7 de maio de 2017

News TV, por Marcos Silvério - 07 Mai

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Globo promove mudança em telejornais


No ar desde 1983, o SPTV deixará de ser SPTV a partir da próxima segunda-feira (8). Gradativamente, o telejornal local passará a ser chamado de SP1, para a primeira edição, a do meio-dia, e de SP2, à noite. A medida será adotada juntamente com um novo pacote de recursos tecnológicos e identidade visual. O Bom Dia São Paulo também terá novo look. Aos poucos, a novidade se expandirá para todas as afiliadas.

SP1 e SP2 são como os jornalistas da Globo chamam internamente os telejornais. A nova nomenclatura, no entanto, tem uma justificativa mais conceitual: os SPs, RJs e DFs perderão o TV porque deixaram de ser produtos apenas televisivos, já que também são consumidos em computadores, celulares e tablets.

Os telejornais ganharão novas vinhetas de abertura, com novas cores, tipologia e trilha sonora. Em São Paulo, a vinheta termina com a sigla SP, mas com o 1 e o 2 no lugar de TV.

Parecidas com mapas de aplicativos de trânsito, as novas aberturas vão mudar conforme o noticiário. Na época do Carnaval, por exemplo, um sobrevoo sobre o mapa de São Paulo privilegiará a região do sambódromo do Anhembi, na zona norte. Quanto houver algum fato importante na avenida Paulista, a região será detalhada na vinheta de abertura.

Outra grande novidade será a adoção de tarjas com as manchetes, como já fazem canais de notícias (CNN, Fox News, GloboNews) e noticiosos sensacionalistas. Quando um apresentador estiver dando uma notícia, a manchete aparecerá no canto inferior da tela. Quando um repórter entrar ao vivo, essa tarja também informará o tempo e a temperatura do local em que ele estiver.

Na nova identidade visual, predominarão tons suaves. O Bom Dia São Paulo terá a cor amarela, numa referência ao amanhecer; o SP1 será laranja, como o sol do meio-dia; o SP2 será azul, de anoitecer. Essas cores acompanharão as vinhetas e as luzes dos estúdios.

Nos cenários, as grandes vedetes prometem ser novos telões interativos. Eles mostrarão a participação de telespectadores via redes sociais e permitirão aos apresentadores acionarem câmeras em diferentes pontos da cidade.

Com a nova tecnologia, durante a previsão do tempo do Bom Dia São Paulo, Rodrigo Bocardi e Glória Vanique poderão mostrar o tempo e a temperatura de quase todas as cidades do Estado com um simples clique no mapa.

Fonte: Notícias da TV


Pega sem ladrão


A Globo conseguiu na sexta-feira (5) o registro da marca Pega Pega, e esse será o título de sua próxima novela das sete, que estreia em junho. A emissora vinha chamando a produção de Pega Ladrão, mas optou-se mudar o nome para eliminar da trama qualquer referência ao atual cenário político nacional. Oficialmente, no entanto, o motivo da mudança é que Pega Ladrão explicaria apenas o começo da obra de Claudia Souto. Estrelada por Mateus Solano e Camila Queiroz, Pega Pega será uma comédia sobre a ética. Começará com um roubo de US$ 40 milhões do cofre do hotel em que será ambientada, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Também estão no elenco Marcelo Serrado, Marcos Caruso, Nanda Costa, João Baldasserini, Vanessa Giácomo, Mariana Santos, Elizabeth Savalla, Milton Gonçalves, Reginaldo Faria, Irene Ravache e Thiago Martins, entre outros. Luiz Henrique Rios assina a direção artística.

Fonte: Notícias da TV


Marquezine volta à TV como princesa malvada


Estrela da nova geração de atores da Globo, Bruna Marquezine só volta ao ar em 18 de janeiro de 2018, após um ano inteiro "descansando" a imagem e estudando. É quando estreia Deus Salve o Rei, novela das sete sobre dois reinos medievais rivais. Será o primeiro trabalho de Bruna após ela recusar papel central na próxima novela das nove, de Walcyr Carrasco.

Na trama de Daniel Adjafre, a namorada de Neymar Júnior será uma princesa malvada, filha de um rei bom, a ser interpretado por Marco Nanini. Ela rivalizará com a plebeia e mocinha da história, papel de Agatha Moreira.

Bruna Marquezine, que no ano passado fez a série Nada Será Como Antes, tirou a maior parte de 2017 para estudar interpretação. Ela pediu, e a Globo concedeu um período sabático. Por causa disso, recusou uma das protagonistas de O Outro Lado do Paraíso, que estreia em outubro e mobiliza o elenco a partir do mês que vem.

"Emendei muitos trabalhos, uma hora tinha de parar um pouco. Acho importante estudar para trazer algo novo", justificou a atriz ao Notícias da TV, em fevereiro.

Alem de Bruna Marquezini, Marco Nanini e Agatha Moreira, já estão escalados para Deus Salve o Rei os atores Renato Góes, Caio Blat, Rosamaria Murtinho e Tatá Werneck.

Uma das grandes damas da TV brasileira, Rosamaria volta às novelas após mais de três anos afastada, desde Amor à Vida (2013). Ela interpretará uma rainha má.

