11 de novembro de 2015

News TV, por Marcos Silvério - 11 nov

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Com abertura do Mar Vermelho Record bate a Globo


O aguardado capítulo desta terça-feira (10) de “Os Dez Mandamentos” recompensou a Record com um novo recorde de audiência. Segundo dados do Ibope divulgados na manhã desta quarta-feira (11), a novela bíblica bateu a Globo por larga margem, marcando média de 28,1 pontos contra 20,8 da concorrente — uma diferença de 7,3 pontos (cada ponto equivale a 67 mil residências em São Paulo). No seu melhor momento, o folhetim teve pico de 31 pontos, um resultado histórico para a emissora.

Com a média de 28,1, “Os Dez Mandamentos'' foi, pela primeira vez, o programa mais assistido nesta terça na TV em São Paulo. A segunda maior audiência do dia foi “A Regra do Jogo'', da Globo, com média de 25,7.

No Rio, “Os Dez Mandamentos'' teve média de 32,3 contra 20,2 da Globo. No seu melhor momento, a novela bíblica alcançou 35,7 pontos na cidade.

Em Belo Horizonte, segundo dados prévios, a vitória foi de 23,3 a 20,8. Em Recife, teve média de 32,5 pontos.

O capítulo mostrou as cenas de um episódio bíblico de caráter épico, o momento em que o Mar Vermelho se abre, permitindo a fuga dos hebreus. Os soldados egípcios que os perseguem morrem na sequência, quando o mar volta a se fechar, mas esta cena ficou para o próximo capítulo.

Abusando da câmera de lenta, mas com efeitos de fato impressionantes, a longa sequência foi exibida ao longo de quatro blocos da novela — uma enrolação que se tornou habitual nesta última fase da novela.

Ela começa com os hebreus nas margens do mar desesperados ao verem a aproximação, inesperada, dos soldados egípcios comandados por Ramsés (Sergio Marone). Moisés (Guilherme Winter) sobe, então, em um monte e pede a ajuda de Deus, que envia bolas de fogo na direção dos egípcios, atrapalhando a marcha dos soldados.

Em seguida, orientado pela voz divina, Moisés ergue os braços e o mar começa a se abrir, criando o caminho para a fuga. Emocionados, os hebreus caminham e atravessam o mar. O líder vai por último, caminhando lentamente.

O capítulo também marcou a morte do sacerdote Paser (Giuseppe Oristânio, ótimo no papel) nos braços da filha, a rainha Nefertari (Camila Rodrigues).

A sequência, que custou à emissora R$ 1 milhão e mais de um ano entre preparação e execução, foi finalizada em um estúdio nos Estados Unidos, especializado em efeitos especiais.

“Gosto sempre de pontuar que não é cinema, é uma novela”, disse o diretor Alexandre Avancini, comparando a sequência com a vista no filme “Êxodo: Deuses e Reis'' (2014). “O diretor Riddley Scott gastou U$ 8 milhões na sequência. A gente não gastou isso. Particularmente não gosto da cena dele. A nossa cena é melhor que a do Riddley Scott. Em termos de fenômeno da natureza a cena dele não me agradou'', afirmou ao UOL.

Fonte: UOL


Record fará 2ª temporada de "Os Dez Mandamentos"


A TV Record bateu o martelo nesta terça-feira e decidiu que fará uma nova temporada, ou continuação da novela "Os Dez Mandamentos".

Essa segunda fase entrará no ar provavelmente a partir de março, na sequência das reprises de "Rei Davi" e "José do Egito". A novela atual terminará em novembro.

Segundo informações, o fim da atual "temporada" terá Moisés descendo a montanha onde fora receber as tábuas da lei de Deus, flagrando os hebreus adorando o bezerro de ouro (Êxodo, 32,19).

A novela terminará então em suspense, com Moisés decepcionado e irado com seu povo.

A Record decidiu que a segunda fase era necessária porque, caso contrário, faltariam muitas passagens bíblicas antes da estreia de "A Terra Prometida". Pode-se dizer, portanto, que a continuação decidida hoje, que também será escrita por Vivian de Oliveira, terá fins didáticos.

Entre essas passagens consideradas necessárias pela direção da Record estão a rebelião de Corá, o surto de lepra e uma "chuva de codornizes" sobre os hebreus, que até então só faziam reclamar com Moisés das péssimas condições de vida no deserto.

