> Notícias da TV, por
MARCOS SILVÉRIO <
Globo
quer Dony De Nuccio no lugar de William Bonner
Após 23 anos, a Globo começa a discutir
internamente nomes que possam substituir William Bonner na apresentação fixa do
Jornal Nacional". Atualmente, o mais cotado para assumir o carro-chefe do jornalismo
da emissora é o atual apresentador do Jornal Hoje", Dony De Nuccio.
As conversas em busca do substituto de Bonner
começam a se tornar cada vez mais frequentes dentro da cúpula do jornalismo da
emissora. Nas últimas reuniões, cogitou-se que o prazo para que isso ocorra
gire em torno de dois a três anos, antes das próximas eleições à Presidência da
República. Procurada, a Globo nega as informações.
O blog apurou que alguns diretores apontam que
o ex-marido de Fátima Bernardes já tenha cumprido um ciclo na bancada do
"Jornal Nacional" e que agora buscariam um nome para rejuvenescê-lo.
Com essa intenção, hoje, o jornalista Dony De
Nuccio, 35, vem ganhando cada vez força entre os executivos da rede. Antes
dele, Evaristo Costa, 42, que deixou a emissora em 2017, liderava essa
preferência. O nome de Rodrigo Bocardi, 45, também vem sendo cogitado, mas Dony
segue na vantagem por ser mais jovem.
Dony De Nuccio estreou na Globo em 2011 como
repórter do "Jornal da Globo" e "SP TV". Migrando para a
Globo News, no ano seguinte, passou a se destacar no comando do "Jornal
das Dez", até receber o convite para apresentar o "Jornal Hoje"
em 2017. Além de jornalista, Dony é economista e trabalhou no mercado
financeiro por um ano. Na emissora aberta, ele recebe elogios dos colegas pelo
profissionalismo, dicção e postura no vídeo.
Em janeiro deste ano, Dony De Nuccio foi
promovido e entrou no rodízio de apresentadores que substituem William Bonner,
aos sábados e feriados, na bancada do "Jornal Nacional.
Saída de William Bonner - Não é a primeira vez que a saída de Bonner do
"JN" é cogitada nas reuniões internas da Globo. Mas diferente de
outras oportunidades, ele está no cargo desde 1996, as conversas com esse
intuito começaram a ficar mais intensas nos últimos meses.
William está no comando do jornal há 23 anos,
com isso, é o segundo apresentador que por mais tempo ficou na bancada do informativo.
À frente dele vem Cid Moreira, que permaneceu no "JN" por 27 anos, e
que encerrou o ciclo de locutores no principal telejornal da Globo.
Fonte: Na Telinha
No
aniversário de 50 anos, Jornal Nacional vai ter apresentadores de todo o Brasil
Criado em 1969 para integrar todo o Brasil, o
Jornal Nacional finalmente vai levar essa integração para sua bancada. A partir
de setembro, quando o primeiro telejornal em rede do país completa 50 anos, a
Globo promoverá um rodízio de apresentadores de todos os Estados brasileiros,
mais o Distrito Federal, nas cadeiras de William Bonner e Renata Vasconcelos.
Durante três meses, até o final de novembro, os
apresentadores do JN aos sábados serão dois âncoras de afiliadas da Globo,
rostos desconhecidos na maior parte do país, alguns com sotaques bem diferentes
dos titulares do Sudeste. A cada sábado, serão dois jornalistas, um homem e uma
mulher, de dois Estados diferentes.
Os apresentadores do JN por um sábado já estão
sendo escolhidos, mas nenhum nome foi ventilado nos bastidores da emissora. A
novidade foi comunicada nesta semana às afiliadas, que ficaram em polvorosa.
Afinal, a oportunidade de apresentar o JN pode ser única para os escolhidos,
que terão uma projeção inédita, para todo o país.
Durante os três meses de rodízio nacional na
bancada do JN, os atuais substitutos de Bonner e Renata Vasconcelos ficarão
temporariamente fora da escala aos sábados. São os casos de Maju Coutinho,
César Tralli, Monalisa Perrone e Rodrigo Bocardi, entre outros.
Procurada, a Globo confirmou a informação, mas
não apresentou suas justificativas.
