Voltamos com a última parte do Domingo Agora. Agora começa uma matéria sobre os temas polêmicos que acontecem no Brasil e no mundo. Vamos ter mais uma:
Hoje vamos falar de um tema muito forte e crítico em todo o mundo: A PROSTITUIÇÃO.
A prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou prazer. Apesar de comumente a prostituição consistir numa relação de troca entre sexo e dinheiro, esta não é uma regra. Pode-se trocar relações sexuais por favorecimento profissional, por bens materiais (incluindo-se o dinheiro), por informação, etc.
A prostituição é praticada mais comumente por mulheres, mas há um grande número de casos de prostituição masculina em diversos locais ao redor do mundo.
Prostituição do mundo - As quais envolvem crianças
Segundo pesquisas realizadas pela revista Índia Today, atualmente cerca de 500 mil crianças ganham a vida prostituindo, a maioria dessas vivem dentro de bordéis. No México foi constatado, a partir de coleta de dados, que em seis diferentes municípios (Acapulco, Cancun, Ciudad Juarez, Guadalajara, Tapachula e Tijuana) aproximadamente 4,6 mil crianças são exploradas sexualmente, embora o número seja bem maior em nível nacional, cerca de 16 mil crianças. Lituânia, ex-república da União Soviética presente na Europa Oriental, é um país subdesenvolvido que enfrenta também problemas com a exploração infantil, no país estimativas revelam que de 20% a 50% do total de prostitutas que atuam no país são crianças, em ações feitas pela polícia local em prostíbulos e bordéis foram encontradas crianças entre 11 e 12 anos, além disso, em alguns orfanatos as crianças participam da elaboração de filmes pornográficos. Uma pesquisa realizada através de entrevistas pela ONG Human Rights Vigilance com 6.110 prostitutas no Camboja, apresentou dados que afirmam que 31% delas possuíam idade entre 12 e 17 anos. Em vários países asiáticos como, por exemplo, Índia, Myanmar, Nepal e Paquistão, ocorrem frequentemente a prática de escravidão como meio de pagamento de dívidas, é uma das maneiras da inserção de jovens e crianças na prostituição, nesse caso a menina não pára de atuar como prostituta até o momento do pagamento das dívidas adquiridas pelos pais, no entanto, o saldo devedor dificilmente é quitado, pois os credores contabilizam todas as despesas da criança, como habitação, transporte e alimentação que são adicionadas no total da dívida.
No Brasil
A prostituição infantil no Brasil é um dos problemas sociais mais vergonhosos pois como já diz o nome afeta a classe mais "ingênua" da sociedade. Atualmente no município de Patos de Minas o tema não é muito discutido pelas pessoas, pois muitos acreditam que não há prostituição infantil em nossa cidade. Por incrível que pareça, a prostituição infantil existe e não é pouca coisa. Isso acontece mais "isoladamente", é algo mais fechado. Segundo dados do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente há denuncias de aproximadamente 10 casos por mês. A prostituição infantil está em todas as classes sociais, mas há uma incidência maior na classe menos favorecida, devido ao fato de os pais não terem uma boa base para educar seus filhos e também por não conseguirem dar uma boa assistência financeira para a família.
Traçar o perfil da prostituição feminina no Brasil constitui tarefa diretamente associada a uma vasta gama de fatores que se interpõem como desafios a serem superados. As dificuldades da tarefa têm a dimensão do País e são permeadas pela pluralidade da riqueza humana que define sua população. Qualquer tentativa de se traçar o perfil brasileiro da prostituição feminina, terá que observar atentamente alguns fatores de interferência, caso contrário corre-se o risco de fornecer uma visão deformada da multiplicidade disponível. Neste contexto alguns elementos são determinantes, como as modalidades variadas no exercício da profissão, a dimensão continental do País, a diversidade das condições sócio-econômicas e culturais, a inexistência de dados específicos sobre profissionais do sexo nos serviços de saúde e, a insuficiência de dados nos levantamentos realizados sobre esse segmento em particular.
Respeitando essas dificuldades, a sistematização da proposta incidiu, inicialmente, sobre três tópicos que longe de se esgotarem, pretendem modestamente, rascunhar uma possibilidade de entendimento sobre a dinâmica vinculada às profissionais do sexo no País. O primeiro fornece informações gerais sobre as leis que vigoram no País quanto ao exercício da profissão e de que maneira interferem no cotidiano das profissionais do sexo, incluindo algumas perspectivas relacionadas às possibilidades de desdobramento. O tópico seguinte traça um resumo histórico do movimento de classe no País e no mundo, objetivando não só definir o perfil da organização e como se deu a criação das associações de profissionais do sexo, mas também abordando a contribuição dessas associações no âmbito das ações específicas de prevenção às DST/HIV/Aids. O último tópico, descreve as principais modalidades vinculadas ao exercício da profissão, levantando informações sobre as práticas sexuais, os valores atribuídos pelo mercado e as interferências sócioeconômicas sujeitas à profissão.
