> Notícias da TV, por
MARCOS SILVÉRIO <
Ex-alunos
querem "O Sétimo Guardião" na Globo
Após toda repercussão sobre a polêmica
envolvendo um grupo de ex-alunos da oficina de roteiristas de Aguinaldo Silva,
a "Master Class 3", sobre cessão de direitos autorais da nova novela
das nove da Globo, "O Sétimo Guardião", aconteceu uma reviravolta no
caso.
De acordo com fontes do site NaTelinha, a
insatisfação não é mais uma realidade deste grupo. Os ex-alunos entraram num
entendimento e agora se mostram favoráveis à produção e exibição da trama na
Globo, e por isso estão assinando o novo termo de cessão de direitos a toque de
caixa.
Nesta semana, a coluna ainda ouviu queixas de
alguns dissidentes, mas são unânimes em dizer que seguirão a decisão da
maioria.
Embora no novo acordo a cessão de direitos
autorais patrimoniais de todas as obras realizadas na oficina (sinopse, filmes,
capítulo de novela, entre outras) seja gratuita, os alunos estão convencidos de
que ter uma trabalho veiculado na maior emissora do país seria excelente para o
currículo.
Este documento teria sido uma exigência da
Globo, que não quer problemas futuros na Justiça e só seguirá com "O
Sétimo Guardião" caso todos os alunos envolvidos assinem o aditivo.
Segundo apurado pela reportagem, o novo termo
também possui uma cláusula de confidencialidade, onde fica proibido que o
cedente (aluno) faça qualquer declaração à imprensa de assuntos internos da
oficina de roteiristas que possam desabonar o negócio direta ou indiretamente.
Procurada pelo site NaTelinha, a Comunicação
da Globo diz que esse documento não é dela: "Não temos nenhum envolvimento
com o curso nem com os alunos. E esse documento não é da Globo. Aguinaldo Silva
tem a responsabilidade de entregar uma obra original para a emissora e garantir
que não haja dúvidas a esse respeito".
Marcada inicialmente para a última semana, a
reunião entre Aguinaldo Silva e Globo para decidir o futuro da novela ficou
para os próximos dias.
"O Sétimo Guardião" já possui 18
capítulos escritos e tem previsão de estreia para maio de 2018, substituindo
"O Outro Lado do Paraíso", de Walcyr Carrasco, na faixa das 21h.
Entenda o caso - Segundo uma fonte do site NaTelinha, que preferiu se
manter no anonimato, alguns alunos que participaram do curso de roteiristas
promovido pelo autor no final de 2015, estariam insatisfeitos com o contrato de
cessão de direitos autorais assinados por eles em favor de Aguinaldo.
De acordo com a fonte, a justificativa é que
eles auxiliaram o autor na criação da sinopse e da maioria dos personagens da
novela durante as aulas e reclamam que "O Sétimo Guardião" foi
aprovada pela Globo sem nenhum repasse a eles de qualquer valor referente a
obra, além de desconhecerem a forma de como serão creditados seus nomes na
abertura da trama.
Procurado por telefone, o assessor de
Aguinaldo Silva, Francisco Patrício, se irritou com as perguntas da reportagem
sobre o caso e disparou: "Se não
está satisfeito, assuma quem você é, vai na Justiça e processa".
Ele negou que a novela da Globo tenha sido
criada durante o curso de roteiristas e explica: "A ideia é de
Aguinaldo". Patrício ainda destacou que nenhum aluno tinha experiência de
escrever e que ninguém foi aproveitado como colaborador da trama.
Master Class - Com um valor de inscrição de 4 mil reais, 26 alunos
roteiristas se reuniram no final de novembro de 2015 na cidade de Petrópolis,
localizado na região serrana no Rio, para participarem durante 10 dias do curso
"Master Class 3", realizado na Casa Aguinaldo Silva de Cultura e ministrado
pelo autor.
Durante a construção do empreendimento,
Aguinaldo postou em seu blog no dia 9 de julho de 2015: "Quando novembro
vier, nesta sala aí embaixo que, na próxima semana começa a ganhar teto, soalho
e revestimento (acústico) de paredes, estaremos, eu e 15 felizardos, reunidos
durante duas semanas, de segunda a sexta, cinco horas por dia, tramando juntos
uma sinopse e o primeiro capítulo de uma novela... Que, como aconteceu com
'Fina Estampa' – sonhar é bom e possível – poderá até ser comprada por uma
certa emissora".
Para poder participar do curso de
roteiristas, os alunos tiveram que assinar um contrato que transfere "os
direitos patrimoniais dos trabalhos criados na oficina do curso de roteiro
'Master Class 3'" para Aguinaldo Silva. O NaTelinha teve acesso a este
contrato e nele consta a seguinte cláusula: "Os trabalhos realizados na
oficina, nos termos do artigo 8º da lei 9.610/98 não são considerados
obras".
Cancelamento - A diretoria da Globo soube do imbróglio através da
matéria e desde então vem mantendo reunião com o autor para resolver este
cenário. Segundo fontes internas, a novela corria sério de risco de ser
cancelada caso a situação não fosse resolvida em curto espaço de tempo.
Fonte: Na Telinha.
