> Notícias da TV, por
MARCOS SILVÉRIO <
Walcyr
transforma "Paraíso" em novo fenômeno da TV
A reviravolta não foi somente na história,
mas de forma impressionante na audiência e repercussão. Apesar de um início
conturbado, bastou três semanas da estreia da segunda fase para “O Outro Lado
do Paraíso”, novela escrita por Walcyr Carrasco, se transformar no principal
assunto em bares, reuniões de amigos e na imprensa especializada, ou seja, já
acena para se tornar um novo fenômeno da dramaturgia entre os telespectadores
neste final de 2017.
A exemplificação dessa ascendência pode ser
dada pelo capítulo 45, apresentado na última quinta-feira (14), no retorno de
Clara (Bianca Bin) a Palmas, quando a Globo atingiu 42,2 pontos de média com
60% de share em São Paulo, novo recorde da trama. Para efeito comparativo, o
último capítulo de "A Força do Querer", com toda a expectativa em
torno dos desfechos dos personagens, conquistou a preferência de 69% dos
televisores ligados na capital paulista.
A trama de Walcyr Carrasco ainda está no
início, mas esse desempenho é praticamente igual ao capítulo 120 da novela de
Gloria Perez, exibido no dia 21 agosto, quando a personagem Ivana (Carol
Duarte) pela primeira vez fez a barba. Nesta ocasião, “A Força do Querer”
marcou 42,3 pontos, sua maior média até então.
Esses resultados demonstram que a Globo e
Walcyr Carrasco agiram rápido e realizaram de forma competente os ajustes
necessários na trama, que teve um rendimento em seu começo abaixo do esperado para
uma produção global.
A operação para salvar "O Outro Lado do
Paraíso, que é uma obra aberta, partiu após análise da direção do canal, tendo
como parâmetro os índices de audiência. Com isso, concluiu-se que cenas de
violência deveriam ser evitadas, pontos polêmicos amenizados, como o núcleo do
personagem homossexual, Samuel (Eriberto leão), que ganhou um contexto mais
leve enveredando para o humor. Além disso, como principal cartada, algumas
cenas da primeira fase foram cortadas, com o intuito da vingança de Clara e seu
retorno triunfal fosse exibida antecipadamente. O resultado dessas modificações
foram três recordes de audiência que a novela bateu nesta última semana.
Somando-se a isso, tem a direção inteligente
e detalhista de Mauro Mendonça Filho e o talento do escritor Walcyr Carrasco,
que consegue escrever um texto que tenha o poder de despertar sentimentos de
identificação no telespectador, e com isso, o faça assistir diariamente "O
Outro Lado do Paraíso".
Quem serão os primeiros na lista da vingança
de Clara? Como isso será feito? Essas perguntas já estão sendo discutidas na
rua e o telespectador já para diante da TV para descobrir essas respostas que
começaram na última quinta-feira. “Boa
noite! Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta!”
Fonte: Na Telinha
Mário
Teixeira deve ser efetivado no horário das 19h
Já de algum tempo circulavam rumores na
Teledramaturgia da Globo sobre a entrada do escritor Mário Teixeira na fila dos
autores titulares das 7 da noite. Algo que agora veio a se confirmar.
Teixeira possui uma renomada carreira
literária, com trabalhos como “Salvando a Pele”, “Alma de Fogo”, “O Golem do
Bom Retiro” e “A Linha Negra”. Foi importante também na colaboração de séries
infanto-juvenis como “Castelo Rá-Tim-Bum” e “Sítio do Picapau Amarelo”, além de
servir como coautor e colaborador em várias novelas.
Porém, seu grande momento na Globo aconteceu
na minissérie “Liberdade, Liberdade”, projeto iniciado por Márcia Prates, mas
que ele assumiu e transformou em um grande sucesso. Reconhecimento imediato e
que o credenciou a emendar novo trabalho, a também minissérie “O Anjo de
Hamburgo”, já inteiramente escrita e prestes a entrar em produção.
Considerado por alguns como o “novo Walcyr
Carrasco”, pela facilidade em desenvolver vários trabalhos, Teixeira já tem uma
sinopse aprovada para as 19h, porém, de acordo com a Globo, “ainda é cedo para
começar a se falar nela”. Tudo leva a crer que só será produzida a partir de
2019.
O time
- Atualmente, desenvolvem sinopses para o horário das sete, na Globo, Daniel
Ortiz, Rosane Svartman e Paulo Halm, Maria Helena Nascimento, Claudia Souto e
Daniel Adjafre. E são grandes as chances de uma volta da dupla Maria Adelaide
Amaral e Vincent Villari para esta faixa.
Horário das 18h - A faixa das 18h da Globo, no momento ocupada por
“Tempo de Amar”, de Alcides Nogueira, a partir de março terá “Orgulho e
Paixão”, escrita por Marcos Bernstein. E depois daí, nada decidido ainda. Isso
porque há vários projetos concorrendo à vaga, entre eles, “Travessia”, com
assinatura de Thelma Guedes e Duca Rachid, e outro, “O Avesso da Vida”,
assinado por Elizabeth Jhin.
Em estudo
- São boas as chances de Elizabeth Jhin ser a escolhida e vir a escrever a
substituta de “Orgulho e Paixão”. Mas, para que isso aconteça, haverá a
necessidade de a Globo confirmar a mudança de “Travessia” para a faixa das 23h.
A questão está em estudo na Teledramaturgia.
Fonte: Flavio Ricco, do UOL
Paolla
Oliveira dá tempo na TV em 2018
Paolla Oliveira pretende ficar boa parte de
2018 distante dos estúdios da Globo devido ao fato de ter emendado vários
trabalhos na casa.
