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MARCOS SILVÉRIO <
Morte de
Michael Jackson inspirou "Segundo Sol"
Vilões engraçados vão ocupar o horário nobre a
partir desta segunda (14), juntamente com um cantor mascarado por uma falsa
morte e o drama de uma mocinha que teve sua família dilacerada. João Emanuel
Carneiro, autor de Segundo Sol, revela que sua nova história começou a ser
traçada a partir da morte do ídolo pop Michael Jackson, em 2009.
"A história do Beto Falcão [Emilio Dantas]
tem a ver com a de Michael Jackson. Pensei nele quando li que o astro faturou
mais na semana em que morreu do que nos dez anos anteriores à sua morte. Mas
tem inspiração também em vários outros artistas que passaram a ficar mais
conhecidos com a morte", conta o novelista.
Na trama, Beto Falcão é um cantor decadente que
é dado como morto em um acidente aéreo, em 1999. Ele assume outra identidade e
se esconde numa ilha.
Ao apresentar a segunda fase da trama na
sinopse, ele esclarece que, após uma passagem de 18 anos, Beto Falcão virou um
popstar do axé depois da sua suposta morte e que suas músicas jamais foram
esquecidas.
"Pelo contrário, sua fama se consolidou,
colocando-o naquele panteão de figuras que saíram da vida para entrarem na
história, assim como Mamonas Assassinas, Elis [Regina] e Cristiano Araújo",
informa Carneiro no texto.
O autor vai alternar essa trama com a de Luzia
(Giovanna Antonelli). Minha ideia inicial foi trazer uma família destruída,
estilhaçada. Com essa mulher que quer reconstruí-la, juntar os caquinhos.
Novela é um novelo, você vai juntando vários pedaços. Aí veio a história desse
homem, desse anti-herói", conta o autor.
Segundo Sol terá 155 capítulos, um pouco menos
do que suas antecessoras, que foram até o 173. "Mas já são muitos. Novela
é muito texto", reclama.
Carneiro se revela inquieto, um autor que gosta
de entregar logo as histórias e "remontar seu próprio brinquedo".
Ao se ver cercado por três, quatro jornalistas
na lançamento da novela, ele deixou claro que seu negócio é escrever. Conciso
nas respostas, Carneiro tentou encerrar a entrevista o quanto antes. Nos
eventos de apresentação dos folhetins da Globo, é muito comum os autores e
atores ficaram mais uma hora dando entrevistas para vários repórteres.
Na conversa com a imprensa Carneiro parecia ter
pânico disso. A cada pergunta respondida dizia à reportagem: "Está bom,
né?".
O forte dele é criar personagens que têm vários
lados contrastantes, ninguém é só bonzinho ou mauzinho em suas novelas.
"Agora, o Beto Falcão comete um erro humano para salvar a família. Ele
mente que morre porque a fama dele só se dá com a morte. Gosto de lidar com
essa zona cinza, com nosso livre-arbítrio", comenta.
O estardalhaço feito pela Globo ao lançar A
Regra do Jogo em 2015 como uma novela de João Emanuel Carneiro, o autor de
Avenida Brasil (2012), não se repetiu desta vez. A emissora nem poderia
"vender esse peixe", já que a última trama do autor demorou para
mostrar resultado no Ibope, sofreu com a concorrência de Os Dez Mandamentos e recebeu
muitas críticas por ser violenta demais.
"Eu tenho que esquecer essa expectativa
toda em cima de mim porque é uma coisa muito opressiva. No caso dessa novela,
ela é muito singela, emotiva, de fácil compreensão, um canal direto de emoção
com o público. Acho que ela vai emplacar por causa disso. A novela tem leveza e
é muito bem-humorada."
Carneiro diz ainda que se orgulha de ter
escrito A Regra do Jogo, mesmo sem ter sido uma trama popular como a emissora
esperava. Ele afirma que não existe fórmula para o sucesso e que toda estreia,
para ele, é como se fosse a primeira vez.
Sua vida durante uma produção não tem nada de
glamour. "Escrevo 12 horas dia de domingo a domingo. Fazer novela é uma renúncia
à vida pessoal", diz.