"Jornal
Nacional" inaugura nova redação do jornalismo
O ‘Jornal Nacional’, que chegou à casa de
milhões de brasileiros na noite desta segunda-feira (19/06), foi transmitido do
novo estúdio do telejornal, no centro do recém-inaugurado prédio da Redação de
Jornalismo no Rio de Janeiro. O projeto da nova redação procurou facilitar a
integração entre as diversas equipes. A partir de agora, o coração da hard news
na produção de notícias sobre o Rio de Janeiro está reunido em um único local,
garantindo maior integração entre as equipes, maior eficiência nos fluxos de
informação e agilidade na produção para diversas plataformas. Ali estão as
equipes da Editoria Rio, G1-RJ, Bom Dia Brasil e Jornal Nacional.
A GloboNews tem no local um posto avançado,
para facilitar a integração com a cobertura da produção de notícias relativas
ao Rio. Iniciada no final de 2014, a construção faz parte do complexo
localizado no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, e possui 3.405 m² de área
construída.
Com a nova estrutura, a redação passa a ter o
dobro do tamanho da anterior, com 1.370m² ocupados por 189 postos de trabalho,
18 ilhas de edição, três de pós-produção, duas cabines de locução e salas de
reunião. No centro, está localizado o novíssimo estúdio do ‘Jornal Nacional’,
com tecnologia de ponta e totalmente integrado à redação.
O vidro de 15 metros em curva, atrás da
bancada dos apresentadores, foi desenvolvido exclusivamente para o cenário do
‘Jornal Nacional’. O material garante a perfeita visão da redação em atividade
e está revestido por uma película PDLC, que escurece sincronizada a nove
projetores a laser para permitir imagens de excelente qualidade. Uma tela de
LED retrátil de grandes proporções no fundo da redação – com 16 metros de
largura, três de altura e cerca de três toneladas – faz com que os recursos
gráficos do estúdio ganhem efeito 3D e as artes projetadas possam ser vistas
por diferentes perspectivas, de acordo com a movimentação das câmeras.
Outro trunfo do novo estúdio do ‘Jornal
Nacional’ são as quatro câmeras adaptadas especialmente para o projeto: duas
robóticas, uma câmera de trilho de chão, que se desloca em curva acompanhando a
linha do cenário, e uma câmera de trilho aéreo, que permite uma visão ampla da
redação. Dois braços robóticos, utilizados pela indústria automotiva, foram adaptados
para receber duas câmeras que se movimentam em nove eixos, em trajetórias
pré-fixadas ou guiadas, por sensores, pelos movimentos dos apresentadores.
Outro destaque da nova redação é a sala de
partida, que funciona como um centro de apuração e monitoramento dos
acontecimentos do Rio de Janeiro, abastecendo ainda o ‘Jornal Nacional’ e o
‘Bom Dia Brasil’ com informações do Brasil e do mundo. Por um grande video wall
é possível monitorar em tempo real agências internacionais de notícias, canais
internacionais e nacionais de relevância e todos os sinais de equipes externas
em trabalho no Rio. É feita aí também a escuta digital, que captura o que
acontece nas redes sociais. Nesta sala ficam concentradas ainda as chefias de
reportagem e os supervisores de operações de jornalismo no Rio da Globo, da
GloboNews e do G1. Dos já modernos estúdios de São Paulo, que também
privilegiam a interação das equipes, continuarão saindo ‘Jornal Hoje’, ‘Jornal
da Globo’, ‘Hora 1’, ‘Profissão Repórter’, ‘Globo Rural’, ‘Bem Estar’ e ‘Como
Será?’. ‘Fantástico’ tem seu estúdio e redação próprios, assim como o ‘Globo
Repórter’ – estes dois no Rio de Janeiro.
Casa do moderno estúdio do ‘Jornal Nacional’,
o novo prédio da Redação de Jornalismo tem dois pavimentos. No primeiro está a
redação integrada, com as equipes da editoria Rio, do ‘Bom Dia Brasil’, do
‘Jornal Nacional’, da Produção de Rede, dos sites dos telejornais, do G1, da
agência News Source e de Operações, além do posto avançado da GloboNews.
O térreo abriga as operações de externa e as
áreas de apoio e, para facilitar a logística, conta com um espaço dedicado ao
carregamento das Unidades Móveis do Jornalismo. A construção acolheu ainda
soluções sustentáveis. A fachada é revestida por uma tela com propriedades
térmicas que reduzem a incidência solar e, com isso, a temperatura interna do
prédio. Um telhado verde, além de servir como área de convivência, também ajuda
no isolamento térmico e a iluminação em LED diminui o consumo de energia.
Fonte: Fábio TV
Manuela
Dias tem sinopse das 21h aprovada
Apostando cada vez mais em novos nomes, a Globo
acaba de aprovar mais uma autora para suas novelas.
Segundo informações do jornal Extra, trata-se
de Manuela Dias, muito elogiada por seus recentes trabalhos em "Ligações
Perigosas" e "Justiça".
Diretor de dramaturgia diária da emissora,
Silvio de Abreu aprovou uma sinopse da roteirista, que irá logo para o
principal horário, na faixa das 21h.
Entretanto, Manuela só deverá entrar no ar em
2019, já que antes dela virão tramas de Walcyr Carrasco, Aguinaldo Silva e João
Emanuel Carneiro.
Manuela Dias estreou como autora titular da
Globo no ano passado, com "Ligações Perigosas" e depois
"Justiça", mas ela tem outros trabalhos em equipes de roteiristas de
séries e colaboradora de novelas.
A escritora começou na emissora em 1999 com
"Sandy & Júnior". Depois, escreveu episódios de
"Bambuluá" (2000), "A Grande Família" (2001),
"Aline" (2009) e "Geral.com" (2009), até partir para os folhetins,
colaborando com Duca Rachid e Thelma Guedes em "Cordel Encantado" (2011)
e "Joia Rara" (2013).