Agora, por exemplo, após concluir “A Força do
Querer”, ela já está gravando como Carolina na minissérie “Assédio”, produção
exclusiva para um novo serviço de streaming do Grupo Globo. Esta produção é
inspirada no médico Roger Abdelmassih, acusado de abusar de suas pacientes.
Débora Falabella é outra que vai dar um bom
descanso para a imagem em 2018. E pelas mesmas razões de Paolla: muitos
trabalhos seguidos. Após deixar os estúdios de “A Força do Querer”, ela iniciou
imediatamente as gravações da série “Se Eu Fechar os Olhos Agora”, de Ricardo
Linhares, com estreia em janeiro de 2019.
As duas planejam “sumir” um pouco depois de
concluir seus atuais projetos.
Fonte: Flávio Ricco
"Apocalipse"
entra em crise na Record
Durante a tarde de ontem circularam
informações nos estúdios da Record, no Rio de Janeiro, que a autora Vivian de
Oliveira teria sido afastada do roteiro da novela “Apocalipse”, em função da
crise existente nos seus bastidores por causa da interferência da igreja
Universal.
Consultada, a assessoria da Record declarou
que a informação sobre o afastamento de Vivian “não procede”.
A autora, a bem da verdade, permanece à
frente, mas como uma “rainha da Inglaterra”. Já faz algum tempo que ela perdeu
o controle da história para a IURD, porque muito daquilo que é escrito não vai
ao ar do jeito que foi idealizado.
A narração feita por Sérgio Marone também é
obra da igreja e não passa sequer pela autora e seus colaboradores, assim como
cortes de cenas e muitas outras interferências.
O momento de “Apocalipse” é este: alguém
escreve, mas, na hora de assistir, a novela é outra coisa. É uma “surpresa” a
cada capítulo.
Como reflexo de tudo, audiência em baixa, SBT
na frente e trama prestes a ser encurtada.
Fonte: Flávio Ricco
Ponto
do Ibope muda a partir de janeiro
A partir de 1º de janeiro, um ponto no Ibope
vai valer um pouco mais. Na Grande São Paulo, corresponderá a 71.855 domicílios
ou 201.061 indivíduos. Já no PNT (Painel Nacional de Televisão), que mede a
audiência nas 15 principais regiões metropolitanas do país, um ponto equivalerá
a 248.647 domicílios ou 693.786 telespectadores.
A atualização nos valores é feita todo início
de ano e acompanha as estimativas populacionais do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), de forma que um ponto seja equivalente a 1% do
universo pesquisado em cada praça - ou seja, na Grande São Paulo o Ibope
trabalha com uma estimativa de 7.185.500 domicílios.
O reajuste paulista é o segundo menor da
década: na Grande São Paulo, o aumento será de 1,8% (em 2017, um ponto equivale
a 70.559 domicílios). Só fica à frente do crescimento registrado entre 2016 e
2017, de 1,6%. De 2013 para 2014, um ponto saltou incríveis 5,2%, de 61.952
para 65.201 domicílios.
No PNT, o aumento é o menor da década, com
apenas 1,1% a mais que o valor de 2017: 245.702 domicílios. Perde até para o
registrado no início deste ano, de 1,9%, e fica muito abaixo do apontado entre
2014 e 2015, quando disparou 7,3% (de 217.460 para 233.400 domicílios).
Como o ponto acompanha a variação da
população, seu valor interfere na audiência dos programas. Uma novela que marca
30 pontos, hoje, tem mais telespectadores do que uma exibida no início da
década e que dava 40.
Fonte: Notícias da TV
Cauã
Reymond mostrará nu frontal em filme
Cauã Reymond marcará seus 15 anos de carreira
com um projeto ousado em 2018. Ele não esconderá nada no filme Piedade, em que
interpretará o dono de um cinema pornô. O ator de 37 anos, que também estará no
ar na TV na série Ilha de Ferro, terá cenas quentes de sexo com Matheus
Nachtergaele. O diretor do longa adianta que ambos os atores mostrarão seus corpos
sem roupa e sem pudor.
"Tem nu, tem 'coisas' de Cauã, 'coisas'
de Matheus. Não tem penetração, mas um clima que leva a pensar nisso. É bem
sugestivo. São cenas fortes e, digamos,calientes", afirmou o cineasta
Cláudio Assis (Amarelo Manga, Baixio das Bestas) em entrevista ao jornal O
Globo neste domingo (17). "O babado é forte", Reymond se limitou a
dizer durante participação no Lady Night, em outubro.
O ator aceitou participar do filme pela
admiração ao trabalho do diretor, sem nem ter lido o roteiro previamente. O
enredo trata do encontro entre um executivo (Nachtergaele) que viaja para o
Recife e começa um romance com o personagem de Cauã. Fernanda Montenegro também
faz parte do elenco.
"Quando li [o roteiro], adorei. É uma
história linda. Sou fã desse cinema de arte, de resistência", disse
Reymond.
Mas, antes da sensualidade de Piedade e da
estreia de Ilha de Ferro, série em que interpreta um petroleiro, Reymond
aparecerá no cinema em uma comédia escrachada ao lado de Tatá Werneck. Eles
protagonizam o filme A Dupla, em que vivem dois policiais em busca de um serial
killer.
"Vinha fazendo muitos dramas pesados e,
quando me vi numa comédia, fiquei apavorado. Mas me impulsionou como ator, me
tirou da zona de conforto", explicou a O Globo. Experiente em papéis
cômicos, Tatá elogiou o colega: "Ele precisa voltar a fazer comédia,
porque tem um tempo preciso e um carisma ímpar! Você ri e quer levá-lo para
casa ao mesmo tempo", brincou.
Piedade e Ilha de Ferro ainda não têm datas
de estreia definidas. Já A Dupla entra em cartaz em 8 de fevereiro.