JN cinquentão - O Jornal Nacional é exibido desde 1º de setembro de
1969. Foi o primeiro telejornal transmitido simultaneamente para (inicialmente
quase) todo o país e se beneficiou do projeto dos governos militares de
integrar todo o Brasil pelas telecomunicações.
Primeiramente, seus sinais eram transportados
por links terrestres de micro-ondas e por cabos coaxiais da Embratel (estatal
das telecomunicações), com uma antena a cada 50 quilômetros. Nos anos 1980, a
distribuição passou a ser via satélite.
Líder de audiência, o JN se tornou o principal
e mais respeitado telejornal do país. Tem o intervalo mais caro da televisão.
Sua audiência tem oscilado entre 27 e 33 pontos na Grande SP.
Fonte: Na Telinha
Em
transformação, Globo vive tensão com ameaça de demissões
Previsto para ser concluído daqui a dois anos e
meio, no final de 2021, o projeto Uma Só Globo está tirando o sono de muita
gente. Os profissionais da emissora vivem um momento de tensão extrema diante
de transformações profundas que ameaçam seus empregos. O projeto vai fundir a
TV Globo com a Globosat, criando uma gigante que fatura R$ 15 bilhões por ano,
e exigirá um alto investimento em tecnologia.
Como toda fusão, a das empresas de mídia
eletrônica da família Marinho visa tornar o grupo mais enxuto, eliminando
eventuais sobreposições de cargos, de pessoas que fazem a mesma coisa para
unidades diferentes. Os cortes já começaram em vários setores.
No comunicado em que revelou publicamente o
projeto Uma Só Globo, em setembro passado, a Globo não escondeu que haverá
cortes ao anunciar que está buscando "a integração de equipes e
estruturas", além do desenvolvimento de novas áreas de competência,
criação de novos negócios e busca de novas receitas".
Nesse processo, a Globo está obcecada em se
tornar uma empresa tecnológica. Do contrário, acreditam fontes na emissora, não
terá forças para competir com gigantes do streaming, como a Netflix, que estão
transformando o jeito de ver TV --e colocando em risco o modelo de negócio do
grupo.
Em março, ao anunciar a unificação das áreas
comerciais e de tecnologia, a Globo afirmou que está se transformando em uma
empresa de "media tech", com alto uso de dados e de inteligência
artificial. O anúncio, ironicamente, foi acompanhado da demissão do
diretor-geral comercial, havia pouco mais de um ano no cargo.
A Globo está contando com a consultoria da
Accenture. Em seu site, a parceira diz que foi contratada pelo maior conglomerado
de mídia da América Latina para "criar uma visão futurista da
tecnologia".
Futuro sombrio - Muitos funcionários da Globo, inclusive os mais
graduados e estrelados, estão vendo um futuro sombrio. A maioria está perdida.
"Não temos direção. Não sabemos os planos da emissora pra nada", diz
uma apresentadora, que pede para não ser identificada. Não é só uma questão de
emprego, mas de manter a qualidade do emprego.
Sinais do "apocalipse" pipocaram
recentemente:
1) a emissora iniciou um processo de renegociação
de contratos de jornalistas, apresentadores e atores, tornando-os funcionários
com carteira assinada. Isso gerou insegurança e desconforto;
2) a Globo está dispensando apresentadores sem
programa e diretores e atores que ficam improdutivos a maior parte do ano;
3) no ano passado, a TV Globo teve um prejuízo
operacional de R$ 530 milhões. Precisa aumentar a produção, para tornar o
Globoplay competitivo diante da Netflix, e com custos menores.
O que vem por aí? Na sede da emissora, no Rio
de Janeiro, já se fala em mudança no programa de participação em lucros e resultados.
Executivos estão com medo de perderem seus bônus.
Mas o que mais intriga mesmo é o que vai
acontecer quando a Globo for uma só: o atual diretor-geral da TV, Carlos
Henrique Schroder, vai continuar no comando da televisão? Ou vai ser substituído
pela prestigiada (pelos acionistas) Rossana Fontenele, líder do projeto Uma Só
Globo? E Alberto Pecegueiro, principal responsável pelo sucesso da Globosat,
vai se aposentar?