Renato Góes será príncipe do reino rival ao da personagem de Bruna Marquezine. Haverá um segundo príncipe nesse castelo, mas o ator ainda não foi definido. Tatá Werneck será uma princesa que virá de outra corte para se casar com um desses nobres.

Fonte: Notícias da TV


Nonato revela que é travesti


Desde que surgiu em cena em “A Força do Querer”, o motorista Nonato (Silvero Pereira) vinha despertando algumas suspeitas sobre a sua personalidade, origem, etc. Em princípio, ele fora contratado para vigiar os passos da jogadora Silvana (Lília Cabral), mas aos poucos foram surgindo pistas de que o personagem tinha alguma outra função na história. Dia desses, a governanta perguntou porque ele não tinha barba. Em outro diálogo, quis saber por que ele tinha um nariz tão afilado, o que queria dizer, em outras palavras, feminino.

Nos próximos capítulos, as nuances do rapaz começarão a ser reveladas. Em cena gravada, mas não exibida, ele coloca gelo no rosto de Eurico (Humberto Martins) depois que ele briga com Caio (Rodrigo Lombardi). A cena mostra bem a cumplicidade que se inicia entre o motorista e o patrão. Só que Eurico não pode nem imaginar que Nonato é um travesti. Numa outra sequência, Eurico se envolve numa confusão de trânsito com Jane Di Castro e destila toda a sua ignorância.

 “Tinha que pegar essa gente, botar em tratamento intensivo! Queria ver se não se curava! Homem é homem, mulher é mulher! Isso aí a natureza já mostra quando a pessoa nasce! Fugiu disso é aberração!”, diz ele. Nonato não fala nada, mas depois explica a Jane porque inventou esse personagem: “Tive que me montar, querida! fazer a linha machuda! Quem é que dá emprego a travesti? Travesti só tem vez quando é artista reconhecido que nem você! Seu Eurico está apegado a mim... O contrato era pra ficar com a mulher dele, mas manda eu carregar pasta, me põe plantada lá no escritório... fico lá, fazendo a egípcia! Tá dando pra pagar minhas contas e ainda mandar um dinheirinho pra família”.

Nonato, no entanto, fala para Jane que sonha em ganhar dinheiro fazendo suas performances. "Me aguardem o dia que conseguir montar meu show: ninguém segura mais Elis Miranda! Mas enquanto for mais um na multidão...", diz ele, sem mágoa. Gloria Perez criou Nonato para o ator ao vê-lo em cena na peça “BR-Trans”, monólogo escrito por ele reunindo histórias reais de transexuais, que tem dado o que falar.

Com informações do Jornal Extra


Modelo será protagonista de "Tempo de Amar"


Modelo desde os 12 anos, Vitória Strada fará sua estreia na TV em "Tempo de amar", próxima novela das 18h da Globo. E já no papel de protagonista. Ela interpretará Maria Clara e fará par romântico com Bruno Cabrerizo, que viverá Inácio. O casal sofrerá com as maldades de Fernão (Jayme Matarazzo).

- Fiz teste no início do ano para outra novela. Acabaram escolhendo uma atriz mais conhecida, mas disseram que guardariam meu material. Depois disso, resolvei me mudar para São Paulo para trabalhar mais com teatro e continuar atuando como modelo. Quando estava comprando a passagem aérea, recebi uma mensagem chamando para outro teste com o Jayme Monjardim. Participei desse e me chamaram para outro - explica ela, que é natural do Rio Grande do Sul.

Vitória, que seguirá os mesmos passos de Camila Queiroz, modelo revelada em "Verdades secretas", diz ter "grande admiração" por ela:

- Não nos conhecemos pessoalmente, mas ela demonstra ser uma pessoa muito dedicada, profissional e humilde, além de ter talento.

O primeiro papel da gaúcha foi no filme "Real beleza", de Jorge Furtado, lançado em 2015. Ela também rodou o longa "O filme da minha vida", com Selton Mello, ainda sem data para chegar aos cinemas:

- Sempre gostei de trabalhar como modelo, mas meu sonho era ser atriz. Estou muito feliz. Sei que vai ser uma responsabilidade grande, e me cobro bastante. Me mudo semana que vem para o Rio de Janeiro para começar a preparação.

Vitória, de 20 anos, conta que os pais ficaram radiantes com a notícia:

- Foi um susto. A gente não esperava que fosse ser logo o papel da protagonista. Quando veio a resposta final, foi um choque e, ao mesmo tempo, uma enorme felicidade.

Questionada sobre o retorno do público, ela afirma que ainda não refletiu sobre o assunto:

- Eu tenho noção de que vai haver críticas no geral. Sempre vão existir pessoas que gostam e outras que veem os pontos negativos.

Fonte: Patrícia Kogut


Novo 'Trapalhões' homenageia Zacarias e Mussum


Com as primeiras gravações agendadas para o final deste mês, a nova versão de "Os Trapalhões" não esquecerá de Zacarias (1934-1990) e Mussum (1941-1994).

Os roteiros supervisionados por Renato Aragão preveem homenagens aos humoristas em alguns episódios. O plano é fazer com que os personagens de Guilherme Santanna (Zacarias) e Mumuzinho (Mussum) relembrem seus antecessores.