Seus companheiros nessa jornada são imaginários.
Carneiro conta que o vilão é sempre um coautor em suas histórias. "O autor
está na figura do vilão porque é ele que propõe a ação, propõe o tempo todo a
história que vai adiante."
Agora ele vai ter duas vilãs na linha de
frente, Laureta (Adriana Esteve), que gosta de ser má e não sua máscara, e
Karola (Deborah Secco), uma golpista louca para esquecer o passado pobre.
A dupla será unha e carne, mas também fará um
jogo de gata e rata em cena. Há um mistério sobre a ligação delas, algo que
Carneiro quer esconder de qualquer maneira até o capítulo 100. Seriam mãe e
filha? Amantes? Várias especulações estão surgindo.
Fonte: Na Telinha
Autor dá
pistas sobre "Segundo Sol"
João Emanuel Carneiro se prepara para dar a
cara a tapa de novo. Depois de uma trajetória ascendente na Globo, do megahit
“Avenida Brasil” e da não tão bem sucedida “A Regra do Jogo”, que colocou um
ponto final em sua parceria com a diretora Amora Mautner, o escritor volta aos
holofotes com “Segundo Sol”, próxima novela das nove da emissora, desta vez
fazendo dupla com o veterano Dennis Carvalho na direção.
“A gente
tem medo de ser chato” - “Tenho uma coisa em comum com o Dennis: a gente gosta de
verdade na atuação. E a gente tem medo de ser chato. O medo de ser chato é
muito importante sempre. Não podemos perde-lo. Enfim… Será uma grande jornada
agora. Que Deus nos ajude, né?”, disse João.
“Thriller
psicológico” - Sobre
a trama… “É uma história de emoção, de família, singela, que chega no coração
das pessoas, que fala da capacidade do brasileiro de se reinventar, como uma
escola de samba. Conto com o talento do Dennis para dar esse clima de thriller
psicológico e mostrar as camadas dos personagens, essa densidade de cada um”.
“Ele tem
algo de Macunaíma” - Sobre
o protagonista, o cantor de axé Beto Falcão [Emilio Dantas], dono de um só
sucesso, que estava por baixo na carreira e finge estar morto quando percebe
que pode faturar mais com isso… “Ele tem algo de Macunaíma. É um herói, mas com
lados humanos, falhos. É um anti-herói também: topa enganar o povo, dizer que
morreu e continuar vivo. Esse é o dilema, o conflito interno dele”.
“São dois
mascarados” - E
por que apostar em um mocinho “torto”? “Torço mais por gente mais humana, que
tem falhas, alguns problemas, do que por pessoas totalmente puras, perfeitas”.
A mocinha [Giovanna Antonelli] também é controversa. Acusada injustamente de um
crime, ela foge para outro país e deixa os dois filhos pra trás. A menina vira
viciada em drogas, o menino, garoto de programa… “A novela é muito sobre a
volta dessa mulher que teve a família quebrada juntando os caquinhos, tentando
se reaproximar dos filhos… E, sem querer, ela reencontra esse homem [o Beto],
que foi o grande amor da vida dela e acha que está morto. Então são dois
mascarados, dois mortos se encontrando… Como eles se tornarão de novo uma
família? Essa que é a pergunta”.
“Diferente
da Carminha, é uma figura libertária, que afronta os outros” - Não dá pra não falar
das vilãs! Adriana Esteves, consagrada na pele de Carminha de “Avenida Brasil”,
é a malvada da história de novo, interpretando Laureta, uma promoter que na
verdade é cafetina, uma mulher ardilosa que ajuda Karola [Deborah Secco] a
separar os protagonistas. “A Laureta é diferente da Carminha. A Carminha era
dissimulada. Fingia que era mãe de família e era uma tremenda duma doida. Essa
aqui não, essa é uma figura libertária, que afronta os outros. Ela justamente
gosta de afrontar, é original. Não deve satisfação a ninguém. É uma
transgressora. Faz o que quer, e gosta. É bem diferente da Carminha, que dava
satisfação aos outros”.