Fonte: Na Telinha
Bom
Sucesso terá adolescente trans
Em Bom Sucesso, Gabrielle Joie, atriz de 21
anos, vai interpretar a adolescente Michelly, de 15, que além de viver os
dilemas comuns da adolescência, encara um processo de transição de gênero. O
perfil da personagem parece complexo, mas não para a atriz, que passou pela
transição há cinco anos. "Ela é
agitada, estabanada, galanteadora e autêntica, com personalidade. Foram alguns
meses de preparação", contou a atriz ao UOL na festa de lançamento da
novela, no Rio. Na história, Michelly é uma menina que joga basquete com os
amigos do bairro do subúrbio do Rio que dá nove à nova trama das 19h.
Segundo Gabrielle, a experiência que ela passou
na transição, que também aconteceu quando tinha 15 anos, assim como a
personagem, ela levou para o trabalho.
"Temos
preparadores excelentes, que me ajudaram na atuação. Mas trabalhei com a
Michelly com a minha vivência, revendo minha história. A transexualidade,
deixei para mim. É um assunto pessoal que eu e ela temos em comum, mas que não
prevalece porque a personagem é contada pela personalidade dela. Transição é um
processo, estou há cinco anos nisso, tenho 21, é gradual." Como todo adolescente,
Michelly tem uma urgência em ser identificada como mulher e tem dificuldade com
as pessoas que não a enxergam assim. "Ela
se sente uma mulher, se vê como uma e não entende por que não a enxergam como
tal. A dificuldade dela enquanto trans adolescente é que as pessoas não a
enxergarem como uma menina. Os amigos a entendem assim. Ela se veste como
menina, é feminina nos trejeitos." Para Gabrielle, para além da
transição, a personagem deve ser identificada pela personalidade forte que tem.
"É um grande espaço para ela se
expressar pela personalidade e [espero] que as pessoas se sensibilizem pelo que
ela passa como pessoa e não como trans. Ela passa por momentos de preconceito
dentro e fora da escola, mas a personagem está sendo quem é sem dizer muito
sobre os dilemas na transição."
Fã de Britney - A atriz será a segunda trans ao entrar no ar nas novelas
este ano. Na novela das 21h, A Dona do Pedaço, Glamour Garcia se destaca como
Britney. O trabalho da colega é acompanhado de perto por Gabrielle. "Já a conheço há um tempo, admiro muito
a garra dela. Trabalhou muito para chegar onde está. Não perco um dia do
trabalho dela na TV. Quero acompanhar, ver como está se saindo, por um
sentimento de irmã, sinto que é uma irmã dividindo espaço comigo", diz.
Fico feliz de estar com ela nesse momento na TV. Espero que pessoas possam
diferir esse assunto e [nos] humanizar cada vez mais. Que [a transexualidade]
pare de ser rótulo.
Nascida em Ceilândia, cidade do Distrito
Federal, Gabrielle se mudou para São Paulo para tentar a carreira de modelo e
se interessou pela dramaturgia há dois anos. Antes da novela, participou de um
episódio da série Sob Pressão, no ano passado. Para a trama, ela fez um teste e
passou. "Não acreditei. Não era
opção. Não imaginava chegar onde estou, com muitas pessoas com bagagem
inacreditável, a Grazi Massafera, Antonio Fagundes. Cai na real recentemente
quando estava contracenando com essas pessoas maravilhosas."
Fonte: UOL
Siani e
Mari Palma vão apresentar programa na CNN Brasil
Após saírem da Globo nos últimos dias, onde
eram um dos mais populares jornalistas da emissora carioca nas redes sociais,
os repórteres Phelipe Siani e Mari Palma irão apresentar um programa juntos na
programação da CNN Brasil. A emissora de notícias deve estrear no segundo
semestre deste ano nas principais operadoras pagas.
Segundo apurou o Observatório da Televisão, o
antigo “casal 20” do jornalismo da Globo terá uma atração que vai misturar
jornalismo com informações de entretenimento. O programa vai falar sobre temas
mais sóbrios, como política e econômica, mas outros temas mais leves serão
abordados, como cinemas, séries e games.