Fonte: Notícias da TV
Carla
Vilhena pede demissão da Globo
Anunciada na sexta-feira (12), a saída de
Carla Vilhena da Globo pegou os fãs de surpresa, já que ela estava na emissora
desde 1984. O pedido de demissão da profissional, no entanto, segue uma
tendência na casa: em menos de seis meses, três jornalistas deixaram o canal
para, entre outras coisas, poderem fazer publicidade.
Na carta que Carla enviou aos colegas da
Globo e posteriormente postada em seu site, a mensagem é clara: ela preferiu
deixar a estabilidade do emprego para poder fazer seu projeto na internet
crescer. Se continuasse ligada ao jornalismo, não poderia fazer propagandas e
ganhar dinheiro com a página.
"Meu projeto pessoal precisa ampliar
fronteiras e, enquanto for vinculada ao jornalismo, estarei impossibilitada de
fazer isso", escreveu ela, que trabalhava como repórter especial do
Fantástico e apresentadora eventual do Jornal Nacional.
Carla segue os passos da jornalista econômica
Mara Luquet, que trabalhava como comentarista de finanças pessoais e economia
no Jornal da Globo e no SP1, mas pediu demissão em julho de 2017 para virar garota-propaganda
de um banco.
No mês seguinte, Evaristo Costa anunciou sua
saída da bancada do Jornal Hoje. Oficialmente, o âncora tirou um período
sabático para acompanhar a mulher Amalia Stringhini, que foi estudar na
Inglaterra.
Com informações do site Notícias da TV
Globo
rescinde contrato com William Waack
A Globo decidiu rescindir contrato com o
jornalista William Waack, que em um vídeo que circula na internet desde 8 de
novembro é flagrado fazendo ofensas racistas. Waack estava suspenso do Jornal
da Globo desde aquela data. Nesta sexta-feira (22), a emissora comunicou que
ela e o jornalista "decidiram que o melhor caminho a seguir é o
encerramento consensual do contrato de prestação de serviços que
mantinham".
No vídeo, Waack aparece em Washington, onde
estava para a cobertura das eleições presidenciais dos Estados Unidos,
exatamente um ano antes. Ele se preparava para entrar no ar ao vivo quando um
motorista passou na rua buzinando. Donald Trump seria declarado presidente
eleito no dia seguinte.
"Está buzinando por que, seu merda do
cacete?", reclamou Waack. Em seguida, ele se virou para o comentarista
Paulo Sotero e afirmou "Deve ser um, com certeza, não vou nem falar de
quem, eu sei quem é. Sabe o que é?". Sotero ficou confuso e Waack moviu
sua boca em um cochicho inaudível.
De acordo com peritos, foi possível constatar
que o jornalista de fato usou a palavra "preto" de forma pejorativa.
"Minhas observações quanto ao que é falado por William Waack a Paulo
Sotero, neste momento, apontam para: 'Preto, (né)... Preto, né?'", disse o
engenheiro eletrônico e mestre em fonoengenharia Maurício de Cunto, em análise
feita para o site Notícias da TV.
O vídeo foi vazado por Diego Rocha Pereira,
ex-operador de VT da Globo que foi demitido em janeiro deste ano. Em entrevista
a Mauricio Stycer, colunista do UOL, Pereira afirmou que não postou o
comentário racista de Waack logo que o gravou pois teve medo de ser mandado
embora.
No início de dezembro, Pereira voltou à
Globo. Com entrada autorizada, chegou a entrar na Redação do Jornal da Globo e
postou uma foto irônica, sentado na cadeira que antes era ocupada pelo âncora,
com a legenda "O que acham?"
Diante da repercussão do vídeo, William Waack
foi afastado da bancada do Jornal da Globo em 9 de novembro. Na ocasião, a
Globo comentou que era "visceralmente contra o racismo em todas
as suas formas e manifestações".
Desde então, Renata Lo Prete assumiu a
bancada interinamente. O afastamento de Waack já era visto como irreversível
por executivos da emissora. Heraldo Pereira é considerado favorito a ficar com
a vaga, conforme antecipou o colunista do UOL Ricardo Feltrin
Mais de duas décadas na emissora - Waack entrou na Globo em 1996, como
correspondente em Londres, depois de uma longa carreira na imprensa escrita.
Uma de suas primeiras coberturas importantes na emissora foi a morte de Lady
Di, em 1997. Voltou ao Brasil em 2000 como repórter especial, à frente de
séries de reportagens para o Jornal Nacional e o Fantástico. No mesmo ano,
assumiu o programa Painel, da Globo News, onde usava sua formação em Ciências
Políticas.
Acostumado ao front de batalhas (ele ganhou
um prêmio Esso com um livro-reportagem sobre a Guerra do Golfo, de 1991), foi
escalado pela Globo para cobrir conflitos como a guerra de Kosovo, em 1999, e da
guerra do Iraque, em 2003.
Em 2005, Ana Paula Padrão deixou a bancada do
Jornal da Globo e Waack foi escalado para assumir o posto, ao lado de
Christiane Pelajo. A dupla permaneceu no ar por uma década, até que os
desentendimentos nos bastidores fizeram com que a apresentadora saísse da
bancada.
De temperamento difícil, Waack também teve
desentendimentos com a apresentadora esportiva Cristiane Dias, que dividiu a
apresentação do Jornal da Globo com ele durante os Jogos Olímpicos do Rio, em
2016. Na edição de 18 de agosto, os dois chegaram a trocar farpas ao vivo no
ar. Dois dias depois, ele se despediu de Cristiane com um beijo no rosto.
Fonte: Notícias da TV
Lo
Prete e Heraldo Pereira assumem telejornais
Logo após anunciar a rescisão de contrato com
William Waack, devido ao polêmico vídeo com declaração racista, a Globo já
confirmou sua substituta definitiva.
