais de 10 mil seguidores de
um dia para o outro no Instagram, festa no Projac e pessoas gritando
"Visky!!!" por onde ele passava.
De um advogado discreto a um homossexual
afeminado espalhafatoso, este são dois papéis contrastantes interpretados pelo
ator em "Amor à Vida" (2013) e agora em "Verdades
Secretas".
Em entrevista ao jornal Extra, ele conta como
foi o processo de preparação para o personagem e o sucesso de Visky.
"Assim que fiquei sabendo como ele
seria, percebi que estava diante de um grande desafio. Precisava me sentir
seguro em cena, então fui para a Espanha e lá fiquei dois meses estudando corpo
e voz. Foi muito bom para me soltar, sempre fui tímido. De volta ao Brasil, fiz
aulas de passarela e de stiletto, que é uma dança em cima do salto alto. Visky,
além de booker, é professor de passarela das modelos da agência da Fanny
(Marieta Severo). Eu não queria passar vergonha!", revela.
Até arrancar os pêlos, Rainer arrancou.
"Para entender um pouco mais o universo feminino, eu me depilei com cera
da primeira vez. Abençoadas sejam as mulheres! Era uma dor tão grande que eu
gritava, queria morder a cabeça da depiladora, tadinha. Agora, só com
maquininha. Eu me sinto meio que um Tony Ramos da nova geração por causa do
excesso de pelos. Se Deus abençoar, vou desenvolver o talento como ele, brincou
o ator, mostrando que tem bom humor.
"Eu sou simpático, mas sempre fui
péssimo com piadas. Com essa preparação toda, descobri um Rainer engraçado
dentro de mim. Dizem que tenho dado pinta no dia a dia. Mais do que isso, estou
mais soltinho, engraçado", conta.
O sucesso, segundo ele, foi realmente
imediato. "Meu Instagram bombou, com mais dez mil seguidores de um dia
para o outro. No Projac, os funcionários fizeram festa comigo como nunca antes.
Na Barra, eu passava pelas ruas e as pessoas gritavam 'Visky!!!' das janelas
dos apartamentos. Foi uma loucura! Eu desconfiei de que Visky poderia ser um
sucesso, mas só quando acontece é que a gente entende o tamanho da coisa.
Fátima (Bernardes) e Ana (Maria Braga) já me ligaram querendo que eu vá aos
programas delas. Estou muito feliz! É sinal de que cada lágrima que caiu quando
arrancavam os pelinhos das minhas sobrancelhas valeram a pena", revela.
Quando disse ao filho que faria um personagem
gay na novela, ele, com apenas 8 anos, respondeu: "O que é que tem,
papai?", não fazendo nenhuma distinção sobre o fato do personagem ser
homossexual.
"Fiquei muito satisfeito com a reação
dele por eu ainda não ter tido essa conversa com meu filho e por ele ser essa
pessoinha com tanto amor no coração, que aceita as pessoas do jeito que elas
são. Aqui no Brasil as pessoas têm uma preocupação muito grande com o que o
outro faz ou deixa de fazer na intimidade. A gente precisa se preocupar mais
com gentileza, tolerância e amor. Isso, sim, é evoluir", se orgulha.
Fonte: Na Telinha
Coadjuvantes
se destacam em “I Love Paraisópolis”
Elogios devem ser feitos a Bruna Marquezine –
que vive Marizete, a protagonista de “I Love Paraisópolis”. Ela é uma Cinderela
moderna, que briga pelo que quer. De uma beleza brasileira e natural, Bruna
dispensa todos aqueles truques que fazem uma atriz parecer um ser inalcançável.
Ou que fazem Marizete soar como uma personagem de novela mexicana. Bruna
Marquezine é talentosa e carismática, e se vale apenas disso para interpretar
sua heroína. E esbanja química com seus pares Grego (Caio Castro) e Benjamim
(Maurício Destri).