O fato de apresentarem um programa
conjuntamente foi primordial para que eles aceitassem a proposta de sair da
Globo e aceitarem o desafio na CNN Brasil. Siani e Mari já desejavam realizar
um projeto juntos faz algum tempo, mas nunca tiveram essa oportunidade na
antiga emissora.
Phelipe Siani e Mari Palma ainda não assinaram
com o canal pago de notícias, mas já estão acertados com a emissora. O anúncio
de sua contratação deve ocorrer em qualquer momento. Procurada para falar sobre
o assunto pelo Observatório da Televisão, a CNN Brasil diz que só se pronuncia
sobre contratações em comunicados oficiais.
Casal deixou a Globo nos últimos dias - Os jornalistas, que namoram
desde 2017, deixaram a Globo nos últimos dias. Phelipe Siani deixou a emissora
na semana passada. Em seu Instagram, ele disse que queria experimentar novos
desafios e que diria onde iria trabalhar nos próximos dias.
Já Mari Palma deixou a Globo no início na
semana. A emissora foi o único trabalho da jornalista em 11 anos de carreira,
onde passou de estagiária para um dos destaques jovens da Globo. “É hora de dar
tchau!”, disse ela no Instagram.
Fonte: Observatório da TV
Globo não
reage a ataques da concorrência
A Globo está sofrendo nas últimas semanas um
verdadeiro "ataque" de emissoras como a Record (aberta) e da CNN
Brasil (futuro canal pago).Elas estão tirando e sondando não só o elenco à
frente das câmeras, mas também muita gente que fica atrás delas, como
produtores e editores.
O denominador comum de todos os casos é que, ao
contrário do que sempre fez, historicamente, dessa vez ela não está cobrindo a
proposta de ninguém. Recebeu convite de um concorrente? "Boa sorte e
adeus". Foi assim com André Azeredo, que semanas atrás migrou para a
Record.
Foi assim também com Phelipe Siani e Mari Palma
(o casal deve ficar junto novamente na CNN Brasil). E tem ocorrido com editores
e outros funcionários da casa que estão sob assédio de outros canais.
Além disso a Globo viu mais dois repórteres
"medalhões", Marcos Uchôa e Tino Marcos, pedirem licença e saírem do
ar. Segundo a coluna apurou, ambos estão descontentes com prováveis mudanças em
seus contratos e salários -- o que é interesse da emissora, e ela dificilmente
vai mudar de ideia.
Isso sem falar em demitidos recentes, como o
caso de Mauro Naves. O que Naves, Uchôa e Tino Marcos tinham e têm em comum?
Salários acima de R$ 100 mil.
Mas e no caso de Azeredo, Siani e Palma, por
que a Globo não tentou segurá-los? Afinal, os três ganham muito menos --muito
mesmo -- que isso.
Bem, porque a emissora não quer que jovens
repórteres voltem a inflacionar sua folha de pagamentos e acabem se tornando os
'Tino Marcos, Uchôa e Naves' do futuro.
E isso vale não só para o jornalismo, mas para
todas as suas áreas: atores, humoristas, redatores, câmeras etc.
E, como estamos percebendo, muitos decidiram
dizer adeus à Globo também.
Fonte: UOL
Susana
Vieira muda o visual para viver vilã rica
Susana Vieira está de visual novo. A atriz
tirou as mechas mais claras e passou para uma cor mais clássica para viver uma
vilã no remake de Éramos Seis, próxima novela das 18h que estreia no segundo
semestre. A responsável pela mudança foi a hair stylist Vivi Siqueira.
“A personagem passará pelas décadas de 30 e 40
e naquela época o cabelo era mais monocromático. Como ela fará uma mulher rica,
seu cabelo imprime saúde, brilho, trato, por isso reproduzi a cor favorecendo
sua pele com um iluminado”, conta Vivi.
O processo todo de mudança envolveu uma limpeza
de cor para nivelar a coloração anterior, pré pigmentação e a cor final. “Usei
os produtos certos para que esse tom remetesse brilho e não apagasse o
semblante da Susana”.