Fonte: Na Telinha
Modelo
transgênero entra em ‘A Força do Querer’
Ivana (Carol Duarte) terá a ajuda de um
modelo transgênero para começar a se descobrir em A Força do Querer. Tereza
Brant, que também é ator, entrará na trama interpretando ele mesmo e se
aproximará da filha de Joyce (Maria Fernanda Cândido) para contar todo o seu
processo de mudança de gênero. A garota descobrirá um novo mundo após conversar
com o amigo e passará a noite em claro pesquisando sobre pessoas que não se
reconhecem no próprio corpo.
Após de desistir de viajar para o exterior
com Cláudio (Gabriel Stauffer), Ivana sentará em um bar para pensar na vida.
Anita (Lua Blanco) chegará ao local e apresentará Tereza. A jogadora de vôlei
estranhará quando o modelo disser seu nome.
"Piada hoje não! Não estou com cabeça
pra ouvir gracinha!", retrucará Ivana. "Qual é a piada? Meu nome? Meu
nome é Tereza mesmo!", confirmará ele. "Tem mais nada a ver com a
aparência, né? Mas foi o nome que minha mãe escolheu pra mim, não tive coragem
de trocar", explicará o ator.
"Quem é que bota o nome de um menino de
Teresa?", questionará Ivana. "Eu nasci num corpo de menina. Só que eu
não era uma menina!", contará o rapaz. "Ele é um trans. Nasceu no
corpo errado! Nunca tinha ouvido falar nele, não? Procura na internet. Tem a
história dele toda lá! mostra pra ela, Tê!", pedirá Anita.
Tereza mostrará a Ivana sua foto de criança,
vestido de menina, e lembrará da época em que, assim como a filha de Joyce,
usava uma faixa no peito para esconder os seios. "Eu sinto tudo isso que
você diz que sentia. Esse desespero de não saber quem é, de se sentir dentro de
um corpo errado. Você contando, parece que está falando de mim!",
comentará Ivana.
Ao voltar para casa, a jogadora de vôlei
tratará de pesquisar sobre pessoas transgênero e passará a noite em claro vendo
vídeos e lendo histórias.
Já com o dia claro, Ivana parará na frente do
espelho e perceberá que se identifica com os casos que conheceu.
"Entendi!", dirá ela, emocionada, na sequência que vai ao ar no dia
27.
Além de participar como ator, Tereza prestou
consultoria à autora Gloria Perez para compor o drama de Ivana na trama das
nove. Aos 24 anos, o modelo de Belo Horizonte faz sucesso nas redes sociais
desde 2013, quando assumiu cabelos curtos e aparência masculina, e tem mais de
300 mil seguidores em sua página do Facebook.
Fonte: Notícias da TV
Gloria
Perez defende o merchandising social
Os mais pessimistas costumam dizer que a
televisão matou a janela, mas para Gloria Perez a telinha abriu uma porta rumo
ao lugar de que mais gosta: a rua. “O grande barato de fazer uma novela é que
ela é viva, gosto de ouvir o clamor que vem do povo”, pondera a escritora, que
já faz de sua A Força do Querer a trama global das 9 de maior audiência desde
2014.
Nesse sentido, de ver e ouvir o que está
acontecendo no Brasil e no mundo, sobretudo dentro do coração das pessoas, a
autora conta com a preciosa ajuda da pesquisadora Sandra Regina, que colabora
com ela em suas produções desde Carmem (1987), na extinta Manchete. Além de
todo o trabalho de pesquisa de comportamento, costumes, culturas, conflitos
atuais, por exemplo, a especialista tem outra função vital para o desempenho da
história: “Se tem um bordão numa novela, ela o solta na fila de banco, de
supermercado, para saber se está fazendo, mesmo, sucesso. Daí sigo com ele”,
explica Gloria, lembrando de pérolas como o “Não é brinquedo, não”, dito o
tempo todo pela divertida personagem dona Jura, de Solange Couto, em O Clone
(2011).
Mas o trabalho de Gloria vai infinitamente
além. Ela é reconhecida por abordar temas polêmicos, inovadores e de mexer nas
“feridas” da sociedade, provocando discussões e reflexões dentro de uma
linguagem absolutamente popular. O objetivo é promover alertas e ações sociais,
amenizar sofrimentos, salvar pessoas e quebrar preconceitos. Sim, para esta
mestra, novela não é só entretenimento. É serviço!
Desta vez, a autora tem, entre outros
desafios, contar a história de Ivana (Carol Duarte), uma jovem que passará por
um processo de transição de gênero, justamente no país em que mais se mata
travestis e transexuais no mundo, de acordo com o levantamento da organização
não governamental Transgender Europe (TGEU). “Todas as minhas novelas têm a
tolerância como síntese. Sempre falei sobre a dificuldade de aceitar o diferente,
de ir além do próprio umbigo”, revela ela sem temer uma eventual rejeição do
público diante do tema, considerado um tabu. “Claro, vou dar ouvidos ao
telespectador, não para mudar o rumo da história, mas sim para saber se o que
quero dizer está chegando da maneira que planejei. Se por acaso eu estiver
errada, vou encontrar uma outra maneira de falar disso!”
Quão
trabalhoso é escrever uma novela que dura cerca de oito meses?