Contudo, o que seria de “I Love Paraisópolis”
sem o timaço de coadjuvantes que Wolf Maya (o diretor de núcleo) e Alcides
Nogueira e Mário Teixeira (os autores) conseguiram reunir! Alguns,
desconhecidos do grande público, mas com larga experiência. É novela das sete
horas e, de acordo com a fórmula, o humor é imprescindível.
Para começo de conversa tem Tatá Werneck, e
não se espera outra coisa, não é mesmo?! Danda, é estabanada, fala rápido e
parece com o pensamento sempre avante da ação. O inglês macarrônico da
personagem rende bastante. Frank Menezes, que vive o mordomo Júnior, é o que
mais tem arrancado o riso. Seu bordão “favelaaaaaaada!” já é um sucesso. A
dobradinha com a empregada Melodia (Olívia Araújo) é impagável. (Foto acima)
Não vou descrever as características e os
méritos de cada um dos personagens/atores, porque são tantos e ficaria
repetitivo. Mas como não se divertir também com Paula Cohen (Rosicler), Gil
Coelho (Lindomar), Eduardo Dusek (Armandinho), José Dumont (Expedito), Mariana
Xavier (Claudete), André Loddi (Paletó), Ilana Kaplan (Silvéria), Luana Martau
(Mirela). Até Letícia Spiller rende sorrisos com sua vilã caricata Soraya.
O elenco de ótimos coadjuvantes se fecha com
as demais interpretações, que mesclam o humor com o drama tão bem: Nicette
Bruno (Izabelita), Fabíula Nascimento (Paulucha), Soraya Ravenle (Eva), Danton
Mello (Cícero), Carol Abras (Ximena), Carolina Oliveira (Natasha), Françoise
Forton (Isolda), Dani Ornellas (Deodora) e Paula Barbosa (Olga).
Poucas vezes se viu tantos bom talentos com
personagens tão significativos e bem aproveitados em uma telenovela. Todos têm
espaço na trama. Os tipos humanos muito ricos de “I Love Paraisópolis” nos
fazem querer ser amigos desse povo todo. Criada a simbiose entre público e
personagens, meio caminho andado está. A gente ri, torce e se emociona. Não é o
que se espera de toda boa novela?
Fonte: Nilson Xavier, do UOL
Drica
Moraes opina sobre conservadorismo na TV
No ar como a Carolina em "Verdades
Secretas", Drica Moraes teve pouco tempo para se preparar para a novela.
Isso porque o convite veio em cima da hora,
já que a personagem seria de Deborah Secco, que ficou grávida e teve que deixar
a trama.
Essa foi a oportunidade de Drica voltar ao
ar, após abandonar a novela "Império" no fim do ano passado, por
problemas de saúde.
Em entrevista à colunista Lígia Mesquita, do
jornal Folha de S.Paulo, a atriz falou sobre seu retorno à TV e deu opiniões
sobre o conservadorismo, boicote e função social de um folhetim.
Drica Moraes teve apenas uma semana de
preparação para começar a gravar "Verdades Secretas". Sobre esse
tempo, disse: “Teve um tempo de me convencer, de ver que podia dar conta”.
Com a pouca disponibilidade para se preparar
para viver Carolina, a atriz explicou: "Eu fiz uma leitura na diagonal até
o capítulo 10 um pouco pra ver se eu ia dar conta daquela situação de
emergência. Fiz uma conta por alto e vi que dava pra fazer sem preparações
específicas porque era um personagem muito parecido comigo. Mas não teve
preparação, foi mais um estudo de leitura, de buscar sutilezas, detalhes".
Questionada, ela falou sobre suas semelhanças
com a personagem: "Esse amor poderoso de mãe, essa fé no afeto que todas
as mães têm. Sou muito parecida com ela porque não é uma mãe distante, fria,
com uma neurose específica. Ela é bem diferente da Cora ('Império'), que tinha
quase uma psicose. Essa personagem é solar, é leve, é brejeira. Me sinto
parecida com ela em muitos aspectos, mas chegar nisso não é fácil. A gente tem
que ficar decifrando a cada cena".