Fonte: Vogue
Globo
define os filhos de Gloria Pires em ‘Éramos Seis’
A Globo está avançada na escalação do elenco de
“Éramos Seis”, nova versão da trama baseada no livro de Maria José Dupré, que
tem estreia prevista para outubro. A emissora definiu quem são os atores que
interpretarão os filhos da protagonista, Dona Lola, papel que caberá a Gloria
Pires.
Nicolas Prattes dará vida a Carlos, estudante
de medicina. Na infância, o personagem será de Xande Valois. Já Isabel, que se
relacionará com um homem desquitado, será interpretada por Giulia Buscacio e,
quandoo criança, por Maju Lima. Alfredo, que some durante a história, foi
destinado ao modelo internacional Jhona Burjack e na primeira fase a Pedro
Vitorino. Já o caçula Julinho caberá a Davi de Oliveira.
O elenco de “Éramos Seis” conta ainda com nomes
como Susana Vieira, Antonio Calloni, Cássio Gabus Mendes, Eduardo Sterblich,
Maria Eduardo Carvalho, Walderez de Barros e Ellen Rocche. O texto ficará a
cargo de Ângela Chaves.
Fonte: Blog do Fefito
Globo
demite equipe e 'tranca' Angélica na geladeira
Fora do ar desde abril do ano passado, Angélica
vai continuar sem ter um programa para chamar de seu na grade da Globo em 2019.
A equipe de produção, que trabalhava em total sigilo em uma nova atração da
loira, foi dispensada há duas semanas.
Alguns profissionais chegaram a ser realocados
em outros programas, mas a maioria acabou demitida.
Depois de 12 anos no comando do Estrelas, a
apresentadora vinha trabalhando na formatação de um programa sobre
comportamento e que iria ao ar nas noites de quinta. Em agosto do ano passado, ela
deu algumas dicas do que seria a nova atração em entrevista ao Notícias da TV: "Teve muita especulação se o programa
seria um musical ou um game, mas não é isso. Não é um programa de celebridades
como era o Estrelas. Eu não quero fazer algo assim. A gente quer fazer uma
coisa pra família", contou.
Angélica, que alguns dias atrás levou um susto
com o acidente do filho Benício, de 11 anos, tem evitado falar sobre a
geladeira até com os amigos mais próximos. Em recentes entrevistas, um dos acordos
previamente acertados entre sua equipe e as publicações foi justamente o veto a
qualquer pergunta sobre a atração.
A reportagem apurou que a apresentadora ficou
desapontada com a suspensão do programa, apesar de uma promessa de que ele
entrará no ar em 2020. A decisão foi tomada por Mariano Boni, novo chefão da
área de Entretenimento, que em dezembro assumiu os programas que têm
entrevistas.
Procurada, a assessoria de Angélica negou que a
atração tenha subido no telhado, mas não entrou em detalhes. "Não procede
a informação", limitou-se a dizer.
"Existem projetos em discussão, mas não há
nada definido", disse a Comunicação da Globo, que também negou o
cancelamento da atração e as demissões: "Não comentamos
especulações". A assessoria não informou quando o atual vínculo da
apresentadora com a emissora chegará ao fim. "Não comentamos detalhes de
contrato."
Promessa de voltar - Em setembro, a mulher do apresentador
Luciano Huck vai comemorar 23 anos de Globo, depois de ter passado pelo SBT e
pela extinta TV Manchete --onde começou no programa Nave da Fantasia, em 1987.
Em seus 32 anos como apresentadora, Angélica nunca havia ficado 12 meses fora
do ar, como agora. Pelo contrário, emendava um projeto no outro e chegou a
apresentar três programas simultaneamente.
O Estrelas deixou a programação da Globo em
meio a uma crise de audiência: amargou, durante um bom tempo, o menor público
das tardes de sábado da emissora. Para tentar conter a perda de espectadores, o
programa de Angélica teve seu formato reformulado e o nome alterado duas vezes
em um ano.
Na última edição, em abril do ano passado, ela
se despediu agradecendo à Globo e avisou que iria retornar à grade, mas sem dar
muitos detalhes: "Não é um adeus, é
um até logo".
Fonte: Na Telinha
Márcio
Canuto deixa Globo após 21 anos
Márcio Canuto está deixando a TV Globo, após 21
anos de casa. Resolveu se aposentar.