Com estreia prevista para junho, "Os Trapalhões" contará ainda com Armando Babaioff (Dedé), Lucas Veloso (Didi), Nego do Borel (Tião Macalé) e os veteranos Dedé Santana e Renato Aragão. Ao todo, a Globo deve produzir 13 episódios.

BAIXA - O ator Armando Babaioff deixou o elenco do remake de “Os Trapalhões” a poucos dias do seu início de gravações. Segundo apurado, ele não conseguiu conciliar seus outros compromissos com os trabalhos do programa e foi obrigado a abandonar o grupo.

Babaioff havia sido chamado para interpretar o novo Dedé. Sem perder tempo, Renato Aragão convocou Bruno Gissoni para viver o personagem que, na verdade, vai se chamar Dedeco, uma vez que o original, Dedé Santana, também participará do programa.

Fonte: F5


Renato Góes: o longo caminho até o sucesso


Renato Góes faz atualmente seu primeiro protagonista na TV, o médico idealista Renato de ‘Os Dias Eram Assim’. O ator ficou conhecido pelo bom desempenho que teve na primeira fase da novela ‘Velho Chico’, no ano passado, mas não é um novato. Aos 30 anos, ele conta que já levou inúmeros nãos e não se deslumbra com sua atual conquista na carreira. "São 11 anos de batalha, longe da minha família", conta.

O galã da novela das onze é do Recife e se mudou para Rio de Janeiro logo após completar 18 anos. Estreou em novela com uma participação em ‘Pé na Jaca’ (2006) e teve um papel maior em ‘Cordel Encantado’ (2011).

Mas sua trajetória mudou ao virar dublê de cena de Cauã Reymond na minissérie ‘Dois Irmãos’, gravada em 2015, mas só exibida no início deste ano.

O diretor artístico do projeto, Luiz Fernando Carvalho, gostou de seu trabalho nos bastidores e o levou para interpretar o Santo, de Domingos Montagner, na primeira fase de ‘Velho Chico’. Agradou público e executivos da Globo.

"O (Marcos) Caruso disse uma coisa que levo para a vida sobre a evolução natural na profissão: 'Quando vierem os aplausos, que eles alimentem, não teu ego, mas a sua responsabilidade'. Este é o momento para essa reflexão, focar na responsabilidade que esse novo papel me traz", comenta.

O recifense gravou ainda em 2016 as primeiras cenas do coadjuvante Gustavo, de ‘A Lei do Amor’, mas foi tirado da novela da nove justamente para estrelar ‘Os Dias Eram Assim’. Daniel Rocha entrou em seu lugar para fazer par romântico com Claudia Raia.



A preparação do ator começou com um laboratório na sede dos Médicos Sem Fronteiras, no Rio. Trabalho que diz ter sido essencial para captar "o espírito" de seu personagem. Apesar de o médico só desembarcar no Chile na terceira semana da trama, foi lá que Góes gravou suas primeiras cenas como Renato.

"Quando você começa pela externa, pisando em um outro lugar e ficando o tempo inteiro em contato com a produção, isso faz com que você respire o personagem. E isso é muito bom. Tudo o que eu preciso fazer depois dessa imersão, tenho muito mais propriedade."

O ator cursa faculdade de história e aprofundou seus estudos sobre a Ditadura Militar (1964-1985). Leu livros sobre exílio e teve conversas com ex-exilados políticos para construir esse homem que sai fugido do Brasil em 1970 e volta em 1979, após a anistia.

Já casado com Rimena (Maria Casadevall) e com um filho, o médico reencontrará o seu grande amor, Alice (Sophie Charlotte), e descobrirá que ainda é apaixonado por ela. "O amor proibido é um arquétipo clássico e que funciona", discursa.

O próximo trabalho de Góes na TV já está certo. Após a novela das onze, ele interpretará um príncipe em ‘Deus Salve o Rei’, trama das sete sobre dois reinos medievais rivais que estreia em janeiro de 2018. Será protagonista outra vez.

Fonte: Notícias da TV


Cláudia Abreu emplaca série no “Gloob”


Foi confirmada para o dia 12 de junho, no Gloob, a estreia "Valentins - Uma Família Muuuito Esperta", com roteiro de Cláudia Abreu  e Flavia Lins e Silva, produção da Zola Filmes.

A série acompanha o dia a dia da família Valentim, formada pelos irmãos Betina (Rebecca Solter), João (Arthur Codeceira), Lila (Duda Wendling) e Theo (Octávio Martins); pela mãe Alice (Cláudia Abreu), uma alquimista culinária; e pelo pai Artur (Guilherme Weber), um renomado químico e inventor.

Quando os dois desaparecem misteriosamente, os quatro irmãos precisam aprender a se virar sozinhos enquanto tentam entender o que aconteceu.

Mas não será tão fácil: desde o sumiço dos pais, ameaças suspeitas parecem rondar a casa da família. Apenas Theo, o caçula, sabe o que realmente aconteceu. São 26 episódios.

Fonte: Flávio Ricco


Débora Falabella renova com a Globo


A atriz Débora Falabella, que interpreta Irene em "A Força do Querer", novela das nove de Glória Perez, renovou contrato com a emissora por mais três anos.

As informação são do jornal O Globo, e tal prática tem se tornado cada vez mais rara na emissora carioca, que opta por contratos de obra.

Débora começou na emissora em "Malhação", em 1998. Também fez "Chiquititas" no SBT no ano 2000.