Alguns chegam a lamentar terem deixado de ser escravos no Egito.

Os 60 capítulos da segunda temporada também farão uma "ponte" dramatúrgica para explicar a transformação de personagens que serão fundamentais em "A Terra Prometida" – que entrará na sequência da segunda fase de "Dez Mandamentos".

Portanto "Terra" deverá entrar no ar por volta de junho.

Fonte: UOL


Torloni será par de Fagundes em "Velho Chico"


A próxima novela das 21h da Globo, "Velho Chico", já tem definido seu par romântico: Christiane Torloni e Antônio Fagundes, segundo adiantou o jornal O Globo.

A ideia inicial era escalar uma atriz falante de castelhano. Os fãs de Gabriela Spanic, sabendo disso, clamaram pela protagonista de "A Usurpadora". Gaby, por sua vez, reteweetou várias dessas súplicas, mas ao que parece não obtiveram sucesso.

A Globo também acabou abortando a ideia de contratar uma atriz estrangeira porque a participação da personagem seria grande.

"Velho Chico" inicialmente seria uma novela das 18h, mas com a baixa das últimas tramas das 21h com cenários de favelas regados a muito funk, a Globo apostará em uma temática mais tradicional de romance, num cenário rural, com o intuito de resgatar público.

O texto é de Benedito Ruy Barbosa, com direção de Luiz Fernando Carvalho. O último trabalho dos dois juntos foi no ano passado em "Meu Pedacinho de Chão", às 18h.

A estreia está prevista para março, substituindo "A Regra do Jogo".

Fonte: Na Telinha


Mariana Ximenes é escalada para viver Tancinha


A Globo definiu Mariana Ximenes como intérprete da personagem Tancinha em "Haja Coração", nova versão de "Sassaricando", escrita por Daniel Ortiz.

Tancinha, inicialmente, seria feita por Monica Iozzi, mas o trabalho como apresentadora do "Vídeo Show" acabou impossibilitando sua escalação.

A personagem também chegou a ser cogitada para Isis Valverde, que não pôde aceitar a missão devido a uma agenda de estudos de interpretação em Nova York.

Depois desses contratempos, a Globo acabou se acertando com Paolla Oliveira para o papel e tudo caminhava para um final feliz, porém, um novo problema surgiu: entendeu-se que a atriz não teria tempo suficiente de preparação entre uma novela e outra – ela faz uma das protagonistas de "Além do Tempo" – e sua presença foi cancelada.

Mas, agora, tudo certo: a personagem, que já foi vivida por Cláudia Raia na versão exibida pela Globo em 1987,  ganhará a interpretação de Mariana Ximenes.

Importante informar que "Haja Coração" não será um simples remake de "Sassaricando". A história contará com grandes personagens da versão original escrita por Silvio de Abreu, mas também trará vários tipos inéditos, especialmente criados por Ortiz.

A produção vai substituir "Totalmente Demais" na faixa das 19h e as primeiras gravações estão previstas para janeiro.

Fonte: Flávio Ricco


"Êta Mundo Bom" será inspirada em Mazzaropi


Escolhida para ser a próxima novela das seis da Globo, "Êta Mundo Bom" começa a ter a sua história conhecida.

De autoria de Walcyr Carrasco, a trama será ambientada nos anos 40 em São Paulo e tem como referência o filme "Candinho", de Mazzaropi, que por sua vez foi baseado em "Cândido", do filósofo francês Voltaire.

O protagonista será Sérgio Guizé, que terá o lema “tudo que acontece de ruim na vida da gente é pra ‘meiorá'”, segundo informações da coluna Outro Canal.

Separado da mãe após nascer, Candinho foi acolhido pelos fazendeiros Cunegundes (Elizabeth Savala) e Quinzinho (Ary Fontoura).

O rapaz viverá como empregado na casa e será expulso, já adulto, ao se apaixonar pela filha do casal, Filomena (Débora Nascimento).

 Então, orientado por seu mentor Pancrácio (Marco Nanini), Candinho decide ir atrás de sua mãe biológica, Anastácia (Eliane Giardini), uma viúva milionária. A sobrinha dela, Sandra (Flávia Alessandra), não gostará nada disso por ser até aquele momento a única herdeira, e por isso tentará atrapalhar esse encontro.