Um capítulo sai em seis, sete horas. Mas, na
verdade, quando se escreve uma produção dessas, tem de se estar 24 horas
disponível. Existem reuniões, problemas no meio do caminho, às vezes tenho de
fazer um adendo numa cena aqui, outro lá...
Dá para
ter folga de vez em quando?
Dá exatamente porque escrevo sozinha
(gargalhadas). É aterrorizante ter de dividir o trabalho com cinco pessoas,
ficar conversando, montando capítulos, refazendo o texto, verificando. Não sei
administrar isso, mas admiro quem consegue.
Não é
pesado dar conta de uma trama no horário nobre sozinha?
Não, é muito mais fácil, porque a história
que tenho de contar está dentro de mim, ela sai daqui (aponta para a cabeça)
direto para o papel em branco. Vou imaginando, vou vivendo, tenho gosto em
fazer isso. Dá trabalho? Sim. Fico esgotada? Claro! Mas é algo que faço com
muito prazer.
Já sabe
como vai acabar A Força do Querer? Conta para a gente (risos)...
Ainda não tenho o final (risos). Novela é uma
obra aberta e os personagens vão ganhando um pouco de vida também. Às vezes,
nem quero que um romance aconteça, mas um personagem vai e, no impulso, beija o
outro e sou obrigada a continuar dali. Sou tipo médium: ouço a voz de todos
enquanto escrevo (gargalhadas).
Aliás,
ainda escreve de pé?
Mas não é em posição de sentido, tá?! (risos)
Tenho um banquinho de bar em que me apoio, encosto para não prejudicar minha
coluna. Quando você passa muito tempo sentado, na mesma posição, que pode até
ser cômoda, na hora de levantar, a coluna está tão torta que tem de chamar um
monte de especialistas para dar conta.
Entre
suas várias campanhas sociais, qual foi a mais marcante?
A das crianças desparecidas em Explode
Coração (1995). Foi uma bela campanha porque, geralmente, as coisas terminam
junto com a novela e as pessoas seguem com sua vida. Acho que, por tratar da
infância, transpassou a trama e até hoje você vê os retratinhos (de
desaparecidos) estampados até em bilhetes de loteria.
Como
fará para driblar uma suposta rejeição em torno da transição da Ivana, que se
assumirá como homem?
Quando você levanta bandeira demais, cria uma
antipatia. Já notei isso. A novela cria uma intimidade muito grande do público
com o personagem, tanto que as pessoas são muito intrometidas (risos). Elas
mexem com o ator na rua, dão conselhos. Por isso, comecei a trama da Ivana lá
de trás, desde o atordoamento em relação ao corpo, para as pessoas irem criando
essa compreensão do que é o transexual.
Teme
mudar o destino da personagem por conta dos grupos de discussão?
Eles sempre existiram, cansei de ir (às
reuniões na Globo), mas gosto mesmo é de rua, porque lá a gente vê o quanto as
pessoas estão realmente envolvidas com a história. Não me importo se falam bem
ou mal. Novela é paixão. Como dizia Janete Clair, vale amar e vale odiar. A
única coisa insuportável é a indiferença.
Sabe
que sua trama terá um papel importante para diminuir o preconceito contra as
pessoas trans, não?
Tenho a consciência de que posso salvar
vidas. Espero criar uma empatia entre o público e os transexuais, para que
estes possam ser olhados com mais compaixão. Consegui isso com os dependentes
químicos em O Clone (2001) e com a saúde mental em Caminho das Índias (2009).
Tenho muito orgulho disso tudo.
Acha
que algum de seus merchandising sociais rendeu menos do que esperava?
O resultado em Salve Jorge (2012) parece
pequeno, porque as mulheres que sofreram com o tráfico humano recebem ameaças
que se estendem por toda uma vida. Elas ainda têm muito medo de aparecer.
Durante a pesquisa, apenas uma única me deixou filmar seu rosto. Ela foi
traficada há mais de 25 anos e até hoje acredita que qualquer carro preto que
passe em frente à sua casa são seus sequestradores. É difícil. Precisou de
muita coragem para contar sua história.
Já sabe
o destino de sua própria empreitada?
Claro que não, ainda estou em Parazinho,
tomando banho de tanque. Não deu tempo nem de pensar nisso ainda (gargalhadas).
Fonte: TiTiTi
Bibi da
vida real sofre com a Bibi da novela
A vida de Fabiana Escobar, conhecida como
Bibi Perigosa, nunca foi tranquila. Durante 14 anos, foi casada com um dos
maiores traficantes do Rio de Janeiro e se envolveu com o crime. Mesmo após a
separação, foi xingada de "mulher de bandido". Ela escreveu um livro
sobre sua história e chamou a atenção de Gloria Perez. Virou personagem de
novela, a Bibi de Juliana Paes em A Força do Querer. Assistir à trama, no
entanto, tem sido uma tortura. Fabiana diz que revive tudo o que sofreu e chega
a passar mal.
"Eu me vejo muito nela, o tempo todo.
Depois do capítulo da prisão do Rubinho [Emilio Dantas], fui dormir com dor de
cabeça, com o corpo doendo. Sabe aquela sensação ruim de que vai acontecer
alguma coisa? É muito esquisito, eu fico tensa. Tem capítulo que eu acabo de
ver e fico cansada. Eu vou revivendo tudo. Aquele suspense da novela é como se
eu estivesse ali, sentada esperando a polícia arrombar a porta. Essa rejeição
que a Bibi vai passar, eu passei. Passo até hoje", relata.