Em 2001, obteve grande destaque com sua atuação em "O Clone", como Mel, vivendo uma viciada em droga.

Em 2012, ela deu vida à Nina, a personagem que voltava para se vingar da madrasta Carminha no grande sucesso “Avenida Brasil”. Depois disso ela deu um tempo na TV para descansar a imagem.

No ano passado, foi uma das protagonistas da série "Nada Será Como Antes", que ambientava a criação da TV nos anos 1950.

Com informações do Yahoo


Anitta quer contracenar com Cauã Reymond


Depois de voltar dos Estados Unidos, onde foi fazer reuniões para investir na carreira internacional, a cantora Anitta falou com sua equipe sobre a ideia de se arriscar também no cinema. Segundo o colunista Flávio Ricco, do “UOL”, a cantora quer protagonizar um filme no qual faria par romântico com Cauã Reymond.

A ideia de Anitta é investir em uma versão funk do longa “O Guarda Costas”, estrelado por Kevin Costner e Whitney Houston. No filme, Anitta interpretaria um cantora de funk que se envolve com seu guarda-costas, personagem que ela gostaria que fosse de Cauã Reymond.

Ainda segundo o colunista, Anitta nunca escondeu o desejo de estrelar filmes futuramente, mas desconversou quando questionada sobre o projeto. A cantora garantiu que sua prioridade no momento é a nova temporada do “Música Boa” no Multishow, além do investimento na carreira internacional.

Fonte: Yahoo


Nathalia Dill e Sergio Guizé terminam namoro


Nathalia Dill e Sergio Guizé não estão mais juntos. Segundo amigos próximos, a decisão foi tomada de comum acordo. A amizade, a admiração e o carinho permanecem.

Os atores começaram o relacionamento em janeiro de 2015, durante as gravações da novela das 19h "Alto astral", em que interpretaram Laura e Caíque, o casal protagonista.

Nathalia está no ar em "Rock story" com duas personagens, Júlia e Lorena. Já Guizé terá um papel de destaque na próxima trama das 21h de Walcyr Carrasco.

Fonte: Patrícia Kogut


Neusa Borges se irrita com fofoqueiros


Aos 76 anos e sem contrato na TV, Neusa Borges resolveu fazer um desabafo em seu perfil no Facebook reclamando das notas sensacionalistas que saem a seu respeito. No texto, a atriz veterana conta que tira o seu sustento atualmente do brechó que abriu em Salvador e nega que esteja na pior.

"Não estou alcoólatra e nem estou ou vou viver de prostituição. Nem tenho mais idade pra isso (risos). Estou muito bem, obrigada. Com meu brechó funcionando, fazendo alguns bicos, sim (não estou me prostituindo). Parem de me aborrecer com suas matérias ridículas. Se não querem me respeitar, tudo bem, mas, respeitem minha família", pede ela no post.

Neusa concedeu uma entrevista recentemente para um programa de TV em que revelou que toma cerveja todos os dias. Segundo ela, essa informação foi deturpada por alguns sites de notícias.

"Falei, sim, que gosto de tomar uma cervejinha. E daí? Sou brasileira, adulta, vacinada, não devo nada a ninguém e nem estou passando fome. Estar desempregada não é vergonha. O povo brasileiro está ai matando cachorro a grito por causa disto. É melhor esquecerem que existo", reclamou.

Fonte: Jornal Extra


Juliana Paes revela: 'Já levei um pé na bunda'


A atriz Juliana Paes, 38, é uma daquelas famosas que sempre arranca suspiros ao aparecer na telinha ou em alguns eventos de moda. Na lista das mulheres mais desejadas do país, a global admitiu que ela nem sempre agradou o público masculino.

Durante uma entrevista concedida para o portal “UOL”, a intérprete da personagem Bibi na novela “A Força do Querer” revelou que ela já tomou um fora. “Claro que eu já levei um pé na bunda”, afirmou a artista. Sobre infidelidade, a morena também surpreendeu ao responder: “Sim, eu perdoaria uma traição”.

Ainda na conversa, Juliana Paes disse qual é a sua roupa preferida para dormir. “Prefiro aquele camisetão comprido e bem velho, furado, batido e bem molinho”, disse a atriz que adora produtos de beleza para se cuidar. “Eu adoro todos eles, não vivo sem hidratante. Tenho um para cada parte do corpo. Nem sempre dá tempo de usar, mas tenho”, explicou.

Fonte: Yahoo


Lady Francisco revela ter sido estuprada por diretor


A atriz Lady Francisco, 82, que foi vista recentemente como a personagem Madame Kastrup na reprise da novela “Cheias de Charme”, revelou para o portal “UOL” que foi estuprada por um diretor da TV Globo. Segundo a veterana da dramaturgia, o episódio ocorreu há 50 anos.

“Ele disse que queria conversar comigo sobre trabalho. Eu tinha acabado de chegar no Rio, de Minas, era bobinha, ingênua, sonhava com uma oportunidade. Acreditei nele. Nunca vou me esquecer a situação. Ele me levou para um lugar distante, de carro. Só quando me vi fechada no quarto com ele entendi do que se tratava”, contou ela que não denunciou o agressor na época. “O que eu ia fazer, gritar? Ninguém ouviria. E eu fiquei tão horrorizada que não consegui ter reação nenhuma. Senti um misto de pavor, nojo e humilhação. Quem acreditaria em mim para eu denunciar? Iam dizer: ‘Essa aí, mal chegou e já está aprontando’. Mas hoje eu faria um escândalo”, garantiu.