"Êta Mundo Bom" estreia em janeiro, substituindo "Além do Tempo", na Globo.

Fonte: Na Telinha


Marjorie Estiano é escalada para novela das 23h em 2017


 A atriz Marjorie Estiano, longe das novelas desde sua participação em "Império" como a vilã Cora, foi a primeira escalada para "O Outro Lado da Lua", de Euclydes Marinho, para o horário das 23h em 2017.

A história do autor se baseia em tragédias de Shakespeare e vai ter a direção de Amora Mautner, a mesma de "A Regra do Jogo".

Para 2016, a Globo produzirá "Liberdade, Liberdade" no primeiro semestre e "Justiça", após as Olimpíadas. Será a primeira vez que o canal terá duas novelas às 23h no mesmo ano.

O último trabalho de Euclydes foi na minissérie "Felizes para Sempre?" no verão deste ano. É dele também o enredo de "O Brado Retumbante" (2012), além de novelas como "Andando nas Nuvens" (1999) e "Desejos de Mulher" (2002).

Fonte: Na Telinha


Gugu deve assinar com a Record por mais um ano


Depois de uma temporada com altos e baixos em 2015, Gugu deve acertar seu retorno à Record na próxima segunda-feira (16), segundo informou o colunista do UOL, Flávio Ricco.

O contrato será assinado e o compromisso acordado será de um ano, válido até o fim de 2016.

Ao todo, Gugu produzirá 50 programas até dezembro, sempre às quartas-feiras, com duas horas de duração.

Este foi o dia em que o loiro se deu melhor. Às terças e quintas, sofria derrotas frequentes para Ratinho, "MasterChef", "A Praça é Nossa" e os filmes do "Cine Espetacular", do SBT.

Além disso, a sua produtora, GGP, também ficará responsável pelo "Domingo Show", de Geraldo Luís, e um reality que a Record adquiriu recentemente.

A estreia da nova temporada deve ocorrer no dia 20 de janeiro.

Fonte: Na Telinha


Record fará minissérie sobre Mamonas Assassinas


Obtendo o direito de licenciar a marca Mamonas Assassinas, um dos maiores fenômenos da música brasileira nos anos 90, a Endemol Shine Brasil irá além. Segundo informações da coluna Outro Canal, a produtora fará uma minissérie sobre a banda com a Rede Record.

A ideia é contar a história dos Mamonas, que foi abruptamente encerrado em um trágico acidente no ano de 1996, quando o avião em que todos os integrantes estavam bateu na Serra da Cantareira, em São Paulo.

Superintendente artístico e de programação da Record, Paulo Franco citou o projeto em um debate no festival Telas Fórum nesta terça-feira (10).

A minissérie contará com cinco episódios.

Fonte: Na Telinha


Morre a jornalista Sandra Moreyra


A jornalista Sandra Moreyra, 61 anos, morreu nesta terça-feira (10) vítima de câncer - o terceiro diagnóstico da doença que a experiente repórter da Globo recebeu nos últimos sete anos. Ela estava internada no Hospital Samaritano, no Rio. O velório será realizado nesta quarta, no Memorial do Carmo, mesmo local da cremação, também no Rio.

Em entrevista ao UOL há menos de um mês, a jornalista falou sobre o novo câncer e contou que ainda não sabia como seria o novo tratamento, mas que estava confiante de que conseguiria vencer o câncer pela terceira vez: "Vou fazer e acredito que vou conseguir superar mais essa, com ajuda da família, marido, filhos e dos amigos".

O novo câncer foi diagnosticado no mediastino, região do tórax próxima dos dois anteriores, localizados no esôfago. Sandra enfrentou a doença em 2008 e 2014. Fez duas cirurgias complexas e, no último tratamento, precisou de doações de sangue e ficou com uma das cordas vocais paralisada.

Carreira - Sandra Moreyra nasceu no Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 1954. Era filha do renomado cronista esportivo Sandro Moreyra e da professora Lea de Barros Pinto, além de neta do escritor Álvaro Moreyra, membro da Academia Brasileira de Letras e diretor de importantes revistas nos anos 1950.

A jornalista começou a carreira em 1975, como estagiária no departamento de Pesquisa do Jornal do Brasil. Após concluir a faculdade, no ano seguinte, foi contratada. Em 1978, estreou na publicação como repórter.