Dono de um estilo irreverente, em 1998, Canuto
trocou Alagoas por São Paulo e se tornou uma das figuras mais populares e
queridas do departamento de jornalismo. Iniciou
sua carreira no extinto Diário de Alagoas, em 1963, aos 17 anos: "fiquei
30 anos sem folga, porque além do jornalismo no meio da semana, eu também fazia
futebol aos domingos".
Admite que até existiu a possibilidade de
renovar seu contrato mais uma vez, "iniciei a negociação, porém, aos 73
anos, quero descansar um pouco e curtir a minha família. Me divertir. A TV
Globo está sendo sensacional comigo".
E o seu desejo, por enquanto, é continuar em
São Paulo, "uma cidade que eu amo. Quero continuar frequentando teatros,
shows, cinemas e participando da sua vida agitada: Quando não aguentar mais, aí
sim, vou para minha Maceió".
Os amigos de Canuto estão preparando uma festa
de despedida em São Paulo na próxima segunda-feira.
Vale lembrar que para estreitar os laços com a
população, o informativo "SPTV - 1ª Edição" criou o quadro "SPTV
Comunidade", em 14 de fevereiro de 2005, tendo à frente o "fiscal do
povo", "título" concedido a Márcio Canuto. Como objetivo, que o
morador pudesse cobrar das autoridades a solução dos problemas do seu bairro.
Em 2011, o jornalista percorreu oito mil
quilômetros de van, o equivalente a uma viagem de São Paulo a Washington,
capital dos Estados Unidos, para denunciar problemas e cobrar soluções do poder
público. Foram visitadas mais de 40 regiões, onde Canuto mostrou as
reivindicações, a mobilização dos moradores e também cobrou das autoridades as
respostas para os problemas.
Em sua trajetória, o público pode constatar,
Canuto sempre conseguiu se sobressair com uma maneira diferente de encarar a
profissão. Para ele, a irreverência era um diferencial na carreira, uma
extensão da sua vida pessoal e estilo profissional.
Fonte: Flávio Ricco
Autor que
peitou a Globo deixa a Record após geladeira
Primeiro autor de novelas da Globo a acreditar
no projeto de teledramaturgia que a Record lançou em 2004, Marcílio Moraes está
deixando a rede de Edir Macedo após quase 15 anos de casa, cinco deles numa
geladeira glacial. Seu contrato vence no próximo dia 31 e não será renovado.
"Não fui procurado pela direção da
emissora para conversar sobre isso e, devo dizer, também não os procurei com
este fim", confessa Marcílio, 75 anos, que assinou obras como Sonho Meu
(1993), na Globo, e Essas Mulheres (2005) e Vidas Opostas (2007), na Record.
O desinteresse se explica. Seu último trabalho
televisionado foi a minissérie Plano Alto, no fim de 2014. "Os primeiros
nove anos na Record foram excelentes. Tive oportunidade e liberdade para
escrever novelas e séries de sucesso e relevantes para a dramaturgia
televisiva. Os últimos cinco anos foram frustrantes para mim. Nada emplaquei, a
não ser reprises", resume.
É um fim melancólico para algo que começou
muito bem. Essas Mulheres, primeira novela de Moraes na Record, ganhou elogios
da crítica. Vidas Opostas fez ainda mais: ganhou o prêmio APCA (Associação
Paulista de Críticos de Arte) e quebrou o monopólio da Globo no Troféu Imprensa
com o primeiro retrato realista de uma favela na teledramaturgia.
No Ibope, Vidas Opostas realizou uma profecia
que Moraes fizera cinco anos antes, quando foi dispensado pela Globo:
"Agora estou no mercado. Sei fazer novelas e, se algum concorrente me der
recursos, sei como bater a Globo", disse à Folha de S.Paulo em agosto de
2002.
O último capítulo da novela, de fato, bateu a
Globo durante 40 minutos e teve média de 25 pontos na Grande São Paulo, o que
só seria superado pelo episódio da travessia do Mar Vermelho em Os Dez
Mandamentos, em novembro de 2015.