Sem revelar o nome do diretor, Lady Francisco afirmou que ele está “vivinho da silva”. Ainda na entrevista, a famosa falou sobre o caso de José Mayer, 67, ator que assediou uma figurinista da TV Globo. “Tenho muito orgulho de ver o quanto a mulher evoluiu na defesa da própria dignidade. No meu tempo, a gente era estuprada e tinha de ficar quieta; hoje, um assédio repercute de tal maneira que o agressor tem de reconhecer publicamente que errou”, disse ela que desconfia da carta pública que o famoso divulgou recentemente. “Ele deve ter sido orientado a escrever aquela carta. Tá na cara que foi estratégia de defesa. Achei absurdo ele dizer que confundiu ficção e realidade. Se fosse assim, eu ia ser put* o resto da vida. O que mais fiz na vida foi papel de put*”, declarou.

Fonte: Yahoo


Carta de fã salvou a carreira de Luan Santana


Com a agenda lotada de shows há muitos anos, Luan Santana revelou que esteve muito próximo de desistir da carreira.

Nos bastidores do programa Tamanho Família, o cantor relembrou um momento complicado de sua vida e contou que já havia até decidido parar de cantar. A salvação, segundo ele, veio numa cartinha enviada por uma fã:

“Uma vez, chegamos em uma cidade e havia 20 pessoas para assistir ao show. Eu lembro que dei uma baqueada porque estava muito tempo fora de casa. No caminho de volta para casa, voltei com isso na cabeça: ‘Vou falar para minha mãe e para o meu pai que vou parar, vou largar de mão’”, relembrou.

Ao site oficial da atração, Luan relembrou o momento em que decidiu continuar na estrada, muito antes de fazer sucesso:

“Daí cheguei em casa e tinha chegado uma cartinha no correio de uma fã. Eu estava sem música na época para gravar, com a cabeça ruim para compor e me vi em uma situação sem saída. Aí, na carta, a fã escrevia um poema com uns ‘chocolatinhos’ grudados, completando o poema”, continuou.

“Aí, eu peguei e tive a ideia de fazer uma música com aquilo. Nem falei para minha mãe que queria parar a partir daquele momento. Peguei o violão, compus a música e fiz a ‘Chocolate’. Foi o que me fez a voltar a fazer shows, voltar a pôr o pé na estrada de novo. Então a ‘Chocolate’ foi a música e por consequência foram os meus fãs que me ajudaram a continuar”, revelou.

Fonte: Vírgula/UOL


Morre a atriz Neuza Amaral


Neuza Amaral morreu na quarta-feira (19), no Rio, aos 86 anos. Ela estava internada desde sábado (15) e morreu de embolia pulmonar.

Foi com determinação que a menina pobre do interior de São Paulo, filha de pais analfabetos, se tornou uma das maiores atrizes brasileiras. Em 1970, já na Globo, viveu Branca, em “Irmãos Coragem”.

Em “Fogo sobre terra”, uma das cenas mais marcantes da carreira: a personagem Nara morre durante uma inundação na cidade fictícia de Divineia. Em “Bravo”, escrita por Janete Clair em 1975, a personagem que ela interpretou passava por uma cirurgia plástica. E Neuza Amaral convenceu a autora de que poderia ser submetida a uma cirurgia de verdade, para que realmente tivesse feições diferentes, depois de concluída a operação.

Uma de minhas lembranças mais remotas de televisão é da atriz Neuza Amaral sendo tragada pelas águas de uma represa que invadiram sua casa, na novela “Fogo Sobre Terra”. Era janeiro de 1975, último capítulo. Essa cena ficou registrada em minha memória. Neuza imóvel e impassível (porque sua personagem negava-se a deixar a casa), e aquela água subindo.

Quem tem pelo menos 35 anos lembra da atriz das várias novelas da Globo em que atuou entre as décadas de 1970 e 1980.


Com Ênio Santos em “Fogo Sobre Terra” (1974-1975)

Neuza estava há muito tempo afastada da televisão. Sua última novela inteira foi “Brega e Chique”, há 30 anos. A atriz passou a dedicar-se à política e chegou a ser eleita vereadora no Rio de Janeiro, nos anos 1990. Até dez anos atrás, Neuza ainda era vista em novelas, mas em pequenas participações especiais – a última foi “Pé na Jaca”, em 2007.

Ao todo foram 29 novelas (inteiras). Participou da primeira telenovela diária brasileira, “2-5499 Ocupado”, na TV Excelsior, em 1963. Passou pela Record e Tupi até estrear na Globo em 1967 (em “A Sombra de Rebeca”). Só desligou-se da emissora quando deixou de atuar.