Depois de uma temporada fora do Brasil ao lado do marido, engenheiro, retornou ao país onde trabalhou em uma agência de publicidade e, em seguida, iniciou sua trajetória na TV. Trabalhou na TV Aratu, na época afiliada da Globo na Bahia, Band e Manchete, até ser contratada pela Globo de Minas Gerais.

A jornalista ganhou destaque na cobertura da eleição e morte de Tancredo Neves (1910-1985). Sandra apareceu no "Jornal Nacional" acompanhando o cortejo fúnebre. Em 1986, a jornalista foi para a Globo do Rio de Janeiro.

Sandra também participou de outras coberturas jornalísticas de importantes momentos do país como o Plano Cruzado, o acidente radioativo com Césio 137, em Goiânia, a tragédia do iate Bateau Mouche, no Réveillon de 1989, a Rio-92, a chacina de Vigário Geral e a ocupação do Complexo do Alemão.

Na Globo desde 1984, Sandra Moreyra voltou a trabalhar na emissora em setembro de 2014, colaborando em roteiros e projetos especiais, mas sem aparecer na TV.

Ultimamente, era produtora e repórter da série "Cariocas Olímpicos", exibida aos sábados no telejornal local "RJTV 1ª Edição", em que entrevistava atletas nascidos no Rio de Janeiro, como um aquecimento para os Jogos Olímpicos de 2016. Sua última reportagem foi ao ar no dia 7 de novembro.

Fonte: UOL


Record vira "terra prometida" de ex-globais


Aquela piadinha infame "morreu ou foi para a Record?" virou passado. Com o sucesso de "Os Dez Mandamentos", que tem batido recordes de audiência nas últimas semanas, os atores da Record passaram a ser mais reconhecidos e a emissora virou "terra prometida" para novos nomes da teledramaturgia e também para ex-globais. Cristiana Oliveira, Kadu Moliterno, Nívea Stelmann, Elizângela e Paloma Bernardi, todos ex-Globo, são alguns dos nomes que estarão em "Terra Prometida", com estreia para 2016.

"Os atores que estão vindo da Globo para a Record vêm justamente nessa busca de uma valorização de troca de status como ator. Aqui tem mais a mostrar, troca o ambiente de trabalho", diz Marcos Reis, produtor de elenco da emissora. "O sucesso de 'Os Dez Mandamentos' ajudou muito nisso, porque tem batido a Globo todos os dias", completa.

A fuga de atores da Globo para a Record é semelhante à de dez anos atrás, quando a emissora conseguiu tirar da Globo nomes como Marcelo Serrado, Paloma Duarte e Gabriel Braga Nunes. Na época, "Prova de Amor" e outras novelas também faziam sucesso e incomodavam a concorrência.

As novas contratações, embora caras, estão longe das propostas milionárias que a Record oferecia para seduzir ex-globais dez anos atrás. "Em 2005, isso pesava. As ofertas eram bem maiores. Mas hoje em dia não. A Record tem a sua realidade. Tenta convencer mais pelo projeto", afirma Reis.

Segundo o produtor de elenco, a Record segue a tendência já praticada pela Globo de enxugar o elenco fixo, com contratos por obra e poucos de longo prazo, como ocorre com os protagonistas de "Os Dez Mandamentos". Sérgio Marone, por exemplo, renovou por três anos após se destacar como o vilão Ramsés. Os atores são contratados como pessoa jurídica e recebem um pouco a mais em relação à concorrente para compensar direitos trabalhistas como plano de saúde.

A redução do banco de atores e os contratos por obra aumentaram a quantidade de profissionais livres, sem emissora. Marcelo Serrado, por exemplo, voltou à Globo em 2011 após terminar o vínculo com a Record. Paloma Bernardi, ex-global, estava sem contrato quando foi chamada para "Terra Prometida".

O mesmo aconteceu com Kadu Moliterno, dispensado pela Globo no meio do ano. Em entrevista ao UOL em outubro, o ator contou que antes de fechar com a Record recebeu propostas da Fox e de algumas produtoras independentes para fazer séries. "A Record sempre foi uma opção para quem trabalha na televisão. Estava no mercado e como qualquer profissional, eu tenho que trabalhar para ganhar dinheiro. Preciso pagar as contas. Tenho a certeza que vou ser feliz na minha nova casa assim como fui na Globo", declarou.