A jornalista Renata Lo Prete assumirá
definitivamente a apresentação do "Jornal da Globo" e do
"Painel", da Globo News. Já Heraldo Pereira passa a comandar o
"Jornal das Dez" do canal pago, no lugar deixado por Renata.
O diretor de jornalismo Ali Kamel anunciou as
movimentações em um longo texto, destacando as qualidades de Renata e Heraldo
para as novas funções.
Confira um trecho do comunicado:
"Dois
de nossos mais importantes telejornais têm novos apresentadores. Renata Lo
Prete, que vinha apresentando o Jornal da Globo como interina, passa
imediatamente após o Natal a ser a titular do telejornal. Heraldo Pereira, a
partir do ano que vem, será o novo apresentador do Jornal das Dez, da Globo
News. São dois dos mais talentosos jornalistas brasileiros liderando duas das
mais importantes de nossas bancadas. Renata Lo Prete será também a titular do
programa Painel, da Globo News. ”
Fonte: Na Telinha
Globo
tem maior dança das cadeiras do século
A rescisão de contrato de William Waack,
anunciada na manhã de sexta (22), encerrou um ano turbulento para o Jornalismo
da Globo. Em menos de 12 meses, a emissora perdeu dois âncoras de telejornais
nacionais (Waack e Evaristo Costa) e teve de promover a maior dança das
cadeiras do século para preencher as vagas.
O anúncio de que Evaristo Costa sairia do
Jornal Hoje iniciou a primeira grande movimentação da Globo em suas bancadas
desde novembro de 2014, quando Renata Vasconcellos assumiu o posto de Patrícia
Poeta no Jornal Nacional e puxou Poliana Abritta para o Fantástico. O efeito
dominó, porém, foi muito maior desta vez.
César Tralli, Rodrigo Bocardi e Roberto
Kovalick foram cotados para dividir a bancada com Sandra Annenberg, mas a vaga
ficou mesmo com Dony De Nuccio, que até então apresentava o Jornal das Dez, na
Globo News. Com a promoção de Dony, Renata Lo Prete assumiu o principal telejornal
do canal pago em agosto.
Renata durou apenas três meses no posto: com
a suspensão de Waack após a divulgação do vídeo em que o veterano fazia
comentários racistas, em novembro, a jornalista assumiu interinamente o Jornal
da Globo; na sexta, foi efetivada na bancada.
Assim, deu-se início a uma nova dança das
cadeiras: o repórter político Heraldo Pereira, apresentador eventual do Jornal
Nacional, foi deslocado para a Globo News, onde assume oficialmente o Jornal
das Dez em janeiro. Natuza Nery, que substituía Renata Lo Prete no telejornal,
ficará como comentarista política.
O ano do jornalismo da Globo também foi
marcado por mudanças menores, nas escalas de plantões que prepram futuros
apresentadores. Começou com Flavia Freire, apresentadora eventual do SPTV e do
Hora 1, que pediu para sair da emissora em fevereiro e se mudou para Portugal
com o marido e o filho.
Queridinha de William Bonner, Maria Júlia
Coutinho ganhou espaço e, além de comandar o mapa-tempo de segunda a sexta no
Jornal Nacional, entrou para a escala de apresentadores do JH aos sábados.
Com isso, a repórter Jacqueline Brazil passou
a ser uma das responsáveis pela previsão do tempo no JN de fim de semana. Com
ela revezam no posto a substituta oficial de Maju, Eliana Marques, e os
alternantes Izabella Camargo e Tiago Scheuer.
No domingo (24), mais uma mudança será
revelada para os telespectadores: Dony De Nuccio estreará no Fantástico como
substituto de Tadeu Schmidt, que aproveita a pausa no futebol brasileiro para
tirar férias. Efetivamente, Dony estará mais uma vez no lugar de Evaristo, que
tinha substituído Schmidt no início de 2017.
Troca também nos bastidores - Nos bastidores da Redação, mais trocas em
cargos importantes. Diretor do Fantástico há 25 anos, Luiz Nascimento deixou a
revista eletrônica dominical para se aposentar. Vai morar em Portugal com a
mulher, Eugenia Moreyra, diretora geral da Globo News desde setembro de 2011 _e
que também está de saída.
Para a vaga de Luizinho, como era chamado,
foi escalado Bruno Bernardes, na equipe do Fantástico desde 1999. Já a
diretoria do Globo News ficará com Miguel Athayde, atual diretor da editoria
Rio do canal pago, e também conhecido como marido de Renata Vasconcellos.
O posto de Athayde no Rio passará para
Vinicius Menezes, atual editor-chefe do Bom Dia Brasil _o cargo dele ficará com
Monica Barbosa, uma das chefes de Redação do Globo Repórter.
A dança das cadeiras atingiu patamares nunca
antes vistos, já que a Globo costuma mexer pouco no time que ocupa suas
bancadas.
Antes da troca de 2014, com Patrícia Poeta,
Renata Vasconcellos e Poliana Abritta, a última grande mudança havia acontecido
no fim de 2011, quando Fátima Bernardes trocou o jornalismo pelo entretenimento
_e, com isso, fez Patrícia substituir o Fantástico pelo JN e puxou Renata para
o dominical.
Antes disso, a maior mudança foi em 2005, quando
Ana Paula Padrão surpreendeu a todos ao sair do Jornal da Globo para ir para o
SBT.
Na época, a Globo decidiu apostar em dois
rostos "novos" para a bancada do noticiário: William Waack, então
repórter especial e ex-correspondente em Londres, e Christiane Pelajo, que
apresentava o Em Cima da Hora e o Pelo Mundo na Globo News e nunca tinha sentado
em uma bancada da Globo.