“Nem sob
tortura” - E
Karola? “A Karola é uma vilã palhaça, errada, que se atropela, se atrapalha.
Não é que seja cômica, mas é uma vilã muito humana. Mais não conto, nem sob
tortura. O segredo do novelista é guardar seus capítulos”. (por Michelle
Licory)
Fonte: Glamurama
Giovanna
Antonelli fala sobre "Segundo Sol"
Na nova novela da Globo para a faixa das 21h,
de João Emanuel Carneiro, Giovanna Antonelli será a baiana Luzia, que sobrevive
catando mariscos para sustentar seus dois filhos. Vítima de uma armação para
lhe separar do seu namorado, terá que fugir do Brasil e abandonar tudo, até sua
família.
"Acho João o máximo. Mas não faço ideia do
que vai acontecer. E adoro essas surpresas", disse a atriz sobre possíveis
reviravoltas na trama, uma das características do autor. Dentro outras novelas,
João Emanuel Carneiro escreveu "Cobras e Lagartos", "A
Favorita" e o grande sucesso, "Avenida Brasil".
Sobre seus outros trabalhos em novela, ela é
direta: "escolho os que fiz porque amava fazer eles. Faria outra vez com
prazer".
Em "Segundo Sol", Luzia se apaixonará
por Miguel, que na verdade se trata do famoso cantor Beto Falcão, vivido por
Emílio Dantas, dado como morto após um acidente aéreo. Para Giovanna Antonelli,
não tem como comparar este trabalho com nenhum outro que ela já fez, e explica:
"Toda criação é singular. Única, na minha opinião. Até porque todo ser
humano é único.
Tendo as primeiras cenas gravadas na Bahia, a
atriz classifica a experiência como "incrível" e revela que recebeu
tanto carinho que voltou de lá "preenchida". "O sotaque é uma
música gostosa de ouvir e contagia, não tem jeito", completa.
Sobre a caracterização da personagem Luzia,
Antonelli diz que topou todas as mudanças e definiu o processo como
"fantástico e fundamental". "Sobre cabelo, o (Fernando)
Torquatto já tinha a proposta pronta na cabeça. De cara topei e amei",
explica.
No novo folhetim das 21h, depois de quase 20
anos, Luzia terá uma segunda chance na vida, e retornará à fictícia ilha de
Boiporã como a DJ Ariella, e tentará unir sua família.
"Não acho que o recomeço faça parte
somente diante de decepções. Adoro recomeçar sempre. Traz frescor, esperança,
renovação, reaprender é sempre bom. Ter a chance de recomeçar é um
presente", responde Giovanna sobre lidar com a segunda chance diante de
uma decepção.
Mãe de três filhos, a atriz diz que mesmo
envolvida intensamente nas gravações, sua família sempre está em primeiro lugar
e se desdobra a mil: "com prazer, pra poder pra atendê-los".
Na opinião de Antonelli, a novela tem inúmeros
fatores que são capazes de conquistar a audiência e cita alguns deles:
"família, amor, recomeço, segunda chance, reconstrução e união", e
completa: "Já dá curiosidade e vontade de ver com tantos elementos,
né?!".
"Segundo Sol" estreia no dia 14 de
maio, substituindo "O Outro Lado do Paraíso".
Fonte: Na Telinha
Novela de
Manuela Dias começa a ganhar vida
Um movimento vem chamando a atenção nos
bastidores da Globo nas últimas semanas.
A produção da novela de Manuela Dias, que tem o
título provisório de "Troia", primeiro trabalho da autora para a
faixa das 21h, está com uma produção bem adiantada para um produto que tem
previsão de estreia somente para 2019.
A direção artística da trama é de José Luiz
Villamarim, repetindo a parceria da minissérie "Justiça".
Nas últimas semanas, Villamarim vem conversando
e fazendo convites para atores integrarem o elenco da nova novela, algo
natural. Porém, isso vem despertado a atenção de alguns profissionais da Globo.
Embora a emissora seja organizada e trate seus
produtos como indústria de entretenimento, a pré-produção de "Tróia"
estaria ganhando forma numa velocidade e período que normalmente não acontece.