Briga com a Bíblia - Foi a radicalização do projeto bíblico da
Record que colocou Moraes no freezer. Ela apresentou projetos de uma minissérie
sobre Martinho Lutero [1483-1546] e de novelas para a faixa atualmente ocupada
por Topíssima. Sem disposição para fazer tramas bíblicas, foi encostado.
"A orientação lá hoje é diferente. Acho que, como só faço os meus projetos
e não o dos outros, bato de frente com o que a emissora deseja", disse ao Notícias
da TV há um ano e meio.
Apesar de tudo, Moraes deixa a Record de cabeça
erguida. "Ninguém defendeu mais a dramaturgia da Record do que eu, não
apenas com a minha obra mas também como presidente da Associação dos
Roteiristas e como autor militante. Inúmeras entrevistas, declarações e
posicionamentos. Acreditava que a emissora poderia ser a grande alternativa
para o audiovisual brasileiro. Mas é como você diz na sua pergunta: foi bom
enquanto durou. Fazer o quê?", desabafa.
Como em 2002, quando saiu da Globo, Moraes está
de novo à disposição do mercado, o que inclui a própria Globo.
"Meu
plano para o futuro é continuar a escrever. Tenho inúmeros projetos para a
televisão, certamente os melhores da minha vida, pela experiência que adquiri.
Sou um cara antenado com o mundo, nenhuma defasagem com a atualidade. Agora, se
ninguém quiser produzir as minhas ideias, tudo bem. Vou me dedicar
exclusivamente à literatura, que é meu projeto original e que me dá enorme
prazer. Estou escrevendo um novo romance, que espero lançar no ano que
vem."
Fonte: Na Telinha
Regina
Duarte reclama das mocinhas atuais nas novelas
Regina Duarte não está satisfeita com os rumos
que as novelas atuais têm dado às suas protagonistas. A atriz, que ficou
conhecida como "namoradinha do Brasil" e fez sucesso interpretando
heroínas emblemáticas na TV, acredita que hoje são as vilãs que dominam as
novelas e a preferência do público porque as mocinhas têm deixado a desejar.
A atriz, que não faz novelas desde Tempo de
Amar (2017), deu depoimento à nova série documental do canal Viva, As Vilãs que
Amamos. Regina refletiu sobre a relevância das vilãs nas novelas e também fez
suas críticas.
"Acho
que as vilãs acabam sendo amadas porque elas revelam para o telespectador um
lado obscuro que ele não tem coragem de assumir que tem. Daí essa identificação
com coisas que não podem ser ditas, ações que não podem ser feitas. Acho que é
daí que as vilãs ganham seus adeptos", filosofou.
"E
também, ultimamente, elas têm ganhado sempre a preferência do público. Tenho
notado que elas são melhores. São mais ricas do que as mocinhas. Têm mais
ingredientes, mais capacidade de sedução. São mais complexas, menos óbvias,
menos chatas. Acabam reinando absolutas nas tramas. Mas acho que isso se deve a
uma incapacidade de se fazer heroínas poderosas. Eu fiz algumas", alfinetou.
Certa de que vilãs são muito superiores, a
atriz diz que há traços de vilania inclusive em uma de suas principais
mocinhas, a Helena de Por Amor(1997). Na novela, reprisada atualmente no Vale a
Pena Ver de Novo, a personagem entrega o próprio filho recém-nascido para a
filha mais velha criar, porque o bebê dela não sobreviveu.
"Acho
que as duas figuras dramatúrgicas contêm características uma da outra. Não
existe nenhuma heroína mocinha que não tenha características vilanísticas. Por
exemplo, tem uma vilania no gesto de doar o filho pra própria filha. Tem muito
amor [por ela], mas tem muito desamor pelo marido", ressaltou.
Sem trabalhos na TV, Regina tem chamado mais
atenção nos últimos meses por seu posicionamento político --ela apoiou
publicamente Jair Bolsonaro quando o então deputado ainda era apenas candidato
à Presidência. Atualmente, ela também trabalha nos ajustes finais de sua
autobiografia.