A Bibi real tem 36 anos e foi casada com
Saulo Silva, o Barão do Pó, de 1996 a 2010. Ela ficou conhecida fora da Rocinha
em 2011, quando a polícia entrou na comunidade em que mora para o processo de
pacificação.
"Eu não tinha mais vínculo nenhum com
nada [relacionado a tráfico], mas minha cara apareceu no Fantástico no dia da
ocupação como mulher de bandido. A polícia ia na minha casa todo dia, a
primeira casa invadida da rua foi a minha. Me xingaram muito. Para poder virar
esse jogo e mostrar que não estou mais com ele, não tem mais nada a ver, fiz um
blog. Pensei: 'Vocês podem falar. Mas primeiro vou contar a história toda, do
início ao fim, e aí vocês podem dar palpite com conhecimento de causa'",
explica.
Foi pelo blog que Gloria Perez conheceu a
história de Fabiana e a aconselhou a transformar o material publicado em um
livro, para que a Globo pudesse comprar os direitos autorais. A musa
inspiradora diz que tudo o que Bibi passará daqui para a frente, de cometer
crimes e fazer de tudo para ajudar o marido na prisão, aconteceu de verdade.
"Agora ela vai enfiar o pé na jaca. Teve
tudo isso [atividades ilícitas e impulsivas]. As coisas vão acontecendo e você
começa a viver aquilo 24 horas por dia. Enquanto a gente tinha aquele elo de
amor, eu não queria saber de nada, passava por cima de todo mundo. Me separei
quando comecei a sentir que eu não era mais esposa, era tipo uma funcionária,
uma sócia", conta.
Vida nova
- Em A Força do Querer, Bibi não poupará esforços para ajudar o marido Rubinho
na cadeia: ela cometerá absurdos como provocar um incêndio para destruir provas
e levar um celular para ele. Fabiana afirma que, nesse ponto da trama, nenhum
conselho seria capaz de tirar a personagem dessa situação.
"Ela não vai parar por causa de
conselho. Fui muito aconselhada também, mas eu nem parava. Isso é a própria
pessoa que sente num determinado momento e se transforma. A cada vivência que
ela terá na novela, vai mudar. Agora, conselho para adulto? Largar o marido?
Ela não vai escutar", crava.
Fabiana conseguiu mudar e reconstruir sua
vida após o envolvimento com o crime. Saulo Silva foi preso pela segunda vez em
2008, e o casal se separou por cartas em 2010.
"Antes das visitas, eu tinha um monte de
coisa para comprar, para resolver, eu ficava cansada. E ainda tinha que
namorar. Eu acabava de namorar e ficava pensando: 'Cara, o que eu estou fazendo
aqui?'. Foi quando se deu o rompimento".
Os filhos do casal ainda visitam o pai na
prisão, mas Fabiana cortou todo o contato. Hoje, ela vive da renda do aluguel
de uma loja e trabalha como roteirista em um projeto social de cinema na
Rocinha. Além disso, tem três livros publicados (dois sobre sua vida e um
infantil) e acabou de escrever mais um, de ficção científica.
A "ex-baronesa do pó" transformou
sua vida longe do ex-marido, mas sabe que sua história, ainda que tenha virado
novela, não é exemplo para ninguém.
"[Gloria Perez] Não está fazendo
homenagem pra mim. É uma lição. Ela não está mostrando a destruição da droga
para quem usa, mas para quem vende, quem está perto. Destrói tudo. Eu sou fruto
disso também, mas consegui reverter sozinha. Acho que outras pessoas também
podem. Mas tem que ser firme, porque não é fácil, não", afirma.
Fonte: Notícias da TV
Veja a
cara dos novos "Trapalhões"
Lucas Veloso é Didico, Bruno Gissoni é
Dedeco, Mumuzinho é Mumu e Gui Santana será Zaca.
A nova tupe será comandada por Renato Aragao
e Dedé Santana, que ensinarão aos novatos como é ser um Trapalhão. A ideia da
Rede Globo é seguir o modelo de Escolinha do Professor Raimundo, renovando os
seus principais personagens.
O diretor Ricardo Waddington desenvolve o
projeto e Aragão trabalha nos roteiros dos esquetes. A estreia será em 17 de
julho no Canal Viva e em agosto na Globo.
Fonte: UOL
Quanto
ganha Dudu Camargo no SBT
Desde o ano passado no SBT, primeiro no
"Fofocando" e depois no "Primeiro Impacto", Dudu Camargo
segue dando o que falar nas manhãs da emissora.
Com 19 anos recém-completados, o jovem
comemora a vice-liderança de audiência em maio, superando o "Balanço Geral
Manhã", com 2,7 pontos ante 2,3 do telejornal da RecordTV, agora comandado
por William Travassos.
Pupilo de Silvio Santos, Dudu chama atenção
com sua voz empostada e as dancinhas que faz no encerramento do programa. Tudo
com aval do patrão. “O Silvio deu a ele total liberdade”, afirma o diretor
nacional de jornalismo do canal, José Occhiuso.
Segundo informações da revista Veja São Paulo, estima-se que o rapaz
tenha um salário de aproximadamente R$ 20 mil mensais, valor que não é
confirmado por ele.
Dudu terminou o ensino médio, mas ainda não
iniciou a faculdade. Até pretende cursar jornalismo no futuro, mas desdenha:
“Não acho que precise de um diploma para fazer o programa”. Justamente pela sua
pouca idade, foi alvo de sindicatos de jornalistas e do público, mas superou
tudo. “Hoje, dou risada das críticas. Só não gosto de mentiras", diz à
publicação.
