16 de abril de 2010

O mundo se rendeu ao Twitter:


Esses dias José Armando Vannucci conversava com o André Graziano (jornalista que trabalha com ele na Jovem Pan) sobre as novas formas de comunicação e como lidar com a aproximação cada vez maior de produtores de TV, diretores e artistas com o público. Será que esta comunicação é eficiente? Até que ponto é produtiva? A partir destas perguntas, Vannucci pediu para que o Graziano escrevesse sobre o Twitter no “ParabólicaJP”.
“O Twitter como meio de comunicação é uma realidade. Na política, nos esportes, no jornalismo e no entretenimento, o microblog é uma importante ferramenta de trabalho. Eu mesmo já fiz, para a Jovem Pan, uma reportagem sobre o uso do Twitter pelos políticos. Aliás, o próximo presidente da República tem Twitter. Sim, porque o microblog é utilizado por José Serra (@joseserra_), Marina Silva (@silva_marina), Ciro Gomes (@CiroFGomes) e, desde domingo, também por Dilma Rousseff (@dilmabr).
Mas o blog não é sobre política, e sim sobre televisão, que, talvez tanto quanto política, é um assunto que me interessa muito. Por isso, além de políticos, sigo profissionais de televisão. Só para citar alguns, dos que atuam em frente às câmeras, são figurinhas carimbadas no Twitter o Luciano Huck (@huckluciano), Angélica (@angelicaksy), Willian Bonner (@realwbonner), Tiago Leifert (@TiagoLeifert), César Filho (@CESARFILHOTV)…
Também há os profissionais de bastidores – diretores e executivos – como Boninho (@boninho), Paulo Franco (@Franco_Paulo), Daniela Beyruti (@Danibey), Homero Salles (@HSALLES), Leon Abravanel (@labravanel)…
No entanto, parece que boa parte desses profissionais não sabe a verdadeira utilidade do Twitter. Primeiro, alguns pensam que a ferramenta de comunicação é uma via de mão única. Ou seja, no melhor estilo “eu falo, vocês escutam”. Segundo, alguns se dão ao trabalho de se comunicar, mas apenas com aqueles que tecem elogios, como “Nossa, fulano, o programa estava maravilhoso hoje, parabéns” e outras mensagens parecidas com aqueles SMS que passam na tela de alguns programas.
É louvável a iniciativa de dar a cara a tapa no Twitter, mas desde que haja a consciência de que, ao fazer isso, o profissional está sujeito a críticas e que isso nada tem de pessoal. Claro que sempre há aqueles usuários que xingam, ofendem e dizem impropérios, mas não é a esses que me refiro. Estou falando daqueles que, fãs de televisão, manifestam alguma crítica a determinado programa e direcionam a mensagem ao profissional.
Leon Abravanel, por exemplo, ao ler uma crítica sobre o sanguinário Boletim de Ocorrências, do SBT, respondeu com um “Você não é obrigado a assistir” e bloqueou o telespectador. Boninho, certa vez, confessou ser viciado em bloquear os usuários e acha graça nisso. Ambos não percebem que tal atitude é uma agressão ao telespectador que, no final das contas, é a razão do trabalho dos profissionais de televisão”.


Fonte: Parabólica JP.
Texto: André Graziano.(Editado)

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