O quarto tópico deste capítulo relaciona as iniciativas implantadas no âmbito da assistência e prevenção às DST/HIV/AIDS junto às profissionais do sexo. Como objeto da análise processada, tomou-se como base tanto as ações governamentais como aquelas das associações de classe e de outras organizações não governamentais. A expectativa é não só retratar este cenário em nível nacional, considerando determinado período, mas também incentivar a formulação de novas propostas que possam efetivamente ampliar a abrangência da cobertura até hoje efetivada.
A partir dessas prioridades, a prostituição feminina foi contextualizada no cenário nacional, observando tanto fatores de ordem socioculturais quanto as características relacionadas à epidemia pelo HIV. Certamente, é necessário considerar nesse quadro, o histórico dos temas referendados para um maior entendimento sobre a inserção desse segmento específico da população no País. Neste sentido, ressalta-se a estigmatização e a discriminação sofridas, ao longo da história, pelas profissionais do sexo. O papel de "transmissoras naturais das DST" imposto por uma sociedade dirigida por padrões masculinos e opressores, associado aos primeiros conceitos aplicados quando do surgimento da epidemia pelo HIV, não podem deixar de ser considerados na análise dos temas aqui propostos. Por um lado, o incremento das discussões sobre gênero e sexualidade, a maior vulnerabilidade da mulher em relação à infecção e as atuais tendências epidemiológicas do HIV/Aids, se inscrevem como fatores que contribuíram para a alteração de comportamentos e/ou diminuição de atitudes discriminatórias. Por outro, esses mesmos elementos foram fundamentais no processo de promoção de maior cidadania e garantia dos direitos humanos às mulheres profissionais do sexo.
Cabe ressaltar, no entanto, que independentemente dos avanços no campo da discussão sobre a legalização da profissão, da prevenção às DST/HIV/Aids e, da conscientização e mobilização da classe, dois fatores ainda sobressaem. O primeiro está vinculado às características socioeconômicas das diferentes regiões brasileiras, que determinam para algumas áreas poucas diferenças contrapondo o avanço obtido em outras, restringido desta forma a possibilidade de crescimento. O segundo, diz respeito ao muito ainda a ser feito para garantir o direito à saúde, ao trabalho, à informação e à educação das profissionais do sexo, promovendo não só uma sociedade mais justa e igualitária, mas também ações eficazes e eficientes de combate à epidemia.
Bruna Surfistinha, a patricinha que virou musa do pornô
Difícil algum adolescente ou internauta costumeiro que sequer tenha ouvido falar de Bruna Surfistinha, codinome adotado por Raquel Pacheco para “trabalhar na noite”. Bruna, uma garota de classe média nascida na capital paulista estudou nos melhores colégios, fazia academia, ia ao shopping todo fim de semana… Mas nada disso foi tão interessante e desafiador quanto se drogar, roubar dinheiro e jóias da família, sair de casa e se prostituir.
Conheça os detalhes da vida de Bruna Surfistinha, seu blog, livro e muito mais na notícia completa.
Impacientes diante da dificuldade de seguir uma carreira convencional, cada vez mais garotas com um histórico familiar e escolar de elite optam pela prostituição. Na década de 90, havia um único prostíbulo de alto luxo em São Paulo. Hoje já há quase 15, por onde circulam 2 mil garotas de origem social não muito distante da dos clientes.
Ficaram famosos os casos da atriz Marilyn Monroe, que fazia programas no início da carreira, e da agenciadora Jeany Mary Córner, acusada de abastecer políticos durante o escândalo do mensalão.
A eclosão de Bruna Surfistinha no noticiário apenas tirou o véu que encobria uma realidade normalmente varrida para debaixo do tapete. “Ela não foi para a TV afirmar que era prostituta para sustentar os filhos, nem porque morria de fome”, diz Elisiane Pasini, antropóloga da Unicamp que há dez anos estuda a prostituição. “Escolheu ser prostituta. Isso assusta as pessoas.” Para a antropóloga Mirian Goldenberg, o fenômeno também teve um efeito liberador. “Uma menina de 21 anos vem a público e diz que transou com mais de mil, de todas as formas, e que além de tudo sentiu prazer”, diz. “As mulheres podem não querer fazer igual, mas se sentem mais livres.”