Ex-globais aprovam troca de emissora

Os atores remanescentes da primeira leva de ex-globais na Record comemoram o sucesso de "Os Dez Mandamentos", que devolveu à emissora a visibilidade perdida nos últimos anos com produções de baixa audiência.

Há sete anos na Record, Luiz Guilherme confessa que quando deixou a Globo virou praticamente um desconhecido pelo público. "Antes as pessoas me perguntavam por que eu não fazia mais novela, agora isso não existe mais porque sabem da Record", celebra o ator, que estará em "Escrava Mãe", adiada pela Record para 2016.

"Eu acho que a diferença é mais da falta de costume das pessoas de simplesmente mudar de canal, porque a qualidade, a competência e os profissionais, e tudo que a gente tem exibido e mostrado é tanto quanto bom a Globo", compara Thaís Fersoza, há dez anos na Record.

Para Fernando Pavão, na Record desde 2009 e também em "Escrava Mãe", a mudança de emissora foi importante para recolocá-lo no mercado, cada vez mais aquecido: "Em pouco tempo acho que não vamos usar isso de mudança de Globo para Record. O mercado está aí para todo mundo. Quem tem destaque tem o seu lugar, além das emissoras no canal aberto, temos as produtoras, canal a cabo. Antigamente as emissoras te contratavam e te deixavam ali parado. Agora não, é um novo momento".

Fonte: UOL


Autores apostam na interatividade em "Totalmente Demais"


Responsáveis pela bem-sucedida "Malhação: Sonhos", os autores Paulo Halm e Rosane Svartman fazem sua estreia na faixa das 19h com "Totalmente Demais" – substituta de "I Love Paraisópolis" a partir de novembro – sem perder a boa relação com a internet. Se na novela teen apostaram em fan fics, tramas criadas pelos próprios fãs, e outras ações interativas, os dois continuam atentos mais do que nunca à audiência também na segunda tela. Além de ter um concurso que vai promover a participação de uma telespectadora no concurso "Garota Totalmente Demais", a comédia romântica terá um "capítulo zero", produzido especialmente para a web.

"Não sei se é o futuro das novelas, mas é inescapável. Em 'Malhação' a gente foi experimentando muita coisa, via o que repercutia, era um esforço. O fan fic achei que não ia passar, por uma questão de direito autoral, pensei que ia ser enterrado no departamento jurídico. O Schroeder (Carlos Henrique Schroeder, diretor geral da emissora) aprovou. Foi muito emocionante ver duas meninas, uma da Rocinha e uma gaúcha, terem suas cenas gravadas. Isso para mim é muito especial", afirma Rosane, roteirista e diretora de filmes como "Desenrola" e "Como Ser Solteiro".

O feedback que vem das redes também já alimentou a própria dramaturgia da dupla. Em "Malhação", Lucrécia (Helena Fernandes), que sofria de câncer de mama, acabou lendo no ar um relato de uma telespectadora que se identificou com o drama da personagem, uma "troca de carinho", como dizem os autores. Na nova empreitada, a expectativa é que eles se conectem mais uma vez com uma plateia jovem, herdeira da novela anterior, principalmente pelos personagens de Marina Ruy Barbosa e Felipe Simas, verdadeiros ídolos teen.

"A gente escreveu com muito prazer para esse público. Mas não existe nenhuma estratégia. Trabalhamos muito com internet e usamos essas ferramentas todas – Twitter, Instagram, Periscope – também na vida profissional, é uma forma de se relacionar com a garotada. Nossa equipe também tem gente mais jovem. E de alguma forma eles se veem refletidos nas nossas histórias. Mas o bom desse horário é que também dá para ampliar esse público", conta Paulo, roteirista de longas como "Quem Matou Pixote?" e "Pequeno Dicionário Amoroso".

História de transformação - Informalmente e com bom humor, os escritores definem "Totalmente Demais" como uma mistura de "Pigmalião 70" com "Top Model". Da primeira novela (inspirada, por sua vez, na peça "Pigmalião", de George Bernard Shaw), vem o romance entre um casal de classes sociais diferentes. Da segunda, o universo da moda. A trama principal gira em torno de Eliza (Marina Ruy Barbosa), uma jovem da fictícia Campo Claro, no interior do Rio de Janeiro, que acaba cruzando o caminho de Arthur (Fábio Assunção), um bon vivant que é dono de uma agência de modelos.