No elenco, já foram definidos os atores Cauã
Reymond, Taís Araujo, Marjorie Estiano, Carol Duarte e vem conversando com
outros. Além disso, a equipe de produção está praticamente montada.
"Troia" está prevista para estrear em
junho do ano que vem, como sucessora de "O Sétimo Guardião", de
Aguinaldo Silva, que está na Justiça numa disputa de direitos autorais.
Fonte: UOL
Marco
Nanini pede para deixar "Deus Salve o Rei"
Marco Nanini pode deixar o elenco de “Deus
Salve o Rei” – trama das 19h da TV Globo. O intérprete do rei Augusto teria
ficado insatisfeito ao ver suas cenas descartadas e pedido para sair do
folhetim de Daniel Adjafre.
O ator também teria alegado que não é mais
necessário na produção, tendo em vista que faria apenas uma participação
especial, segundo a colunista Keila Jimenez.
Como forma de tentar manter o artista, os
autores teriam prometido uma nova abordagem no núcleo do monarca para deixá-lo
mais relevante na história. Contudo, nada ainda teria sido decidido.
Caso o famoso resolva sair, o rei deve entrar
para a lista de personagens que morrerão com a peste negra, que está prestes a
chegar em Montemor.
Questionada a respeito da possível perda no
elenco, a Globo garantiu que Nanini não pediu para ser removido da trama.
Vale lembrar que o corte de cenas que aconteceu
no folhetim veio depois da contratação de Ricardo Linhares como supervisor do
enredo. A emissora tinha como objetivo deixar a história mais rápida e com um
maior foco nos núcleos principais.
Fonte: MSN
Camila
Queiroz será vigarista em novela das 19h
Camila Queiroz se prepara para o seu próximo trabalho
na televisão. A atriz dará vida à vigarista Vanessa na futura novela da faixa
das 19h, Verão 90 Graus. O folhetim de Izabel de Oliveira e Paula Amaral tem
previsão de estreia para janeiro de 2019, segundo Camila.
“Nós começamos a gravar em setembro. Estou bem
ansiosa para estudar a personagem, que é
muito diferente do que eu já fiz”, garante Camila a VEJA. “Pude ler um pouco
dela e estou contando as horas. Ela não vale muita coisa: não parece ser uma
vilã, mas é o tipo de pessoa que faz o que for preciso para chegar aonde quer.
Ela é meio vigarista”, complementa.
O último trabalho de Camila na televisão foi
como a protagonista Luíza Guimarães na novelaPega Pega, substituída em janeiro
por Deus Salve o Rei. Antes de Verão 90 Graus ainda é esperado o lançamento do
folhetimO Tempo Não Para na faixa das 19h da TV Globo.
Fonte: MSN
Angélica
se despede do "Estrelas"
Depois de 12 anos no ar, o
"Estrelas", comandado por Angélica, chegará ao fim neste sábado, 28.
Fátima Bernardes e Lilia Cabral são as convidadas do último programa (foto
abaixo). As três visitaram o Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio. A
apresentadora falou à coluna sobre a gravação:
- Foi muito emocionante. Não é fácil fechar um
ciclo de sucesso. Nesse período, fiz amigos e vivi muita coisa linda. Achei que
estava superpreparada para a despedida, mas o choro veio fácil. Já tenho
saudades, mas também a sensação de que encerramos na hora certa.
Angélica terá um novo programa na Globo. A
apresentadora trabalha no desenvolvimento do projeto junto com a equipe do
núcleo de Ricardo Waddington:
- É tudo muito recente, mas já tenho ideias na
cabeça. Não tenho pressa e me sinto renovada com as mudanças que virão. Os
telespctadores me viram crescer e acompanharam todas as mudanças tanto da minha
vida profissional quanto da pessoal. Claro que agora não será diferente. Hoje
sou mãe de três filhos, uma mulher madura e consciente do meu papel no mundo. O
que vem por aí será algo que tem a ver com o meu momento, com a minha verdade.