Sobre as recentes reações conservadoras de
parte do público às novelas, Drica Moraes bradou: "A TV deve e pode
refletir a sociedade. Tem que ter limite de horário para alguns conteúdos, mas
não a alienação da família. O controle remoto não tá na mão da criança, e é
esse poder que os pais não conseguem mais instituir em casa. E começam a se
ausentar da responsabilidade ao criticar extremamente a TV. Sou da turma que
defende que as coisas possam ser ditas, com responsabilidade, e possam ser
vistas sempre. Onde essas pessoas colocam o direito delas de desligar a TV,
trocar de canal?".
E falou sobre um assunto que está em debate:
A dramaturgia deve ter uma função social? "Ela exerce essa função querendo
ou não, porque você tá ali jogando luz sobre algumas coisas. A TV é sempre
referência de conduta, de valores, de moda. Dentro desses horários reservados
para exibição de certos conteúdos tem mais que mostrar o ser humano inteiro,
completo. E a função dos pais e da família é não terceirizar a educação do
filho, mas dividir com a televisão, com os professores, a escola, os valores
que são demonstrados".
Por fim, "Verdades Secretas" aborda
o mundo da moda e fala sobre o "book rosa", que é uma lista de
modelos que aceitam se prostituir. O tema é forte e a novela conta com muitas
cenas sensuais, mas Drica Moraes não teme um boicote do público.
"Penso em fazer meu trabalho. Eu tenho
um filho de seis anos e falei pra ele que essa novela não iria ver. Deixei ele
ver uns pedaços do primeiro capítulo pra saber onde eu trabalho, com a
combinação de que determinadas coisas ele não veria. Aqui em casa tem
cumplicidade e mãe que manda e filho e que obedece", finaliza.
Fonte: Na Telinha
Cazuza
é homenageado na Praia do Arpoador
Para músicos, homenagear Cazuza e o Circo Voador é ir contra
caretice atual
Foi
como embarcar num DeLorean que levava diretamente para o verão de 1982. Quem
não viveu essa época teve a chance de testemunhar pela primeira vez a lona azul
do Circo Voador em seu lugar de origem, a praia do Arpoador, no Rio de Janeiro
-embora o clima de revival de um Dia dos Namorados chuvoso nem de longe indique
que já houve ali um dos maiores caldeirões culturais do país. Criado em homenagem
aos 30 anos de "Exagerado", primeiro single solo de Cazuza, o evento
mantém até domingo uma programação extensa, que começou com uma homenagem ao
cantor na noite de estreia, na última sexta-feira (12).
Enquanto o coletivo de DJs Vinil é Arte abria
a programação, Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, contava que o tributo ao filho no
lugar onde ele começou sua trajetória artística tinha um significado especial.
"Os fãs devem estar adorando. Eu, com 10 stents e um marcapasso, tenho que
me segurar. É a prova de que ele fez muita coisa boa e continua superatual. Meu
filho era uma força da natureza, cada vez mais sinto isso", declarou.
Passava pouco das 22h quando Emílio Dantas,
que deu vida ao cantor no musical "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, o
Musical", aqueceu a plateia cantando um apanhado com alguns dos maiores
sucessos de sua carreira. A trintona "Exagerado" abriu a
apresentação, que durou cerca de cinquenta minutos. Em seguida, hits da época
do Barão Vermelho como "Maior Abandonado", "Bete Balanço",
"Pro Dia Nascer Feliz" e "Por Que a Gente É Assim?" se
juntaram a clássicos da carreira solo do artista, como "Ideologia",
com um arranjo diferente, criado para o musical, e "O Tempo Não
Para". Mas foram os versos ácidos de "Brasil", precedidos de um
pequeno discurso do ator-cantor, que arrancaram mais aplausos da plateia.