"Toda novela é uma história de transformação, e essa é bastante positiva e leve, para um ano tão complicado e difícil", diz Rosane.

De carona com Bino (Stenio Garcia, numa participação afetiva, que retoma o personagem clássico de "Carga Pesado"), a ruiva foge para a capital em busca de uma vida melhor. Lá, acaba virando a ganhadora do concurso "Garota Totalmente Demais", após uma aposta entre Arthur e Carolina (Juliana Paes). Mas o caminho até lá envolve alguns perigos - assim que chega à cidade grande, é assaltada e vai morar na rua.

"Ela é salva por Jonatas (Felipe Simas), que a acolhe ela e a ensinar a se virar. Eliza nunca teve o sonho de ser modelo. O que ela quer é ganhar dinheiro para trazer a família para o Rio", adianta Paulo.

Fonte: UOL


O que há por trás da guerra de números na TV?


'A Regra do Jogo' tem a pior estreia das nove da Globo
Site Notícias da TV, 1º/9/2015

'Os Dez Mandamentos' já venceu a Globo em São Paulo e mais cinco capitais
Ricardo Feltrin, 23/9/2015

'The Voice Brasil' tem a pior estreia no Ibope desde que mudou para as quintas
Site Notícias da TV, 1º/10/2015

'É de Casa' perde para o SBT e derruba Globo
Ricardo Feltrin, 8/8/2015

Xuxa perde 30% do público e empata com SBT
Ricardo Feltrin, 25/8/2015

'A Fazenda 8' tem a missão de estancar fuga de público
Ricardo Feltrin, 23/9/2015

Quem acompanha o noticiário já deve ter notado que, há tempos, a audiência da TV aberta parece estar em queda livre. Líder (quase sempre) isolada, a Globo cada vez mais vê seu reinado comprometido por ataques das rivais, como a novela bíblica "Os Dez Mandamentos", atual blockbuster da Record, ou mesmo a faixa de desenhos infantis do SBT nas manhãs de sábado. Isso não significa que o cenário para as emissoras de Edir Macedo e Silvio Santos seja apenas de crescimento. Pelo contrário, apostas altas da Record como o reality show "A Fazenda 8" e o novo talk show de Xuxa também já decepcionaram nos números de audiência.

Mas o que está por trás desses índices? O espectador que deixa de assistir à Globo está mesmo apontando o controle remoto para a Record ou à emissora de Silvio Santos? E os anunciantes, que na verdade pagam a conta de tudo isso, também estão migrando?

Para começar a entender a situação, é necessário falar de como a audiência é medida. No Brasil, até o dia 1º de outubro deste ano, apenas uma empresa entregava esse tipo de resultados, o Ibope – uma associação tão forte que o nome do instituto frequentemente aparece como sinônimo de audiência: quem nunca ouviu um "não vou dar ibope para fulano"? Agora, porém, o instituto alemão GfK também chegou ao país para medir informações sobre audiência e há a expectativa de que as emissoras divulguem os dados do instituto a partir desta semana.

Assim como é feito com pesquisas eleitorais ou de opinião, as pesquisas dos dois institutos são feitas com base em uma amostra da população: de 6.060 domicílios, no caso do Ibope, e de 6.000 no do GfK. A partir dos resultados obtidos nesses domicílios, são contabilizados os pontos de cada programa, sendo que cada ponto equivale a 1% dos domicílios na região. Na estimativa feita pelo Ibope e pela GfK para este ano, cada ponto equivale, na Grande São Paulo, a 67.113 e a 67.782 domicílios, respectivamente. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, os números são de 42.293 e 43.379 domicílios.

Enquanto se registra uma queda progressiva dos pontos de audiência, os números de domicílios são reajustados a cada ano e costumam aumentar, acompanhando o crescimento populacional. Dessa forma, curiosamente, novelas que têm menos pontos hoje têm, na prática, mais espectadores do que a do passado. Com 30 pontos no Ibope, a estreia de "A Regra do Jogo" levou o título de "pior estreia de uma novela das 21h", mas teve 2,01 milhões de espectadores – mais do que os 1,93 milhões que assistiam, em média, aos capítulos do sucesso "Laços de Família", que registravam 45 pontos em 2000, época em que cada ponto correspondia a 43 mil domicílios.


