DÉCIMO SÉTIMO CAPÍTULO.
CENA 1. EMPRESA STEWART. SALA DO PRESIDENTE. Int. Dia.
João fica endurecido com as ameaças.
JOÃO – (FULMINANTE) Como você é baixa garota!
THÁBATA – (SÍNICA) Cresci aprendendo com você que sempre foi baixo e sem escrúpulos.
JOÃO – (DESISTINDO) De quanto precisa?
THÁBATA – Mais ou menos R$ 20.000,00 pra começar. Depois eu posso ir aumentando ou até diminuindo o que não vem ao caso.
JOÃO – (INCRÉDULO) Mas isso é um absurdo! Não tem como abaixar essa proposta não?
THÁBATA – Sinto muito, mas eu sou muito objetiva e odeio repetir a mesma coisa duas vezes.
João encara Thábata que responde a base de um sorriso sínico.
CORTA PARA:
CENA 2. SUBÚRBIO. CASA DOS STEWART. SALA. Int. Dia.
Elias se senta ao sofá. Zuleide fazia as unhas dos pés.
ELIAS – Arrumei um emprego em um boteco de um inquilino aqui do lado. Zé Coelho, eu acho.
ZULEIDE – Que maravilha meu amor! É assim que começamos a nos reerguer. Começamos do zero novamente e chegaremos no topo como estávamos!
ELIAS – Eu acho que nunca mais chegaremos ao topo. É muito alto e levei anos para construir o que tinha.
CORTA PARA:
CENA 3. EMPRESA STEWART. SALA DO PRESIDENTE. Int. Dia.
Thábata encara o pai que busca as palavras.
JOÃO – Olha minha filha, eu vou te dar esse dinheiro, mas não posso ficar fazendo retiradas todas as vezes que você precisar, pois isso pode fazer com que a empresa tenha perda de capital.
THÁBATA – (GARGALHANDO COM SINISMO) Até parece que o senhor se importa mesmo com isso papai! O senhor nem mesmo sabe como se cuida de negócios. É um homem que chegou onde está de um jeito sujo e vai sair de um jeito sujo, tenho certeza!
JOÃO – Só que se eu cair, você também desce e volta para o seu lugar!
THÁBATA – Se o senhor cair eu vou estar com Robert que vai recuperar tudo. Não se esqueça que eu estou de dois lados e qual foi o vitorioso será o meu. (MUDANDO DE ASSUNTO) Tenho que ir paizinho... Tenho que buscar a grinalda! “Kisses”.
Thábata sai da sala e João ataca canetas na parede.
CORTA PARA:
CENA 4. SUBÚRBIO. RUA. Ext. Tarde.
Robert e Priscila se encontram. Ele se aproxima e a olha sem dizer, mas logo depois toma a iniciativa.
ROBERT – (CONTANDO-A) Que tal irmos até a praia e tomarmos um sorvete? Assim podemos nos conhecer melhor!
PRISCILA – (CORTANDO-O) Claro! Seremos grandes “AMIGOS”!
ROBERT – (INVESTINDO) Tenho certeza disso.
Os dois entram no carro de Robert e partem para a praia.
CORTA PARA PRAIA:
Os dois chegam e se sentam ao banco que antecede o mar. Lá eles saboreiam um sorvete e gargalham dos assuntos surgidos.
PRISCILA – (OLHANDO O RELÓGIO) Está muito bom a nossa conversa, mas eu preciso ir ajudar minha mãe.
ROBERT – Espere, você não precisa ir agora...
Robert segura a mão de Priscila e eles ficam prestes a se beijarem.
CORTA.
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