Fonte: Notícias da TV
"Fantástico"
terá série de Tadeu Schimidt
O apresentador Tadeu Schimidt apresentou um
projeto à direção do "Fantástico" que vai ao ar em 2018. A informação
é do jornal O Globo.
A série é de comédia, e consiste que o
público envie histórias, e a partir delas, a equipe crie os episódios em si.
Tadeu, no entanto, não será ator, apenas foi
autor do projeto e a apresentou. Foi aprovado.
Nascido em Natal, Tadeu Schimidt começou na
TV Globo Brasília em 1997.
No ano 2000, passou para a Globo no Rio de
Janeiro e em 2005 se tornou apresentador do bloco de esportes no "Bom Dia
Brasil".
Há 10 anos, passou a comandar o esporte no
"Fantástico" aos domingos. Hoje, também apresenta o show da vida ao
lado de Poliana Abritta.
Fonte: Na Telinha
Âncoras
do "SBT Notícias" ganharão chance no horário nobre
Trabalhando nas madrugadas do SBT desde
setembro de 2016, no revezamento de apresentadores do "SBT Notícias",
Cassius Zeilmann ganhará uma chance no horário nobre da emissora em breve.
Segundo informações, o jornalista entrará na
escala do "SBT Brasil" aos sábados, a partir de janeiro próximo.
Além dele, Daniel Adjuto, que também está no
"SBT Notícias", mas com menos tempo, desde março deste ano, terá a
mesma oportunidade.
Os dois se juntarão a Marcelo Torres e Carol
Aguaidas na escala do principal telejornal do SBT, se revezando na apresentação
aos sábados, nas folgas de Rachel Sheherazade e Carlos Nascimento. Joseval
Peixoto deixará a emissora em 31 de dezembro.
O "SBT Brasil" vai ao ar
diariamente às 19h45. Já o "SBT Notícias" inova com jornalismo ao
vivo todos os dias, das 2h às 6h, aproximadamente, onde garante o segundo lugar
na audiência com tranquilidade.
Fonte: Na Telinha
Record
suspende produção da novela "Topíssima"
A Record suspendeu a realização de sua
próxima novela, "Topíssima", substituta de "Belaventura",
que vai ao ar às 19h45. A trama, com Guilherme Winter, Camila Rodrigues e
Adriana Birolli no elenco, estava prevista para estrear no primeiro trimestre
de 2018.
Procurada nesta sexta-feira (22) pelo colunista
Flávio Ricco, do UOL, a Record confirmou que a produção da trama foi
"adiada", sem confirmar quando será retomada.
A novela, que tinha o título provisório de
"Rosa Choque", foi oficialmente batizada de "Topíssima",
que virou piada e gerou memes nas redes sociais.
Assinada por Cristianne Fridman,
"Topíssima" é baseada em argumento de Cristiane Cardoso, filha do
bispo Edir Macedo, que tem interferido na dramaturgia da Record, principalmente
em "Apocalipse", trama bíblica atualmente no ar.
Antes da suspensão dos trabalhos, a Record
trabalhava para estrear "Topíssima" em fevereiro ou março. Também estavam
no elenco Beth Goulart, Dudu Azevedo, Juliana Baroni, Stephany Brito e Larissa
Maciel, entre outros.
Fonte: UOL
Rita
Guedes volta ao Brasil depois de 10 anos
Depois de dez anos morando nos Estados
Unidos, Rita Guedes está de volta ao Brasil. A atriz ensaia para a Paixão de
Cristo, que será encenada de 24 a 31 de março, em Nova Jerusalém, em
Pernambuco. No espetáculo, ela viverá Maria Madalena.
- É a primeira vez que farei a peça. Fiquei
muito feliz com o convite. Só quem participa sabe qual é a dimensão da Paixão
de Cristo - diz ela, que acaba de gravar a terceira temporada de "1 contra
todos", da Fox.
Rita
está no Brasil desde julho. Ela conta que estava com saudade da família e dos
amigos:
- Nunca foi minha intenção passar dez anos
lá. Era para eu ficar só um ano estudando. Mas fui me adaptando, fazendo cursos
e mais cursos. Vim para o Brasil fazer alguns trabalhos, mas é claro que dei
uma interrompida na minha carreira. Já estava na hora de voltar.
Ela
conta que ainda não tem trabalho definido na TV:
- Preciso dar um alô ao pessoal da Globo e
dizer que eu cheguei - brinca ela, acrescentando que os telespectadores pedem
seu retorno ao ar. - As pessoas sempre me perguntam quando vou voltar. Aliás, o
carinho que recebo dos fãs é muito especial. O público que curte meu trabalho
acompanha mesmo, mais do que minha família.
Mal chegou ao Rio, Rita já foi fotografada
por paparazzi na praia. Ela diz que se incomoda bastante com a situação:
- É terrível. Eu vou muito pouco à praia,
mas, todas as vezes em que apareço, me fotografam. Parece que eu vivo lá e não
faço mais nada. Se eu quiser tirar fotos de biquíni, me produzo, vou a um
estúdio e fotografo numa posição de que eu goste. Na praia, estou relaxada.
Eles ficam esperando aparecer o bumbum, o seio... Não tenho qualquer empatia
por paparazzi. Acho uma falta de respeito enorme. É um saco.
Aos 45 anos e solteira, a atriz diz que faz
planos para adotar uma criança:
- Estava namorando nos EUA, mas um
relacionamento à distância agora seria muito difícil. Aqui no Brasil, vou
correr atrás de adotar. Já estou até cuidando disso. Não sei quanto tempo vai
demorar, mas não estou com tanta pressa.
Fonte: O Globo
Com
esforço, jovem conquista papel em "Malhação"
O sonho de ser ator fez Gabriel Fuentes abdicar
da rotina de um jovem de sua idade. Mineiro de Pedro Leopoldo, no interior de
Minas Gerais, o moço de ascendência indígena sempre quis ser artista. Ele entra
em 2018 com o pé direito ao ser escalado para a nova temporada de “Malhação”.