Culpa da TV paga e da internet

Apesar de os números absolutos terem aumentado, a queda dos pontos mostra que, proporcionalmente, hoje há menos pessoas assistindo à novela das nove – e a quase qualquer programa da TV aberta – do que havia 15 anos atrás. E há mais de um fator para explicar essa queda, a começar pelos algozes mais lembrados: a TV paga e a internet. As duas já apareciam como ameaças ao domínio da TV aberta desde o início dos anos 2000 – e as tendências se confirmaram, de acordo com Silvia Borelli, antropóloga da PUC-SP que coordenou em 2000 o livro "A Deusa Ferida", sobre a queda de audiência da Globo.

A TV paga, em particular, ficou mais popular do que se esperava – segundo dados do IBGE, ela já chega a 29,5% dos lares brasileiros e está presente também em classes de menor poder aquisitivo. Mas o impacto maior ficou mesmo por conta da internet, que mudou muito os hábitos do telespectador, tornando possível que ele assista a um conteúdo depois de ele ter ido ao ar e em outras plataformas, como celulares e tablets - inclusive em aplicativos como o Netflix, que faz sucesso com séries próprias como "Narcos" e "House of Cards".

"Para além do uso da tecnologia, se cria toda uma cultura nova, hábitos novos aparecem. As novas tecnologias permitem que eu volte para casa depois da aula, às 22h, e vá assistir a algo que me interessa, ou nos fragmentos mais importantes no YouTube, ou naquilo que seria a própria possibilidade de ter uma assinatura da Globo e assistir a novela, o jornal, aquilo que eu quiser", explica Borelli.

Somam-se a isso ainda as novas oportunidades de lazer que têm surgido nas grandes metrópoles brasileiras, em espaços como as praças públicas e os CEUs, em São Paulo. "Entra na agenda internacional essa ideia de que a recuperação da cidade é fundamental. E isso também se torna um outro fator que vem concorrer com a grade de programação fixa da TV", diz a antropóloga.

Conteúdo é o que interessa

Nesse cenário de competição intensa, as emissoras têm de se adaptar para se sobressair e conquistar a preferência de um telespectador que tem a seu dispor outras emissoras abertas, canais pagos, serviços on-demand e outras formas de lazer. E o conteúdo continua sendo o grande diferencial.

 "Independente da migração de audiência, ou da perda de audiência, a TV tem uma fortaleza, algumas mais do que outras, que tem a ver com conteúdo. O conteúdo nobre, o conteúdo bem produzido, o conteúdo interessante, em um momento em que há muita opção, ele acaba sendo a coisa que as pessoas buscam em primeira instância", afirma Gustavo Gaion, vice-presidente de mídia da agência publicitária Young&Rubicam.

Na Record, as apostas foram as estreias de "Os Dez Mandamentos" e "A Batalha dos Confeiteiros" (com o 'Cake Boss' Buddy Valastro), e a contratação de nomes como Xuxa, Gugu e Sabrina Sato. "É fundamental estar atento aos anseios do público, que nos últimos anos mudou de perfil e tornou-se ainda mais exigente, em relação à técnica e conteúdo. Ou seja, precisamos oferecer, constantemente, produtos novos, diferenciados e com qualidade. Ousadia tem que ser a marca de quem busca o melhor", diz Marcelo Silva, vice-presidente artístico da Record.

Consultada pelo UOL, a Globo se pronunciou por meio da CGCom (Central Globo de Comunicação) e ressaltou que prioriza o conteúdo, mas também investe em novas plataformas – e deve lançar uma nova em breve. "Somos criadores, produtores e distribuidores de conteúdo, e estamos investindo cada vez mais para entregar nossos produtos em todas as plataformas que o público quiser. A internet é um canal importante para nós e, nos próximos meses, vamos apresentar uma nova plataforma da nossa oferta de vídeos digitais. Muito se fala em migração, mas o que vemos na prática é a oportunidade de ampliar o consumo do nosso conteúdo em outras plataformas."

Impactos na publicidade

No mercado publicitário, principal fonte de renda da TV aberta, a queda de audiência já era prevista. Para Gustavo Gaion, da Y&R, a TV aberta passa por sua maior transformação desde o surgimento da TV a cabo. "As pessoas têm muito mais alternativas de consumo de conteúdo e entretenimento, e naturalmente, se democratiza esse acesso. Além disso, há hoje o crescimento das tecnologias móveis. É uma concorrência com o tempo que você tem que dispor para fazer coisas, você acaba fazendo um pouquinho de cada uma delas. É um fenômeno tecnológico e humano."