Nascido na Vila Formosa, em São Paulo, Dudu
Camargo é filho de uma vendedora e de um auxiliar administrativo, que hoje o
assessoram. Moram todos juntos e, inclusive, o pai o leva todos os dias ao
trabalho, ainda de madrugada, no CDT da Anhanguera, no trevo de Osasco.
Ambicioso e confiante, ainda projeta:
"Se me derem um programa de auditório, acho que também poderá dar
certo".
Fonte: Na Telinha
Selma
Egrei e Lu Grimaldi farão novela bíblica
Veterana do teatro e do cinema, Selma Egrei
fechou contrato com a Record para atuar em Apocalipse, próxima novela bíblica
da emissora, que substituirá O Rico e Lázaro. A atriz de 68 anos chamou a
atenção do público em Velho Chico, como a centenária Encarnação, mãe de Afrânio
(Antonio Fagundes). O papel rendeu a ela o troféu da APCA (Associação Paulista
de Críticos de Arte) de atriz coadjuvante e uma indicação ao Melhores do Ano do
Domingão do Faustão.
Apocalipse marcará a volta de Selma à Record
depois de 12 anos: em 2005, ela fez uma participação especial em Essas
Mulheres. Nesse intervalo, atuou em projetos da Globo, da Cultura e do GNT.
Apesar de nunca ter interpretado textos da Bíblia na televisão, a atriz
interpretou Maria na peça O Evangelho Segundo Jesus Cristo (2004) e Satã no
espetáculo Macário (2000-01).
Outra atriz que volta à Record depois de uma
passagem pela Globo é Lu Grimaldi, que também assinou contrato para a história
bíblica. Lu recentemente participou da reta final de Rock Story como a
estilista Glória Braga, que infernizava a vida da aprendiz Yasmin (Marina
Moschen).
Lu Grimaldi - Na emissora de Edir Macedo, Lu Grimaldi teve papéis de
destaque em Poder Paralelo (2009) e Balacobaco (2012); também atuou na
minissérie bíblica Sansão e Dalila (2011) e na série Milagres de Jesus (2014).
Ao contrário de Os Dez Mandamentos (2015), A
Terra Prometida (2016) e O Rico e Lázaro, Apocalipse se passará em um futuro
próximo. Para prever como será o mundo daqui a alguns anos, a equipe de
produção tem pesquisado o que deverá estar disponível no mercado em questão de
novas tecnologias.
Aposta milionária da Record, a história terá
cenas rodadas em Jerusalém, Nova York e Roma. As gravações começam em agosto,
com estreia programada para o fim do ano.
Além de Selma e Lu, o elenco já confirmado de
Apocalipse também conta com outros nomes da casa: Guilherme Winter, Sérgio
Marone, Juliana Silveira, Paloma Bernardi, Jorge Pontual, Pérola Faria, Henri
Pagnoncelli, Cacau Melo, Fernando Pavão, Rafael Sardão, Sidney Sampaio, Adriana
Londoño, Beth Goulart, Flávia Monteiro, Paulo Vilela, Castrinho, Cláudio
Gabriel e Sandro Rocha.
Fonte: Notícias da TV
Record
prepara mudanças na grade
A Record fará uma mudança drástica em sua
programação na primeira semana de agosto. A emissora planeja estrear em toda
rede um novo telejornal local, que em São Paulo se chamará SP Record. Também
vai reprisar o maior sucesso de sua teledramaturgia, “Os Dez Mandamentos”, às
18h15.
A criação destas duas novas faixas vai
implicar em uma redução do “Cidade Alerta”, hoje exibido entre 16h45 e 19h40. O
programa policial, que tem sido apresentado por Luiz Bacci na ausência de
Marcelo Rezende, vai terminar às 18h15. Na sequência vira “Os Dez Mandamentos”,
depois o “SP Record” e, a partir da
última semana de julho, Belaventura”, a novela que sucederá “A Escrava Isaura”.
O novo telejornal local terá duração entre 25
e 30 minutos. Na próxima semana devem começar gravações de pilotos. Ainda não
há definição sobre quem vai apresentar o “SP Record”. Em algumas praças, o
“Cidade Alerta” já é mais curto e dá lugar a telejornais locais.
Com a volta de “Os Dez Mandamentos”, a Record
passa a exibir cinco novelas por dia – hoje são quatro (“Ribeirão do Tempo”,
“Vidas em Jogo”, “A Escrava Isaura” e “O Rico e Lázaro”.
Este conjunto de mudanças, oficialmente,
busca reforçar a grade noturna da emissora.
Fonte: Mauricio Stycer, do UOL
Fábio
Assunção é detido em Pernambuco
O ator Fábio Assunção, de 45 anos, foi detido
na madrugada deste sábado em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. Vídeos que
circulam nas redes sociais mostram o artista, visivelmente alterado, em uma
confusão com moradores e, depois, já recluso no carro da polícia. À noite, a
cidade celebrava a festa São João do Arcoverde. O ator e testemunhas prestam
depoimento na delegacia da cidade na manhã deste sábado.
A Polícia Militar informou que Fábio Assunção
foi detido por danos ao patrimônio público, de um hospital e da própria
viatura. Ele também teria sido detido por desacato.