No passado, a mulher que vendia o corpo justificava o ato pela necessidade de sobreviver. Hoje, quer consumir grifes e bebidas caras, circular pelo mundo do glamour. O preço médio de um programa com uma prostituta de alto nível é de R$ 700,00. Estima-se que, apenas nas casas mais badaladas da capital paulista, as meninas faturem até R$ 20 mil no mês. As que já tiveram seus corpos estampados em revistas masculinas e fizeram pontas em TV cobram mais caro.
Um jovem empresário carioca de 29 anos afirma ter pago R$ 6 mil por um programa com uma cobiçada apresentadora de programa esportivo. “Ela ainda nem tinha saído na Playboy“, diz. A noitada, segundo o empresário, foi um fiasco. “Absolutamente impessoal e mecânica”, afirma
Bruna surfistinha lançou um livro, O Doce Veneno do Escorpião: o diário de uma garota de programa, de 172 páginas, que, como o próprio nome diz, descreve os programas da autora com homens, mulheres e casais em seu flat. Bruna começou a se prostituir aos 17 anos. Bruna completará 22 anos em outubro deste ano, e afirma ter largado recentemente a prostituição.
O nome do livro é uma referência à sua tatuagem (escorpião) nas costas e a seu signo. O livro traz 36 páginas negras, lacradas, com relatos bem mais explícitos abordando tabus sexuais. Veja alguns trechos abaixo:
“Em quase três anos fazendo programa, pelas minhas contas, acho que já fiz mais de mil programas. Na teoria pode parecer pouco. Mas na prática…”
“Hoje posso dizer que nenhuma fantasia me assusta mais, pois já fiz e vi de tudo. Algumas foram um tanto estranhas, confesso. Porém, acho que o mais importante é as pessoas não terem vergonha nem medo de realizar suas fantasias”
“A fantasia mais comum dos homens que me procuram, e que eu já realizei diversas vezes, é a de eu ter que fazer a parte ativa, com a troca de papéis durante o sexo: eu faço a parte do homem durante a relação, penetrando nele um vibrador“
Bruna também dá pequenas lições para uma mulher de como conquistar o homem – e jamais perdê-lo para uma garota de programa.
Seu blog é visitado diariamente por quase 15 mil internautas. Em um trecho do livro, ela conta o seguinte: “Transas enlouquecidas, surubas, muitos homens (e mulheres) diferentes por dia, noites quase sem fim. O que pode ser excitante para muitas garotas como eu, na efervescência dos vinte anos, para mim é rotina. É meu dia-a-dia de labuta já faz três anos. Por mais que eu chegue a curtir, a gozar de verdade, ainda assim é trabalho.”
A redação do livro também contou com o trabalho do jornalista Jorge Tarquini, que tomou depoimentos de Bruna.
“O Doce Veneno de Escorpião”
Autora: Bruna Surfistinha
Editora: Panda Books
Páginas: 172
Preço: R$ 22,90
FONTES:
WIKIPÉDIA
IFTK
BRASIL ESCOLA
Brasília faz 50 anos com problemas de metrópole e marcada por corrupção
Cidade construída durante gestão JK enfrenta maior escândalo político de sua história
Brasília completa 50 anos na próxima quarta-feira (21), mas os moradores da cidade não terão muito o que comemorar. A cidade, erguida por Juscelino Kubitschek na década de 50 para receber a capital federal, enfrenta problemas típicos de outros grandes municípios do país com pouco – ou nenhum – planejamento e chega ao seu cinquentenário marcada pelo maior escândalo de corrupção de sua história.
Após ver seu governador eleito preso, a cidade que abriga os três Poderes do país ainda tenta se recuperar da crise administrativa causada pelo chamado mensalão do DEM, suposto esquema de corrupção liderado por José Roberto Arruda, o agora ex-governador.
No lugar de Arruda, o interino Wilson Lima (PR) fez de tudo para provar que tem o governo sob controle. Mesmo sem ter o que comemorar, ele manteve a festa de aniversário planejada na Esplanada dos Ministérios, mas com uma programação enxuta e um terço do orçamento inicialmente planejado. Neste sábado (17), porém, ele foi derrotado na eleição indireta e quem assume a vaga é Rogério Rosso, do PMDB;
Após ver seu governador eleito preso, a cidade que abriga os três Poderes do país ainda tenta se recuperar da crise administrativa causada pelo chamado mensalão do DEM, suposto esquema de corrupção liderado por José Roberto Arruda, o agora ex-governador.
No lugar de Arruda, o interino Wilson Lima (PR) fez de tudo para provar que tem o governo sob controle. Mesmo sem ter o que comemorar, ele manteve a festa de aniversário planejada na Esplanada dos Ministérios, mas com uma programação enxuta e um terço do orçamento inicialmente planejado. Neste sábado (17), porém, ele foi derrotado na eleição indireta e quem assume a vaga é Rogério Rosso, do PMDB;
Fora dos planos
A corrupção, no entanto, não é o único problema de Brasília em seus 50 anos. Trânsito, superpopulação, desigualdade social e os demais problemas de uma cidade grande também afetam os brasilienses.