Mas até tornar o sonho realidade, ele ralou um bocado.
Com 17 anos, Gabriel desembarcou no Rio de
Janeiro com uma mala e R$ 2 mil na carteira. “Não tinha noção da realidade da
cidade. O dinheiro não daria para nada”, recorda ele, que teve o auxílio de uma
tia em Inhaúma, no subúrbio da cidade: “Andei muito de trem para cima e para
baixo”.
Ao fim deste primeiro ano, o rapaz voltou à
cidade natal. “Quase entrei em depressão. Tudo o que queria estava no Rio, mas
eu não tinha como me sustentar mais”, justifica. Focado, começou um curso no
Senai, virou jovem aprendiz no programa de uma empresa e paralelamente era
vendedor em loja e fazia sanduiche natural. “Fazia os sanduíches de madrugada e
vendia no dia seguinte”, relembra ele. Com tanto empenho, juntou, em seis
meses, R$ 9 mil e voltou ao Rio. “Me matriculei na escola do Wolf Maya e fiz
vários cursos. Deixei de sair, viajar, estava focado mesmo”, diz.
Dali fez a peregrinação normal para muitos
atores, fotos como modelo, testes e mais testes até ser chamado para uma
entrevista na Globo. “Os testes para ‘Malhação’ começaram em agosto e só tive a
resposta definitiva há uma semana”, surpreende-se ele, que viverá Érico, um
rapaz extrovertido com alguns conflitos familiares: “Posso dizer que vou
emprestar minha vivência a ele. Amadureci muito nesse período de perrengues”.
Hoje, Gabriel mora sozinho no Centro do Rio e
faz parte da equipe de teatro de Sergio Pena. “Eu não conhecia ninguém, não
tive padrinho”, avisa. A mãe foi quem incentivou o filho a seguir seu caminho:
“Ela me criou sozinho. Meu pai me abandonou ainda criança. Nunca fez contato.
Agora vai se surpreender quando ligar a TV e me ver”.
Fonte: Jornal Extra
Felipe
Titto é um exemplo de superação
Em “O outro lado do paraíso”, Odair,
personagem de Felipe Titto, só contou com a beleza e o charme para conseguir o
emprego de ajudante no salão de Nicácio (Fábio Lago). Mas, na vida real, o ator
de 31 anos precisou ralar muito, e desde muito cedo, para conseguir ter o seu
próprio salão de beleza e mais outros sete empreendimentos. Sim, por trás das
incontáveis tatuagens (já ultrapassam 180) espalhadas pelo corpo do bonitão,
existe um homem de negócios, de várias cifras e muito bem de vida.
Felipe tem dois restaurantes, um salão de
beleza masculino, um estúdio de tatuagem, um centro esportivo, uma oficina de
moto, um site de classificados, uma marca de comida fit e outra de roupa, bonés
e acessórios (com os quais ele fez questão de posar para as fotos), além de
cuidar do gerenciamento artístico de famosos como Arthur Aguiar, Lucas Lucco e
Kéfera. Ufa! “O universo do empreendedorismo me fascina muito. Não quero ser um
ator que depende só de fazer televisão. Nasci na periferia de São Paulo, tive
uma vida difícil e lutei para conquistar tudo o que tenho hoje”, diz ele, em
seu sexto trabalho na Globo, onde começou, franzino, na temporada de 2004 de
“Malhação”.
Mansão de 5 mil m², 6 carros e 5 motos - O caminho das pedras
trilhado por Felipe não costuma ser o habitual. Dono hoje de uma mansão novinha
em São Paulo, de 5 mil metros quadrados, com cinco quartos e um galpão para
guardar seus seis carros (alguns antigos) e mais cinco motos, ele revela que
teve que largar os estudos na sétima série e ir à luta.
“Sustento toda minha família e cobro do meu
filho (Theo, de 14 anos) que ele estude. Não vou dizer que o que eu fiz
(abandonar a escola) é exemplo, mas não tive outra escolha, e, graças a Deus,
deu certo, mas poderia ter sido um fiasco. Muita gente fala ‘mas você não fez
faculdade...’, e eu respondo: ‘mas todo mundo que trabalha para mim fez (ele
tem cerca de 150 funcionários). Estou blindado por superprofissionais”, diz.
"Ainda quero fazer um supletivo e faculdade de Moda um dia".
Boa parte da renda do galã vem da publicidade
(ele é embaixador de duas marcas internacionais de carro e moto e uma nacional,
de óculos) e das 15 presenças vips que ele coastuma fazer, em média, por mês,
além dos posts no Instagram — são 3,6 milhões de seguidores. “Tenho 400 pares
de tênis. É uma frustração de moleque pobre, sabe? Quando eu era criança, usava
os tênis usados dos filhos dos patrões da minha mãe, que trabalhava como
secretária do lar”, justifica.
Sem tempo para namorar - A mudança aconteceu quando ele decidiu tentar
a vida nos EUA, ainda adolescente. “Estava sendo um estorvo na minha casa, pintando
portão para ganhar um trocado, até decidir tentar uma bolsa de estudo em Los
Angeles. Ganhei uma de 98% para estudar Arte da Culinária e fui sem falar nada
de inglês. Trabalhei como garçom, cozinheiro e chef de cozinha, e hoje falo
inglês, espanhol e arrisco um pouco de hebraico”. Sucesso nos negócios, o
coração de Felipe está livre desde que terminou o casamento de sete anos, há
oito meses. Só falta... tempo!