Fonte: O Globo
Eriberto
Leão comemora o sucesso de Samuel
Em
"O outro lado do paraíso", Samuel, personagem de Eriberto Leão, vai
se divorciar de Suzy (Ellen Rocche) e terá um final feliz ao lado de Cido
(Rafael Zulu). O ator conta que ficou feliz com o desfecho escrito por Walcyr
Carrasco:
- Eu gostei muito. Eu torcia para os dois
ficarem juntos.
Segundo ele, ao longo da trama - que chegará ao
fim na próxima sexta-feira, 11 -, o público se mostrou dividido:
- Uma parte sempre torceu para Samuel ficar com
Cido. Outras pessoas gostaram quando ele teve uma filha com a Suzy e descobriu
o amor paterno. Acharam que o personagem passaria a ter uma relação verdadeira
com ela.
Eriberto diz que, depois da primeira conversa
reveladora de Samuel com a mãe, Adinéia (Ana Lúcia Torre), passou a receber
muitas mensagens de homens que se identificavam:
- Um deles me contou que sempre soube que era
gay, mas negava isso. Ficou mais de dez anos casado e, um dia, resolveu abrir o
jogo com a família. Ele já tinha filho crescido. No início, foi difícil a
aceitação. Hoje em dia, ele e a ex-mulher são grandes amigos. Recebi dezenas de
mensagens pelo Instagram. Daria até para fazer um livrinho. As pessoas se
sentiram à vontade para contar suas histórias.
O ator afirma que não ouviu ou leu qualquer
comentário preconceituoso em relação ao personagem:
- Isso não aconteceu, nem nas ruas nem no
Instagram. Samuel foi muito bem recebido. As pessoas vêm falar comigo e com os
outros atores do núcleo de forma positiva e carinhosa. Estamos vivendo um
momento muito especial. Meu filho, de 7 anos (João), por exemplo, estuda numa
escola grande, as pessoas sabem que sou pai dele. Em nenhum momento, houve
alguma brincadeira equivocada. Ele nunca me trouxe qualquer relato disso.
Sempre que vou aos eventos da escola, recebo o retorno caloroso dos outros
pais.
Para Eriberto, a história, criticada em certos
momentos por exagerar no tom de comédia, foi muito bem contada:
- Fizemos tudo com seriedade e verdade, apesar
de se tratar de humor. Estudávamos muito antes de entrar em cena. Nos unimos e
trocamos bastante. Foi uma sintonia fina. Eu sempre acreditei que o humor é uma
grande ferramenta para tratar de determinados assuntos. Ainda mais agora,
quando vivemos um momento de polarização na nossa sociedade. Acho que o tema é
delicado e foi tratado com igual delicadeza por nós.
Além de João, Eriberto é pai de Gael, de 7
meses. O ator contou com o apoio da mulher, Andrea Leão (foto abaixo), para
conciliar o cuidado com os filhos e a correria de gravações:
- Eu tenho uma companheira incrível, que é a
minha base. Ela é uma grande mãe e me ajuda muito. Todo o tempo que tenho,
quando não estou trabalhando ou cuidando da saúde, reservo para os meus filhos.
Hoje levo uma vida social muito reservada. Amigos me visitam e eu visito
também. O que tenho feito é ir ao cinema e ao teatro de vez em quando. Eu
acordo cedo para levar para a escola e, sempre que posso, busco. Meu
amadurecimento profissional vem da minha família. Estou feliz à beça. Amo muito
ser pai e me emocionei na cena do parto da filha do Samuel.
Fonte: O Globo
Trilha de
"Segundo Sol" ressuscita axé na Globo
“Já pintou o verão, calor no coração, a festa
vai começar, Salvador se agita…” Os versos da canção “Baianidade Nagô”, que o
Brasil conheceu com a Banda Mel 27 anos atrás, agora ecoam na voz de Maria
Gadú.
Nos últimos anos substituída pelo sertanejo nas
paradas de sucesso, a axé music está de volta aos ouvidos atentos ao principal
produto da Globo, embalando a trilha da nova novela das 21h, “Segundo Sol”, que
tem como protagonista um cantor de axé.
Tal retorno é celebrado por músicos e compositores
baianos. Seria um fôlego novo ao gênero da axé music?