Fonte: Na Telinha
Fagundes
fala sobre nova novela e critica o governo
Com 70 anos de idade e 43 só de Globo, Antonio
Fagundes será mais uma vez protagonista de novela. Desta vez, ele será Alberto,
um empresário à beira da morte em Bom Sucesso, nova trama das 19h. A novela de
Rosane Svartman e Paulo Halm vai abordar a morte do ponto de vista de quem está
com uma doença terminal, e a literatura, já que Alberto é dono de uma editora.
Em entrevista nos bastidores da novela nos Estúdios Globo, no Rio, Fagundes
falou sobre o novo papel, teatro e também fez críticas ao governo federal.
"O
grande interesse da novela é que aborda o aspecto da vida e da morte, uma coisa
que a gente quase nunca fala. É gozado isso. A gente não fala da velhice e da
morte. Se a velhice chegar, não morremos e, se não chegar, é porque
morremos",
disse o ator.
Fagundes afirmou que o passar dos anos não é
encarado como um problema por ele, que até esperava por isso, conforme relatou. “Sempre lidei bem com a velhice. Brincava
que tinha uma nostalgia da velhice, sempre queria ser mais velho. Achava que a
velhice seria interessante e estou confirmando isso. Não dá mais para subir a
escada de três em três [degraus], mas subo de dois em dois, lido muito bem.”
Além da novela que tem estreia prevista para
dia 30 deste mês, o ator está no ar em mais três reprises: Por Amor, de 1997,
exibida no Vale a Pena Ver de Novo; Porto dos Milagres, de 2001, e Terra
Nostra, exibida em 2000, ambas no Canal Viva.
"Tenho
medo de o povo falar: 'Para, não aguento mais'. É interessante, é uma forma de
a gente ver a evolução e a involução. Ganhamos algumas coisas com nossas
novelas, mas, ao mesmo tempo, parece que perdemos outras. Algumas [novelas]
antigas fazem sucesso por causa de um tipo de ritmo que hoje ninguém mais está
a fim de ver. As pessoas hoje em dia estão precisando de mais tempo, mais
calma."
Além das novelas, Fagundes não abandona os
palcos --atualmente está em São Paulo com a peça Baixa Terapia, em cartaz desde
2017. Na comédia, ele reúne a família, incluindo a atual mulher, Alexandra
Martins, e a ex, Mara Carvalho.
Diante dos avanços tecnológicos, estar no
teatro para o ator vai além da atuação. Teatro ainda é uma coisa
revolucionária. Hoje é revolucionário reunir 700 pessoas em uma plateia por uma
hora e meia, no escuro, sem mexer na maquininha infernal e prestando atenção em
seis atores desenvolvendo uma ideia, isso é uma revolução. É mais calmo que
mexer no seu iPhone.
Fagundes vê desmanche na cultura - Sem citar nominalmente o presidente Jair
Bolsonaro (PSL), o ator disse, após ser questionado em entrevista coletiva, ver
com preocupação o momento atual que o país vive para o setor cultural. É terrível esse momento de desmanche que
estamos passando. Vemos museus e pinacotecas ameaçados com corte de verba.
Quando falamos de cultura sempre pensamos no teatro, cinema, mas não é só isso.
Tem circo, dança, música, o patrimônio histórico. Estamos vendo museus pegando
fogo e nada sendo feito para que sejam reconstruídos. O Ministério da Cultura
foi extinto em janeiro, e o atual governo federal alterou as regras da Lei
Rouanet, principal ferramenta de financiamento cultural no país, restringindo
os valores de patrocínio.
Na opinião de Fagundes, a cultura deve ter
ajuda do governo para cumprir seu papel.
"O
governo tem obrigação sim de investir em cultura. Tem algumas coisas que, se
governo não patrocinar, ajudar, subsidiar, não vão para a frente. Se não fosse
patrocínio, não teríamos Da Vinci, Michelangelo, Bethoven e grandes obras que
foram subsidiadas."
Apesar de defender subsídio para cultura,
Fagundes diz não usar patrocínio em suas peças.
"Eu
particularmente, nunca tive patrocínio. Não gosto de trabalhar com patrocínio.
Gosto de saber que minha relação é diretamente com a plateia. O que acontece
comigo de diferente nesse sentido é que estou dois anos em cartaz por causa
disso, com quase 250 mil expectadores. Fizemos inclusive viagens
internacionais."
Fonte: UOL
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Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
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