Pela manhã, o ator foi levado por agentes ao
Hospital Regional Ruy de Barros Correia para fazer exames. Segundo uma funcionária,
que não se identificou, ele estava calmo e recebeu atendimento em lugar
reservado da unidade.
Na madrugada, ele foi retirado de um hospital
privado, por não ter condições de ficar lá. Não se sabe, contudo, se foi nessa
unidade que ele cometeu danos ao patrimônio.
A assessoria de imprensa da TV Globo informou
que o assunto é pessoal e será tratado pelo assessor pessoal do ator, que ainda
não se manifestou.
Ele estava na cidade com a namorada, a atriz
Pally Siqueira, que é natural de Arcoverde. Em fevereiro, a atriz convidou
Fábio para visitar seus amigos e parentes e realizar o documentário "Eu
Sonho Para Você Ver", sobre a tradição do samba de coco. A produção foi
exibida aos espectadores na noite de sexta-feira.
Antes do evento, o ator anunciou aos
seguidores que uma versão de 22 minutos, feita exclusivamente para o São João
de Arcoverde, seria exibida nos telões da festa.
Em 2008, o ator admitiu à Polícia Federal que
era dependente químico e passou anos em tratamento, com acompanhamento médico e
psicológico. Em abril do ano passado, Fábio Assunção foi detido em uma blitz no
Rio quando policiais avaliaram que ele estava embriagado ao volante.
Fábio é protagonista da série "A
fórmula", que estreia em 6 de julho na TV Globo.
Fonte: Jornal Extra
Patrícia
Poeta fala da separação e emagrecimento
Separada desde o início do ano de Amauri
Soares, diretor de programação da Globo, Patrícia Poeta diz que só agora
assimila o fim do casamento de dezesseis anos. “Ainda não oficializamos
judicialmente. Também não tive tempo de curtir uma vida de solteira. Estou no
momento de reaprender a viver sozinha”, revela Patrícia à revista VIP, que
chega às bancas e aos tablets na sexta-feira. Desde que deixou a bancada do
Jornal Nacional e se transferiu para o entretenimento da Globo, Patrícia viu
seu projeto de programa paralisar-se na emissora e foi realocada para as
manhãs de sábado. Seu severo emagrecimento é o que mais tem repercutido nas
redes — a ponto de ela decidir não divulgar mais o peso. Diz que afinou para
manter a saúde: “Estava me sentindo maldisposta e pesada. Minhas taxas de
colesterol e hormonais estavam descontroladas”. Diante de tantas mudanças
pessoais e profissionais, a apresentadora admite que não está fácil: “Acho que
vou conseguir explicar esse período só daqui a uns anos”. Patricia define o
momento que está vivendo com uma palavra curiosa: “ressignificação”.
Fonte: Veja
As
piores novelas de todos os tempos
Os atores Leila Diniz e Mario Brasini em cena da novela
Anastácia, a Mulher Sem Destino
A Globo tinha apenas dois anos quando exibiu
a novela mais desastrosa da história da TV: Anastácia, a Mulher Sem Destino. A
trama estreou em 28 de junho de 1967 e tentou contar a trajetória de uma moça
pobre que se descobria filha de um czar russo. Porém, o rumo de Anastácia e dos
outros personagens se tornou tão confuso e preocupante que a emissora teve que
tomar as medidas mais drásticas possíveis para tentar salvar a novela de um
fracasso completo.
Pela trama rocambolesca e distante da
realidade brasileira, a produção já começou mal: Anastácia (Leila Diniz)
descobria sua herança real e se refugiava em uma ilha vulcânica nas Antilhas
para esconder sua identidade.
Diante das reclamações dos telespectadores, a
Globo pediu socorro a Janete Clair, autora já consagrada na Tupi. Ela inventou
uma solução radical: matou mais de 100 personagens em um terremoto. A história
avançou 20 anos e recomeçou com apenas sete personagens. O público aceitou
melhor a trama, e Janete virou estrela da teledramaturgia da Globo.
"Anastácia foi importante exatamente por
mostrar a flexibilidade do gênero. Janete Clair, com imenso talento para o
folhetim, conseguiu salvar a novela", opina o autor e especialista em
teledramaturgia Mauro Alencar. Mas, segundo a história televisiva, essa foi a
pior novela de todos os tempos.
Relembre outras sete novelas que, assim como
Anastácia, tiveram muitas dificuldades, não agradaram aos telespectadores e fracassaram
no Ibope:
Sandra Annenberg e Ricardo Blat contracenaram na novela Cortina
de Vidro, do SBT
Cortina de Vidro (1989) - A primeira novela escrita por Walcyr
Carrasco atualizou o recurso do terremoto para eliminar personagens e mudar o
rumo da história. A trama e a produção de Cortina de Vidro, do SBT, eram
centralizadas em um edifício cilíndrico, de vidro, em São Paulo. Com audiência
baixa e dificuldade para gravar no prédio, Carrasco decidiu mudar tudo e criou
um incêndio, que matou vários personagens e deu início a um novo rumo na
novela.
Cortina de Vidro teve Sandra Annenberg como a
protagonista Ângela, após Lucélia Santos e Cássia Kis recusarem o papel. A
novela não atendeu às expectativas de consolidar a teledramaturgia do SBT e foi
rejeitada pelo público. No final, chocou ao mostrar a cena de um pai
(interpretado por Antônio Abujamra) estuprando a própria filha (vivida por
Carola Scarpa).