Mas o fato de a TV ter mudado não significa que ela esteja ficando obsoleta, acredita o publicitário – cuja agência tem como clientes a loja Casas Bahia, o banco Bradesco e a operadora Vivo. "É um meio de comunicação de muita agilidade. E como o Brasil é um país gigantesco, a TV [aberta] ajuda porque fala com muita gente rapidamente. Mesmo hoje, com essa queda de audiência, no horário nobre você chega a falar com 30, 35 milhões de pessoas".

Com minutos de propaganda vendidos por milhões de reais, a TV – e a Globo, mais especificamente – sempre foi a menina dos olhos para quem anuncia. Mas hoje, mais do que a queda da audiência, o grande desafio dos publicitários é seduzir a um público que mudou de comportamento. "Antes, a gente tinha a TV como uma ferramenta que muitas vezes resolvia por si só, era muita fácil fazer uma estratégia me que você colocava em um lugar e resolvia sua vida inteira, agora não", avalia Flávio De Pauw, diretor de mídia da AlmapBBDO – agência que atende marcas como Antarctica, O Boticário e Havaianas.

"Não é nem só uma questão de a audiência ter caído", continua. "O próprio telespectador é mais difícil de ser convencido. Não há dúvida de que a TV ainda é uma das principais, senão a principal, ferramenta de mídia que a gente tem no nosso país. Ela tem um poder enorme, uma força gigante de alcance rápido, de alcance territorial. Porém, ela já não é mais a única fonte de informação das pessoas, principalmente em público-alvo mais jovens, onde a TV realmente tem uma função mais secundária do que tinha com as gerações anteriores. Então a gente acaba tendo de ser mais estratégico".

Fonte: UOL


Record e SBT ameaçam Globo no ibope? Nem sonhando


Várias colunas, inclusive esta, têm mostrado nos últimos dias como o elevado ibope de "Os Dez Mandamentos", da Record, tem atrapalhado o horário nobre da Globo. E não só em São Paulo mas em outras capitais do país.

A novela bíblica vem batendo 20 pontos de média em SP, e isso fez a Globo mudar sua grade na semana passada, para não prejudicar "A Regra do Jogo". Uma das táticas foi espichar o "Jornal Nacional". Sim, a Globo mexeu na grade. Mas isso significa de alguma forma que a emissora tem sua liderança no ibope ameaçada? Nem sonhando, caros leitores e leitoras.

Dados inéditos de audiência obtidos por esta coluna exibem, pela primeira vez, o tamanho da hegemonia da Globo não em pontos de ibope, nem em participação no universo de TVs ligadas (share), mas sim em minutos de liderança isolada.

Vejamos: entre 1º de janeiro e 31 de agosto último passaram-se exatos 349.920 minutos.

Acontece que, desses 349.920 minutos, a Globo foi líder isolada, sozinha, inconteste em "meros" 333.750 minutos.

Ou seja, a TV Globo em 2015 ficou isolada em primeiro lugar em audiência por nada menos que 95,37% do tempo.

Surpreendentemente, a despeito do sucesso atual da novela bíblica da Record, a segunda emissora que mais tempo ficou como líder isolada foi o SBT, com 9.093 minutos em 1º lugar (2,59% do ano)

Nota: a maior parte desses milhares de minutos se deve a uma atração com nome e sobrenome: "Programa Silvio Santos".

A Record vem apenas em terceiro lugar, com 7.010 minutos (2,02%) em primeiro lugar. E muitos desses minutos são obtidos não em horário nobre, mas às tardes, com o "Balanço Geral" e o "Cidade Alerta", por exemplo.

Em quarto lugar vem a Band, com apenas 67 minutos em primeiro lugar isolado --ou 0,01% de 2015.

RedeTV!, Cultura ou TV Gazeta não lideraram em nenhum momento do ano.

 Então, quantos outros sucessos consecutivos como "Os Dez Mandamentos", "Cúmplices de um Resgate" ou "Carrossel" seriam necessários para diminuir essa distância "bíblica"?

Pelo jeito, talvez nem em 40 anos esse deserto chegue ao fim.

Fonte: UOL
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Ficamos por aqui, de olho na telinha.

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