“Falam que eu tenho fama de pegador, mas eu
trabalho muito e não sobra tempo para transar”, garante ele: “Quero muito casar
e ter mais uns três filhos, mas preciso parar para ser pai, ter tempo para
curtir esse momento, e, claro, encontrar a mulher certa”, diz ele, que promete
divertir bastante o público no núcleo cômico do salão de beleza nos próximos
capítulos da trama de Walcyr Carrasco.
"O Odair vai chegar com uma mulher no
salão, e o povo de lá vai queimar ele pra ela, dizendo que ele é gay",
adianta.
Fonte: Jornal Extra
Gabriela
Duarte volta ao Brasil, após 2 anos em NY
Gabriela Duarte voltará às novelas em
"Orgulho e paixão", próxima trama das 18h da Globo. Na história, ela
interpretará Julieta, uma mulher que perdeu o marido e fez fortuna no ramo do
café.
- Ela é uma mulher poderosa, que será chamada
de imperatriz do café. Foi uma surpresa maravilhosa ser escalada para esse
papel. Já estamos gravando em cidades do interior do Rio e eu estou muito
feliz. O elenco tem uma mistura muito boa de atores veteranos e jovens. Está
rolando muita troca.
A atriz, de 43 anos, morou em Nova York por
dois anos com o marido, Jairo Goldfuss, e os filhos, Gabriela, de 10, e
Frederico, de 5. Ela voltou para o Brasil no final de julho:
- Meu período de vivência em Nova York
acabou. A cidade é fantástica, mas eu sabia que iria voltar, não iria imigrar.
É o nosso país, então, a readaptação foi muito rápida, principalmente para as
crianças. E eu já voltei trabalhando, então, não poderia ser melhor.
Vivendo em São Paulo e gravando no Rio, a
filha de Regina Duarte diz que consegue conciliar bem a profissão com a criação
dos filhos:
- Desde que me tornei mãe, vivo na ponte-área
para trabalhar. Não posso me mudar para o Rio porque as crianças estudam. Não
reclamo, meu escritório é no Rio e tudo é uma questão de adaptar a logística.
Agora que as gravações vão ficar mais intensas, vou precisar de um esforço
maior para adaptar a minha rotina à deles. Mas, como os dois estão sem aulas,
podem viajar comigo.
Gabriela, que esteve no ar recentemente na
reprise de "Por Amor", no Viva, revela que ainda é muito lembrada por
sua personagem na trama, Maria Eduarda:
- Ainda recebo muitas mensagens sobre 'Por
amor'. Essa novela é um verdadeiro fenômeno. As pessoas me dizem que adoram.
Foi um papel marcante.
Fonte: O Globo
Selton
Mello fala da volta à TV e vida pessoal
Presença rara na TV, Selton Mello está de
volta em “Treze dias longe do sol”, que estreia amanhã na Globo. Na série, o
ator de 45 anos interpreta Saulo, um construtor que se torna vítima de si mesmo
ao ficar soterrado após o desabamento de um prédio erguido com materiais de
péssima qualidade. Nesta entrevista à Canal Extra, o artista fala sobre temas
tratados na história, como morte, ambição, corrupção e a esperança de viver num
Brasil melhor, ainda que ele não acredite na possibilidade de ver todos os problemas
do país resolvidos a curto prazo. Um dos solteiros mais desejados do meio
artístico, Selton ainda admite: “Recebo cantadas, sim”.
Na
série, seu personagem, Saulo, fica soterrado após o desabamento do prédio do
qual era o construtor. Como você costuma lidar com situações limite?
Esse trabalho me aproximou de um sentimento
que meu irmão experimentou (o também ator Danton Mello sofreu um acidente de
helicóptero em 1998). Nunca vivi uma situação limite, mas dificuldade todo
mundo passa, faz parte da vida...
Você
teme a morte?
Já nascemos caminhando para ela, né? Vamos
morrendo aos poucos, uns mais rapidamente, outros lentamente. Só quero ficar
bem velhinho se for com saúde. É triste terminar com muitas limitações.
Saulo
revê a vida, seus erros e seus acertos, no período em que fica sob os
escombros. Você tem o hábito de fazer esse tipo de reflexão?
Constantemente. Estou sempre ligado no que
fiz, no que não fiz, no que estou fazendo e no que falta fazer. Isso é um
exercício diário. Aprendo com os erros e depois é bola pra frente. Na verdade,
tudo é aprendizado, tanto o sucesso quanto o fracasso.
A série
mostra que podemos ser vítimas de nós mesmos. Concorda com essa tese?
Faço terapia há muito anos e entendi, neste
processo, que podemos ser nosso maior inimigo, que ninguém pode ser mais duro
com a gente do que a gente mesmo. E que temos uma capacidade grande de jogar
casca de banana em nosso caminho. Criamos situações para nos colocar em
roubadas.
A
ambição é outro tema abordado em “Treze dias longe do sol”. O que pensa sobre
esse sentimento?
É fundamental ter ambição para crescer, ser
cada vez melhor no que faz, seja qual for sua profissão. Mas tem gente que
passa do ponto, perde a noção. Existe um limite. Minha ambição é continuar
fazendo o que faço: dirigir, atuar e escrever.
Mas
você nunca desejou ter jatinho, mansão, helicóptero?
Jamais! Não tenho nem carro. Ando de
bicicleta ou de táxi, nem sei qual é o carro mais incrível por aí. Desejo
material, para mim, é poder produzir um filme, viajar. Tenho minha casa, meus
pais estão bem, não preciso de mais.
A
corrupção é o fio condutor da série (se Saulo não tivesse usado materiais sem
qualidade na construção, o prédio não teria desabado). Como enxerga esse
problema, que está longe de ser coisa de ficção?
É um assunto atual. Já vimos o resultado
disso no Palace II (prédio que desabou na Barra da Tijuca, em 1998) e em outras
tragédias desse tipo. Vivemos um momento assustador, de corrupção generalizada.
