São muitos os motivos que levaram a Record a apostar na reprise de “A História de Ester” na faixa das 18h. A minissérie empolgou a alta cúpula da emissora porque atingiu números considerados satisfatórios quando foi exibida recentemente no prime-time com dois capítulos por semana. Os executivos envolvidos com o projeto foram elogiados porque chegaram perto do que se acreditava ser o padrão para uma minissérie brasileira baseada numa história bíblica. Além disso, trata-se do resultado de um antigo projeto da emissora, que sempre sonhou com uma produção evangélica na dramaturgia. Não é por menos que gerou tanta euforia nos bastidores da Barra Funda. Entretanto, não há como não reconhecer que sua reprise às 18h foi um grande errou.
“A História de Ester” ocupou há pouco tempo o horário nobre da Record e, por isso mesmo, estava fresca na memória do telespectador. Sem ter o que recordar porque a trama ainda está viva na lembrança, o público preferiu assistir a outro programa, derrubando a audiência da emissora neste horário. Na terça-feira, “A História de Ester” marcou apenas 4 pontos de média, ocupando a quarta colocação e em alguns momentos perdendo para o “Gazeta Esportiva”. O segundo capítulo melhorou um pouquinho, fechando com 5 pontos. “Houve um crescimento”, advertiu um executivo da Record, mas discreto ainda para uma grande comemoração. O fato é que para reprisar uma série ou novela é preciso um certo tempo para criar no telespectador o desejo de rever um programa. Caso contrário, ele quer algo novo a cada instante. Recentemente, a Record apostou em reprises de novela no final da tarde e praticamente enterrou a ideia com “Prova de Amor”, que não conseguiu bons índices. Mas parece que a lição não foi feita! Os números de “A História de Ester” reforçam esse cenário.
Fonte: Parabólica JP.
Texto: José Armando Vannucci.
Foto: Divulgação/Record.
Nenhum comentário:
Postar um comentário