"Nunca imaginei que me apresentaria no
Circo Voador, aqui no Arpoador, mais de 30 anos depois. Com a turnê do musical
estamos fazendo apresentações em praça pública, no Rio vai ser nos Arcos da
Lapa. Mas meu lado Cazuza ficou um pouco triste por não ser na praia. Aqui é um
espaço sagrado", afirmou Emílio, no backstage.
Formada por Toni Platão, Liminha, João
Barone, Dado Villa-Lobos e Kassin, a banda Todos os Envolvidos encerrou a noite
com uma seleção de sucessos do rock nacional da década de 80 que empolgou os
mais saudosistas. O repertório lembrou Titãs ("Diversão",
"Sonífera Ilha" e "Flores"), Paralamas do Sucesso
("Ska" e "Meu Erro") e Ultraje a Rigor ("Inútil"
e "Ciúme"). A Legião Urbana também foi bem representada com
"Ainda é Cedo", "Tempo Perdido" e "Geração
Coca-Cola" - as duas últimas com Dado assumindo os vocais e realizando um
sonho de adolescência.
"Não pude estar aqui em 82 porque repeti
de ano. Tinha 16 anos e meus pais não deixaram. Um ano depois, toquei no Circo
já na Lapa, no primeiro show da Legião no Rio", conta o guitarrista, que
morava em Brasília. Ele, que foi um dos convidados por Liminha a regravar a
música "Exagerado" em seu 30º aniversário, diz que o evento representou
um pouco do espírito do cantor. "Ele hoje com certeza estaria na contramão
da caretice, dessa coisa reacionária. Duas velhinhas não podem se beijar na
novela porque a bancada da igreja disse que não pode? Não sei onde isso vai
parar", afirmou.
Barone, que também era "muito
garoto" para ter se apresentado sob a lona original, lembrou a importância
do local para o movimento artístico da época. "Isso aqui foi um marco
porque estávamos vivenciado um período de liberdade de expressão, depois de
anos de ditadura, de censura. Nos tempos que estamos vivendo é preciso
relembrar isso. A sociedade está ficando retrógrada. Não podemos perder a
ternura", declarou o baterista.
Antes de interpretar "Exagerado",
Toni também reforçou, no palco, que as homenagens ao cantor e ao tradicional
espaço cultural é ir contra a caretice atual. "Celebrar os dois é apostar
que ainda existem pessoas de mentes abertas", disse o vocalista, que ainda
interpretou os hits "Should I Stay or Should I Go?", do The Clash, e
uma versão rock'n'roll de "My Way", famosa na voz de Frank Sinatra.
Ao fim do show, o cantor chamou Lucinha ao
palco, que lembrou dos 25 anos de morte do filho, mesmo período em que coordena
a Sociedade Viva Cazuza, sustentada em boa parte por direitos autorais. Pouco
antes do bis ("O Tempo Não Para"), que acompanhou do palco, cantando
junto, ela resumiu a noite: "Cazuza deve estar se divertindo".
Fonte: UOL
5
novelas da Globo que foram sinônimos de fracasso
Recentemente, a Globo vem passando por alguns
problemas com suas novelas. Na verdade, com uma delas, mas não é a primeira vez
que isso acontece.
Ao longo de seus 50 anos, a emissora acumula
erros e acertos na teledramaturgia. Alguns destes erros, serviram para que a
rede nunca mais os repetisse, mas de qualquer maneira entraram para a história
e animaram a concorrência.
Listamos a seguir cinco folhetins globais que
foram sinônimos de fracassos:
5. As Filhas da Mãe
Nem mesmo um elenco estelar (Fernanda
Montenegro, Raul Cortez, Cláudia Raia, Thiago Lacerda, Tony Ramos, dentre
outros) foi capaz de segurar a audiência da novela das 19h que estreava em
2001, "As Filhas da Mãe".