Os políticos, que roubam fortunas, são o espelho da população. A pequena
corrupção está em todo lugar, no camarada que falsifica carteirinha, que
estaciona na vaga de deficiente... É triste constatar esse sistema corrupto em
que vivemos.
Você
tem esperança de que o Brasil possa melhorar a partir das eleições deste ano?
Sempre tenho esperança, mas não vamos
resolver nossos problemas neste novo ano. Não acredito em herói, em salvador da
pátria. Mas existe um lado bom nesse lamaçal todo: talvez, venha uma nova
consciência coletiva do que se deve fazer para mudar.
Na
série, Saulo teve um caso extraconjugal. Como lida com a questão da
infidelidade?
Não se pode julgar ninguém. Cada um tem sua
história, paga pelos erros que comete e celebra seus acertos. Saulo é falho,
como a estrutura do prédio. Ele é o prédio. Todos nós somos o prédio. Somos
feitos de coisas boas, ruins, acertos e erros.
Lida
bem com separações?
Separação é sempre doloroso, mas depois se
acostuma, como tudo na vida.
Você é
um dos solteiros mais cobiçados do meio artístico. Não pensa em se casar?
Não tenho a menor ideia de quando vou sair do
time dos solteiros. Neste sentido, não tenho planejamento algum. Por enquanto,
estou ok assim. Amanhã, não sei.
Está
namorando?
Não, mas fico superbem sozinho. Acho uma
loucura quem cola na primeira criatura que aparece, que nem é isso tudo, só
porque não consegue não ter alguém. Sozinho, fico concentrado, estudando,
descansando, organizando minhas coisas. Não tenho problema com solidão. Essa
palavra tem um peso, mas pode ser uma bênção estar sozinho. E uma hora a gente
conhece alguém, namora, e está tudo certo.
Recebe
cantada?
Recebo cantada, sim! Uma boa cantada pode
funcionar total! (risos)
Fonte: Jornal Extra
"Titanic":
um clássico do cinema e dos erros
Há exatos 20 anos, “Titanic” estreava nos
cinemas, repleto de efeitos especiais e com um orçamento estratosférico. O
resultado veio na mesma medida: foi indicado em 14 categorias do Oscar e venceu
em 11 delas.
O orçamento do filme foi tão alto, que ele
custou bem mais do que a construção do próprio barco. Em valores atualizados, o
navio custaria atualmente US$ 44,57 milhões e o filme US$ 305 milhões.
Com tantos tanto dinheiro e, claro,
espectadores, muita gente passou a apontar também diversos erros factuais que
vão além da manjada “será que Jack caberia na tábua de madeira onde estava
Rose?”
Alguns desses erros são bem curiosos, como o
modelo de coleira de couro para cachorro, que só passou a ser feito em 1970 e
não em 1912, quando o navio afundou. Ou de uma citação a um trabalho de Freud,
que ainda não tinha sido publicado.
Conheça
alguns deles:
Lago que não existia - Jack diz para Rose que ele costumava
pescar no lago artificial Wissota, perto de Chippewa Falls, onde ele cresceu. O
lago, no entanto, só foi feito em 1918, quando uma companhia elétrica construiu
uma represa no rio Chippewa, seis anos depois que o Titanic Afundou.
Freud antes de Freud - Rose faz menção a um estudo específico de
Sigmund Freud sobre homens publicado em “Além do Princípio de Prazer”, que só
foi publicado em 1920. Além disso, até 1919, Freud só havia pesquisado o tema
em mulheres.
Canção religiosa - Há um momento do filme em que as pessoas cantam um
hino religioso que fala sobre “aqueles em perigo no mar”. O hino foi composto
em 1860, mas os versos “protegido por sua mão guardadora” e “o Espírito a quem
o Pai enviou” não existiam na canção até 1937.
Solda diferente - Jack é algemado em um tubo nos andares inferiores do
navio. A articulação do cano, no entanto, está soldada de uma maneira mais
moderna. Na época, este tipo de junta deveria ter sido parafusada, como no
resto do navio.
Compensado de madeira - Quando Jack e Rose estão tentando sair do
subterrâneo alagado do navio, eles movimentam um banco. Embaixo do banco surge
um chão feito de compensado de madeira. Este tipo de material nunca seria usado
em um navio, além disso, ele só seria inventado anos depois.
Coleira que não existe - Quando os cachorros são trazidos a bordo,
eles estão usando coleiras de couro feitas pela empresa J&J Dog Supplies,
que só foram criadas na década 1970. Ela se distingue pela “trança” perto do
encaixe e é a preferida pelos instrutores de animais.
Placa de carro futurística - O carro que leva Rose e Cal para as docas
em Southampton tem as iniciais RB. Mas essa combinação de letras não tinha sido
introduzida nos carros até o ano de 1929.
Nota de dólar mais nova - A cédula de US$ 20 que Cal entrega ao
oficial Murdoch só foi emitida em 1914, dois anos depois que o Titanic afundou.
Pier de Santa Mônica - Jack descreve para Rose o pier de Santa
Mônica, nos Estados Unidos, e menciona especificamente a montanha-russa. Embora
o pier já existisse em 1909, o local só se transformou em parque de diversões
em 1916.
Estes são apenas alguns dos erros mais
evidentes e gritantes. Sites especializados em apontar erros conseguiram
encontrar centenas deles ao longo do filme, apontando falhas na continuidade
das cenas, nos objetos de arte, na lógica envolvida no desenrolar das ações e
assim por diante. No entanto, nada disso tira o mérito e a grandiosidade da
produção, que é considerada uma das maiores, mais caras e mais bem-sucedidas de
toda a história do cinema mundial.
Com informações do UOL
______
Ficamos
por aqui, de olho na telinha.
E-mail:
bysilver_br@yahoo.com
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