Sob nova roupagem, a trilha de “Segundo Sol”
ressuscita antigos clássicos do axé como “Beija-Flor”, hit da Timbalada agora
por Johnny Hooker, “O Mais Belo dos Belos”, ícone de Daniela Mercury que ganhou
intepretação potente de Alcione, e “Beleza Rara”, sucesso de Ivete Sangalo
agora por Thiaguinho.
A trilha também coloca os telespectadores em
contato com o BaianaSystem, celebrada novidade da música baiana e responsável
pela canção-título “Segundo Sol” na abertura do folhetim — uma ausência sentida
é Ludji Luna, cantora baiana revelação da MPB no último ano.
Evandro Rodrigues, compositor de “Baianidade
Nagô”, conta ao Blog do Arcanjo no UOL que “Maria Gadú mandou uma mensagem
carinhosa”, o que o fez sentir-se “reverenciado por essa grande artista”.
Espécie de hino do Carnaval da Bahia,
“Baianidade Nagô” se tornou “uma música atemporal” na visão do compositor. “São
27 anos desde a primeira gravação pela minha querida Banda Mel, que sempre
acreditou na minha poesia”.
Sobre a atual crise que paira sob a axé music,
opina: “Todo movimento musical tem seu boom, seu momento de visibilidade, com
nossa música baiana não foi diferente; mas o importante é que os tambores
continuam pulsando”. E prefere celebrar sua canção na trilha: “Sempre vi as
novelas da Globo, agora me sinto parte dessa indústria de sonhos com minha
música na novela”.
Margareth Menezes é outra que está contente com
a trilha da novela, sobretudo por ter tido oportunidade de gravar sozinha em
estúdio pela primeira vez a música “Faraó”, ícone do cancioneiro negro baiano.
A composição de Luciano Gomes estourou no
Carnaval de 1987 e abriu portas internacionais à música baiana quando a cantora
foi convocada pelo astro norte-americano David Byrne a abrir seus shows pelo
mundo.
A gravação em estúdio de 1987 havia sido feita
no disco de Djalma Oliveira, no qual Margareth fez a inesquecível participação
especial em “Faraó”.
“Depois, nunca gravei a música em estúdio. Só
em versões ao vivo, com aquela quentura de estar ali dançando. Então, gravar
sozinha ‘Faraó’ em estúdio é algo inédito. Fizemos uma versão pop e bem
diferenciada. Ficou ótimo”, afirma Margareth ao Blog do Arcanjo no UOL.
Marcel Klemm, gerente musical da Globo, conta
que o critério de escolha da trilha feita por ele em parceria com o autor João
Emanuel Carneiro, o diretor artístico Dennis Carvalho e a diretora-geral Maria
de Medicis foi “músicas que ajudassem a contar a história” e que contemplassem
“clássicos do axé”.
“É claro que numa novela onde um dos
protagonistas é um cantor de axé music, procuramos canções que atingissem a
memória afetiva das pessoas e que remetessem a esse universo”, explica.Para o
gerente musical da Globo, a reinterpretação destas canções por novos cantores
resultou da “da vontade de apresentar algo novo”.
“Boa parte dessas canções nunca foram
regravadas por ninguém, apesar de serem incríveis. Através da novela prestamos
homenagem a esse gênero tão relevante para a música brasileira, apresentando
releituras para um público que talvez nunca as tenha ouvido”, afirma ao Blog do
Arcanjo no UOL.
Questionado se a trilha com sucessos do axé
pode ajudar o gênero a se levantar junto ao grande público, ele responde: “Não
temos essa pretensão, mas se acontecer será ótimo. Música nunca é demais”.
Daniel Martins, doutor em sociologia pela
Unicamp e pesquisador da cultura e da música baiana, diz ao Blog do Arcanjo no
UOL que a exposição das músicas em horário nobre é benéfica para compositores,
mas afirma: “Não creio que ajude o gênero a enfrentar uma possível crise”.
Ele explica por quê: “Ao serem reinterpretadas,
as canções perderam muito da identidade do que se convencionou chamar de axé
music. A releitura de ‘Me Abraça’ por Anavitória, por exemplo, é um belo
trabalho, mas guarda pouco da energia eternizada por Ivete Sangalo nos idos de
Banda Eva”, avalia.