A cidade construída em formato de um avião - foi pensada para ter, no máximo, 500 mil habitantes. O que não estava planejado era que nem todos viveriam no Plano Piloto – área central de Brasília que abriga as principais repartições públicas – e hoje a população que habita a capital federal e suas cidades-satélites é quase cinco vezes maior: 2.455.903.
A desigualdade social também é outro problema grave da capital. Embora tenha um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,844, maior do que a média brasileira, que é de 0,813, Brasília é a quarta cidade mais desigual do Brasil e a 16ª mais desigual do mundo, segundo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas).
História
Embora só Juscelino tenha colocado em prática, a ideia de transferir a capital do Brasil para um ponto central do interior do país já passava pela cabeça de alguns pensadores nos séculos 18 e 19. Foi somente em 1891, entretanto, que virou lei. Na primeira Constituição da República, uma emenda demarca uma área de 14.400 km no Planalto Central para se estabelecer a capital federal.
Apesar da segunda Constituição republicana, de 1934 e, da quarta, de 1946, reafirmarem que a capital deveria ir para o Planalto Central, a cidade começa a ser construída apenas em 1956. Juscelino criou uma empresa para construir Brasília, a Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil) e se mudou para uma sede provisória da Presidência na nova cidade, o Palácio do Catetinho. À 0h do dia 21 de abril de 1960, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Poder Executivo são simultaneamente instalados na praça dos Três Poderes durante sessão solene. A capital federal, antes sediada no Rio de Janeiro, era oficialmente transferida para Brasília.
Dezoito países têm espaço aéreo fechado e 9 com restrições na Europa
Erupção de vulcão na Islândia se mantém estável
Erupção de vulcão na Islândia se mantém estável
O espaço aéreo de 18 países europeus se mantém totalmente fechado por causa da nuvem de cinza do vulcão islandês, enquanto há restrições parciais em outros nove, segundo os últimos dados da Eurocontrol (Agência Europeia para a Segurança na Navegação Aérea.
O órgão informa que está totalmente restrito o tráfego aéreo da Bélgica, Estônia, Finlândia, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Polônia, Croácia, Hungria, Suécia, Eslovênia, República Tcheca, Romênia, Suíça, Sérvia, Bulgária, Letônia e Eslováquia. Há fechamentos parciais nos céus da Espanha, Alemanha, Itália, França, Áustria, Irlanda, Noruega, Letônia e Ucrânia.
A erupção do vulcão subterrâneo da geleira Eyjafjallajökull se mantém estável e não foram registrados episódios de aumento das águas por causa do derretimento da geleira nas últimas 36 horas, informaram neste domingo as autoridades islandesas.
O derretimento do gelo acontecia em menor velocidade, embora em quantidade suficiente para que a água alcance o magma e continue acontecendo explosões, informou a Defesa Civil. A fissura vulcânica tem longitude de cerca de 1 km e se estende do norte ao sul na parte sudoeste do alto da cratera. Entre 100 e 150 milhões de metros cúbicos tinham derretido até sábado (17), cerca de 10% a 15% do gelo depositado na base do vulcão.
O órgão informa que está totalmente restrito o tráfego aéreo da Bélgica, Estônia, Finlândia, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Polônia, Croácia, Hungria, Suécia, Eslovênia, República Tcheca, Romênia, Suíça, Sérvia, Bulgária, Letônia e Eslováquia. Há fechamentos parciais nos céus da Espanha, Alemanha, Itália, França, Áustria, Irlanda, Noruega, Letônia e Ucrânia.
A erupção do vulcão subterrâneo da geleira Eyjafjallajökull se mantém estável e não foram registrados episódios de aumento das águas por causa do derretimento da geleira nas últimas 36 horas, informaram neste domingo as autoridades islandesas.
O derretimento do gelo acontecia em menor velocidade, embora em quantidade suficiente para que a água alcance o magma e continue acontecendo explosões, informou a Defesa Civil. A fissura vulcânica tem longitude de cerca de 1 km e se estende do norte ao sul na parte sudoeste do alto da cratera. Entre 100 e 150 milhões de metros cúbicos tinham derretido até sábado (17), cerca de 10% a 15% do gelo depositado na base do vulcão.
FONTES - JORNALISMO AGORA - R7.
E encerramos aqui o nosso Domingo Agora. Voltamos na próxima semana com sua revista eletrônica das tardes de Domingo. Tchau gente.
TV E DIVERSÃO - QUALIDADE E INFORMAÇÃO
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