Com José Lewgoy em “Plumas e Paetês” (1980-1981)

Sempre com uma presença marcante, Neuza Amaral brilhou em quase todos os seus trabalhos, não importasse o tamanho, fazendo drama ou comédia, vilã ou bondosa. Em sua galeria de tipos, destacaram-se a vilã Veridiana de Albuquerque Medeiros em “A Grande Mentira” (1968), Ligia em “Véu de Noiva” (1969-1970), Branca em “Irmãos Coragem” (1970-1971), Walkíria em “Selva de Pedra” (1972), Maria Clara em “Os Ossos do Barão” (1973-1974), Nara em “Fogo Sobre Terra” (1974-1975), Fabiana di Lorenzo em “Bravo!” (1975-1976), Sara em “Duas Vidas” (1977), Emerenciana em “Cabocla” (1979), Bruna em “Plumas e Paetês” (1980-1981), Idalina em “Ciranda de Pedra” (1981), Zefa em “Paraíso” (1982-1983), Inês Fontes em “Sinhá Moça” (1986) e Luci em “Brega e Chique” (1987).


Com Jorge Dória em “O Pulo do Gato” (1978)

Curiosidade: várias novelas com Neuza ganharam remake com outras atrizes interpretando suas personagens: “Irmãos Coragem” (Tânia Loureiro), “Selva de Pedra” (Juliana Carneiro da Cunha), “Os Ossos do Barão” (Eugênia de Domênico), “Cabocla” (Patrícia Pillar), “Plumas e Paetês” (Giulia Gam em “Ti-ti-ti”), “Ciranda de Pedra” (Karen Coelho), “Paraíso” (Soraya Ravenle) e “Sinhá Moça” (Lu Grimaldi).




Com Juca de Oliveira, em “Pecado Rasgado” (1978-1979)

Neuza Amaral foi uma das grandes atrizes da TV brasileira deixou um legado importante, também no cinema e na vida pública.

Foram mais de 70 trabalhos no cinema, no teatro e na televisão. Na década de 1990, Neuza Amaral foi vereadora, no Rio. O último papel na Globo foi na novela “Pé na jaca”, em 2007.

Fontes: G1/ Maurício Stycer, do UOL


Jerry Adriani morre aos 70 anos


O cantor Jerry Adriani, ídolo da Jovem Guarda, morreu às 15h30 deste domingo (23), aos 70 anos, no Rio. Ele enfrentava um câncer e estava internado no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

A família confirmou a morte do artista ao G1, mas ainda não deu informações sobre horário e local do velório e do enterro. Recentemente, Jerry Adrini havia sofrido uma trombose em uma das pernas.

Ícone da Jovem Guarda, Jair Alves de Souza nasceu em 29 do janeiro de 1947, no bairro do Brás, em São Paulo.

Adotou o nome artístico de Jerry Adriani quando começou sua carreira como cantor, em 1964. O primeiro disco foi "Italianíssimo", quando cantava músicas em italiano, algo que seguiu fazendo em toda a carreira.

Em 1965, o cantor passou a gravar em português, com músicas reunidas no disco "Um grande amor".

Carreira na TV e no cinema

Também na década de 1960, Jerry virou apresentador do programa “Excelsior a Go Go”, da TV Excelsior. O programa coapresentado por Luiz Aguiar era um musical com apresentações de artistas como Os Vips, Os Incríveis e Cidinha Santos.

Outro programa musical que ele comandou foi "A grande parada", no ar pela TV Tupi em 1967 e 1968. Ele era um dos apresentadores ao lado de Neyde Aparecida, Zélia Hoffmann, Betty Faria e Marilia Pera.

Além da TV, Jerry se aventurou pelo cinema. Ele cantou e atuou em “Essa gatinha a minha” (com Peri Ribeiro e Anik Malvil); “Jerry, A grande parada”; e “Jerry em busca do tesouro” (com Neyde Aparecida e os Pequenos Cantores da Guanabara).


Parceria com Raul Seixas

Jerry Adriani também aproveitou de sua fama para dar apoio a novos artistas. Ele, por exemplo, foi um dos primeiros a incentivar um então pouco conhecido Raul Seixas.

Raulzito e os Panteras atuaram como banda de apoio de Jerry por três anos. O cantor gravou músicas de Raul (”Tudo que é bom dura pouco”, “Tarde demais” e “Doce doce amor”) e foi produzido pelo maluco beleza entre 1969 e 1971.

Depois da TV e do cinema, Jerry tentou a sorte no teatro. Em 1975, participou do musical “Brazilian Follies”, tendo ficado um ano e meio em cartaz.

Após essa experiência, ele seguiu fazendo shows e gravando discos. Em 1985, lançou "Tempos Felizes", com regravações dos tempos de Jovem Guarda.

No inicio da década de 1990, Jerry se dedicou a um disco sobre as origens do rock, com o nome "Elvis Vive". Em 1994, participou da novela “74.5 uma onda no ar”, exibida pela TV Manchete. Um ano depois, fez shows para comemorar os 30 anos da Jovem Gurda e participou como convidado especial de uma coletânea do estilo.

Em 1996, voltou à música italiana, com o disco CD “IO”. Em 1997, teve duas músicas em trilhas de novelas da Globo. "Engenho" fez parte da trilha de "A Indomada", e “Con Te Partiró" foi parar na trilha de "Zazá".

Versões de Legião Urbana - Também na década de 90, saiu o disco "Forza Sempre" (1999). O trabalho tinha apenas músicas da Legião Urbana regravadas em italiano.