“Em algumas, se a pessoa não conhece a versão
original, dificilmente relacionará o que ouviu à axé music. Talvez uma
releitura pelos intérpretes originais fosse mais interessante”, opina o
sociólogo.
Uma faixa da trilha agradou o estudioso: “Um
Canto de Afoxé para o Bloco do Ilê”, feita por Caetano Veloso, autor da versão
original, agora ao lado dos filhos Tom, Zeca e Moreno. “Quem sabe se tivéssemos
o Olodum revisitando “Vem Meu Amor” ou a Timbalada nos apresentando uma nova
roupagem para “Beija-Flor”, alcançaríamos ambos os objetivos?”, deixa no ar.
“De todo modo, não deixa de ser uma iniciativa
interessante o resgate de tais canções, mesmo que pelas vozes de novos
intérpretes. A chamada axé music produziu um cancioneiro vasto e de grande
qualidade que merece ser revisitado e observado com outros olhos”, fala o
pesquisador.
Martins guarda um elogio à trilha: “Vale
ressaltar a grande sensibilidade com que foi tratada a música baiana, ao
reunirem em uma mesma trilha sonora Gal, Caetano, Gil, Armandinho, Moraes
Moreira, Magareth Menezes, Netinho, Daniela Mercury e BaianaSystem. Fica
evidente como os velhos, novos e novíssimos baianos são capazes de conversar
muito bem entre si e com a geração que está chegando agora”, finaliza. Afinal,
todos têm a tal baianidade nagô, eternizada poeticamente naquela canção-hino do
Carnaval da Bahia.
Fonte: UOL
Morre o
humorista Agildo Ribeiro aos 86 anos
O humorista Agildo Ribeiro morreu, aos 86 anos,
em sua casa no Leblon, zona sul do Rio. Um dos grandes nomes do humor
televisivo no país, o comediante teve uma longa carreira, que começou no teatro
ainda nos anos 1950, passou pelo rádio e alcançou o auge na TV, onde foi um dos
primeiros contratados da TV Globo e esteve à frente de programas como
"Satiricom" (1973) e "Planeta dos Homens" (1976).
Seu mais recente trabalho foi uma participação
no "Tá no Ar: A TV na TV", da Globo, este ano.
Agildo sofria de um grave problema vascular e,
após uma queda recente, vinha apresentando dificuldades para se manter em pé
por muito tempo. A morte foi confirmada pela assessoria da TV Globo na manhã
deste sábado (28).
A mais recente aparição pública dele foi no
"Prêmio do Humor", organizado por Fabio Porchat em março, no Rio,
onde foi homenageado. Na ocasião, Agildo não deixou de fazer piada: "É
quase uma homenagem póstuma. Estou com um probleminha na coluna porque levei um
tombo. Não posso subir degrau. Aliás, não posso subir muita coisa há muito
tempo", disse ele, arrancando risadas da plateia.
O humorista relembrou que seu pai era contra
ele se tornar artista. "Meu pai, capitão Agildo Barata, comunista, não
queria que eu virasse artista. Queria que eu fosse militar. Mas fui expulso do
colégio militar por causa de disciplina".
Trajetória
- Nascido no Rio de Janeiro em 26 de abril de 1932, em uma família de políticos
e militares, começou a mostrar seus talentos para o humor ainda na escola,
quando fazia sucesso com suas imitações. Saiu então do colégio militar direto
para o teatro, onde iniciou a carreira artística. Sua estreia veio na peça,
"Joãozinho Anda pra Trás" (1953), de Lúcia Benedetti, ao lado de
Consuelo Leandro, Oswaldo Loureiro, Glauce Rocha e Sérgio Cardoso.
O sucesso no teatro --especialmente com o João
Grilo da primeira montagem de "O Auto da Compadecida" (1957), de
Ariano Suassuna-- rendeu uma passagem pelo rádio e, logo em seguida, convites
para atuar na TV.