Com autoria de Silvio de Abreu, a trama
apostou numa linguagem inovadora, com atores que falavam diretamente para a
câmera com um rap que ajudava a contar a história. Não colou.
Enquanto esteve no ar, o folhetim global teve
a concorrência de "Carinho de Anjo", que fazia enorme sucesso no SBT.
Dentre as adversidades apontadas pela Globo, estava, além do êxito mexicano, o
racionamento de energia enfrentado pelos brasileiros na ocasião.
No entanto, a rejeição do público a algumas
inovações como a condução da narrativa era evidente. A trama chegou ao fim com
10 semanas (três meses e meio) antes do previsto.
O autor Silvio de Abreu disse por diversas
vezes na época que sua novela foi rejeitada pelas classes DE porque eles não
entendiam nada.
4. Bang Bang
Não há como não se recordar de "Bang
Bang" no quesito novelas que foram um fiasco.
Estreando em 2005 e assinada por Mário Prata,
a trama teve rejeição imediata. Com o velho oeste como pano de fundo e Fernanda
Lima como protagonista, o próprio autor desistiu de continuar escrevendo
"Bang Bang" com menos de três meses no ar, passando o bastão para
Carlos Lombardi, na tentativa de rever os péssimos índices no Ibope.
Para piorar, a Record crescia de maneira
desenfreada com "Prova de Amor" e o SBT apostava na adolescente
"Rebelde". Sendo cercada por todos os lados, a novela não perdeu o
primeiro lugar, mas serviu para que a Globo nunca mais inovasse a tal ponto.
3. Suave Veneno
De Aguinaldo Silva, "Suave Veneno"
estreou em 1999 e não caiu nas graças do público.
O momento foi parecido com o que vive
"Babilônia" atualmente, virando a história de cabeça pra baixo e
fazendo atores regravarem cenas para dar um ritmo mais alucinante e dinâmico à
trama.
Com assassinatos inesperados e reviravoltas
dentro da história, "Suave Veneno" não conseguiu reverter o fracasso
que assolou o folhetim por longos oito meses.
O "Programa do Ratinho", do SBT,
que no final da década de 90 apostava muito em jornalismo, bizarrices, mundo
cão e baixaria, chegou a encostar diversas vezes em "Suave Veneno",
que só não perdeu a ponta porque, de fato, há o hábito do telespectador em acompanhar
novelas da Globo, seja ela qual for.
2. Em Família
A última novela de Manoel Carlos foi
realmente uma tragédia.
Tão emocionante quanto ver a grama crescer,
"Em Família" afugentou os telespectadores, e embora tivesse uma boa
história para contar, Manoel Carlos se perdeu completamente com tantas tramas
paralelas e acabou não contando nenhuma.
Com muita Bossa Nova e paisagens típicas do
Rio de Janeiro, "Em Família" não animou nem os fãs mais entusiastas
do autor, naufragando a audiência do horário das 21h.
Terminou com o pior desempenho da história de
uma novela das 21h.
1. Babilônia
"Babilônia" ainda não terminou, mas
já pode ser considerada um fracasso irreversível.
Com uma temática forte e com foco na vingança
e personagens deste estilo, o folhetim logo foi rejeitado pelo público e
líderes religiosos, que iniciaram um movimento de boicote, principalmente por
conta do beijo gay no primeiro capítulo protagonizado por duas atrizes
veteranas - Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro.
Com os números em baixa, diversas cenas foram
regravadas, com mudanças de rumos de personagens, enquanto outros ficaram sem
função alguma dentro da história. Em vão.
A audiência de "Babilônia" continua
baixa, não raramente ficando atrás de "I Love Paraisópolis", exibida
na faixa das 19h, onde o número de televisores ligados é menor.
Com dificuldades para chegar aos 30 pontos de
média, a trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga foi
encurtada em quase um mês e dará lugar à "A Regra do Jogo", de João Emanuel
Carneiro, no final de agosto.
Fonte: Na Telinha
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Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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