Foi um dos maiores sucessos da carreira de Jerry Adriani desde os tempos da Jovem Guarda. De acordo com o site oficial do cantor, bateu a marca de 200 mil cópias. De quebra, "Santa Luccia Luntana" foi bastante tocada na novela "Terra Nostra".

O primeiro DVD da carreira foi gravado em 2007, no Canecão, no Rio. “Jerry Adriani Acústico Ao Vivo” trouxe sucessos e inéditas em formato acústico. Em 2011, lançou o CD “Pop, Jerry & Rock”, incluindo homenagem para Raul Seixas e Tim Maia na música “2012”. A ideia de cantar outros ícones da músicas brasileira e do rock rendeu ainda o show “Jerry toca Raul & Elvis”.

Em 2014, Jerry Adriani completou 50 anos de carreira. Ele seguia em turnê pelo Brasil.

Fonte: G1


Novela precisa mesmo ser previsível?


Quem assiste “Novo Mundo” desde o início, em 22 de março, sabia ou tinha como intuir que o amor entre Joaquim (Chay Suede) e Anna (Isabelle Drummond) sofreria um baque, em algum momento da história, com a revelação de que o mocinho era casado com Elvira (Ingrid Guimarães).

E quando a atriz portuguesa se afeiçoou pelo bebê, órfão de pai e mãe, deixado na taverna de Germana (Vivianne Pasmanter) e Licurgo (Guilherme Piva), foi fácil imaginar que Elvira, em algum momento, atribuiria a paternidade da criança a Joaquim.

Com a ajuda do vilão Thomas (Gabriel Braga Nunes), estes dois fatos ocorreram, finalmente, no 25º capítulo de “Novo Mundo”, exibido nesta quarta-feira (19). E não surpreenderam ninguém. A partir de agora, vamos acompanhar as peripécias de Joaquim para provar a Anna que foi enganado por Elvira e torcer para que ele descubra que não é pai da criança, como diz a atriz.

Gosto de “Novo Mundo” e acho bom o texto de Thereza Falcão e Alessandro Marson. Mas uma vez que a trajetória dos personagens históricos, como Dom Pedro e Leopoldina, já é conhecida, não seria o caso procurar surpreender mais com o drama dos mocinhos?

É da tradição do folhetim, gênero do século 19 ao qual a telenovela paga tributo, a criação de situações deste tipo, construídas passo a passo, oferecendo ao espectador o prazer de adivinhar ou imaginar o que vai acontecer em seguida. Sempre foi assim.

Mas eu me pergunto se hoje, com tantas opções de boas séries ao seu alcance, com histórias engenhosas e surpreendentes, o espectador ainda se encanta ou tem prazer de ver um enredo se desenrolar exatamente como ele imaginou.

Muita gente defende que a novela é um gênero imutável. Tenho dúvidas. Estou aqui pensando alto, com muito mais dúvidas do que certezas. E aberto a ouvir opiniões sobre isso.

Suspeito que hoje em dia, confrontado com histórias que o desafiam e “enganam” a cada capítulo, como ocorre em qualquer boa série, o público tenha menos paciência com novelas que apostam neste modelo tradicional, em que o enredo vai se revelando exatamente como imaginamos.

É claro que nem todas as novelas atuais se subordinam a esse padrão. É nítido o esforço de vários autores em criar histórias ágeis, com rumos inesperados e situações não imaginadas pelo espectador.

“Avenida Brasil”, de João Emanuel Carneiro, é o primeiro exemplo sempre lembrado de novela adaptada aos dias atuais – ágil, repleta de ganchos e mudanças de rumo. Aguinaldo Silva é outro autor nitidamente preocupado em não deixar que o espectador preveja os passos de suas histórias.

Muitas novelas, de diversos autores, nos últimos anos, conseguiram isso. Cito uma, atualmente no ar: “Rock Story”, a trama das 19h30 da Globo.

Maria Helena Nascimento tem obtido êxito em fazer esta comédia romântica avançar com surpresas o tempo todo. É verdade que, em alguns momentos, apelou a truques muito batidos, como a falsa gravidez de Diana (Alinne Moraes), ou a tramas estapafúrdias, como a da secretária, Nanda (Kizi Vaz), que causou a separação de Gordo (Herson Capri) e Eva (Alexandra Richter).

Mas, nesta altura do campeonato, prefiro uma trama absurda em meio a uma boa novela do que uma previsível.

Fonte: Maurício Stycer, do UOL


As novidades da nova "Malhação"


Cao Hamburger tem uma forte ligação com o cinema e a TV. O roteirista, diretor e produtor paulistano, de 55 anos, consagrou-se com trabalhos como as séries Castelo Rá-Tim-Bum (1994) e Pedro & Bianca (2012), ambas na TV Cultura, tornando-se referência nas produções infanto-juvenis. Ele também mira o público adulto, e dirigiu filmes como O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias (2006) e Xingu (2012). Ao longo de sua carreira, iniciada nos anos 1980, no entanto, Cao nunca havia cogitado fazer novela. Isso até receber a proposta para ser o autor da nova temporada de Malhação. E, com sua prestigiada assinatura, Malhação – Viva a Diferença estreia nesta segunda, 8, na Globo.