Junto com Marília Pêra, com quem foi casado de
1965 a 1968, e Augusto César Vannucci, Agildo foi um dos primeiros artistas
contratados pela Globo, inaugurada em abril de 1965. Sua primeira produção na
emissora foi o musical "Forrobodó", baseado na peça de Chiquinha
Gonzaga, exibido no mesmo ano.
Conhecido como o "Capitão do Riso", o
humorista emplacou então produções que ficariam marcadas na memória da TV
brasileira, como o programa de auditório "Mister Show" (1969), ao
lado do ratinho falante Topo Gigio; "Satiricom" (1973), primeiro
programa da TV Globo a satirizar a programação da própria emissora; e
"Planeta dos Homens" (1976-1982), que apresentava ao lado de Jô
Soares e onde criou um de seus personagens mais famosos, o professor de mitologia
tarado Aquiles Arquelau.
Na Globo, ele participou ainda de shows e
humorísticos como "Chico City" (1973), a retomada da "Escolinha
do Professor Raimundo" dentro de "Zorra Total" (1999) e o novo
"Zorra" (2015).
O comediante também atuou em Portugal por dois
anos e, em 1999, aceitou o convite de Chico Anysio para voltar ao Brasil e
integrar o elenco do "Zorra Total", como aluno da "Escolinha do
Professor Raimundo". No programa, também interpretou personagens como o
professor português Laércio Falaclaro e integrou a reformulação da atração em
2015.
O comediante trabalhou também na Band, em
"Agildo no País das Maravilhas" (1987), no SBT, em "Não Pergunta
que eu Respondo", e na extinta Manchete, na novela "Mandacaru"
(1997).
No cinema participou mais de 30 filmes, entre
eles, "Crime no Sacopã" (1964), "Homem do Ano" (2003) e
"Casa da Mãe Joana" (2008).
Além do casamento com Marília Pêra, Agildo se
casou outras quatro vezes, a última com a bailarina e atriz Didi Barata
Ribeiro, com quem passou 35 anos, até a morte dela, em 2009. Ele deixa um
filho.
Fonte: UOL
Morre aos
93 anos a atriz Eloísa Mafalda
Eloísa Mafalda morreu aos 93 anos na quarta-feira
(16/05), em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, por causa natural.
Durante a carreira, Eloísa viveu importantes
personagens na TV brasileira como Dona Pombinha em "Roque Santeiro"
(1985) e Dona Nenê na primeira edição da série "A Grande Família"
(1972). Ela deixa dois filhos, Mirian Teixeira e Marcos Teixeira, dois netos e
dois bisnetos. De acordo com informações da família, o enterro será em Jundiaí,
interior de São Paulo.
O neto da atriz, Marcello Berro se despediu da
avó com uma homenagem publicada em sua conta do Facebook. "Foi a primeira
mulher que me pegou no colo. Sim! Antes de colocarem no colo da minha mãe, ela
pegou da mão da obstetra e disse: - É meu neto! Nosso amor sempre foi
explícito. Quando aprendi a escrever, escrevi em todos os livros da casa dela,
listas telefônicas, paredes, gavetas."
Mafalda Theotto, mais conhecida como Eloisa
Mafalda, nasceu em 18 de setembro de 1924. Ela começou a carreira na rádio e
estreou na televisão na TV Paulista.
Na Globo, realizou trabalhos marcantes que a
popularizaram com papéis como a Dona Nenê, da primeira versão de "A Grande
Família" (1972), Maria Machadão, de "Gabriela" (1975), Gioconda
Pontes, de "Pedra Sobre Pedra" (1992) e Manuela, do remake de
"Mulheres de Areia" (1993). Ela ainda deu vida a Dona Pombinha, da
novela "Roque Santeiro" (1985).
Seu último trabalho foi na novela "O Beijo
do Vampiro" (2002), em interpretou Dona Carmem.
Eloisa ainda teve experiência no cinema, sendo
seu primeiro filme o longa-metragem "Somos Dois", de 1950. Ela ainda
atuou em "Simão, o Fantasma Trapalhão" (1998).
Eloísa Mafalda e Jorge Dória
interpretaram Dona Nenê e Lineu na primeira versão de "A Grande
Família" (1972)
Fonte: UOL
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Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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