Humberto Martins e Marcello Novaes interpretaram irmãos na
novela das sete Vira-Lata
Vira-Lata (1996) - Carlos Lombardi enfrentou problemas em 1996, como
autor de Vira-Lata. A trama das sete deixou de lado a leveza para abordar
questões como racismo, sexo, drogas, violência e corrupção, e justamente por
isso teve muita rejeição do público. O casal protagonista teve de ceder espaço
para os coadjuvantes Fidel (Marcello Novaes) e Renata (Carolina Dieckmann),
mais carismáticos.
Houve também problemas com o elenco: Andréa
Beltrão, grávida, precisou se afastar, e Glória Menezes pediu para sair. À
revista Veja, o autor assumiu que Vira-Lata é uma mancha em seu currículo.
"Às vezes, você descobre que foi problema seu, ou um erro de escalação, ou
em geral uma mistura de tudo isso. Foi o que aconteceu com Vira-Lata",
disse.
Os atores Eva Wilma, Raul Cortez e Reynaldo Gianecchini em cena
de Esperança, da Globo
Esperança (2002) - Na tentativa de fazer uma nova versão de Terra Nostra
(1998), Benedito Ruy Barbosa criou outra trama sobre imigração italiana no
Brasil, Esperança (2002), mas gerou mesmo foi um grande problema para a Globo.
Com capítulos atrasados, trama maçante e audiência em queda, Barbosa ficou
doente e foi substituído por Walcyr Carrasco, que recebeu a missão de tentar
salvar a trama.
O autor principal não gostou nada das
mudanças de Carrasco. "Quando ele assumiu a novela, deixei de assistir. Se
visse, queria bater nele. Ele acabou com a minha novela", confessou em
depoimento ao livro A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo.
Esperança também teve atores insatisfeitos e
se machucando em cena _Reynaldo Gianecchini ficou afastado após quebrar dentes
em uma sequência com Ana Paula Arósio. A novela terminou com média de 38
pontos, nove a menos do que a antecessora, O Clone (2001).
Jackeline Petkovic e Luciano Szafir em cena de Metamorphoses;
novela foi muito criticada
Metamorphoses (2004) - Trama que marcou o reinício da dramaturgia
da Record, Metamorphoses mirou na tecnologia, mas pecou pela má qualidade do
texto. As imagens, em alta definição (uma novidade para a época), foram muito
elogiadas, mas os diálogos rasos, sem coerência, e a história cheia de
reviravoltas não tiveram chances com o público.
Metamorphoses era para ser uma novela em
torno de duas irmãs que tinham uma clínica de cirurgia plástica e eram
perseguidas pela máfia, mas virou um Frankenstein. O autor Mário Prata escreveu
os oito primeiros capítulos, mas abandonou o barco ao constatar que Arlette
Siaretta, dona da Casablanca, uma das maiores produtoras do país, os estava
reescrevendo. "Se o resultado fosse bom, eu ficaria quieto. Mas não era o
caso", o autor declarou.
As expectativas da Record de que a novela
atingisse 20 pontos ficaram muito abaixo do desejado. Metamorphoses chegou a
ter capítulo com média de apenas 0,7, atrás da RedeTV!, e terminou com 20
capítulos a menos e média geral de 4 pontos.
Os personagens de Evandro Mesquita e Kadu Moliterno fingiam ser
mulheres em Bang Bang
Bang Bang (2005) - Novela das sete, Bang Bang frequentemente tinha menos
ibope do que Malhação e a trama das seis da época, Alma Gêmea. Com temática de
Velho Oeste norte-americano, homenagem aos Beatles e até referências a
animações japonesas, a novela era confusa e fez com que parte do público
passasse a assistir Prova de Amor, da Record, que cresceu no Ibope.
Primeira novela protagonizada por Fernanda
Lima, Bang Bang também teve troca de autores: Mário Prata desistiu de escrever
a trama após entregar 30 capítulos, e Carlos Lombardi entrou em seu lugar. A
novela chegou a ter a duração de seus capítulos reduzida, de 55 para 45
minutos.
Antonio Fagundes em cena gravada no centro de São Paulo para a
novela Tempos Modernos
Tempos Modernos (2010) - A trama tecnológica, com um robô que
interagia com Antonio Fagundes, e a pretensão de retratar a relação entre homem
e máquina no século 21 não colaram. Tempos Modernos derrubou a audiência das
19h e terminou com a pior média do horário até então, 24 pontos.
A novela também tinha lutas de artes marciais
no interior de um prédio no centro de São Paulo, o que não agradava e só
confundia o público. Mal avaliada pela crítica e com tramas que foram cortadas
antes mesmo de serem levadas ao ar (como a de Deodora, interpretada por Grazi
Massafera, que nunca se revelou uma robô), foi um dos grandes fiascos da Globo.
Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro foram rejeitadas como um
casal em Babilônia
Babilônia (2015) - Babilônia chegou ao fim em agosto de 2015 com
a pior média de audiência de todas as novelas das 21h: 25 pontos na Grande São
Paulo. A trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga não
conseguiu emplacar mesmo com um elenco estrelado. Logo de cara, teve problemas
de rejeição ao apresentar um casal de lésbicas vivido por Fernanda Montenegro e
Nathalia Timberg.
Capítulos foram reescritos, personagens que
seriam gays viraram héteros e uma potencial prostituta se tornou heroína. Mas
nada foi capaz de salvar a trama do fracasso. Babilônia acabou desfigurada e
encurtada.
Fonte: Notícias da TV
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Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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