“A gente estava conversando sobre como eu poderia colaborar com a casa. (Fazer novela) não estava dentro das minhas intenções”, conta ele. “Minha primeira reação foi que eu não saberia fazer, nunca cheguei perto de uma novela. Foi um trabalho de convencimento – e não só de convencimento, mas também de conversa para entender como eu, usando as minhas ferramentas, fazendo séries, seriados e minisséries, poderia assumir uma obra aberta. Foram algumas conversas para entender como eu poderia adaptar meu método de trabalho à novela. Realmente, é muito diferente.”

Malhação entrou na vida de Cao Hamburger provocando uma espécie de alteração de rota repentina. Algo com o qual, o próprio autor conta, está habituado a lidar. “Sempre tive muito respeito pela novela e por quem a faz, mas achava que não era um lugar para eu me meter. Fui me especializando em outras coisas, em seriados e minisséries. Na minha carreira, sou um pouco assim. Para você ter uma ideia, comecei fazendo animação com boneco. Então, vou sendo surpreendido por mudanças de rumo. Estou achando muito interessante entrar nesse universo tão popular, de um formato tão brasileiro”, diz Cao, à reportagem.

Mas o que teria convencido ele a ser o autor de Malhação – Viva a Diferença? “Acho que, à medida que eu percebi que poderia dar conta, com uma equipe entendendo as condições, me convenci que seria uma experiência interessante justamente por esse poder de comunicação que a novela tem com o público”, responde ele.


Há mais de 20 anos no ar, a novela teen Malhação passa por transformações a cada temporada. E, nesta nova, que estreia na segunda, 8, Cao já deixou sua marca. As novidades são bem significativas. Uma delas é o protagonismo no folhetim, que antes pertencia a um casal central ou um triângulo amoroso e, agora, será compartilhado por cinco garotas. “As five”, como ficarão conhecidas, vêm de diferentes universos culturais e sociais. Keyla (Gabriela Medvedovski), Lica (Manoela Aliperti), Ellen (Heslaine Vieira), Tina (Ana Hikari) e Benê (Daphne Bozaski) moram em regiões diferentes de São Paulo, de Brasilândia a Higienópolis, passando pela Liberdade, mas estudam no mesmo bairro, Vila Mariana. Três delas frequentam um colégio público e outras duas, um colégio particular. Elas serão unidas por um momento impactante – não é spoiler: um dia, as cinco estão, coincidentemente, no mesmo vagão de metrô, e Keyla, grávida, começa a sentir as dores do parto e tem o bebê ali mesmo, com a ajuda das outras quatro.

As jovens atrizes foram escolhidas após um longo processo de seleção, que teve início em junho do ano passado, com entrevistas e, depois, oficinas de interpretação e testes. “A gente queria muito que elas atendessem ao que a gente esperava dos personagens”, explica o diretor Paulo Silvestrini.

Na hora de escrever a sinopse da trama, Cao Hamburger conta que a inspiração inicial veio de um grupo de amigas que sua filha formou desde que elas eram pequenas e que durou até a adolescência. “Eram seis amigas muito íntimas que se chamavam, e talvez ainda se chamem, auto ironicamente, de ‘as six'”, lembra o autor. “No início, minha ideia era que seriam seis amigas, mas, durante o processo, achei que ‘as five’ seria mais apropriado para o formato.”


Os protagonistas masculinos da nova "Malhação"

Cao, que trabalhou, com mais frequência, com personagens masculinos, diz que a vontade de falar sobre essas meninas surgiu sem um motivo aparente. E foi percebendo que o que mais o atraía “era tentar entender um pouco o universo feminino, como as meninas se sentem no mundo e como veem o mundo”. “E também a ideia de uma ser bem diferente da outra. Contar uma história de amigas que inventaram uma utopia, quase, no Brasil principalmente. Porque não são só diferenças sociais, mas também culturais. A vontade de ver esse curto circuito acontecendo. Acho que é um exercício bom para a gente fazer nesse momento, no país em que a gente está vivendo, no mundo em que a gente está vivendo hoje. Não foi uma coisa consciente: ‘preciso falar sobre isso’. Essa movimentação da reflexão sobre o papel da mulher no mundo, estava tudo no ar e as minhas antenas captaram esses elementos, e coloquei tudo isso no núcleo da história”, completa ele.

Além disso, Malhação, que sempre se passou no Rio, pela primeira vez terá como cenário São Paulo. A trama nasceu localizada na metrópole já na sinopse. “Tinha de ser em São Paulo, porque essa história faz mais sentido nela. A ideia foi se formando na cidade, e, quando eu sugeri, eles adoraram. Acho que, para a Globo, também era interessante”, diz o autor. Aliás, o encontro dele, de Silvestrini e do elenco com a imprensa ocorreu justamente em São Paulo, num bar da Vila Madalena, o High Line, há algumas semanas.

Acostumado a dialogar com o público infanto-juvenil em outros formatos, Cao ressalta que sempre foi um desafio na TV falar com o jovem. E é ainda mais agora. “Atualmente, esse é um público que, na maioria das vezes, não está na televisão, está nas outras telas.

Então, a gente tem um trabalho com outras telas”, observa ele. “Realmente, é um grande desafio, porque hoje é muito difícil fazer um jovem assistir à televisão. Mas a gente está trabalhando duro, buscando fazer uma história que cative os jovens, sem esquecer os outros públicos.”

Fonte: Isto é

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Ficamos por aqui, de olho na telinha.

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